Legado De Poder escrita por Merophe


Capítulo 3
III




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Parecia que o desaparecimento da criança estava de acordo com o plano de Vincenzo. Ao saber que o amigo se aposentaria da máfia, escolheu a única solução disponível: esconder o sexo do bebê. Enrico até tentou encontrar um lar para a menina, considerando os serviços de adoção da igreja. No entanto, deixar a criança viver apenas com doações não parecia ser uma opção honesta, dada a grande estima por Vincenzo. Profundamente tocado, Deus começou a mostrar a Enrico o chamado à redenção após ele considerar cuidar da criança. Optou por deixar Monte dos Reis de vez, planejando preservar o segredo do amigo e iniciar uma nova vida em Pormadre.

Ettore não parecia totalmente convencido da história explicada por Enrico, que era bastante questionável em conversas sérias, especialmente envolvendo Vincenzo. Chegou a ouvir algumas vezes falarem do capô dos Marqueses. Tinha uma paixão peculiar pelo jazz tocado na cidade, dizia que na cidade normal sabiam fazer um jazz divertido. E, como Enrico confirmou, em uma noite animada foi quando ele acabou conhecendo a mãe de Gigi.

Os que o observavam notavam que, apesar dos olhos dominados pelo verde oliva, o furor raramente se revelava. Era um homem pacífico, habilidoso em boas conversas e dedicado ao constante treinamento do raciocínio; um lobo em pele de cordeiro.

Retomando o foco na estrada, Ettore seguiu de volta a Monte dos Reis, sentindo-se mais indeciso e incomodado, considerando desnecessário manter segredos sobre quem havia falecido. Enrico não estava revelando a verdade, considerando que alguns já sabiam sobre a criança bastarda de Vincenzo. Além disso, o acordo exclusivo com Enrico para a criança, que muitos já conheciam, não parecia muito convincente.

Deliberadamente parou junto à ponte, enquanto o carro de trás o ultrapassava, emitindo apitos irritados. Descobrir a verdade por trás do segredo de Vincenzo seria uma tarefa desafiadora.

Enquanto isso, Eliane rapidamente retornou à mansão dos Messinas. Villa Serenità estava posicionada em um relevo gramado, mantida no caminho do Planalto das Bambinas, o monte arejado e reservado para as reuniões das senhoras importantes dos Rosa Azul. A mansão, conhecida pelos labirintos de arbustos e pelos imensos jardins de tulipas, era anteriormente apenas o lar dos Messinas.

No início, a herança do Palácio Aurora, antiga residência dos Tarantinos, foi motivo de discórdia entre as duas irmãs. Após a perda do pai devido a uma doença respiratória, Eliane considerou a possibilidade de vender a mansão devido à sua parte maior na herança. Aproveitando-se da posição de Pasini na máfia e como chefe de um clã, a residência foi penhorada, apesar dos protestos inúteis da irmã. Fiorella tentou persuadir Caius a competir pela mansão, mas a influência limitada do marido na Sociedade não teve peso. No final, o Palácio Aurora contribuiu para o aumento da fortuna dos Messinas. Eliane se mudou para Villa Serenità, instigando a deixar a irmã na miséria.

Ao longo dos anos, as personalidades se inverteram. Fiorella, que costumava ser a dor de cabeça do pai, envolvia-se em namoricos e mostrava-se tola demais. Eliane, ao contrário, era mais culta e reservada, necessitando dos incentivos do pai para considerar um casamento. Não conversava muito, o que levou o pai a apostar mais em Fiorella para se casar primeiro. Fiorella destacava-se como a filha favorita do senhor Tarantino, sendo vista como a solução para a união dos Tarantinos com outro clã influente. Até mesmo Vincenzo foi idealizado como pretendente. A moça teve tantas opções, mas no fim se interessou de vez por Caius. Não foi uma grande satisfação para o pai, já piorando da doença crônica dos pulmões. Caius não era muito ativo na família dos Castellinis, vivia mais na cidade normal, morando com a mãe; o velho fechou as mãos para aprovar o casamento. A preocupação do senhor Tarantino era assegurar o futuro das duas únicas filhas por meio de casamentos vantajosos, não depender da fortuna da herança. Buscava incessantemente deixar um legado de qualquer maneira.

