O Bando Vizinho escrita por Adnoka


Capítulo 36
ΑΩβ 35. — A lenda se cumpre - Ocorrências.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo não revisado (não como de costume)

Demorei, peço desculpas, mas é pq tive muita coisa rolando por aqui, e não estou muito bem esses dias, mas vou acertar os dias de postagens em breve.

Avisos: ⚠️Todos os termos médicos usados aqui não são algo da medicina exata como na vida real, eu embasei muitos deles com estudos breves que fiz, então eles fazem sentido mas podem não ser exatamente como ocorrem na vida real, então encare-os também como ficção okay?⚠️

⚠️O capítulo é sobre o desenrolar da gestação da Jin-ah e o parto, terão momentos tensos então caso não se sintam confortáveis não leiam onde acharem que os deixará ansiosos ou coisas assim.⚠️

Acho que por hora é só, nos vemos no final do capítulo.

Boa leitura amores.



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— Bom dia, gatinha! — O Minho entrou no quarto da ômega com uma linda bandeja de café da manhã. — Bom dia, Binnie, bom dia, Channie.

— Bom dia, Minho!!! — Os três responderam baixinho.

— As crianças já acordaram?

— Já sim, amor, o Hannie levou a Bookie e o Jinho para a escolinha e o Bin-ho está com o Lixie.

— Poxa, por que não me acordaram? Eu queria me despedir deles. — A Jin-ah falou fazendo um biquinho que derreteu os três ali com ela.

— Na verdade, eles vieram aqui, deixaram beijinhos e foram embora, não quiseram te acordar fofinha.

Ela abriu a boca sem emitir som algum, seguindo de um bico enorme, o que fez com que os três ali quisessem beijá-la.

— Não fique assim princesa, você só não os viu por que tem tido mais sono que o normal, é a gravidez.

...

E de fato era, a Jin-ah não enjoava muito, mas dormia em qualquer canto que encostava, estava difícil até de trabalhar e quando ia o Jeff a deixava a maioria do tempo tranquila no divã do seu consultório, o que depois que ela acordava fazia ela se sentir muito envergonhada e por isso ela sempre pedia perdão, mas seu maninho do coração apenas dizia que ele nem queria mesmo que ela atendesse ninguém, pegar problemas alheios estando grávida não era legal no ver do Jeff.

...

Os quatro tomaram um belíssimo café e se arrumaram, era dia de consulta e os que não foram da outra vez iriam agora, então logo o Innie e o Hannie chegaram para irem juntos.

— E nosso alfa não vai com a gente?

— Claro que vou raposinha, estou curioso e quero ouvir os coraçõezinhos deles de novo.

Ele tinha um enorme sorriso no rosto, assim como todos os outros e a Jin-ah estava boba em vê-los daquele jeito, não que ela achasse algo, mas como eles já tiveram três filhos ela pensava que desta vez as rotinas de uma gestação seriam tranquilas para eles, mas toda aquela ansiedade deles estava divertida de ver.

— Me lembro quando era eu, me lembro quando foi o Channie e o Hannie, e sempre era emocionante, agora não sei bem como explicar, mas poxa Jin-ah te ver assim é como um sonho minha princesa, e você está tão linda!

— O Binnie tem razão, coração, parece que somos papais e mamães de primeira viagem, e quer saber? — Ele deu um selar na bochecha da ômega — Eu estou eufórico para conhecer nossos filhos!

A Jin-ah sorria, ela os sentia, todos eles, bem mais forte agora, como se a conexão deles tivesse ampliado e ela estava amando sentir o quão feliz seu bando estava.

— Bom, meus amores, vamos nessa?

...

— Olha se não é meu segundo bando favorito no mundo todo, e a gravidinha mais linda de todas! — O Hyungsik os cumprimentou calorosamente. — Tirei a manhã toda para vocês, então depois vamos almoçar? Não vale negar.

— Oi, Dr. Hyungsik — A Jin-ah disse sorrindo — Por mim tudo bem, eu queria mesmo ir ao restaurante daqui, estou com saudades do pudim do Chefe Ki.

— Então vou comprar para você cunhada.

Eles sorriram.

— Olha que se você já não tivesse seu bando eu ia ficar com ciúmes.

— Ah, Minho, qual é, a Jinjin é minha irmãzinha poxa.

— É... é, eu sei, agora vamos logo com isso quero ouvir nossos filhotes.

Todos na sala do Dr. Hyungsik, deram risos descontraídos por conta do ciúme do alfa.

— Olha, se não fossem meus amigos, eu diria que vocês estão fazendo algazarra em um ambiente hospitalar — a Martha adentrou a sala já sorrindo também — Me deem licença que eu estou aqui para dar beijinhos na mamãe mais linda do ano, oi Jin.

— Oi, Martha, que saudade da nossa madrinha!

Elas se abraçaram com carinho, a alfa beijou a barriga da Jin-ah e depois a Martha cumprimentou a todos.

— Te ver aqui quando não é seu plantão é bizarro Lino, vê se assim que acabar a consulta tu se manda, não quero ver essa cara feia nem tão cedo.

— Eu também amo você mamãe.

— Chato, bom vou lá por que alguém precisa trabalhar no centro neurológico deste hospital, — Ela falou e mostrou a língua para o Minho, que em resposta jogou um beijo no ar para ela, só para provocar. — Tchau, rapazes, tchau mamãe linda!

...

— Bom, agora vamos ver esses filhotes? Deite-se na maca Jinjin.

Todo o procedimento foi feito e o Dr. foi mostrando na tela onde estava cada um dos quatro bebês.

— Agora ouçam os coraçõezinhos.

As batidas fortes e descompassadas por serem de quatro corações diferentes fez todos chorarem, a Jin-ah por não conseguir segurar tanto sentimento bom dentro de si, os quatro que os ouviam pela primeira vez, pela emoção de conhecer seus filhos, e o alfa líder por estar explodindo de felicidade.

— E eu tô chorando por que mesmo? — O Dr. Hyungsik enxugava as lágrimas e sorria ao mesmo tempo. — Porque poder ver essa cena em seu todo é uma dádiva, obrigada amigos por momentos assim.

...

Depois de eles verem mais um pouco, o Dr. Hyungsik foi olhar os exames.

— Bom, até que enfim responderemos à dúvida de vocês, deixa eu olhar aqui o genoma morfológico destes bebês.

— Que complexo… — O Han falou fazendo uma careta — Eu e o Innie que fomos com a coração fazer esse exame, foi demorado.

— Uma vida inteira quase, mas foi tranquilo, então fiquei aliviado, a perfeitinha dormiu na maca, tão lindinha nossa soninho.

A Jin-ah sorriu tímida pelo seu novo apelido, parecia que agora ela só queria dormir mesmo.

— E então Dr. Hyungsik? Agora você consegue nos dizer como ocorreu a fecundação?

Os olhinhos da Jin-ah brilhavam, apesar de seu lobo estar convicto e ter falado para ela como foram fecundados, ela queria ouvir o seu médico e amigo.

