Um amor inesperado escrita por Tianinha


Capítulo 19
O flagra




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No dia seguinte, Giane começou a recolher as caixas de flores, como sempre. Cumprimentou dona Madá e Emília, que haviam se mudado para a rua há pouco tempo, e também Bento e Malu:

— Bom dia, bom dia! — disse Giane, pegando a caixa.

— Bom dia! — disseram Bento e Malu. Malu estava segurando um vaso de Amor Perfeito que Bento havia dado.

— E olha que solzão lindo! — disse dona Madá, descendo as escadas com Emília. — Eu, se fosse vocês, ia curtir o dia no Guarujá!

— Ah! Bem que eu gostaria, viu, dona Madá, mas estou cheio de serviço! — disse Bento, descendo as escadas com Malu, atrás de Emília e dona Madá.

— É, vó! Chega de graça, vai! — disse Malu. — As duas pro carro, que eu estou atrasada!

— Ih, tá bom, tá bom! — disse dona Madá.

Emília e dona Madá foram em direção ao carro.

— Adorei as flores! — disse Malu, beijando o rosto do Bento. — Beijo! — entrou em seu carro.

— Beijo. — disse Bento, despedindo-se.

Bento acenou para Malu, enquanto descia a rua. Giane andou até ele.

— Você podia ter ido lá pro Guarujá. — disse Giane.

— Ah, é? Para depois, você ficar reclamando que eu te deixo sozinha... — disse Bento.

— Já disse, Bento. Por mim, você podia ter ido, ué? — disse Giane.

O carteiro se aproximou, trazendo correspondências.

— Fala aí, Tadeu! — cumprimentou Bento.

O carteiro entregou um cartão postal para Bento.

— Obrigado! — disse Bento, olhando o cartão.

— Hum! Você tem um amigo no estrangeiro? — perguntou Giane.

— Olha só! — disse Bento, olhando na frente e atrás do cartão. — Não é pra mim. É pra Amora.

— Ah! — disse Giane, balançando a cabeça.

— E se for quem estou pensando, Amora que se prepare. — disse Bento.

Bento foi para a casa de tio Gilson e tia Salma, mostrar o cartão postal para eles. Também para tentar entrar em contato com Amora, para falar do cartão. Era um cartão da irmã biológica de Amora, que chegara do Chile. Depois, Bento foi levando o que restava das caixas para dentro da van, enquanto Giane esperava no banco da frente. 

— Oh Giane, tá faltando essa aqui, ó... — disse Douglas, apontando para uma caixa que estava na rua.

— O Bento pega. — disse Giane, mal-humorada.

Foram para a loja. Horas depois, enquanto lavava as mãos, Bento disse:

— Giane, vou ter que sair e talvez só volte à noite, tá?

— Tá. Vai lá. Eu cuido da loja. — disse Giane.

— Que bicho te mordeu, hein? Você tá muito estranha. — disse Bento.

Bento não estava entendendo nada. Giane sempre reclamava quando ele a deixava sozinha na loja, agora não estava mais reclamando.

Giane havia se dado conta de que não adiantaria nada ficar brigando com Bento. Ele continuaria saindo e deixando ela sozinha na loja, para correr atrás de Malu e Amora.

— Nada, Bento. Coisa de mulher. — disse Giane, fazendo anotações em um caderno. — Caso você não tenha sido informado, é isso que eu sou. Mulher. Vai lá, cara.

Bento passou por trás dela e disse:

— Obrigado. Qualquer coisa me liga, tá?

Bento saiu, e na mesma hora, Douglas entrou.

— Opa. E aí, Giane?

— Oi, Douglas. — disse Giane. — Quer alguma coisa?

— É, eu preciso comprar uma flor pra dar pra minha irmã. — disse Douglas.

Giane achou estranho Douglas aparecer do nada, querendo comprar flores para a irmã.

— Ué? É aniversário da Charlene?

