Boa noite e bons sonhos escrita por annaoneannatwo


Capítulo 2
Parte 2 (Final)




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O banho super corrido foi uma maravilha, Ochako se sentiu desperta de verdade conforme secava o cabelo na pressa e vestia o uniforme. As olheiras estão aqui, mas pelo menos ela não se sente toda molenga como ontem. Acordar atrasada com o Bakugou cutucando-a e xingando acabou sendo um alarme bastante efetivo, embora seja melhor que não se torne seu despertador diário.

A manipuladora de gravidade juntou seus materiais e enfiou tudo na mochila, não deu tempo de se arrumar com calma. Ela correu para encontrar a Tsu, o Deku e o Iida para irem juntos para a primeira aula.

—  Bom dia, Ochako! —  Tsuyu a cumprimentou.

—  Bom dia!

—  Tá se sentindo melhor, ribbit?

—  Hum… sim. Tá tudo bem. —  um pouco melhor do que ontem, pelo menos, mas ela ainda precisa recuperar algumas horas de sono.

—  Por quê? O que houve? Você estava doente ontem? —  o Deku se vira pra ela, curiosidade e preocupação brilham em seus olhos verdes. Normalmente, ela se sentiria constrangida pelo tom gentil dele, mas hoje não dá, a carta que ela escreveu e nunca vai mandar está amassada em algum lugar de sua bolsa, Ochako precisa rasgá-la quando tiver um tempo, isso já é um problema o suficiente para se preocupar agora.

—  Ah, eu só tava com uns probleminhas pra dormir, mas tô bem agora. Não se preocupa!

—  Você tem certeza? Tive a impressão de vê-la até altas horas da noite na área de estudos ontem. —  o Iida comenta, ajustando seus óculos.

—  Uhum, eu tava terminando o artigo da professora Midnight. Minha dupla é o Bakugou, então… já viu, né? —  eles a olham e concordam de maneira que ela não precisa explicar mais nada. Se bem que… é meio injusto com o Bakugou, ele disse que eles podiam terminar outro dia, ela que insistiu em continuar. Mas Ochako não vai falar nada disso pra eles, não sem acabar se comprometendo ao deixar escapar sua necessidade de se manter acordada de qualquer maneira para não ir para a cama e encarar a possibilidade de ter mais um daqueles sonhos —  Tá tudo certo, eu vou dormir direito esta noite.

—  Você deve. Ter uma rotina regulada de sono é importante  para manter seu corpo e mente em forma. — Iida fala como se fosse um palestrante, mas ela sabe que o tom sabe-tudo dele é sua forma de demonstrar preocupação por ela. Ele é um bom amigo, assim como a Tsu e o Deku. Isso, e assim que ela transformar a carta em retalhos, Ochako será capaz de ser a amiga que eles merecem. Rasgar a carta é um simbolismo para rasgar tudo que vem prendendo-a e mantendo-a inquieta.

—  E se você precisar de alguma ajuda, Uraraka, de verdade, é só falar com a gente, ok? —  o Deku diz, olhando-a diretamente — Certeza que a gente pode encontrar algum método saudável que vai te fazer dormir que nem um anjo! —  ele oferece em seu tom mais entusiasmado, mas um segundo depois, seu rosto sardento parece entrar em colapso — Q-quer dizer, não que… não que você não seja um anjo quando está acordada, mas eu… não, pera, não foi isso que eu quis dizer, nem sei se anjos dormem, mas caso eles durmam, e isso tudo baseado na ideia de que eles existem, vai das suas crenças religiosas, claro, então os anjos-

Ela dá uma risadinha, sentindo uma reconfortante sensação quentinha em seu peito. Ah sim, não é esquisito quando as coisas são assim, a tagarelice dele e a necessidade de justificar cada linha de pensamento que corre em sua cabeça, esse é o Deku que ela conhece e com quem consegue lidar, o Deku que não habita seus sonhos mais embaraçosos. E de verdade, Ochako prefere esse Deku, o que é tangível, real, e um grande amigo.

