Changes - A High School Story escrita por Goth-Lady


Capítulo 11
Capítulo 11




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Quando dei por mim, estava em um porto. O vento salgado do mar preencheu nossas narinas com o cheiro da maresia. Eu só olhava para os rostos dos meus amigos na minha frente e.... Aquele é o Nathaniel?

— Nathaniel?!

— Vocês sabem o que aconteceu? – Ele perguntou.

— Eu não sei nem onde a gente está. – Respondeu Castiel.

— Espere, como você veio parar aqui? – Perguntou Mileena.

— A última coisa que eu me lembro é que estava andando pelo corredor para ir até a sala dos representantes e de repente, vi um clarão.

— Eu também vi um clarão antes de aparecermos neste lugar. – Comentou Lysandre.

— Eu sei o que aconteceu. – Eu disse atraindo toda atenção para mim. – Isso já aconteceu comigo.

— Está falando da vez que você parou no cemitério do vampirão?

— Mas do que vocês estão falando?! – Perguntou o ruivo tingido.

— É melhor você se acalmar primeiro. – Sugeriu Lysandre antes de se virar para os outros. – É uma história um tanto complicada e inacreditável.

Respirei fundo e contei a eles sobre os cristais serem mágicos. Claro que Nathaniel e Castiel não acreditaram. Lysandre e Mileena me deram suporte. Contei sobre a noite com Dimitri e Lysandre confirmou que tinha me encontrado no jardim e visto com seus próprios olhos. Mileena também contou sobre suas experiências com o cristal.

— Se essas coisas são mágicas, então por que não nos tiram daqui? – Perguntou Castiel.

— Eu não sei como, mas parece que a energia foi descarregada. – Contei.

— Ah, mas vai ter que nos levar de volta.

— Vamos ter que esperar, Mileena.

— Nem fodendo! Vou tirar a gente daqui nem que eu tenha que....

— Mileena!

O cristal descarregado dela de alguma maneira recobrou as forças e brilhou. Quando vimos, estávamos em um bosque com árvores gigantes.

— Caralho! – Exclamou Castiel.

— Inacreditável! – Disse Nathaniel.

— Mas que porra!

O cristal dela atacou novamente. Nós paramos no deserto, no fundo do mar, em uma mansão velha e em um cemitério.

— Esse lugar.... – Senti um calafrio percorrer minha espinha.

— Está tudo bem, Sharena? – Perguntou Lysandre.

— Sharena? Você voltou!

— Noir?!

— Morcego do capeta!

Continuamos alternando as paisagens até que paramos na sala de uma enorme mansão. Pelo menos deveria ser enorme, devido ao tamanho da sala.

— Qual é o seu problema?! – Perguntou Castiel.

— Não está vendo que estou tentando levar a gente para casa?!

— Você está levando a gente para todo lugar, menos para casa!

— Ao menos eu estou tentando fazer alguma coisa!

Enquanto os dois brigavam, Nathaniel e Lysandre se aproximaram de mim. Eles decidiram me sentar em um dos sofás.

— Sharena, você está realmente bem? – Perguntou Nath. – Está pálida.

— Eu só não esperava parar naquele lugar de novo. – Confessei.

— Vamos entender se você quiser descansar um pouco.

— Obrigada, Lysandre.

— Caramba, vocês são muito barulhentos!

— Barulhento é a puta da tua mãe! – Gritaram Castiel e Mileena ao mesmo tempo.

Quem nos falou isso era um ser pequenino de pele negra, o cabelo puxado para trás em dégradé rosa com uma crista e olhos cor de rosa. Ele usava botas cor de rosa, uma fralda de pano brilhoso, tinha asas minúsculas e segurava um arco maior que ele.

— Por favor, tentem se acalmar. Brigar não vai ajudar em nada.

— Ele tem razão. – Disse Lysandre rapidamente antes que Castiel ou Mileena falasse algo.

— Onde estamos? – Perguntou Nath.

— Vocês estão na Wishfull Manor. Eu tive que trazê-los para cá para não transitarem entre os mundos da forma que estavam fazendo.