— Não, é que ela está namorando, aí eu queria dar os parabéns pra ela. — disse Douglas.

Charlene estava namorando Wilson, irmão do tio Gilson.

— Você vai dar flor porque a sua irmã está namorando? — estranhou Giane. — Esquisito isso, hein?

— Vem cá, o Bento, ele... — disse Douglas.

— Ele saiu. Tô sozinha. — disse Giane.

— Ah, se você quiser, eu posso te ajudar. — ofereceu-se Douglas.

— Você que sabe. — disse Giane.

Douglas assobiou, e ficou mexendo nas flores.

Giane passou o dia todo trabalhando na loja com o Wesley. Bento não voltara. Bento agora só andava atrás da Malu e da Amora, e isso deixava Giane chateada. Na hora que deram por encerrado o expediente, Wesley comentou:

— Pô, achei que o Bento ia voltar pra fechar a loja com a gente.

— Eu também. Até amanhã, Wesley. — disse Giane.

— Até amanhã, Giane. Beijo. — disse Wesley, jogando-lhe um beijo.

Wesley foi embora, enquanto Giane trancava a porta da loja.

— É, agora o Bento fica cada vez menos aqui. — disse Giane, triste.

Quando chegou em casa, seu Silvério estava em frente ao fogão.

— Que bom que você chegou, filha! — disse seu Silvério. — Estou fazendo uma sopinha aqui pra gente.

— Ah, pai, acho que eu não vou comer, não. — disse Giane, triste. — Eu estou sem fome.

— Ih, o que aconteceu? Está tudo bem? — perguntou seu Silvério.

Giane encostou-se no batente da porta da cozinha.

— Ah, pai, é o Bento, que agora fica me deixando sozinha na loja pra correr atrás daquelas duas entojadas. — disse Giane, sentando-se na cadeira. — Não é justo, né? Pô!

— Por que você não conversa com ele? Hã? — perguntou seu Silvério, colocando a panela com sopa sobre a mesa.

— Ah, pai, se ele tá feliz lá com essas patricinhas, então, deixa, né?

— Tá, tudo bem. — disse seu Silvério. — O que eu não posso deixar é você sem comer, né? — colocou uma concha de sopa no prato da filha. — Como diria a sua avó Adelaide: “coma cá com a gente”.

Giane sorriu.

— Aí, tá vendo? Consegui arrancar um sorriso, hein? — disse seu Silvério. — Você tem um sorriso tão bonito, filha. Devia usar mais.

Giane sorriu com o comentário do pai. Mais tarde, foram assistir à televisão. Primeiro assistiram ao programa da Sueli Pedrosa, que falou sobre o Bento. Sueli questionara o caráter dele, dissera que Bento estava dando um golpe em Malu, usando a Malu para provocar Amora. Isso não era nenhuma novidade para Giane. Achou uma sacanagem o que Sueli fizera com Bento. Até suspeitou que a fonte da Sueli Pedrosa era o Fabinho. Só podia ter sido ele. Mas fora Bento quem provocara esta situação, ao se meter com aquelas patricinhas. Bento agora toda hora estava metido em algum escândalo.

Em seguida, Giane e seu Silvério assistiram ao Luxury. Amora entrevistou Lara, que estava anunciando o noivado com Tito. Até que, do nada, Renata apareceu fazendo o maior escândalo, dizendo que Tito havia acabado com o noivado dela. Pelo visto, Renata não havia superado o fim do noivado com Érico. Giane ficou com pena da Renata.

— Coitada da Renata. Tá vendo, pai? Esse negócio de amor só serve pra fazer a gente sofrer.

— Não, não, não é verdade! — disse seu Silvério. — O amor, quando correspondido, dá sentido à vida! — levantou-se. — Só que de vez em quando, a gente tem que dar um empurrãozinho pra ele florescer. Entendeu?

Giane estava triste. Mais tarde, resolveu ficar um tempo na frente de sua casa. Precisava ficar um tempo sozinha. Viu Bento sair na van. Com certeza, ele foi atrás da Malu. Ele não desgrudava da Malu. 