Descontente com a escolha da caçula, a novidade chegou com Eliane finalmente despertando uma paixão. A moça tinha um pretendente, pelo menos, mais bem-sucedido que o pobre coitado da irmã. O pai chegou até a saber quem era o rapaz; era formado, rico e cheio de responsabilidades, porém foi visto também com defeitos. Nem um nem outro lhe serviam para ser genro. A situação foi difícil para as irmãs. Fiorella desaprovava as atitudes tolas do pai, enquanto Eliane acreditava que a irmã poderia ser mais favorecida na aceitação dele. Sabia que não era a mais especial para a família e para as metas de interesse do pai. Vivia em guerra às escondidas com a irmã; não bastava alguém interessante aparecer para Eliane que Fiorella rapidamente conquistava. Era constantemente movida pela inveja. Em uma reunião dos Rosa Azul, Fiorella se enfureceu com as conversas da irmã com Vincenzo. Dançaram a valsa clássica a pedido de Vincenzo e nem trocaram de mesa após o fim da dança. O pai cogitou o novo genro, mas Eliane não tinha o mínimo interesse no Marquese. Pensava ainda no rapaz indesejável para o pai, porém não decidiu resistir na escolha como Fiorella. Escolheu um noivo ideal para os gostos do pai e deu uma chance para Pasini. O velho ficou numa felicidade como se tivesse conquistado um prêmio de loteria.

Fiorella não se conformou pelo pai ceder primeiro com o casamento da irmã, pressentiu uma trama escondida de Pasini. Ninguém esperava que a cerimônia fosse tão rápida, realizada em um dos palacetes de lazer de Vincenzo com poucos convidados. O velho Tarantino se orgulhou da influência de uma de suas filhas casada com um capô; poucas conseguiam acertar tão alto de primeira.

A reserva de um casamento discreto para Fiorella também aconteceu, mas sem as mesmas honrarias. O velho Tarantino aceitou Caius facilmente na família, talvez influenciado pela piora da doença que lhe exigiu descanso. Depois da morte do pai e da disputa pela posse da mansão, a morte de Vincenzo deixou brechas para o sucessor. Encontraram a liderança perfeita em Caius, transformaram os Castellinis nos novos donos do império. Fiorella se viu vencida pela irmã.

Ao avistar a empregada, Eliane logo compreendeu a bandeja com os remédios e a xícara de água sendo levados para o salão aberto. Dividia espaço com a sogra, que sofria de Alzheimer. Não era de hoje que falavam mal da relação entre Eliane e sua sogra, Rosalba. Pelas conversas, Eliane parecia sempre planejar uma maneira de se livrar do fardo que era ter a sogra em casa. Na frente do marido, Eliane tratava a sogra muito bem, mas, nas costas viradas, fazia a carranca.

Eliane entrou no salão, percebendo a recusa da sogra com o remédio. A empregada descurvou as costas quando a patroa entrou, levantando a palma como um “basta”.

Eliane se apoiou um pouco nos ombros da sogra para alcançar-lhe o ouvido.

— Não vou mandar servirem o seu chá da tarde.

— Eu nunca tomei chá de tarde.

Percebendo mais um lapso da sogra, Eliane revirou os olhos. Pegou a xícara com água e o comprimido no guardanapo. Enquanto a sogra questionava sobre a finalidade do remédio, o barulho na escada fez Eliane desdobrar os joelhos rapidamente.