— Bom, agora não nos restam mais dúvidas Jin, você é especial mesmo ômega excelente.

O Minho quase pulou da cadeira onde estava, teve que ser segurado pelo Changbin e o Chan.

— Então Hyungsik, aquilo que você me explicou aconteceu mesmo? — o alfa líder falava eufórico e todos observavam com brilho no olhar.

— Sim, aconteceu, e eu acredito que vocês conhecem a lenda, não é?

Eles acenaram que sim com a cabeça e a Jin-ah deixou escapar um sim contido.

— Pois bem, uma ômega excelente sempre dará à luz a filhos dos alfas do bando, podendo ser um por vez, caso seja atada por um por ciclo, ou por todos de uma vez que foi o caso de vocês, salvo quando o bando possui um número muito grande de alfas, o que nem é comum, mas sim, meus amigos, como o DNA dos embriões foram cruzados com os de todos vocês o exame deu conclusivo para uma gravidez de gêmeos multi heterozigóticos, ou seja, cada um deles é de um dos alfas do bando.

A Jin-ah levou as mãos a boca e chorou ainda mais, havia tantos sentimentos a envolvendo que ela nem sabia por onde começar a senti-los.

Eles a deixaram assimilar e então ela se levantou e abraçou o Minho.

— Amor, isso é lindo demais.

— Sim, minha gatinha, isso foi um milagre, o destino se provando presente na nossa história, e eu estou radiante de tão feliz.

Ela olhou para os demais que sorriam largo para os dois, todos do bando diziam que seria lindo se a lenda se cumprisse, mas ela temia que os demais se sentissem mal com aquilo, porém, assim que os encarou bem ela entendeu, não havia ciúmes ou nada assim, eles estavam apenas genuinamente felizes assim como ela e o alfa líder.

— É, não fui eu quem colocou esses pãezinhos para assar, mas não chore quando o seu pãozinho me amar mais Minho, porque ele vai.

— Ah, bebê, eu não tenho dúvidas disso, principalmente se ele te amar como eu te amo, porque todos sabem que esse alfa aqui te ama mais.

— Claro que você não me ama mais do que eu te amo, e não discuta comigo, eu tô sensível.

Eles sorriram com o rostinho do Innie simulando um choro.

— Bom Dr., e está tudo bem com nossos filhotes?

— Estou olhando isso agora Binnie, pelo que vejo está tudo bem, sim, nossa Jin só precisa tomar mais sol por estar com uma leve deficiência de vitamina D, mas como disse é leve, tome sol toda manhã, caminhe um pouco e tudo vai ficar bem.

— E a minha pressão, Dr. Hyungsik?

— Vamos acompanhar mais de perto, pelo que vejo nos exames gerais ela oscila bem, então vou te passar uma alimentação mais equilibrada, não restrita não faça essa carinha, mas começaremos a cuidar dessas oscilações desde já.

— Você precisa saber Dr., minha mãe teve pré-eclâmpsia no parto de sua primeira filha, que por conta disso morreu no parto.

O bando já conhecia essa história, mas ouvi-la era sempre muito triste.

— Você já tinha comentado sobre Jin e eu estou de olho, isso é algo que pode ser hereditário, mas também pode ser desenvolvido, então não se preocupe demais e se notarmos um aumento nas oscilações te colocaremos em repouso e a manteremos o mais tranquila possível.

...

Mais dúvidas foram tiradas e depois eles foram almoçar e um pouco mais a tarde eles foram ao shopping, para comprar coisas para os bebês.

...

— Ah, não, olha isso aqui, fofinha!

O Chan mostrava um kit que vinham quatro macacõezinhos e quatro babadores.

— Meu deus, que perfeito Channie! — O Innie falou com um enorme sorriso — vai ficar lindo nos nossos bebês!

— Você gostou fofinha? Posso levar? Será o meu primeiro presente para eles.

— Eu amei fofinho, amei tanto, são tão lindos… — A Jin-ah chorou e logo foi abraçada pelo Han.

— Podemos mandar bordar nos babadores né? Tipo, um coelhinho para o do Lino, uma doninha para o do Jinnie, um cachorrinho para o do Seung e um pintinho para o Felix, meu deus — o Changbin paralisou como se só agora entendesse. — O Seung e o Lix ainda não haviam engravidado nenhum de nós, pelos deuses eles vão pirar, eu tô pirando… que alegria!

— Vamos fazer uma noite dos cheiros e sabores para contar a eles? O que acha minha perfeição?

A Jin-ah segurava dois pares de sapatinhos nas mãos e olhava para mais dois, ela os ouvia, mas estava tão absorta em pensamentos sobre seus filhotes, que estava momentaneamente perdida entre os mundos.

— Olhem só para nossa ômega… — O Minho falava com todo amor — Ela está radiante, não está?

— Sim, Linnoyah, nossa princesa brilha mais que o sol.

— Nossa fofinha já é a mamãe mais amorosa e perfeita, mas agora parece que está transbordando de tudo que é bom, e eu sei que ela vai se sair muito bem.

— Nossa perfeição continuará sendo uma mãe incrível.

— Meu coraçãozinho vai amar ainda mais, isso é tão bom.

A Jin-ah ainda os ouvia e soltou enorme sorriso para eles, então ela pegou os sapatinhos que tanto olhava e os colocou em uma cesta, depois ela foi até uns ursinhos que tinham em uma bancada e os pegou, eram dois, uma estrelinha bem fofa e um cachorrinho lindo.

— O que acham?

— São lindas…

— Vamos dar para o Seung e o Lixie para contar a eles? Na nossa noite de cheiros e sabores?

— Nossa, sim! Eles vão amar.

— Você entrega a eles gatinho?

— Eu? Tem certeza?

— Uhum, tenho sim. — Ela falou com um semblante completamente sublime, o que para o alfa líder era completamente irresistível.

— Então, claro que sim, amor. Eu entrego a eles, será uma honra.

— Ótimo, então vamos? Estou ficando cansada.

— Está bem, amor, vamos!

Eles foram para o caixa e em algum momento ela chamou o Channie.

— Fofinho…

— Oi, amor!

— Passe esses aqui escondido, por favor?

O Channie viu o que era e sorriu, entendendo a ômega.

— Eu te amo tanto fofinha! — Ele a beijou. — Pode deixar com o seu Channie.

...

Quando eles chegaram em Mid Vallien já era noite, e pelo caminho eles falaram com os que ficaram sobre a noite especial deles e então, estando finalmente em casa, tudo já estava pronto.

— Que lindo amores, vocês arrumaram o quintal, eu amei!

Estava tudo arrumado, com luzinhas, uma linda mesa posta com frutos-do-mar em suas mais variadas apresentações, e as crianças brincavam juntas no cercadinho delas, a Bookie como vais velha além de brincar bastante ficava sempre atenta aos irmãos mais novos, era lindo de se ver.

— Que bom que gostou vida, os pequenos nos ajudaram com tudo.