— Por que você não enxerga, hein? Eu é que sou a tua mulher.

Acabou indo para a casa do Bento. Sabia que ele não estaria lá, tinha saído não fazia muito tempo. Gostava de ficar na casa do amigo, perto das coisas dele. Sentou na cama do rapaz, mexeu no violão, até olhou um livro. De repente, ouviu um barulho. Só podia ser o Bento chegando. Resolveu sair dali depressa. Ninguém podia encontrá-la ali. Morreria de vergonha se o amigo visse que ela estava sozinha, ali, na casa dele. Saiu, foi andando pelo quintal. Estava indo em direção à saída, mas viu Bento na frente, agarrado à Amora. Correu se esconder na estufa, mas acabou esbarrando em um regador, fazendo barulho. Amora disse:

— Que barulho é esse? Tem alguém aí, Bento.

Giane procurou se esconder ainda mais dentro da estufa.

— Peraí, fica aqui. — disse Bento a Amora. Se aproximou da estufa. — Quem é que tá aí? — não houve resposta. — Quem é que tá aí?

Giane não sabia o que fazer. Até que ouviram o miado de um gato. Bento sorriu e virou-se.

— É só a gata da vizinha. Vem aqui, vem.

Giane ficou aliviada. Mas só sairia dali depois que Bento e Amora entrassem. Ouviu passos, beijos, risadas.

— Cadê a chave? — perguntou Amora.

— Vai derrubar. Cuidado, o degrau. — disse Bento.

Houve um barulho. Devem ter derrubado uns vasos de flores.

— Amora, olha só! — disse Bento. — Deixa eu pegar a chave. Espera. Deixa eu pegar, espera.

Assim que eles entraram, Giane foi embora. Estava chateada, ferida. Então o Bento agora estava com Amora? Certamente, vão passar a noite juntos. Foi sentar na praça. Não conseguiu segurar as lágrimas. Estava furiosíssima com Bento. Como ele beija a Malu em uma noite, e na outra leva a Amora para a cama? Douglas passou por ali.

— Giane? O que você tá fazendo aqui? Você tá chorando?

Giane não entendia por que Douglas agora andava sempre atrás dela. E não gostava de ser vista naquele estado. Não queria dar explicações a ninguém. Queria ficar sozinha, sem ninguém enchendo o saco.

— O que é, garoto? — disse Giane, irritada. — Que saco! Me erra!

Douglas sentou-se ao lado dela. Estava com pena da garota. Achou que Giane estava daquele jeito por causa dele. Bento lhe dissera que Giane gostava dele.

— Ô, Giane, para, vai. Fala pra mim. — disse Douglas. — O que você tá sentindo? Pode falar, eu vou entender. Eu vou até curtir.

Giane não estava entendendo nada.

— O que você tá falando? Você tá maluco? Me erra! — levantou-se.

Para sua surpresa, Douglas a agarrou e beijou. Isso irritou-a mais ainda. O que Douglas tinha na cabeça, para achar que ela queria um beijo dele? Atrevido. Empurrou o garoto e deu um soco no olho dele. Foi embora.

Douglas passou a mão no olho e disse:

— Caraca! A mina tá afinzaça de mim mesmo.

Giane foi direto para casa. Seu Silvério estava na frente do computador.

— Ainda bem que você chegou, filha. Eu tô precisando abrir esse documento aqui, mas não tô conseguindo. Eu não sei...

Giane sentou-se no sofá. Seu Silvério reparou que a filha estava chorando.

— Você tá chorando? — seu Silvério levantou-se da cadeira e sentou-se no sofá ao lado da filha. — O que foi que aconteceu, filha? — colocou a mão no queixo dela. — Ei! Você tá triste?

— Não. Eu tô com raiva! Tô com muita raiva!

— Do Bento? — perguntou seu Silvério.