—  Entendi o que você quis dizer, não se preocupa. Obrigada, gente. —  ela sorri animadamente antes de assentir quando o Iida os apressa.

Depois que a aula acaba, a Mina e a Hagakure se aproximam dela.

—  E aí, Ochako? Tá melhor?

—  Uhum! Obrigada por se preocuparem!

—  Conseguiu dormir ontem à noite?

—  Hum… não tanto quanto eu queria, de novo, nem onde eu queria também. Acabei apagando na mesa de estudos… mas eu juro que tô bem.

—  É, você com certeza parece melhor. —  a Hagakure parece avaliá-la — Isso significa que o seu… problema não está mais te incomodando? Ainda tá se sentindo estressada?

—  Honestamente? Não mais, eu… segui o conselho da Yaomomo e ela tinha razão! Funciona mesmo, sabia?

—  Oh, então você escreveu a carta, ribbit? —  Tsu se junta a elas, e Ochako vê o Deku ao lado da amiga. Hum… falar sobre isso com ele tão perto não parece uma boa.

—  Uhum! Eu só não rasguei ainda, mas- —  ela se levanta e começa a fuçar na bolsa, a carta está dobrada e visível agora que deu tempo de reorganizar seus materiais —  vou fazer isso antes de encontrar o Bakugou pra terminar nosso dever e aí finalmente… vou poder dormir! — ela comemora fracamente.

—  Hum… boa sorte com ele, colega, o Kiri me disse que o Biriba tá super esquisito hoje… — a Mina dá uma olhada pra trás pra ter certeza que os meninos citados já se foram, e sorri satisfeita ao ver que a barra tá limpa pra falar disso —  Tipo, esquisito em um jeito super não-Bakugou.

—  Eu percebi que ele parecia mais quietinho, quer dizer, ele só parecia quietinho hoje. —  a Hagakure comenta, provavelmente com uma expressão pensativa.

—  Talvez ele esteja com dor de garganta? Ele deve ficar com dor uma vez ou outra com toda aquela gritaria, ribbit. —  a Tsu sugere, fazendo todos rirem.

—  Acho improvável. Vai ver o Kacchan só esteja cansado, assim como a Uraraka estava. —  o Deku, claro, tem que tentar achar uma explicação sensata para o comportamento do Bakugou, defendendo-o quando nem precisa. Ochako abaixa a cabeça e volta sua atenção para sua mochila, sabendo que suas bochechas ficarão ainda mais rosadas se ela continuar pensando no quão admirável é a paixão do Deku pelas coisas, mesmo por uma amizade toda distorcida com o Bakugou. Ela curte o sentimento só mais um pouquinho, não vai durar muito já que ela está prestes a rasgar esse pedaço de papel e recomeçar...

Espera aí.

Ochako franze o cenho ao tirar o papel da bolsa, a folha parece diferente do que ela lembrava, a carta tava um pouco amassada, essa aqui está lisinha. Desdobrando-a rapidamente, ela sente o chão sob seus pés sumir. Não, ela não tá flutuando, a sensação é de que o chão foi puxado à força, deixando-a sem equilíbrio. Esta não é a carta para o Deku, é só um dos rascunhos para o artigo. A carta não tá aqui, ela confirma quando checa a bolsa novamente. 

Não, não tá aqui mesmo, ela pode ter deixado na mesa de estudos ou em sua escrivaninha no quarto,ou talvez ela —  vish! — a perdeu ou… ela pode ter entregado para o Bakugou.

—  Que droga! —  Ochako dá um gritinho, pegando a bolsa e praticamente voando para a porta da sala.

—  Uraraka, tá tudo bem? —  o Deku pergunta, visivelmente surpreso.

—  Sim, tudo bem! Eu… sóprecisoiragorafalocomvocêsdepoistchau! —  ela atropela as palavras e sai correndo, torcendo para que sua pressa tenha sido tanta de manhã que ela acabou esquecendo a carta em sua escrivaninha.