— Com tudo mesmo? — Ela se virou olhando para os pequenos.

— Sim, mamãe Jin, com tudinho mesmo, eu coloquei luzinhas com o papai Jinnie, a Bookie ajudou o papai Seung a pendurar os corações…

— E esse pequenino? Não fez nada? — O Minho falou passando a mão na cabeça do Bin-ho.

— Eu fizo sim, papai lindo.

Todos estavam derretendo com a fofura do bebê beta.

— Ah, é? E o que meu bebê beta fez aqui fora?

— Fizo tudo!

— Você fez tudo, meu filho? — O Han não se aguentava de rir.

— Fizo sim, não é papai Lixie?

— É, sim, ele fez tudo comigo, arrumamos a mesa,

— Mesa… — ele ia repetindo o que o Felix falava.

— Pegamos a comida.

— comidinhaa…

— E colocamos as flores.

— Fôris! — Ele bateu palminhas e todos os papais e mamães ali acharam irem desmaiar de fofura.

— Eu preciso beijar meu bebê.

A Jin-ah foi até ele e o encheu de beijinhos, e ele para variar sorria e dava gritinhos de tão feliz.

— Beijinhos no Jinho também mamãe e na Bookie também vai lá!

— Mandão… sua sorte é que eu já estava indo…

...

Todos jantaram a luz do luar, e a noite estava bem agradável.

— E então? Vocês estão me testando ou o quê? — O Hyunjin falou já não se aguentando em curiosidade.

— O que você quer saber Hyunjinnie?

— Ora não se façam! Como foi no médico, como estão nossos bebês? Como está nossa lindeza?

— Eu estou bem meu anjo, só vou precisar caminhar ao sol um pouco por dia, e ficar de olho na pressão, mas de resto estamos bem.

— Que bom! Muito bom mesmo.

— E aquele exame doido lá? — O Felix perguntou.

— Ah, isso… — A Jin-ah olhou para o Minho que se virou para pegar as pelúcias e foi até eles.

— Então meus amores, acontece que a nossa ômega é realmente especial, e ela carrega um bebê de cada um dos alfas desse bando, então Lixie — ele entrega a pelúcia de estrela para ele — E Seung, — ele repete o gesto dando a pelúcia de cachorrinho para o alfa citado. — Cada um de vocês tem o seu primeiro fruto gerado ali dentro.

O Hyunjin deu um enorme sorriso, pelo todo da obra, ele teria mais um filho e seus alfas teriam filhos gerados por eles mesmos, era uma noite muito feliz.

Todos do bando se consideram pais e mães de todos os filhotes por igual, mas eles haviam combinado que falar sobre quem era biologicamente pertencente aos filhotes seria algo legal a se fazer então nada mudava entre eles, mas eles sabiam que ter esse conhecimento era muito bom, então todos estavam radiantes pelos dois.

— Eu não vou chorar… — O Seung disse abraçando sua pelúcia — Meu deus tem cheirinho de bebê…

— Ah, Seungmeu eu já estou chorando! — O Felix de fato já tinha o rosto molhado pelas lágrimas, mas o sorriso que carregava era demasiadamente encantador. — Bin-hozinho, amor, seu papai Lixie vai te dar um irmãozinho.

— Que lindo papai obigado, eu vo bincar muito com meu maninho, muito mesmo, tá bom?

— Tá sim, meu amor, tá sim.

A Jin-ah olhou para o Chan e ele indicou a lateral de onde ela estava sentada, e então ela sorriu.

— Lino, Jinnie, esses são para vocês.

Ela entregou um gatinho de pelúcia para o Minho, e uma doninha de pelúcia para o Hyunjin.

— Ai meu deus, que lindinhooooo. — O Hyunjin se abraçou com sua pelúcia.

— Quando foi que… Ahh o Channie. — O Minho sorria olhando para o Channie e a Jin-ah. — Eu amei gatinha, obrigado.

A Jin-ah entregou aos outros pequenos corações de pelúcia, pegando o Channie de surpresa por ter ganho também sendo que ele não viu quando ela os comprou, e em seguida ela deu um anjinho também de pelúcia para cada um dos filhotes, logo, todos têm presentes para recordar esse dia especial, e então ela se virou aos seus maridos.

— Esperem ansiosamente pelos seus bebês, pois eles já anseiam muito em ver todos os papais e mamães deles.

...

Dois meses depois.

— O que minha lindeza está lendo tão compenetrada assim? — O Hyunjin entrava no quarto com uma bandeja de frutas para a Jin-ah.

— Ah, oi, meu anjinho, estou pesquisando nomes para nossos filhos.

— Hum, interessante… — ele deixou a bandeja na cômoda e um selar nos lábios da ômega. — E já tem alguma ideia?

— Na verdade, até tenho, mas quero ouvir os papais deles também.

— Aaah, então eu serei ouvido? Gostei…

— Sem drama, amor, o Binnie também te ouviu quando estava escolhendo o nome do nosso Jinhozinho, fora que vocês disseram que eu quem escolheria os nomes.

— Eu sei, amor… — Ele tinha um sorriso travesso nos lábios — Mas é que gosto quando você me olha assim.

— Meu rei dramático!

— Eu sou…

Eles se beijaram e a Jin-ah jurava apenas para si que a cada dia que passava ela amava ainda mais os lábios dele, e ele sem saber fazia a mesma jura em relação aos lábios de sua amada.

— Tá, foco, você tem alguma ideia, Jinnie?

— Bom, não sabemos exatamente quem será de quem e se será menino ou menina, mas para o nosso filhote eu queria muito alguma coisa que simbolizasse pureza e beleza.

— Você é mesmo um anjo sabia amor?

— Ah, é? E por que lindinha?

— Eu queria nomes que representasse o que sinto em relação a vocês e, bem… pensei exatamente em beleza e pureza quando pensava no papai Jinnie.

O Hyunjin sentia que derreteria, ele estava radiante em ver a Jin-ah assim.

— Então siga essa linha e o que você for escolher estará bom para mim amor.

...

Em outra manhã, a Jin-ah seguia com anotações para os nomes.

— Minnie…

— Oi, florzinha.

Ele, que estava arrumando o jardim da casa dois do bando sem querer sujou seu rosto com um pouco de terra e a Jin-ah se sentiu perdidamente apaixonada pelo seu alfa.

— O que você acha de um nome que simbolize “um lindo jardim” ou algo assim para nosso filho.

— Ou nossa filha?

— É verdade, né, meu mar… então… o que você acha do conceito?

— Eu amei de verdade, ainda mais se for uma menininha, combina bem com a gente, minha bela flor.

A Jin-ah enrubesceu e sorriu.

— Tá, então vou pensar em algo assim, meu mar.

Ele levantou e bateu as mãos as limpando.

— Esse tom para “meu mar” — ele usa os dedos para fazer o sinal de aspas no ar — é novo Jinzinha, — ele se aproxima dela e a beija com carinho — e eu amei.

— Amou?

