O Bando Vizinho escrita por Adnoka


Capítulo 14
ΑΩβ 13. — Você é minha? Porque eu sou seu...


Notas iniciais do capítulo

Oi oi... =)

Eu não tô muito legal, mas queria muito escrever esse cap. então tá aí, e eu espero que curtam.

Desejo uma boa leitura meus amores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/810644/chapter/14

O dia amanheceu já há algumas horas mas ninguém na casa do bando Lee havia despertado ainda e quem olhasse a cena onde todos se encontravam ali poderiam dizer que eles estavam em uma espécie de “ninho” onde de certa forma todos e cada um deles tinham nem que fosse um pouco de contato físico uns com os outros e no centro daquilo estava a ômega deles,  ela estava bem ali e dormia como um anjo e a atmosfera era bem quentinha uma vez que os corpos juntinhos levavam a ela um calor que ela inconscientemente amou sentir e nesse exato momento em meio a um sorriso completamente involuntário ela despertou e ao abrir seus olhos ela os viu; todos os oito em volta de si e aquilo causou um montão de sentimentos nela principalmente quando ela resolveu olhar um a um que era o que fazia bem agora.

nós vamos mesmo ficar com eles não vamos?

Ou seria melhor pararmos aqui?

Não, nós os queremos tanto, eles são nossos companheiros não vamos mais sair de perto deles.”

No fundo seu lobo ainda estava tão receoso como ela e enquanto ela despertava de verdade ela teve vislumbres de seu dia anterior, sua aceitação ao galanteio, os sorvetes, a praça e o café; sua casa destruída, o cuidado deles com ela, os selinhos trocados, lembrou de quão doce era ver o  Han pegar no sono e em seguida se sentir indo o acompanhar enquanto os dois estavam aninhados ao Minho e com isso ela sorriu de leve, mas em seguida levou as mãos a boca lembrando do seu “devaneio” quando todos voltaram de sua casa o que a levou a olhá-los novamente, estavam todos ali com ela o que ela acabou de lembrar que foi um pedido sonolento seu e seu pensamento era “Droga Jin-ah, você falou mesmo dormindo na frente deles? Que saco!”.

Nesse momento de vergonha interna ela viu uma brecha naquele aninhado e saiu de fininho colocando novamente o roupão do Hyunjin que ela nem viu quando foi tirado dela e em seguida saiu do quarto descendo as escadas nas pontas dos pés e indo até a cozinha daquela casa pois depois de tudo que fizeram por ela no dia anterior nada mais justo que ela lhes preparar um belo café da manhã e rapidamente se encontrando naquela linda e aconchegante cozinha ela começou a preparar tudo que ela achou que seria bom para eles e faria tudo isso no maior silêncio possível.

...

— Esse cheiro está delicioso minha lindinha.  — Era o Hyunjin que apareceu ali, ele estava encostado na entrada da cozinha a observando já a um tempinho e vestia o shorts de seu pijama e uma camiseta cinza larga e seus cabelos levemente bagunçados que mostrava que ele ainda estava em processo de acordar. — Eu quase achei que você tinha ido embora, mas esse cheiro de ovos e bacon sendo que o Linnoyah e o Binbin ainda estavam deitados me deixou mais tranquilo, pois só podia ser a minha linda e perfeita ômega aqui na cozinha e então vim ficar com você.

Sua voz saía grave e manhosa e a Jin-ah o achou lindo, perfeitamente atraente e até muito sexy, mas esses pensamentos ela guardou bem fundo em sua mente.

— Bom dia Hyunnie meu lindo, dormiu bem?

Ele ia respondê-la no automático, mas se atentou a forma que foi chamado por ela e sorriu largo com aquilo, ele estava verdadeiramente radiante bem ali na porta daquela cozinha vendo sua ômega para lá e para cá preparando o café.

— Bom dia minha, minha toda minha sua linda. — Ele foi até ela e a abraçou virando-a de frente para ele e os dois se olharam de forma intensa, olhos nos olhos sem sequer um vacilo. — Quero muito um beijo seu, eu posso?

Ela se sentiu tencionar, aquilo era resposta do sono dele ainda não desperto por completo? Foi no que ela pensou.

— Hyunnie...

— Se não posso te beijar posso pelo menos cheirar você por favor?

Um tempo foi levado para que houvesse qualquer resposta aos questionamentos do alfa pois a Jin-ah estava decidindo se tinha coragem o suficiente para decidir por aquilo ou se seria bom ela cortar o avanço dele e a resposta veio assim que ela optou por ser corajosa.

— Sim Hyunnie você pode.

Ela não especificou o que ele podia pois estava tonteada e mal conseguia falar, sorte que o fogão já havia sido desligado momentos antes senão tudo o que ela havia preparado para o café do bando Lee com certeza queimaria pois ela já não tinha mais sua atenção voltada a ele.