— Você nos trouxe para cá, é isso mesmo? – Perguntei.

— Sim. A propósito, eu sou o Cupido, um dos poucos seres que podem transitar entre o tempo e o espaço.

— E o que a gente faz aqui? – Perguntou Mileena.

— Vocês estavam transitando pelos mundos de forma perigosa. Achei melhor trazê-los até aqui e explicar melhor sobre seus cristais antes que vocês fizessem alguma besteira.

— Você sabe alguma coisa sobre esses cristais? – Tornei a perguntar.

— Sim e é melhor eu contar tudo a vocês antes que façam merda. Principalmente o cristal dela. – Ele apontou para a Mileena.

— Como é que é?!

— O cristal da força de vontade é um dos cristais mais poderosos e perigosos que há. Ele se recarrega com a força de vontade e a determinação do usuário e de quem está por perto e você é muito determinada. As coisas podem sair do controle sem treinamento adequado.

— Por isso nós conseguimos viajar por tantos lugares desconhecidos. – Concluiu Lysandre.

— E o que a gente faz aqui?! – Perguntou Castiel irritado. – Nós não temos a porra de um cristal mágico!

— Vocês três estão aqui por acidente, mas não por acaso. Vou deixá-los andar por aí para conhecerem o lugar. Vocês podem precisar, já que vão ficar aqui por algum tempo.

— Como assim?! – Perguntamos eu, Nath e Lysandre.

— Mas nem fodendo! – Exclamaram Castiel e Mileena.

— Não se preocupem, esse lugar é especial. – Ele disse sorrindo. – Não está ligado a nenhum mundo físico, na verdade estamos em uma dimensão paralela só dele.

— Nossos pais vão ficar preocupados. – Lamentou Nath.

— Isso não será problema. Como eu já disse, nós estamos em uma dimensão paralela. As horas passam, mas não os dias. Vocês não vão envelhecer um dia sequer. Na verdade, quando voltarem, vão voltar na mesma hora que saíram. Podem ficar aqui por um ano inteiro e nem sequer 1 minuto vai ter se passado na realidade de vocês, na verdade, em qualquer realidade. Eu preciso ir, mas espero que gostem dos seus dormitórios.

Ele saiu voando. Castiel e Mileena estavam determinados a sair desse lugar, por isso abriram a porta da frente. A porta abriu sem dificuldades e todos nós saímos dali. Olhando para trás, vi que era uma belíssima mansão de 3 andares e à nossa frente havia uma imensa fonte com chafariz. Andamos por um tempo e encontramos uma cabana com um moinho de água. Abrimos o lugar e ele era maior do que imaginávamos. Era uma espécie de lugar para duelos ou algo assim. Abandonamos o lugar e continuamos andando até que nos deparamos com muros, um portão e um imenso e belo jardim com um imenso lago.

— Explorando os fundos da propriedade? – Perguntou o Cupido vindo do nada, o que me deu o maior susto.

— Fundos? – Perguntou Lysandre.

— Sim, vocês estão nos fundos da Wishfull Manor. Não importa em que direção andem, vão acabar encontrando a frente ou os fundos da propriedade.

— Esse lugar é uma prisão! – Exclamou Castiel.

— Não é uma prisão, é um lugar de treinamento e aprimoramento, mas vocês também podem usar como um lugar de reflexão ou para estudar para as provas caso esqueçam. É melhor darem uma olhada lá dentro ou pelo em seus quartos.

— Temos quartos aqui?

— Isso é uma mansão, é claro que tem quartos. Como eu disse, eu preciso explicar tudo a vocês antes de deixá-los partir.

Acabamos cedendo e entrando na mansão. Decidimos ficar juntos. Exploramos todo o andar térreo. Além da sala principal no hall de entrada, tinha a sala de jantar com uma enorme mesa para 30 pessoas, a cozinha com a despensa cheia e um monte de salas, inclusive uma sala de música.