— Sim, amei tudo na verdade, a ideia de inspiração para o nome do nosso filho, e amei o jeito novo com que a expressão, meu mar, sai dos seus lábios.

— Te amo meu mar.

— E eu te amo minha onda.

...

Naquela tarde o Felix estava em casa, e ele aproveitava bem sua folga brincando com as crianças.

— Vida…

— Hum…?

— Uau que séria… fica tão sexy assim.

— Sexyyy sim!

— Ai meu deus não Bin-hozinho, sexy não.

— Sexy não papai Lixie?

— Até seus trinta anos? Não!

A Jin-ah gargalhou.

— Já vi pais ciumentos, principalmente com meninas, mas você, vidinha, ganha lindo.

— Ah, vida, não quero que eles cresçam, nenhum deles.

— Seria um sonho meu amor.

— Papai… — O Jinho os chamou a atenção. — O que é sexy?

— É um bonito que seu papai fala para sua mamãe, é diferente porque só adultos usam.

— É um bonito de namorados?

O Felix olhou embasbacado.

— Olha aí vidinha, o que eu disse? Estão crescendo, e eu não quero.

A Jin-ah ainda gargalhava.

— Responde nosso filho vida.

— É isso mesmo Jinhozinho.

— Então não quero que a Su-ji me chame assim.

A Jin-ah parou de sorrir e encarou o Felix que estava com os olhos arregalados.

— E quem é Su-ji, Jinho?

— Uma menina da minha sala mamãe Jin, ela diz que é minha namorada, mas eu digo que não mamãe, eu corro dela rápido assim óh — Ele fez um gestual com as mãos para mostrar a velocidade e a Jin-ah quase perdeu a pose.

— Você está certo amorzinho, diga a ela que você é muito novo para namorar, que vocês podem ser bons amiguinhos, mas namorar não.

— Está bem, mamãe vou falar assim para ela da próxima vez que ela beijar minha bochecha.

A Jin-ah voltou a sorrir com a expressão horrorizada que o Felix carregada neste exato momento.

— Lixie, não desmaia.

— Fale de qualquer outra coisa comigo vidinha, por favor.

— Ótimo… — ela ainda sorria — Você já pensou em nomes para nosso filhote vidinha?

— Boa amor, vamos pensar em nomes. — O riso da ômega se intensificou. — Eu sei que falamos para você escolher, mas confesso que sempre quis um nome, Sun-woo, significa iluminado e bondoso.

— Hum… interessante, e para menina nada?

— Yoo-na? Esse quer dizer suave e elegante.

— Eu gostei dos dois, gostei mesmo.

— Então pode ser? Você não acha ruim que eu tenha escolhido?

— Claro que não acho ruim, amor, e claro que pode ser esses, sim, vida.

O Felix foi até ela e a beijou com carinho.

— Acho que será Sun-woo mesmo, eu sonhei com ele.

— Jura Lixie? E nem me contou?

— Foi essa noite amorzinho, estou te contando agora.

— Fofo… — A Jin-ah olhou sua barriga, estava bem grande, já o que o Hyungsik disse ser normal, afinal são quatro bebês, e então ela colocou a mão sobre sua barriga. — Oi, oi Sun-woo…

Um tempo curto e a barriga dela se mexeu.

— OW!

— O que foi vida?

— Mexeu Lixie… — Ela estava com os olhos marejados. — Me dê sua mão, aqui vida, sente isso.

Ele deu a mão para ela que sem demora a colocou em sua barriga.

— Oi, filhotes, oi, oi Sun-woo.

Mais um tempinho e outro chute, e os dois ali tinha lágrimas nos olhos.

— Se isso não foi o Sun-woo reconhecendo seu nome, certeza é o filho do Lino mandando os outros ficarem quietos.

Os dois sorriram e mais um chute veio.

— Com certeza é o do Minho, e quem deve estar apanhando aí dentro é o do Jinnie.

Os dois sorriam e choravam ao mesmo tempo.

...

— O que a minha gatinha está pensando?

— Nomes para nossos filhotes meu gatão.

— Hum… eu soube que você andou conversando com os papais alfas, então agora é a minha vez?

— Yep! Como sempre muito sagaz meu alfa líder.

— É eu sou mesmo… — os dois sorriem e a Jin-ah joga um travesseiro nele. — Aí amor, vai machucar seu gatão assim.

— Bobo de tudo… mas, então? Já pensou em algo?

— Tenho pensado muito nesses quatro, acho que serão dois casais, mas não sei se o meu será menino ou se será a minha menina.

— Pense em um nome e veremos.

— Tá, que tal Kyung-mi? Sei que significa beleza e graça.

— É lindo… é de menina… eu amei, vou pensar em algo para menino então.

— Está certo amor, mas virá uma amiga para nossa Bookie, fora a outra que também virá, pois tenho quase certeza disso Jinjin, serão dois casais.

— Nosso bando está ficando cada vez maior.

— E mais bonito.

— Sim, muito mais bonito.

O alfa a olhava com ternura.

— Você está feliz Jin?

— Lino, meu amor, eu estou radiante, eu nem imaginava que existia uma felicidade assim.

— Você é tão doce… — ele dá uma leve mordidinha na sua ômega — deliciosamente doce.

— Aí… — ela sorri — e você é o amor da minha vida!

— Linda! Eu te amo Jin…

— Te amo Lee Minho.

— Golpe baixo ômega.

— Só me beija Linnoyah.

...

Alguns meses depois.

Algo aconteceu, foi um susto para todos, a Jin-ah estava bem quando sentiu sua vista escurecer e desmaiou em seguida, por sorte todos estavam em casa, então rapidamente chamaram o Hyungsik que os orientou com calma e agora todos estavam indo para a cidade central.

...

— Lino, sou eu… — O Seungmin estava ligando para o alfa líder.

— Oi, puppy, está tudo bem?

— Sim, está, quer dizer, agora está sim…

— Meu deus amor, por favor, fale logo de uma vez, é algo com nossos filhos? É a Jin? Os bebês? Eles estão bem?

— É a Jin amor, estamos indo para o hospital central, ela teve um mal-estar e a pressão dela está alta, ela ficará em observação, mas se acalme o Hyungsik está indo também, por sorte hoje ele estava em sua clínica então o atendimento dela foi rápido, mas ele achou melhor deixá-la em observação aí no hospital.

— Está bem, eu iria embora daqui a umas três horas, esperarei vocês então.

— Certo amor.

— Só está vindo você?

— Eu estou com ela na ambulância, os outros estão indo de carro e as crianças ficaram com o Kang e o Jeff.

— Tudo bem…

— Lino…

— Oi, amor.

— O Hyungsik disse que os bebês podem nascer prematuros.

Um breve silêncio do outro lado da linha, o Seungmin deixou uma lágrima rolar por medo e o Minho coçava seus cabelos freneticamente.

— Vai ficar tudo bem Minnie, fique calmo, dê todo apoio a nossa Jin, estou esperando vocês.

...

Horas depois.