Eliane flagrou a menina pendurando uma perna no corrimão e forçou a voz grave para repreender. Pedrina era a filha mais nova do casal. Com apenas seis anos, já sabia falar o básico do francês, ensinado pelo pai, e era uma boa ajudante na cozinha. Apesar de ser a preferida da mãe, Pedrina gostava mais de ficar com a tia Fiorella. Durante as visitas à tia, Pedrina era uma grande ajudante na cozinha. Fiorella, por sua vez, nem sempre acertava nas receitas, às vezes exagerando no sal ou deixando a comida um pouco insossa sem querer. Passavam um bom tempo na cozinha, vestiam aventais e sopravam uma na outra os excessos de farinha das formas. Pedrina, listando uma fórmula mágica na cabeça, passava tudo o que a tia pedia, esforçando-se também para receber um elogio do ‘homem bonito’ da tia.

Apesar de Fiorella nunca ter desejado ter filhos, Caius achava bom que a sobrinha da esposa aparecesse. Ele saía bastante de Monte dos Reis, e Fiorella não tinha amigos na cidade. Eliane até permitia que a menina fosse cedida para a irmã. Pasini muitas vezes levava consigo a filha quando ia às reuniões com Caius; a reunião terminava, e ele só retornava no final da tarde para buscar a menina. Após os desentendimentos entre as duas irmãs aumentarem, Eliane proibiu a filha de visitar a tia. Os Messinas eram Messinas, e os Castellinis eram Castellinis. Ninguém se misturaria, assim foi feita a ruptura nos únicos sangues dos Tarantinos.

Ao passar a ficar mais em casa, a menina começou a constantemente perturbar o juízo da mãe. Eliane se via frequentemente usando palavras desagradáveis para repreender a menina.

— Ela tá doente?

A menina observou Eliane passando a xícara de água para a avó. Pegou o chapéu matinê da mesa e rodopiou o acessório entre mãos. Eliane encontrou outra razão para se expressar.

— Estou sentido falta de Pasini.

Na primeira vista para os jardins de tulipas, Eliane encontrou o rapaz vagando de um lado para o outro. Acenou com a mão, fazendo-o se aproximar da escadaria.

Para se inteirar das informações, Eliane confiava em alguém. Kadu, o missionário que trabalhava particularmente para Eliane, acatava os comandos da patroa a todo instante e sabia informar sobre o que acontecia, quem entrava e saía da mansão. Jovem e bem vestido, Kadu esbanjava olhos de um azul elétrico e cabelos loiros ondulados nos ombros.

— Foi bem depois que ele saiu.

Kadu espiou a patroa cruzando os braços; o olhar dela estava distante, mas ele precisou incomodar.

— Recebi uma ligação dos parentes do seu marido. Informaram que seu filho estará chegando hoje à noite.

 

 

Ninguém esperava que a chuva pudesse chegar mais cedo pela tarde em Pormadre. Da janela do quarto, Giane espiou a queda d’água, fechou a cortina e voltou a sentir as cócegas leves na palma fechada. Recolheu uma lagarta do jardim, pensando em deixá-la no viveiro da cômoda do quarto. Antes disso, hospedou uma barata d’água perto de outro viveiro na prateleira, que, por enquanto, estava ocupado por uma aranha lobo. Giane era fascinada por insetos desde a infância. Tinha o hábito de escavar solos, levantar pedras, afastar as minhocas com o toque dos dedos. No entanto, nutria um grande receio pelas formigas, que morriam à sua passagem; esse foi seu pior medo por muito tempo.

Enrico não comentava sobre os gostos da filha, acreditando que a relação entre eles melhoraria se ele permitisse que ela vivesse com mais liberdade. Dava tudo sem a garota pedir ou precisar, mostrando-se disponível de todas as formas, mas ela apenas reagia com mais acanhamento. Com frequência, ele acabava descobrindo coisas pelos próprios funcionários, como foi o caso da aranha lobo. A menina estava conversando com o jardineiro, pedindo que reservasse o inseto caso o encontrasse. Enrico soube e deu a aranha de presente no dia do aniversário. Pelo menos não foi esquecido ou deixado de lado, como muitas das coisas dadas. Não viviam um relacionamento bom; se era sufocante para a garota, para Enrico era ainda pior. Tentava se reaproximar da filha que nem era dele, enganando-a ainda mais; sabia que, no fundo, não estava sendo honesto e nem um pouco santo.