Não tá na escrivaninha! MERDA, NÃO TÁ NA ESCRIVANINHA!

E se ela perdeu? Se for esse o caso… ela não citou nomes, não tem problema. Isso, quem quer que acabe encontrando-a não saberia dizer que é a letra dela, talvez a Tsu, e a amiga com certeza lhe devolveria a carta e nunca falaria nada se Ochako pedisse. Se qualquer outra pessoa encontrá-la, bom… teria que ser um detetive para identificá-la, alguém com uma mente perspicaz o bastante para entender a parte em que ela menciona “flutuar” como algo literal e não figurativo, ou, se ela realmente tiver sorte, alguém como o Mineta achou a carta, ele se divertiria lendo a descrição do sonho, mas logo deixaria quieto.

Ugh, Ochako tá no fundo do poço se o melhor cenário aqui é o Mineta, de todas as pessoas, achar a carta. Bom, o único que não pode ler é o destinatário, de resto não tem tanto problema assim. E então, um pensamento cruza sua mente: se o Deku lesse, seria capaz de dizer que foi ela quem escreveu?

Ochako sacode a cabeça, lembrando-se que não pode entrar nessa linha de pensamento. Na verdade, ela mal tem tempo pra pensar nisso, precisa encontrar o Bakugou e terminar a tarefa… droga! Ah, mas não é exatamente o que ela precisa agora? Um Bakugou apontando todos os erros na parte que ela escreveu e ficando bravo do nada?  Perfeito, isso é perfeito, Ochako! Pra quem queria tanto recomeçar e ficar de boa, ela tá indo notavelmente mal.

Ela o encontra na biblioteca, escrevendo e não dando moral para mais nada ao seu redor, Ochako suspira e se senta ao lado dele.

—  Desculpa o atraso, tive alguns… contratempos. —  ela justifica, sem esperança de que ele entenda ou sequer se importe. Bakugou só grunhe em resposta, indicando que a ouviu e só —  Você leu minha conclusão?

—  Adicionei umas paradas e arrumei uns erros de gramática. —  ela espera um “se você não se importa” para complementar, mas aí se lembra que seu parceiro é o Bakugou —  Pode ler os argumentos.

—  Ok, obrigad- —  ele faz que vai entregar-lhe os papéis, mas não a permite pegá-los, fazendo-a inclinar a cabeça em confusão —  Hã? Que foi?

—  Depois que você me explicar que porra é essa. —  e como se eles estivessem em um tribunal, e ele é o advogado de acusação apresentando as provas do crime, Bakugou empurra uma página meio amassada com uma caligrafia tão feia que ela quase não identifica como dela mesma. Mas é dela, dá pra reconhecer cada palavra pela qual seus olhos correm, é a carta.

—  Onde… você encontrou isso? —   sua voz está embargada, como se presa atrás da garganta. E ela sabe que respondê-lo com outra pergunta foi uma péssima ideia.

—  Como assim, caralho? Você mesma me deu isso junto com a conclusão. —  ele resmunga.

—  Ah, foi… um engano, tava com tanta pressa de manhã, devo ter misturado minhas coisas. —  ela ri nervosamente na esperança de que ele vai achar o descuido dela pelo menos engraçado, mas seria bom demais pra ser verdade, a cara irritada dele permanece —  Você… leu?

Em meio a toda essa tensão e pavor, Ochako não parou pra pensar direito na possibilidade de o Bakugou estar com a carta desde o começo. Por um lado, ele é uma das pessoas que não dão a mínima pra coisas assim e com certeza não se interessaria em achar o remetente ou o destinatário. Por outro, ele é muito mais intuitivo do que as pessoas presumem, e por mais que tente negar, Bakugou é tão antenado no que o Deku faz quanto o Deku é antenado nele, então uma carta escrita por ela, da maneira que foi escrita, pode atrair a atenção do loiro em algum nível. E não tem como isso ser bom pra ela.