— Onde eu estou? — A Jin-ah ia acordando e se sentia desnorteada. — Aí… — ela sentiu um incômodo, mas nada de mais.

— Oi, amor, você está no hospital, sua pressão subiu e você desmaiou.

Ela começou a chorar.

— Lino, amor e nossos filhos?

— Se acalme Jin, por favor amor, nossos filhotes estão bem, você está bem, só precisará ficar em observação por vinte e quatro horas.

— Ah, puxa… — Ela passava a mão em sua barriga. — Por favor, filhotes não me assustem assim anjinhos, aguentem firme aí.

O Dr. Hyungsik entrou no quarto com uns papéis na mão.

— Onde estão os outros?

— Foram jantar, eles não queriam, mas eu os obriguei.

— Ah, sim, você fez bem, bom precisamos conversar papais, mas antes de tudo fiquem calmos está tudo bem, só que a pressão da Jin não está estabilizando, e por ela ter um quadro genético de pré-eclâmpsia em seu histórico a junta obstétrica está querendo deixá-la em aviso e se até meia-noite de hoje a pressão dela não estabilizar, vamos fazer uma cesariana para evitar um quadro efetivo de pré-eclâmpsia, mas como ela está bem no momento queríamos conversar e mostrar nossa posição, vocês terão que confirmar se está tudo bem fazermos assim.

— Dr. Hyungsik, quais os riscos?

— Bom, enquanto mantivermos o controle, os riscos são quase inexistentes, graças ao tanto que você se cuidou esse tempo todo.

— Mas se esperarmos além da noite de hoje?

— Os riscos podem se multiplicarem rapidamente, e em quadros de pré-eclâmpsia pode ser fatal, tanto para os bebês quanto para você Jin.

Os demais membros do bando Lee retornaram ao quarto.

— Bom, vou deixá-los conversando, volto em meia hora para ouvir o que decidiram.

O Dr. sai do quarto e todos se encaram com pesar.

— Vamos conversar.

...

No final eles decidiram por fazer a cesariana, a Jin-ah estava com 35 semanas, praticamente na última semana do seu oitavo mês, então eles acharam melhor não arriscar esperar, se a chance de tudo dar certo era o agora, então que fosse agora.

...

— Não tenha medo, princesa, estaremos ao seu lado.

— Eu estou ficando apavorada… não tem como não ficar.

— Florzinha, vou deixar meu cheiro com você o tempo todo.

— Comece agora por favor Minnie, Lixie, Jinnie, vocês também sim?

Assim como ela pediu, eles foram até ela.

— Preciso do Lino também…

— Ele está voltando perfeição minha.

A Jin-ah viu a silhueta do Minho adentrar o quarto, mas foi só o que viu, pois de repente, ela apagou.

...

A equipe médica foi acionada por conta dos aparelhos e logo eles a estavam levando para a sala de parto.

— Salve todos eles Hyungsik, por favor amigo. — O Minho estava tão tenso que nem conseguia chorar, apesar da enorme vontade que sentia pelo medo que o invadiu.

— Eles ficarão bem, ela só desmaiou, mas, não entrou em choque, ela vai conseguir ver ao parto.

— Certo…

— Vocês só não poderão entrar.

— Mas e se ela pedir?

— Aí será no máximo dois de vocês.

— Certo.

...

E de fato ela acordou, mas estava com muita dor, então eles a anestesiaram e como foi dito a ela que ela só poderia ter dois deles com junto a si, ela acabou fazendo sua escolha.

— Por favor, eu preciso do Changbin e do Chris comigo, por favor Hyungsik.

— Está bem.

Ela os escolheu, pois eles já haviam passado por aquilo antes, fora que eles foram os que mais estavam próximos a ela nesses últimos dias, cuidando da ômega então ela se sentiria mais segura.

...

O parto foi mais demorado do que o imaginado, porém a Jin-ah manteve um controle absurdo e não se deixou oscilar e depois de alguns bons minutos o primeiro choro se ouviu na sala.

— Uma linda menina. — O Dr. Hyungsik avisou, mas o bebê não pode nem ficar com eles, pois teria que ser levado a incubadora às pressas.

A Jin-ah viu de longe, assim também os seus Chans e eles beijavam a cabeça da ômega e seguravam suas mãos com força e carinho.

— Mais uma princesa.

Os três sorriam.

Mais um tempo se passou.

— Agora um lindo menino.

Como nos anteriores, ele o mostrava rapidamente para a Jin-ah e os dois ali com ela e em seguida o bebê era levado.

O último choro foi ouvido, potente, alto e vívido.

— Um belo rapazote, Jin parabéns, eles todos nasceram e estão indo para suas incubadoras, cuidaremos de você e todos vocês ficarão bem em breve.

A emoção era tamanha na sala de parto que as lágrimas rolavam sem pedir permissão, então o beta e o ômega que estavam ali o tempo todo ao lado de sua ômega excelente respiraram aliviados em saber que tudo correu bem.

— Parabéns, fofinha, você foi incrível, nossos filhos são lindos!

— Parabéns minha princesa linda, você é uma verdadeira guerreira e nossos filhotinhos também.

Ela sorriu, conseguiu os ouvir, mas bem de longe, e foi a última coisa que ela ouviu, então ela simplesmente apagou.

— Dr. Hyungsik os batimentos dela estão caindo depressa.

O Dr. e amigo correu para vê-la.

— Ela vai entrar em choque, vamos contê-la e trazê-la de volta depressa, tragam o desfibrilador, e vocês dois — Ele olhou para o Changbin e o Chris. — Se acalmem e se afastem, vou trazê-la de volta.

Foi tudo muito rápido, e a equipe toda estava em socorro da ômega.

— Um, dois, três, afasta!

O barulho causado pelo desfibrilador era agonizante.

— Afasta! Vamos Jin! Reage! Um, dois, três, afasta!

E o som dos aparelhos começaram a voltar ao normal, porém a Jin-ah não acordou.

— Ela voltou, terminem de dar os pontos nela, limpem-na e podem levá-la ao quarto, ela ficará em observação por vinte e quatro horas contando de agora, e eu a passarei para o Dr. Jung também, ficaremos os dois no acompanhamento. — O Dr. respirou fundo e levou as mãos a cabeça passando-a pelos cabelos suados. — Vocês foram excelentes, parabéns equipe, o parto foi um sucesso.

Assim que ele falou, ele se virou para os seus amigos.

— Vamos, ela não acordará nem tão cedo, está medicada agora, foi induzida a dormir.

Eles saíram e o Dr. contou a todos do bando o que acontecera a pouco.

— O pior já passou amigos, se ela convulsionasse seria muito perigoso, mas ela parou antes.

— Muito perigoso?

— Ela poderia ter morrido, sua pressão subiu muito após o parto, mas nada aconteceu e agora nem vai mais, a pressão dela está voltando e o perigo eminente já passou Minho.

— Certo, e podemos ir vê-la?

— Deixem só instalarem ela direitinho no quarto e sim, podem até ficar lá com ela o tempo todo, a mandei para um quarto de luxo, direito nosso, não é?