Subimos e encontramos um imenso corredor onde ficavam a biblioteca, um escritório e os quartos. Todos eram simples com uma cama, um armário e uma escrivaninha, além da porta para o banheiro. No terceiro andar havia portas estranhas, sem maçanetas e com algumas rosas pintadas, cada uma de uma cor diferente. Os nossos cristais começaram a brilhar de uma forma estranha, como se estivessem chamando por alguma coisa. O meu começou a reagir com a porta com a rosa de cor azul enquanto o da Mileena reagia com a rosa de cor verde.

Nos aproximamos das portas. O meu cristal praticamente foi de encontro à porta e tocou com a ponta nela. A porta brilhou e de repente apareceu uma maçaneta que foi movida e a porta se abriu, revelando um quarto azul totalmente de outra época, provavelmente da era vitoriana. O quarto era bem decorado, além da cama, do armário, da escrivaninha e da porta do banheiro, havia dosséis, uma mesa de centro com sofás, outra com cadeiras, baús e outros móveis. Olhei para a Mileena e a outra porta também estava aberta, revelando um quarto verde.

— Mas que porra...?

— Esses são os quartos de vocês. – Novamente tomei um susto. – Os rapazes podem ficar nos quartos para visitantes no segundo andar.

— Finalmente vai nos dizer seja lá o que for?

— Claro. Vamos todos para a sala, primeiro.

Acabamos indo para sala. Não tínhamos outra opção. Já na sala principal, nós nos sentamos nos sofás.

— Já que estão todos aqui, podemos começar, mas vamos por partes. Como devem saber, esses cristais são mágicos.

— Nossa, conta uma novidade. – Resmungou Castiel.

— Cada um deles tem um atributo diferente e com isso eles influenciam as pessoas de formas diferentes.

— Como assim? – Decidi perguntar.

— O seu é o cristal da tranquilidade, ele pode deixar as pessoas mais tranquilas, mesmo que você não perceba. Mas ele também pode identificar quem no seu grupo de amigos está estressado, furioso ou ansioso. Ele fica opaco quando faz isso, como agora.

Todos olharam para o meu cristal e realmente, ele estava opaco. Um calafrio percorreu minha espinha quando vi a opacidade.

— Você precisa se acalmar. Da mesma forma que indica quando seus amigos estão agitados, ele também indica quando você está agitada. Você é a portadora dele, é mais importante que você esteja calma do que seus amigos estejam calmos.

— Eu não entendi.

— Se você ficar muito estressada ou ansiosa, seu cristal pode se quebrar.

— Isso é ruim?

— Muito ruim. Se ele se quebrar, não haverá tranquilidade em lugar algum, nem paz, nem harmonia, só caos e brigas. Por isso, se você for passar por situações de estresse, eu sugiro deixá-lo em casa ou na sua bolsa para não quebrá-lo.

— Eu não sabia disso.

— E o meu?

— O seu é o da força de vontade, ele se alimenta da sua força de vontade e da sua determinação. Por isso que ele é um dos mais fortes, pois quanto mais certeza você tiver sobre o que quer, mais forte ele fica. No entanto, quanto mais dúvida, indecisão ou preguiça você tiver, mais opaco ele fica.

— Por que eles têm esses atributos? – Lysandre decidiu perguntar.

— Porque foram com eles que esses cristais foram criados. Ninguém sabe como ou porquê foram criados, mas eles existem e as coisas funcionam assim.

— Não faz sentido. – Disse Nathaniel. – Tem que ter algo mais do que isso.

— Às vezes as coisas não precisam de explicação para existir. Elas são o que elas são. É como o amor e a atração. Você pode dizer que são hormônios, culpa da adrenalina, mas nada explica o porquê de você se atrair por um corte de cabelo específico, uma cor de cabelo específica ou uma condição da pessoa.

— E por que a gente está aqui? Não éramos para ter vindo.

— Portadores dos cristais sempre tiveram amigos e até mesmo amantes que os ajudavam a manter o equilíbrio da magia. Antes que perguntem, cada mundo tem o seu equilíbrio. São esses cristais que impedem com que os mundos colidam em um só. Já pensou se tivessem fadas voando livremente pelos seus céus?

— Provavelmente algum maluco ia tacar pedra.

— Mileena!

— Eu não tiro a razão dela. – Comentou Lysandre.

