The evil in land escrita por MT


Capítulo 5
Uma eternidade extremamente curta




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Subiram as escadas, atravessaram o corredor e pararam a frente da porta. Do outro lado estava a sala com as provas de que a informante falara. Supondo que ela não mentiu e que não vamos ser pegos pelos verdadeiros aliados dela. Land se agachou e começou a trabalhar na fechadura.

— Talentos do seu antigo ramo de trabalho? — Ubel, de pé as costas dele.

A porta abriu. 

— É melhor sermos rápidos. 

Ela atravessou o batente, ele largou um botão que havia pego de um sujeito no salão abaixo no chão e a seguiu. Começaram a vasculhar. Cinco minutos, então a mão de Ubel o encontrou o ombro, firme, os dedos movendo-se por uns instante antes de ficar parados.

Land segurava um livro.

— Ei, ei… quatro olhos. 

O mago a fitou de soslaio.

— Você encontrou?

— Não, parece que nós fomos encontrados.

Ele notou o som dos passos vindos do corredor. Ubel virou na direção da entrada.

— Acho que isso significa… que precisamos agir, hein.

Essa maluca realmente tá feliz com isso? Land soltou o ar pela boca. Pela mana dos sujeitos, eles não são pessoas a serem derrotadas facilmente.

— Pare. Vamos abortar a missão, nossos inimigos parecem fortes.

A lança pequena que servia-a como cajado de mago se materializou entre seus dedos. O sorriso curto ainda a tocava os lábios. Não… está um tanto mais largo… maldita psicopata.

— Hunf. Eu sou forte também — Ubel.

Ele se pôs de pé e ficou à direita dela.

— Do que está falando… vou fugir e te deixar aqui.

Hã? Não, espera, essas energias... as pessoas se aproximando são mais fortes do que eu pensava. Não posso deixá-la só. Colocou a mão no ombro da maga.

— Hum? Qual é a da mão boba aí?

A porta começou a abrir. Land dirigiu sua companheira pelos ombros até a parede oposta a entrada, encarou-a firmemente nos olhos e…

Espero que não me mate por isso.

A beijou. A placa de madeira foi arrastada quase por completo. Com sorte vão achar que somos só um casal de riquinhos que decidiu achar um lugar quieto para dar uns amassos e vão nos deixar em paz.

— Me perdoem… — o homem na entrada antes de fechar o cômodo. Land mal ouviu, a língua daquela maga perversa esfregando-se na sua e a sensação dos quadris dela sob as suas palmas… era quente, macio… e Ubel o tocava com força, mais acima do coquix, mais abaixo, enquanto o torso de ambos encontravam um ao outro tão vigorosamente que pareciam prestes a mesclar-se. Apertou as nádegas dela, a mulher ergueu a perna e Land a segurou. As partes íntimas cobertas pelas roupas pressionaram-se.

A falta de fôlego chegou após o que pareceu uma eternidade extremamente curta. Arfando voltaram a procurar os documentos. Depois, com a posse dos papéis, partiram sem dizer uma palavra ou olhar nos olhos um do outro.


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Notas finais do capítulo

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