— Sim, claro… obrigado por cuidar de tudo, amigo, eu estou zonzo.

— Tudo bem, me acompanhem, vamos ver os bebês de vocês.

...

Quando eles chegaram no berçário pré-maturo eles viram de cara os quatro bebês um ao lado dos outros, quietinhos e bem.

— Não precisou os entubar? — O Seungmin perguntou aflito.

— Não amigo, eles estão muito bem, já estavam indo para o nono mês então ficaram na incubadora apenas para ganharem peso, pois a conclusão do fechamento dos pulmões se dá com trinta e quatro semanas e eles nasceram com trinta e cinco, logo os pulmões estão completamente formados o que é ótimo, agora eles receberão alimentação em bicos alternando com o peito, então não precisaremos furá-los.

— Que ótimo!

— Sim eles são fortes, — Ele apontou no vidro — Ali são as duas meninas, elas nasceram primeiro.

— Primeiro as damas, claro… — O beta mais novo do bando disse sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

— Exatamente Innie.

— E ali estão os meninos.

— São tão lindinhos. — O Felix falava emocionado, mas era o Seungmin quem mais chorava.

— Aposto que aquele menininho ali é do Minho, olha a boquinha igual. — Ele disse tentando conter suas lágrimas.

— Ah, sim, quanto a isso, o resultado dos DNAs de vocês sairão em breve, pois já haviam sido colhidas as amostras, lembram? — Eles acenaram que sim e o Dr. prosseguiu. — Aí vocês já poderão registrar com os nomes que escolheram certinho.

— São tão pequeninos, que vontade de protegê-los. — O Hyunjin não se aguentava.

— Vocês irão protegê-los Jinnie, protegem nosso trio parada dura com unhas e dentes, e tenho certeza que não será diferente amigo.

— É verdade… — O Hyunjin sorriu. — Posso fazer um vídeo para mandar para eles Dr. Hyungsik, o Jeff deve estar aflito.

— Ah, sim, acalme meu noivo, por favor, Jinnie.

Enquanto o Hyunjin fazia o vídeo o Dr. Hyungsik foi conversar com o Minho.

— Que susto hein amigo, e que bom que tanto a Jin quanto os bebês são guerreiros.

— Eles estão bem mesmo amigo?

— Sim eles estão, nasceram prematuros moderados, ou seja, com trinta e cinco semanas, mas nem sempre isso é um caso de risco extremo, e pelo que vi eles só precisarão ganhar peso o suficiente para terem alta e enquanto isso cuidaremos para que não haja complicações.

— Entendi, e isso leva tempo?

— Em uma semana acho que já estarão em casa, eles estão bem mesmo Minho, acredite em mim… — O Minho suspirou — E os exames deles saem logo aí teremos ainda mais certeza.

— A minha Jin vai ficar aqui também?

— Vai, mas não por saúde, ela já acorda, e estará tudo bem com ela também, acredite em seu amigo sim? Fiz toda a checagem, ela não apresenta riscos, então ela ficará para acompanhá-los, e ir treinando a amamentação, eles podem ter dificuldade com a sucção no começo, mas logo eles vão pegar o jeito.

— Está bem, então ficarei com ela.

— Minho, sério, você está aqui a tempo demais. — Ele encara seu amigo que está fazendo uma nítida careta para ele. — É sério, Lee Minho, você tem mais sete pessoas no seu bando e eu tenho certeza de que nenhum deles vai querer que você fique, então vá com os outros para casa, descanse e volte depois para buscá-los ou para uma troca caso eles fiquem mesmo uma semana inteira.

— Ah, mas você pode ter certeza que ele vai voltar e descansar, — O Changbin se aproximou já deixando claro. — Vamos voltar, os outros três alfas ficarão e nossos outros bebês não podem ficar sem nenhum alfa, você sabe o tamanho da manha que eles ficam, a nossa princesa e nossos lindos filhotes não ficarão sozinhos, e depois eu mesmo venho com você e trocamos se for preciso.

— Ouça seu ômega amigo, nós ômegas sabemos sempre o que é melhor para o nosso bando.

— Ah, Dr. Hyungsik o Jeff falou que quando voltarmos ele virá ver a Jin e os bebês, provavelmente ele vem com o Kang então espere eles chegarem.

— Claro, obrigado Binnie, bom, vou até a central de exames ver se já está tudo pronto.

Quando o Dr. se retirou o Minho abraçou o Changbin.

— Achei que fossemos perdê-los.

— Eu não consegui achar nada, o susto foi enorme, eu acho que congelei.

— Como estão os outros, amor?

— Aliviados, babões, preocupados e ansiosos para verem nossa princesa.

— Vocês também foram guerreiros, obrigada por trazerem ela logo.

— Não agradeça amor, sempre vamos proteger e cuidar do nosso bando.

— Eu sei, vocês são preciosos demais, são tão bons para mim.

Eles trocaram um selar singelo.

— Vem gatinho, vamos nos juntar aos rapazes e ir ver nossa Jinjin.

...

Já no quarto da ômega ela ainda dormia, mas o Minho olhou a ata hospitalar e viu que de fato ela não corria riscos e também havia anotações sobre os bebês que indicava que já com duas horas de vida eles já estavam até respirando bem, o que aliviou a todos eles.

...

— Nossos filhotes estão bem? — A Jin-ah após quatro horas dormindo finalmente acordou. — Como eles estão?

— Eles estão bem vida, e são tão lindinhos, nem parecem que são prematuros.

— Você jura vida?

— Juro de dedinho vida minha, eles são lindos, e estão bem, são fortes como a mamãe deles.

— Nossa estrelinha tem razão amor, Jinnie mostre o vídeo que fez para ela meu lindo.

— Claro que eu vou mostrar, meu docinho, nossos filhotes são anjinhos, olha isso.

Ele passou o celular para ela que riu e chorou assim que os viu, até que agitados, mas não choravam, só se mexiam bem.

— Nossa eles são ativos, isso é bom né?

— É ótimo minha gata linda, eu estava receoso, mas eles estão realmente bem.

— O Minho tem razão, — O Dr. Hyungsik entrou no quarto sorrindo. — E querem saber? Eles estão fortes, apenas um deles apresentou um pouco de dificuldade para respirar, mas nem será entubado, não será preciso.

— Graças aos deuses.

— Sim, Jin-ah, é como eu tinha lhe dito, caso algo saísse do esperado, como você se cuidou bem durante toda a gestação os bebês seriam fortes, e adivinhem? Eles realmente são. — O Dr. sorria confiante, o que deixou a todos mais aliviados. — Agora tenho aqui algo que pode lhes interessar.

— Que seria? — O Innie falou ansioso. — Por favor, fale logo ou eu vou morrer.

— Calma Yang, é só o exame de compatibilidade genética, ou seja, o DNA dos bebês, eu consegui adiantar o resultado, — O Dr. sorria com as expressões ansiosas nos rostos de seus amigos. — Eu sei sou demais, nem me agradeçam tanto assim.