—  Li.

—  Assim, a intenção não era, hã… mandá-la. É um negócio para lidar com estresse, a Yaomomo que me ensinou. Já ouviu falar? Escrever uma carta para desabafar e depois rasgá-la? —  ela poderia complementar sugerindo que ele tentasse, mas melhor não — Olha, Bakugou, a única coisa que eu vou te pedir é-

—  Só isso?

—  Isso o quê?

Ele arregala os olhos, como se de repente não tivesse certeza de quem ela é, como se eles não estivessem falando a mesma língua.

—  Você me deu sua merda de cartinha de amor por acidente, essa parte eu entendi, mas eu li, então agora você tem que- sei lá, a gente tem que falar sobre essa porra, não tem?

—  A gente tem? Por quê? —  Por que raios ele quer discutir sobre uma carta que seria para o Deku? Uma coisa é tê-lo como rival e ficar de olho na evolução de combate e habilidades, mas… ficar de olho na vida pessoal e… romântica do Deku? Ele quer competir nessa área também? Não parece algo que o Bakugou faria. A não ser que… não, até parece, é impossível! Não tem… como...

Vish!

—  Oh… você acha que eu escrevi isso aqui pra você! —  Taí a possibilidade que realmente nem tinha como ela imaginar.

—  QUÊ?! NEM FOD- —  ele parece rosnar quando é silenciado pelos estudantes que estão na biblioteca para, imagine, estudar. Bakugou se aproxima e a fuzila com o olhar —  Que porra você tá falando, Uraraka? Eu não… eu não pensei nisso!

—  Então por que você quer conversar sobre isso?

—  Sei lá, caralho! Pras coisas não ficarem estranhas e a gente terminar essa porra de tarefa!

—  Mas… por que ficaria estranho entre nós se isso não tem nada a ver com a gente? Ou melhor, com… você? —  ela tá aliviada por estar na biblioteca, o que a permite fazer uma pergunta tão direta sem ter que testemunhar um surto dele —  Bakugou, eu juro que não escrevi essa carta pra você, não precisa se sentir responsável nem se preocupar com isso.

—  Não tô preocupado! —  mais barulhos de “shhh” são ouvidos —  Eu só tô- caralho, não sei.

—  Desconfortável? Você tá no seu direito. É tudo responsabilidade minha, ok? Eu fiz confusão e te envolvi em algo que não tem nada a ver com você, então me desculpa. Então, de novo: essa carta? Só escrevi pra aliviar meu estresse, eu ia rasgar, não ia dar pra ninguém, quanto menos você. Ficou claro? —  Por alguma razão, agora é ela que se sente como se estivesse acuando-o.

—  Tsk, você só faz rolo, Cabeçona.

—  Eu sei! —  ela soa como se estivesse choramingando, talvez assim ele se compadeça um pouco? —  Mas eu vou me aprumar, então a gente pode, por favor, terminar isso aqui pra eu poder dormir?

Sendo o Bakugou, ele a olha feio e solta um “tsk” final antes de lhe entregar os argumentos. E Ochako expira, sentindo que desarmou uma bomba. 

Voltar para os dormitórios ao lado do Bakugou é tão desconfortável quanto ela imaginou que seria, talvez porque ainda tenha uma pergunta no ar que ela não tem coragem de fazer. No fim das contas, ele sabe que a carta era pro Deku ou não?

—  Então… Bakugou? —  ele apenas a olha —  Sobre a carta-

—  Ah é. Você tem que dar cabo dela, não tem?

—  Uhum, mas- —  antes que ela possa tentar perguntar, ele tira o papel das mãos dela, amassando-o em uma bolinha, no mesmo segundo, a bolinha desaparece em uma pequena explosão.

—  Pronto.

—  Hã… Obrigada.