— Do Bento, dos homens! — disse Giane. — De todos os homens! De todos!

Foi direto para o quarto. Mais tarde, ao buscar um tapete na frente de casa, irritou-se ao ver Douglas na frente da casa dela. Aquele garoto agora não saia do seu pé. Não sabia mais o que fazer para se livrar daquele encosto. Por fim, trocou de roupa e passou o resto da noite chorando, agarrada à sua bola.

No dia seguinte, Giane acordou cedo e ajudou Bento a levar as flores para dentro da van, como sempre.

— Oh Bento, e as flores da estufa? — perguntou Giane.

— Ih, caramba! Esqueci completamente! Vou lá, buscar. — disse Bento, entrando na loja.

Giane continuou colocando as caixas com as flores dentro da van. Depois entrou na loja, começou a mexer em algumas plantas. O celular de Bento tocou e ele atendeu, sem perceber que Giane estava atrás dele, ouvindo.

— Oi, meu amor. — disse Bento.

Giane sabia com quem ele estava falando. Só podia ser com Amora.

— Também tô morrendo de saudade. — disse Bento. — Só que eu tô cheio de trabalho aqui. Tudo bem, eu vou dar um jeito. Aliás, tem um lugar que eu quero muito que você conheça. O meu jardim secreto.

Giane sabia perfeitamente onde Bento e Amora iam se encontrar. Sentou-se nos degraus da frente da loja. Bento sentou-se ao lado dela. Giane tinha ouvido toda a conversa e sabia exatamente o que ele ia pedir.

— Oh Giane, eu sei que eu não tenho o direito de te pedir nada porque você quebrou vários galhos pra mim esses últimos dias...

— Não. Tudo bem, Bento. — disse Giane. — Vai lá.

— Mas... — disse Bento.

— Eu passo no Ceasa e depois venho pra loja. — Giane interrompeu.

— Tudo bem?

Giane assentiu. Bento estranhou.

— Você não quer saber nem onde eu vou? — perguntou Bento.

— Ué? É da minha conta? Não, né? — disse Giane, dando uns tapinhas no joelho dele. — Então, vai lá.

— Pô! — disse Bento, dando um beijo no rosto dela, feliz.  — Valeu, Giane!

Bento foi embora. Giane passou a mão no rosto, onde Bento havia beijado. Neste momento, ouviu uma buzina. Era a Malu, em seu carro.

— Giane! O Bento tá aí? — perguntou Malu.

Giane ficou furiosa. Outra que vive atrás do Bento. Só que ele estava com Amora e fazendo Malu de idiota. Resolveu mandar Malu ir ao jardim onde Bento e Amora combinaram de se encontrar. Assim, Malu veria o babaca que o Bento era e deixaria de correr atrás dele o tempo todo. Seria uma a menos para encher o saco, para atrapalhar a vida do Bento e a dela também. Malu sofreria, mas um dia iria superar. Era bom, que assim ela esquecia o Bento de vez. 

Sabia que estaria atrapalhando o encontro romântico de Bento e Amora, mas não se importava. Até torcia para Malu fazer escândalo. Amora não valia nada. Estava fazendo Bento de trouxa, mais uma vez. Com certeza, resolveu ficar com Bento para fazer pirraça para a irmã. Amora estava, mais uma vez, enrolando o Bento e traindo o noivo. E o Bento caiu na conversa dela como um patinho, como sempre. Deve ter acreditado na promessa dela de largar o noivo. Era um otário mesmo. Nem percebia que Amora o fazia de idiota.

Giane não acreditava no amor de Amora pelo Bento, e não acreditava que o romance de Bento e Amora fosse durar muito. Eram diferentes demais. Ela desprezava o mundo dele, e ele desprezava o mundo dela. Não tinham nada a ver um com o outro. Nada em comum. Bento acabaria quebrando a cara com a Amora, mais cedo ou mais tarde.

