Hunted escrita por autorasantiis


Capítulo 5
Alianças




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Os dois aparataram próximos a um pequeno laguinho, logo se puseram a andar em direção a floresta, a ordem havia construído uma sede ali na floresta, com uma abrangência maior, com animais na floresta que pudessem caçar, com agua por perto e com proteção extra. Eles não demoraram a passar pela barreira, Hermione havia colocado um fator extra na proteção e isso não permitia que bruxos com a marca atravessassem, mas Draco não tinha a marca, por isso não teve problemas em acompanhar o Potter.

Claro que eles sabiam sempre que alguém atravessava a barreira, e foi isso que fez os Weasley’s, Hermione, Minerva, Hagrid e Shacklebolt se puserem a postos do lado de fora do casarão, havia algumas pessoas espalhadas por ali, que olhavam confusa para o ambiente.

— É ele – Gina foi a primeira a enunciar, mas ao reconhecer a cabeleira loira ao lado do namorado, lhe trouxe uma sensação de angustia, será que Draco havia o obrigado a leva-lo ali, era o fim para eles.

Apenas um deles não pensava dessa forma e foi quando ela começou a correr na direção dos dois, como não tinham noção todos gritavam por ela e ela os ignorou. A castanha pulou nos braços dele, o abraçando forte, enquanto tinha sua cintura enlaçada e as mãos do homem que tanto amava sobre seu corpo.

— Graças a Merlin – Hermione suspirou saudosa, enquanto ainda estava agarrada a Draco Malfoy.

Ninguém conseguia entender aquela cena, nem mesmo Rony, que a conhecia melhor que os outros. Apenas Harry sorria tranquilo, porque desde o início, apenas eles dois sabiam da importância do Malfoy naquela luta.

— Vocês estão bem? – Hermione se afastou um pouco, só para mirar os olhos cinzas e conferir se de fato estavam inteiros, ela mirou Harry que assentiu e voltou a olhar para Draco, franzindo o cenho e se afastando por completo – espera aí.

Os dois se encararam confusos e voltaram a mira-la, de repente Hermione tinha a varinha em mãos e logo atrás vinha Gui, Jorge, Hagrid e Rony.

— Hermione – Draco chama sem entender.

— Comensais da morte não podem atravessar a barreira, nem mesmo você, quem são vocês? – Hermione pergunta mirando um e outro.

— Hermione, se acalme, okay? – Harry diz, enquanto tinha uma expressão calma, mas se não resolvesse, aquilo sairia do controle bem rápido.

— O que está havendo? – Rony pergunta confuso, vendo Hermione tão assustada.

Primeiro ela havia abraçado o Malfoy, agora ela apontava uma varinha para ele, que tipo de relação era aquela?

— O que ele está fazendo aqui? – Jorge pergunta, indicando Draco com um menear de cabeça.

— Ele é um aliado – Harry explica – esteve nos ajudando esse tempo todo.

— Ele ainda é um comensal da morte e comensais não passam pela barreira – Hermione diz irritada, fazendo os outros atrás de si entrarem em estado de alerta.

— Pode parecer impossível, mas eu não sou mais um comensal – Draco levanta a manga da blusa com cuidado e mostra que de fato, onde tinha a marca, não havia mais nada, além de sua pele branca.

Aquilo deixou Hermione ainda mais desconfiada.

— Como sei que não intrusos usando poção polissuco? – Hermione semicerra os olhos.

— Ah claro, porque andar com Draco Malfoy é super natural para Harry Potter – Gina resmunga e abre espaço entre seus irmãos.

— Eu mandei ficar lá – Jorge grunhe, fazendo a irmã revirar os olhos e ir até Harry – você voltou.

— Claro que voltei, eu prometi, voltar para você e para o nosso neném – Harry diz abraçando a namorada e lhe dando um selinho – Hermione, abaixa essa varinha, somos nós mesmo, vai Draco, conta um segredo pra ela.