— Exatamente. Da mesma forma que humanos podem ser prejudiciais no mundo delas. Vocês três estão aqui por acidente, mas não por acaso. Elas vão precisar de vocês também.

— Teu cu que a gente vai. Vamos nem voltar aqui quando chegarmos em casa.

— Eu também não queria mesmo. – Disse Castiel.

— A magia é como um chamado. Ela só vai te chamar se realmente precisar da sua ajuda. Se não quiser fazer pelos outros mundos, faça pelo seu cristal. Já pensou como seriam suas vidas sem força de vontade?

Nos entreolhamos e pensamos um pouco. Iria ser um desastre.

— Está bem, eu topo.

— Que bom! Eu ainda não falei sobre esse lugar. Ele foi construído por portadores do passado. Vocês podem vir quando quiser e usar o quanto quiser, desde que venham com os cristais. Ele se adapta aos seus desejos. Foi feito para treinarem suas habilidades, seus conhecimentos ou se precisarem ficar sozinhos. Vamos treinar um pouco.

— Agora? – Perguntei.

— Claro! Tem a cabana do moinho de água nos fundos. Vamos até lá.

Acabamos indo, aliás, ele nos prometeu que poderíamos ir para casa se treinássemos. A cabana estava diferente. Antes estava vazia e agora tinha bonecos de treino espalhados por aí. O Cupido tinha arrumado três espadas.

— Os rapazes vão treinar com as espadas, vocês vão começar sua primeira introdução à magia.

— E se eu quiser uma espada? – Perguntou Mileena.

— Você poderá invocar uma, mas não agora. Antes, eu quero mostrar algo para vocês duas. Por isso, vamos começar com magia elemental.

— Magia elemental?

— Foi o que ele acabou de falar.

— Acha que isso é uma boa ideia? – Perguntou Lysandre vendo Nath e Castiel se baterem com as espadas.

— Não se preocupe, são espadas de treino, estão bem cegas. Você não vai conseguir cortar manteiga com ela.

— Shay, olha só! – Disse Mileena com a mão em chamas.

— Minha nossa!

— Você já fez isso sem eu ensinar?!

— O que eu posso dizer? Eu sei me virar.

O Cupido nos ensinou a invocar os elementos. Fogo, terra, ar, água, madeira, areia e até metal. Ele nos ensinou a como usá-los e ao mesmo tempo instruía os rapazes com as espadas. Nathaniel e Castiel tiveram que se comportar, caso contrário o Cupido atirava flechas com luvas de boxe neles. Não vimos a hora passar, quando demos por nós, já estava escuro. O Cupido nos ensinou a usarmos os cristais como lanternas para voltarmos.

Já na mansão, nós tivemos que cozinhar algo e comer antes de irmos para os nossos quartos. O Cupido disse que se quiséssemos, poderíamos ir para casa, mas estávamos tão cansados que acabamos por ficar por lá mesmo. No dia seguinte, tomamos café e Castiel e Mileena saíram cedo para treinar. Decidi ir para a biblioteca, pois não tinha explorado ontem.

— Nath? Eu não sabia que estaria aí.

— Confesso que fiquei curioso com esse lugar, então vim explorar um pouco.

— O que está lendo?

— Por enquanto nada. Dei uma olhada por cima e tem alguns livros sobre criaturas místicas, animais fantásticos e mapas de lugares que nunca ouvi falar.

— Olha, me desculpe por ter te arrastado para isso tudo.

— Não tem problema. Eu estava passando pelo lugar errado na hora errada.

— Eu vou falar com o Cupido para ver se você pode ir para casa. Sou eu e a Mileena que deveríamos estar aqui.

— Não precisa. Pode não parecer, mas não estou chateado. Acho que eu estava precisando de um tempo para pôr os pensamentos em ordem e eu preciso mesmo de um descanso.

— É verdade, você trabalha muito e ainda tem seus estudos. Eu vou te deixar tranquilo, também tem algumas coisas que eu queria fazer.

— Está bem, até daqui a pouco.