— Sério que conseguiu Dr. Hyungsik?

— Sim, Channie, e os bebês estão identificados já com os nomes dos pais para que vocês não errem os registros.

— Uau, isso é demais, — O Felix tinha os olhos marejados. — É demais, não é?

— É sim Lixie, o Han o abraçou é muito demais mesmo.

— Bom Jin, como se sente? Acha que consegue se sentar? Posso levar vocês para verem os bebês identificados ou se quiserem já falo aqui.

— Podemos ir vê-los? Por favor, meu bando? Podemos descobrir isso juntos?

— Claro que sim meu amor, sente-se devagar, sim, vamos para a cadeira assim você não anda muito, Jinnie pegue aquela cadeira de rodas ali por favor.

— Sim, Lino lindo.

Ela sentou com um pouco de dificuldade, mas mais por sentir uma leve fraqueza, e o Dr. disse que na volta ela já teria sua refeição, então eles a ajudaram a ir para a cadeira e foram até a ala das incubadoras.

...

Assim que eles chegaram lá, ela se levantou com cuidado e se apoiou próximo ao vidro bem onde seus filhos estavam.

— Você tem razão vidinha, eles são lindos mesmo, são anjinhos Jinnie igual você falou amor.

Ela chorava, o que fez seus maridos chorarem junto a ela, e depois de um tempo todos se concentraram nas identificações.

Estavam dispostos nas incubadoras, duas meninas e depois dois meninos assim como vieram ao mundo e em um de seus bracinhos identificações rosas e azuis que levavam os nomes de seus pais.

A primeira tinha o nome Kim Seungmin, e na segunda o nome Hwang Hyunjin.

— Meninas Minnie! Meninas, igual à gente disse aquele dia!

— Sim, meu amor, agora somos pais de princesas.

Todo o bando chorou, o sonho do Seungmin era ter uma menina e o Hyunjin que já é papai do Jinho queria muito que fosse uma menina também, ele não sabe dizer quando quis tanto, mas queria e bem ali estava com seu desejo realizado.

Logo, os dois meninos eram do Minho e do Felix, eles só olharam para saber qual deles eram uma vez que estavam na ordem de nascimento.

O primeiro carregava o nome Lee Felix e o segundo que estava com um inalador tinha o nome do Lee Minho.

— O filhote do alfa líder garantiu que todos saíssem primeiro e nasceu por último, provavelmente será um alfa também.

O Felix pulou no Minho, ele estava tão feliz que gritaria.

— Não grita, meu príncipe. — O Minho o beijou. — Mas eu te entendo também, estou radiante e nossos filhos são lindos demais.

— Qual deles tem a dificuldade de respirar, Dr.?

— O último que deixou seu ventre, o filho do Minho, mas não se preocupem, ele está com o inalador, estão vendo? Ali também tem um remédio, acreditamos que em uns três dias ele nem precise mais do inalador.

— Fico aliviada, meus bebês, não vejo a hora de poder segurá-los. — Ela chorava de felicidade, mal podia acreditar que passou tamanho sufoco, mas que agora estavam todos bem.

— Bom, mamãe, eu recomendo que você volte com seus maridos para seu quarto, tome um banho, e se alimente bem, acredito que mais a noite as enfermeiras te passarão as instruções e que você poderá vir fazer sua primeira tentativa de dar mamar a eles.

— Está bem, eu já vou, mas antes, preciso dar os nomes para que os papais deles os registrem.

Todos a olharam e ela sorria, um sorriso iluminado e banhado as águas salgadas que desciam seu rosto, então ela apontou para a primeira menina.

— Minnie, ela se chamará Hae-won que significa “um jardim à beira-mar” para representar tudo que vem de você amor.

O Seungmin não se aguentou e mais uma vez, as lágrimas vieram ao seu rosto.

— Eu amei minha florzinha — Ele a beijou com carinho. — Eu te amo, minha onda perfeita.

— Te amo também meu mar.

— Jinnie, — Ela aponta para a segunda menininha — Ela se chamará Mi-sook que quer dizer “bela e pura” assim como você meu anjo.

— Mi-sookyah minha princesinha linda, eu amei meu doce, mas acho que é assim como você, minha lindeza. — Ele deu um selar carinhoso em sua ômega, que retribuiu o gesto também com muito carinho.

— E esse mocinho aqui, papai Lixie, vai se chamar Sun-woo assim como sempre sonhou vida, pois eu sei que ele será tão “iluminado e bondoso” quanto ao seu papai, que é o amor da minha vida todinha.

— Você se lembrou do que falamos… você é tão preciosa vida! Eu amei o nome do nosso Sun-woo!

Mais um beijo foi trocado junto a um abraço repleto de afagos.

— E o nosso guerreirinho aqui, Lino, será chamado de Kyung-ho, pois assim como o pai dele eu sei que ele será “respeitoso e protetor” e também por se assemelhar a sugestão de nome que você tinha dado.

O Minho estava olhando para seus filhotes e parou o olhar sobre o Kyung-ho.

— Sim, amor, eu tenho certeza que ele será assim.

Dessa vez o selar foi deixado primeiro na testa da ômega.

— Eu amo você Jin-ah, obrigado por nos dar filhos lindos, fortes e abençoados. — E após dizer isso, o alfa líder também selou os lábios da ômega.

— Se vocês não gostarem dos nomes, ainda podemos trocar okay? Eu os escolhi, pois vocês disseram para ser assim e eu quis homenagear os alfas, mas podemos, sim, mudar esses nomes enquanto não registramos.

— Meu coração nem brinca com isso, nossos filhos são exatamente quem são, cada nome lhes caiu muito bem, e não há motivo algum para trocar.

— E eu acho perfeição que todos concordamos com que nosso esquilinho bochechudo disse.

A Jin-ah olhou para todos ali e acenou afirmando entender.

— Agora vamos, você precisa se cuidar, e descansar amor.

...

Os dias passaram bem, a Jin-ah ainda se emociona muito quando segura seus bebês no colo e agora com quatro dias de internação eles já começaram a conseguir mamar sem muitas dificuldades, e o Kyung-ho já respira sem o inalador.

...

Com seis dias, um dia antes de completar uma semana de internação, eles receberam alta, e voltaram para Mid Vallien.

...

— A mamãe Jin está voltando titio Jeff.

— Está sim amorzinho, e está trazendo seus irmãozinhos.

— Eles são lindos não é Dindo Kang?

— São, sim, muito lindinhos, Bookie minha princesa, lindos como vocês eram quando bebês.

— Eu não neném, irmãozinhos são nenéns agora né, titio?

— É sim, meu neném, todos vocês são nenéns. Meu deus, como o Bin-ho é fofo.

Quando eles chegaram os dindos tiveram que conter os mais novinhos, mas a Bookie estava bem tranquila, então ela apenas ajudou seu Dindo.