Ele dá de ombros e acelera o passo, Ochako se permite sorrir um pouco. Ela não sente como se tivesse recomeçado, mas… alguma coisa parece diferente enquanto observa seu colega despejar o pouco que sobrou da carta na lixeira.

—  Na próxima vez que você precisar aliviar o estresse ou qualquer merda assim, vai pra academia descer uns socos, Cara de Lua.

—  Ok, hã… obrigada pelo conselho.

—  Tsk, que se foda. É bem mais útil se você quer mesmo ser uma heroína melhor. —  e com isso, ele vai embora.

Ochako o observa sumir pelo corredor. Pois é, a infame carta acabou na mão da única pessoa que foca no que realmente importa: não em seus sentimentos, mas no fato de que ela está os abandonando para ser a melhor heroína possível, assim como ele próprio.

Que sorte.

 

***

 

—  Tsk, que porra você tá fazendo aqui? —  ele questiona vendo-a largar sua sacola esportiva no tatame e andar na direção dele.

—  Seguindo seu conselho. Tô aqui pra descer uns socos. Pode ser na sua cara, por exemplo. —  ela começa a estralar os dedos.

—  Tá me desafiando, Uraraka?

 —  Pode apostar que sim, Bakugou!

Ela é louca e meio descuidada, mas ainda consegue exigir o máximo dos reflexos dele para desviar de seus golpes, vem pra cima com vontade e empolgação, e ele tá adorando essa merda. Onde raios tava esse menina desde que eles lutaram no Festival Esportivo? Katsuki finalmente está experimentando o que ela ofereceu antes de cair desmaiada naquela arena, e ele não tinha noção do quanto queria e precisava disso até que ela o acerta em cheio no queixo, derrubando-o no tatame.

Ela ri, não de um jeito maldoso do tipo “a vingança será minha”, mas como se estivesse entretida, como se o tivesse exatamente onde o quer. E quando ela o impede de levantar, usando suas pernas como uma armadilha e sentando-se no colo dele, Katsuki sabe que é aqui mesmo que ele também quer estar.

Uraraka não tá pra brincadeira quando o beija, ambas as mãozinhas agarrando a regata dele quando abre a boca e lhe concede passagem, tremendo quando ele a aperta nos quadris.

—  E como fica o nerd de merda? —  ele pergunta, arfante quando ela corta o beijo e passa a descer os lábios pelo pescoço dele —  Você escreveu aquela cartinha idiota pra ele, não foi?

—  Ele que se foda. — ela murmura —  Eu tô aqui com você, não tô?

—  É bom mesmo… Ochako. —  ela ri, deixando-o se aninhar no pescoço dela —  Me chama de Katsuki — ele exige, ganhando um gemido em resposta quando a apalpa na bunda.

—  Como você quiser. —  ela se aproxima da orelha dele, mordendo-lhe o lóbulo e fazendo-o sibilar —  Katsuki.

 

 

Katsuki acorda com um pulo, o coração batendo como se estivesse tentando escapar pela boca. Ele tá encharcado de suor, e os lençóis emanam um cheiro forte de nitroglicerina. O tom provocante da Uraraka ecoa como se ela estivesse aqui, na cama com ele. Foi só um sonho… ele diz a si mesmo. Só um sonho.

Ah caralho, de novo  essas merdas desses sonhos com ela!

 


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Notas finais do capítulo

E é isso, huahuahus
Essa fic tem um dos meus assuntos favoritos, que é sonhos, não acredito que não tenho muitas fics de bnha com esse tema que gosto tanto! E olha, relendo pra revisar e repostar, percebi que essa história até tinha potencial pra virar algo mais longo, mas meh... preguiça huhauhauhas
Semana que vem finalmente tem atualização inédita da todochako, já tá pronta, só precisa de uns ajustes. E veremos como vai ser essa semana, mas tô com uma ideia de uma one kacchako hot... quem sabe eu consigo fazer em breve?

Obrigada por ler, espero que tenha curtido!



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