Quando saí da biblioteca, ouvi um som de piano. Não era maravilhoso, na verdade era bem amador. Lembrei que tinha uma sala de música, então fui até lá. Lysandre apenas dedilhava, mas era o suficiente para ouvir o som. Ele não tinha me notado até eu me aproximar. Ele se assustou.

— Desculpe, eu não queria te assustar.

— Não tem problema.

— Você gosta de piano?

— Eu gostaria de aprender a tocar, mas nunca cheguei perto de um. Pelo menos até agora.

— O lado bom de estarmos aqui é que nós teremos tempo para isso.

— É verdade. Eu poderia dedicar algumas horas para aprender a tocar piano e violino.

— O Cupido também pode te ajudar, eu acho.

— Claro que posso. – Acabei tomando outro susto.

— Há quanto tempo está aí?

— Algum tempo. Eu ouvi que precisa da minha ajuda para tocar? Terei o maior prazer em ajudá-lo.

— Obrigado.

— Eu vou aproveitar e treinar um pouco.

— Faça isso. Quanto mais controle você tiver sobre o seu cristal, mais vocês poderão controlar suas viagens e ele não vai te levar para lugares aleatórios.

— Está bem. Farei isso.

Fui para a cabana do moinho de água. Ao abrir a porta, vi Castiel e Mileena lutando com espadas. Eu não falei com eles, eles estavam tão concentrados que pareciam lutar há muito tempo. A luta de ambos parecia mais uma dança, eles se moviam de uma forma tão hipnotizante que era impossível desgrudar os olhos. Mileena o levou ao chão e montou em cima dele, com a espada em seu pescoço. Por um momento, eu achei que eles fossem se beijar, mas não. Ela se levantou e o ajudou a ficar de pé.

— Eu te derrubo na próxima.

— Vai precisar praticar muito para isso.

— Pessoal?

— Shay, veio treinar também? – Perguntou a minha amiga.

— Sim. O Cupido acha que devemos ter mais controle sobre os cristais para não acabarmos em qualquer mundo de forma aleatória.

— Certo.

Os dias foram passando. Na verdade, o que foram passando mesmo foram as horas porque os dias mesmo não mudavam. Treinamos o que pudemos e Lysandre aprendeu a tocar piano e violino. Embora tivesse começado a pouco, parecia que ele sabia tocar faz tempo.

— Lysandre, isso está lindo!

— Obrigado, mas ainda não está bom o suficiente.

— Está brincando?! Você nasceu para esses instrumentos!

— Digamos que ele tenha um “dom natural” para esse tipo de instrumento. – Disse o cupido enigmático.

— Eu não entendi.

— Um dia, quem sabe eu conto.

Nós todos praticamos com espadas e um pouco com arco e flecha. Mileena e eu progredimos com nossos cristais também, tanto em magia elemental quanto em invocação de armas. Infelizmente, Nathaniel e Castiel não deixavam a rivalidade de lado e competiam em tudo.

— Vocês já podem ir. Estão prontos para voltar para casa.

— Mas você não nos treinou para isso!

— Vocês sempre puderam voltar desde que chegaram aqui.

— Está dizendo que a gente já poderia estar em casa esse tempo todo seu anão de jardim voador?!

— Sim, se vocês não estivessem desesperadas. O nervosismo da Sharena impedia que o cristal da tranquilidade recarregasse para vocês poderem ir. Já você tinha vontade o suficiente para voltar, mas não tinha foco, então atirava para todo lado. Espero que tenham aprendido a lição. Os cristais podem se esgotar se forem muito usados e vão precisar de um tempo até recarregarem novamente, mas vocês podem ajudar usando seus atributos.

— Então quer dizer que tudo o que precisávamos era foco? – Perguntou Nath.

— Exatamente, mas nenhum de vocês também percebeu isso.

— Então, vamos embora?

Agradecemos e nos despedimos do Cupido antes de irmos. Um clarão surgiu e nos levou para a escola. Era tão bom estar de volta! Fomos averiguar quanto tempo ficamos fora e como o Cupido disse, não se passou um segundo sequer. Nos separamos. Eu não sei para onde foi todo mundo, mas eu fui para casa.


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