Nunca se viu explicando a verdade para a garota; sabia que seria incompetente demais caso chegasse a esse momento.

Enrico estava no salão de estudo quando respondeu ao telefone com um traço de raiva na voz.

— Não era o que você esperava.

Lorenzo permaneceu em silêncio durante a ligação, e então Enrico retomou a fala.

— Já pode esquecer esse assunto.

— Ela ainda pertence aos Marqueses de qualquer forma. Precisando, vai ter que dizer a verdade.

— Eu já disse o que tinha a dizer. Ela não vai para Monte dos Reis.

— Isso não é algo que você decide. Temos um acordo para ocultar a identidade de Caius. Alguém precisaria substituí-lo em Monte dos Reis durante o tempo em que a investigação ocorresse na cidade. — A voz de Lorenzo continuou sobressaindo à tentativa de resposta de Enrico. — Convença a garota a sair da cidade. Diga a verdade para ela.

 

 

Ao chegar em casa, Pasini foi sincero com Eliane sobre sua visita à mansão Trofeo, atendendo a um pedido de Lorenzo. Resumiu a conversa de Ettore, mas o interesse de Eliane foi maior quando o carro chegou apitando na mansão. Ainda estava escurecendo quando Gianluca chegou em casa. Tinha o apelido curto de Luca, que é mais usado. Luca se parecia mais com a mãe, herdou a altura e a cor mais branca dos Tarantinos. Embora parecido com o físico sortudo da mãe, os cabelos e os olhos saíram escuros da parte do pai. Entre algumas qualidades, as que se destacavam eram o escotismo e a fluência nas línguas. Chegou a aprender sozinho o espanhol com os livros, além do francês que o pai falava bem.

Amava o ar livre e preferia passar, de vez em quando, algum tempo na casa dos primos da família dos Messinas. Eliane às vezes proibia a passagem do filho com os parentes dos pais, por ser menor, e também porque os primos eram muito duvidosos. Com apenas dezesseis anos, já pensava em se livrar algum dia da mãe.

Luca entrou no hall de entrada sendo recebido pela poodle chamada Nonna. Eliane não permitia a cadela dentro de casa, mandara fazer um palacete com rampa na área externa. Estava solta para receber a refeição.

— Luca voltou.

Pedrina correu para avisar a vó no salão fechado, enquanto o rapaz desgostou do beliscão da mãe na bochecha.

— Espero saber se durante esses três dias, você saiu escondido da cidade.

Pasini desceu as escadas apalpando a barriga volumosa. Serviram uns amaretti na sala de estar do primeiro andar enquanto ele conversava com a esposa.

Ajudaram o garoto a levar as malas para o quarto; Pedrina subiu as escadas descalça, logo atrás. Pasini se retirou chamando a cadela com os dedos para a área externa.

Do outro lado da cidade, parecia que a chuva havia cessado. Com a luz azul do abajur ao lado da cama, Giane viu a sombra da aranha se movendo dentro do viveiro na prateleira. Ela se afastou da cama após ouvir uma batida na porta. Estava na hora do jantar, e Giane tinha a obrigação de se sentar à mesa. Enrico impunha essa ordem, exigindo pelo menos a reunião familiar nas horas sagradas.

Se aproximou da sala de jantar unindo as mãos, atenta para escutar atrás do arco o som dos talheres, ao menos tinindo. Não encontrou Enrico na mesa; no prato, colocaram um tampão. Ele não tinha o costume de se atrasar para as refeições; geralmente se impunha à mesa como um patriarca no assento da extremidade.