— Ah, estão todos aqui, que bom nossos novos filhotes serão bem recepcionados. — O Minho que havia ido um dia antes para ficar no hospital com o Changbin, o Han e o Innie entravam cada um com um filhote no colo e a Jin-ah entrava apenas com sua bolsa. — Obrigado, amigos por nos ajudarem tanto esses dias.

— Sou o titio Jeffinho mano, você acha mesmo que não ajudaríamos? Fala para seu papai Bin-ho quem sou eu?

— O titio Jeffinhooo! — O Hyungsik que estava com ele no colo o encheu de beijos, o fazendo rir. — Para titio Sikssi faz cosquinha.

Todos sorriam para eles.

— Viu só maninho, sou o titio? E a proposito, estamos com inibidores para não causar nos bebezinhos, não se preocupem. — Ele beijou a Jin-ah.  — E minha irmã linda e forte como está?

— Exausta? — ela deu um leve sorriso — Acho que me atropelaram todos esses dias e o que vocês veem aqui é o que restou.

— Minha perfeição está cansada e esses bebês também, olha como dormem; são anjos, vieram o caminho todo bem quietinhos, só o Sun-woo reclamou um pouquinho.

— Bom, vamos subir, ajudem a Jin, e vamos colocar os bebês nos berços.

— Deixamos tudo arrumado e pronto é só tentar descansar meu doce.

— Vocês podem ajudar a Jin e acomodar os bebês, nós vamos ficar aqui em baixo com nossos filhotes.

— Vamos brincar titio Kang?

— Se vocês quiserem, vamos, sim, Jinho.

A Jin-ah olhou seus filhos, ela estava louca para vê-los.

— A mamãe Jin vai só tomar um banho porque acabou de chegar do hospital, mas assim que eu terminar eu quero ser muito abraçada pelos meus filhotes lindos, pois eu estou morrendo de saudade de vocês.

— Também estamos mamãe, mas o papai Minnie pediu para deixarmos você se ajeitar primeiro, não foi papai?

— Foi sim Bookie, e obrigado por obedecer, e por ajudar com seus irmãos, você é uma princesa linda.

— Obrigada papai.

...

Já estava tarde da noite e a casa do bando Lee estava silenciosa.

As crianças mais velhas já dormiam, eles ficaram muito tempo com a Jin-ah depois que a ômega tomou seu banho, não era só a mamãe deles que estava morrendo de saudades afinal.

E os novos filhotes também dormiam em seus bercinhos, todos feitos pelo Channie, o quartinho dos bebês ficava próximo à escada, onde era o quarto de hóspedes, pois eles acharam melhor assim, e ele havia sido reformado durante a gravidez da ômega então estava todo pronto para ser uma acomodação perfeita para os pequenos, sua mamãe e quem fosse ser seu apoio, porque, sim, o bando inteiro iria revezar no apoio a nova mamãe do bando, assim como fizeram das outras vezes, porém agora com muito mais experiencia.

Um choro foi ouvido, baixinho, quase apenas resmungos e o Innie acordou.

— Resmungão igualzinho o seu pai Lino, o que foi hein Kyung-ho, você sentiu que era o seu papai mais amado aqui essa noite?

O Bebê parou de resmungar e ficou prestando atenção no beta, e depois de um tempinho sorriu para ele.

— Eu sabia que você ia me adorar mocinho, — Ele deu o dedo para o bebê segurar e ele o pegou, sem muita força, mas até que com bastante firmeza. — Me prometa que você será um homem incrível igual seu pai Minho?

O bebê fechou os olhinhos e bocejou.

— Preguiçoso igual já vi que será. — O beta sorria bobo para o pequeno filhote.

Um choro mais potente foi ouvido e ele logo olhou.

— A segunda mais resmungona? Oi, Hae-won! Seu papai Minnie também me ama mais sabia? Então você vai me amar mais também.

Ela insistiu no choro e o beta sorriu.

— Certo, vou te levar para mamar, meu jardim à beira-mar — Ele olhou o outro bebê — Kyung-ho você perdeu, a Hae-won é mais resmungona que você rapazinho.

Ele acordou a Jin-ah e lhe mostrou a bebê.

— Hora do mamá perfeição.

A Jin-ah tentou abrir os olhos, mas sem sucesso então no automático se sentou na cama e se preparou.

— Pode me dar pãozinho.

— Em outra circunstância sua fala nos levaria a produzir mais bebês.

Ele sorriu com a cara que a Jin-ah fez.

— Pronto, agora você acordou mesmo, — Ele sorriu. — Tome aqui a nossa resmungona.

Neste tempo todos os quatro acordaram para mamar e tudo foi muito bem orquestrado pelos dois, dando tudo certo no final e agora eles estavam abraçadinhos.

— Pãozinho… — A Jin-ah estava quase pegando no sono, e por isso sua voz saiu arrastada e manhosa.

— Oi, perfeição minha.

— Eu não sei se poderei ter mais filhos, mas se eu puder vou querer um pãozinho no meu forninho.

O Innie sorriu de orelha a orelha.

— Não me importo se você não me der um filho meu perfeitinha, talvez seja eu quem dê um para você.

Ela sorriu, e se aninhou ainda mais nele dando beijinhos na clavícula do beta.

— Isso me faria muito feliz também pãozinho.

— Eu sei, — ele beijou o topo da cabeça dela — quem sabe perfeitinha, agora descanse meu amor, daqui a pouco a tropa acorda para mamar de novo.

— Eu te amo meu pãopão.

— Eu também te amo perfeição.

ΑΩβ


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Notas finais do capítulo

Foi um susto (não me briguem), mas está tudo bem agora!

Agora temos:

Bo-kyung-min (a Bookie, filha do Channie com o Minho)

Sung-Jin-Ho ( o Jinho, filho do Changbin com o Hyunjin)

Jeongbin-Ho (o Binho, filho do Han com o I.N)

Hae-won (filha da Jin com o Seung)

Kyung-ho (filho da Jin com o Minho)

Mi-sook (filha da Jin com o Hyunjin)

Sun-woo (filha da Jin com o Felix)

Mas TODOS são os papais e mamães como sempre foi, eles falam por não ligarem pra isso, e por que na visão de TODOS do bando é legal saber, mas não para preterir, ou preferir ninguém okay? OKAY!

Innie grávido? Sera que #vemaí ? Não sei... o que acham?

Próximo capítulo acredito eu que falaremos mais de Jeff, Kang e Hyungsik (não, eu não me esqueci deles).

Se ficou alguma dúvida, ou sei lá queiram me dizer algo, por favor fiquem à vontade.

Acredito que era isso, eu sinto muito se o capítulo não ficou bom o suficiente, mas eu juro que tentei dar o meu melhor, aconteceram coisas demais esses dias então não foi fácil concluí-lo.

Ainda essa semana tentarei atualizar "Histórias Cruzadas" e muito provavelmente "Me Too" só semana que vem, mas aí tudo já volta ao normal.

Obrigada a todos que leem "O Bando Vizinho" amo vocês!

Beijoka da Adnoka!



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