Hermione abaixou a varinha, mas ainda parecia muito desconfiada, havia tantas perguntas em sua cabeça, aonde eles estavam, porque demoraram, como a marca saiu do braço de Draco, quem eles foram ver, o que estavam fazendo...

— Mione, se eu fosse um impostor, como eu iria saber que nosso primeiro beijo foi no corredor do sétimo andar, depois de você me dar um soco no terceiro ano? – Draco diz, fazendo a garota revirar os olhos, ele tinha razão, nem o próprio Potter sabia daquilo.

— Tá legal – Hermione se dá por vencida e se aproxima de Draco, novamente o abraçando e se deixando descansar ali.

— Alguém ainda não me explicou algo, como vocês dois acabaram juntos? E Draco, como conseguiu se livrar da marca? – Rony pergunta incrédulo, enquanto olhava de um casal para o outro.

Harry e Draco se encararam novamente e riram, voltando a Rony e dizendo um “é uma longa história”, em conjunto, de fato era, mas aquilo tudo poderia ser esclarecido depois, com bastante calma e paciência. Agora, Harry e Draco precisavam de um banho e comida.

Por isso a senhora Weasley os levou para dentro da casa, exigindo que os dois fossem tomar banho, nem parecia que Draco era um Malfoy, a mulher tratava todo mundo da mesma forma e se o loiro estava ali, aquilo tinha que significar algo e de fato, significava.

Draco e Harry haviam se aliado no ultimo ano que estiveram em Hogwarts. Harry sabia do romance entre o ex-comensal e a melhor amiga, e havia prometido guardar segredo, por isso quando recebeu a missão do armário sumidouro e a de matar Dumbledore, Draco contou tudo para Harry no banheiro, enquanto sentia toda aquela pressão, claro que ele não teria coragem para matar Dumbledore, o homem tinha o salvado de várias formas, mas foi ali que eles encontraram um jeito de conspirar contra Voldemort, claro que Draco não podia se envolver tanto naquilo, mas deixava pistas implícitas para que os membros da ordem descobrissem e aquilo fez toda a diferença para eles, pois Draco se mantinha firme dentro dos Comensais e ao mesmo tempo ajudava a ordem.

Quando os dois estavam de fato tomados banho e alimentados, Hermione sorriu para Draco, era genuinamente carinhoso e ele agradeceu por poder finalmente sentir aquilo de uma maneira tão livre.

— Tenho uma surpresa para você – Hermione conta, estavam todos na cozinha e Draco pareceu confuso, mas quando os cabelos cinzas surgiram diante da porta, ele arregalou os olhos e correu até ela como uma criança.

Todos olhavam a cena com ternura, e os dois abraçados mal se importavam se estavam sendo afetuosos na frente dos outros, apenas tinham que ficar juntos.

— Meu menino – Narcisa o mira e sorri, alisando o rosto do filho – eu tive tanto medo.

— Eu estou bem mãe, mas como...

— Hermione me ajudou, depois que Bella me disse que você estava morto e que havia desaparecido com Potter, eu contactei ela, era arriscado, mas eu precisava tentar – ela suspira e sorri – e ela me disse que eu não precisava temer, mas que se você-sabe-quem descobrisse, eu também iria morrer, então apenas sumi.

— Se arriscou tanto mãe, eu sinto muito – Draco suspira e novamente abraça a mãe.

Narcisa não tinha a marca negra, nunca havia sido submetida a ela, não fazia parte do exército de Voldemort, estava lá apenas por amor ao seu filho e enquanto Voldemort o tivesse, a teria também. Mas ela tinha certeza de que no momento em que voltasse a mansão, seria torturada e morta, assim como as peças inúteis que o ofídico se livrava, e Narcisa não tinha utilidade, porque seu marido também não tinha.

— Agora que estamos juntos, vamos terminar de uma vez com isso – Narcisa diz, recebendo um apoio de Draco com um afirmar de cabeça.

O loiro olhou para Harry e logo para Hermione, ambos estavam certos de que o verdadeiro jogo começaria a partir daquele momento.

— Vamos terminar essa guerra – Harry diz convicto e todos apenas concordam.


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