Remexeu o prato antes de Enrico aparecer. Ela nem percebeu de imediato a sombra entrando na sala, com o lustre de cristal candelabro sobre a mesa. Enrico gostava que o harmonizassem com um ocre mais fraco. Apreciava as decorações clássicas, mas também dava espaço para a juventude da garota. Recentemente, ele havia substituído alguns móveis da mansão por peças mais claras. As imagens e os quadros dos santos permaneceram no hall da sala de jantar. Trocou o tapete central da mesa, substituindo o longo por um quadrado. Modernizou as luminárias, mantendo a luz suave, e retirou as velas grossas do balcão. Mesmo sem visitas programadas, cuidou para que a mesa posta estivesse completa, adicionando um vaso transbordando de girassóis.

Para Giane, os pequenos ajustes não melhoravam em nada a escuridão da casa, a aparência velha e Enrico. Isso nunca teria solução. Não era algo recente ela perceber os esforços de Enrico para melhorar a relação. Parecia um pouco covarde sempre resolver os problemas recorrendo a desculpas através dos desejos e interesses da outra pessoa. Morava com ele apenas por obrigação, sentindo-se mesmo uma prisioneira, onde o seu fiscal a visitava na cela, se desculpando da maneira mais tola pelos esmurros, que ainda continuavam no dia seguinte. Não havia vida na mansão; ela percebia mais como um cemitério, com dois mortos-vivos perambulando.

A moça percebeu que ele se acomodou na cadeira. Recolheu os talheres com má vontade e esperou um pouco, enquanto ele escondia o rosto com uma das mãos. Ele costumava ser silencioso enquanto comia, mas desta vez sequer mexeu no prato. Giane terminou o prato primeiro e teve receio de sair da mesa antes de Enrico, com medo de ser repreendida. Porém, ele mal percebeu quando a cadeira se afastou da mesa, com uma das mãos ainda cobrindo grande parte do rosto. Ele desprezou os talheres e logo colocou as mãos na cabeça quando se viu sozinho na sala de jantar. Giane, atrás do arco, escutou o suspiro pesado escapando. Ele não estava muito bem. Imediatamente, a cadeira se afastou da mesa e ele recolheu um guardanapo para limpar os dedos. Giane correu, percebendo os passos rápidos em direção ao hall. Ela ainda alcançou o início da escada, onde Enrico a encontrou com um pé no degrau.

Foi uma interação simples de ‘boa noite’, mas Giane percebeu os olhos dele mais sensíveis, com os cílios inferiores levemente avermelhados. Ela espiou a curva que ele seguiu e imaginou que ele foi para a sala de estudo. Não era algo normal ele estar com marcas nos olhos. A empregada poderia entrar na sala de estudo e descobrir o que realmente estava acontecendo com ele. Giane teve a ideia de chamar alguém para interrompê-lo.

Bateram na porta da sala de estudo, mas Enrico afirmou que estava tudo bem. Ele não queria conversar com ninguém e entrou no cômodo querendo desabafar diante de uma das imagens da Virgem. Enrico não queria jamais revelar a verdade para a filha e pedia que a santa o livrasse, revelando a garota de outra forma. Abria o coração, prostrava-se de joelhos, orando em voz alta. Tudo isso com as portas fechadas e Gigi escutando ainda em tímidas palavras, ele revelando em orações para a santa um segredo.


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Notas finais do capítulo

Olá, queridos leitores de "Legado de Poder"!

Chegou aquele momento eletrizante que vocês estavam esperando! Será que a Herdeira finalmente descobriu seu grande segredo? Preparem-se, porque as reviravoltas e os mistérios estão apenas começando a esquentar nesta emocionante trama de poder, intriga e coragem. Não percam o próximo capítulo, onde segredos serão revelados e destinos serão selados! Estou ansiosa para compartilhar essa jornada épica com vocês. Até lá! ✨



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