Giane não pensou duas vezes. Estava com a cabeça fervendo por causa desta história desde a noite anterior. Levantou-se e aproximou-se do carro de Malu.

— Oi, Malu! Não. O Bento, ele tá lá no linhão, cuidando dos canteiros. Por que você não vai lá, hein?

— Boa ideia. Obrigada, Giane! Um beijo! — disse Malu.

Giane acenou para Malu, que partiu. Dona Madá apareceu e chamou Malu:

 — Malu!  — segurou no poste. — Malu! Ah, meu Deus!

Malu não ouviu e continuou andando no carro. Dona Madá virou-se, avistou Giane e perguntou:

— Giane, você sabe onde que a Malu foi?

Com certeza, dona Madá já estava sabendo que Bento estava com Amora e quis avisar a neta. Porém, Giane queria mesmo era que Malu flagrasse Bento com Amora. Malu precisava ver que estava sendo iludida pelo Bento.

— Não, não sei. — mentiu Giane.

— Ah, meu Deus do céu! Tomara que ela não quebre a cara, né?  — lamentou dona Madá.

Giane não deu importância. Voltou para dentro da loja. Foi trabalhar. Horas depois, Douglas apareceu para lhe entregar um cinturão.

— Ô Douglas, você veio aqui tomar outro soco na cara? — perguntou Giane, irritada. Não entendia por que Douglas cismara com ela.

Como se não bastasse tudo o que ela estava passando, Douglas aparecia para encher a paciência dela. 

— Não. Vim te entregar o cinturão de campeã. — disse Douglas.

— Que palhaçada é essa? — perguntou Giane, sem entender nada.

— Ué, você me venceu. — disse Douglas. — Quando me disseram que você estava a fim de mim, eu achei meio esquisito. Mas depois, eu comecei a gostar da ideia. E eu acho que eu tô a fim também.

— Mas quem te disse que eu tô... — disse Giane.

— Eu sei que mulher é assim. — interrompeu Douglas. — A minha irmã, por exemplo. Quanto mais ela gosta de um cara, mais ela briga e desanca. Mas eu já tô vendo você faz um tempo, suspirando pelos cantos. Não precisa ficar assim. Eu também quero.

Giane riu e colocou a mão no rosto.

— Douglas, olha só! Eu até tô triste, mas não é por sua causa, entendeu?

— Ah, você tá chateada por causa de outro cara? Ah! Bom, boa sorte aí, então. Falou! — disse Douglas, entregando o cinturão para ela e saindo.

— Ai, meu Deus! Ô Douglas! Fica aí, cara, com o seu cinturão.

— Não, pega aí. Ele é seu. — disse Douglas. — Você me ganhou de verdade.

Douglas foi embora, chateado, e Bento entrou.

— Ô Giane, não tô acreditando que você brigou com o cara de novo, meu!

Giane nem respondeu. Estava furiosíssima com Bento.

— E você, como é que foi lá, no linhão? — perguntou Giane.

— Ué, como é que você sabe que eu estava lá? — perguntou Bento.

— Ah, eu ouvi você falando no telefone, todo alegrinho. — disse Giane. — Ah, a Malu veio aí, eu mandei ela te procurar. Ela te achou?

— Peraí. Você mandou a Malu atrás de mim, sabendo que eu estava com a Amora? — disse Bento, furioso. — Pô, Giane, que sujeira, cara!

— Ah, é. Você passa o rodo e a suja sou eu, né? — disse Giane.

Bento tentou ligar para a Malu. Ela não atendia.

— Caixa postal. Droga! — disse Bento. — Dessa vez, você passou dos limites, Giane. Eu tô muito decepcionado com você.

— Já eu não posso dizer o mesmo. — disse Giane. — Você é o mesmo otário de sempre.

Bento foi embora, atrás da Malu, na certa para tentar se explicar. Giane ficou sozinha, com seus pensamentos.

— Vai. Não dou uma semana pra você quebrar a cara. Babaca!

Continuou trabalhando na loja.


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