Ele sem saber ao certo para que foi a autorização que recebeu resolveu que descobriria então começou a cheirá-la desde seu ombro onde ele fez questão de deixar seu nariz passear em contato com a pele dela se demorando ali por delirar naquele cheiro tão amado por ele, indo até seu pescoço onde o cheiro dela estava ainda mais forte e aquilo quase o endoideceu e ele acabou se deixando levar dando selares por sua extensão enquanto a cheirava com devoção, por ele era ali que ele ficaria o resto do dia e a ômega abraçada a ele sentiu-se arrepiar e fechou seus olhos pela sensação que teve, o que ele também pôde sentir por ter a pele dela em seus lábios e foi ai que ele resolveu ir até a boca da ômega de uma vez e seu pensamento era que o máximo que ele receberia seria uma recusa, talvez um belo tapa mas ele decidiu arriscar mesmo assim.

— Jin, eu vou beijá-la — Ele disse encostando sua testa na dela e a olhando o mais fundo em seus olhos o possível.

— Mas eu nem escovei os dentes Hyunie... — Sua voz falhou, mas ali ele entendeu que ela não o rejeitaria e para ele aquilo já era o suficiente.

— Na verdade nem eu minha linda... você se importaria de me beijar assim mesmo?

— Nãa..

Antes que ela terminasse sua fala ele colou seus lábios aos dela, e nem de longe passou pela cabeça dele que aquele primeiro beijo deles seria apenas um selinho, não, ele quase devorou a boca de sua ômega e ela não recuou nem um centímetro afinal já estavam ali então ela não voltaria atrás embora por dentro ela sentisse como se estivesse virando um mingau, os lábios dele eram macios e quentes e sua língua brincava com a dela e no mais íntimo de seu ser a Jin-ah o amou, as mãos dele a apertava levando seu corpo para ele cada vez mais e ela o podia sentir, o beijo ia ficando mais intenso e ela levou sua mão a nuca do alfa apertando ali como quem se agarra a um bote salva-vidas o que fez ele gemer de leve por adorar esse ato dela.

— Você está me enlouquecendo ainda mais minha linda. — Era verdade, o lobo dele estava louco para tomar o controle, mas ele resistiu com toda sua força.

— Desculpe, Hyunnie... e-eu...

— Não se desculpe meu amor, apenas continue por favor.

Eles não se separaram  para falar e o movimento de seus lábios na fala fez a Jin-ah poder sentir em sua boca ainda mais o gosto do alfa e ela gemeu baixinho pela sensação deliciosa que aquilo lhe causou e com ele não foi nada diferente pois ele simplesmente tinha bem agora em seus lábios e língua o gosto de seu doce favorito o que o fez delirar e sorrir, mas ao sentir que muito provavelmente ele não conseguiria mais se controlar ele foi diminuindo a intensidade do beijo aos poucos para ela não pensar que ele não a queria mais por que ele juraria pelos céus e pelo inferno ou para quem quer que fosse que a queria mais que tudo e a tomaria bem ali se ele não achasse que tal tentativa pudesse colocar todo o progresso do relacionamento de todos em risco e então ele foi parando e decidiu a olhar novamente nos olhos.

— Seja minha namorada? Minha esposa? Minha mulher? Minha ômega? Jin-ah seja minha?

A cada pedido ele a beijava nos lábios novamente e a Jin-ah ia tonteando de leve, o Hyunjin era ainda mais irresistível do que aparentava e ela fez uma anotação mental para se controlar mais perto dele o que no fundo ela já sabia que estava sentenciada a fracassar.

— Nós podemos ir com calma nisso Hyunnie? — Ela perguntou se achando uma tola, mas a bagunça que estava dentro de si era imensa e ela ainda estava em sua zona de medos e dúvidas, mesmo que tenha decidido se permitir, sim, ela ainda sofria por medo das feridas que tinha. — Eu sei que isso pode ser um enorme tédio para você, para todos vocês e também não é como se eu já estivesse afirmando que não quero ser sua, é só que...

— Não se sente segura meu doce? — Ele a beijou novamente, ele não tinha afrouxado um milímetro sequer o abraço em que eles estavam e estava amando sentir a respiração dela tocar sua pele. — Eu não a deixo segura? — ele a apertou mais contra seu corpo querendo senti-la o máximo que podia.

— Não faz assim Hyunjin... e-eu eu me sinto segura sim com você, mas mesmo assim eu temo, pois nem de longe o problema aqui seria você.

— Pois para mim você está longe de ser um problema amor, para mim você é a peça que faltava em minha vida, olha para mim amor, eu já a venero, eu a quero tanto, e mesmo que você ainda não seja minha saiba que eu sou seu, sem medo de errar minha lindeza, eu sou mesmo todo seu.

— Hyunjinnie... — Aquilo saiu mais como um breve gemido pois ele voltou a beijá-la por todo pescoço.

— Vou te fazer essas perguntas até ouvi-la dizer “sim Hyunnie, eu serei sua”; por mais que isso demore, eu não ligo, — Ele a encarava com um lindo sorriso e por ouvir passos na escada ele deu um último selar breve em seus lábios e foi soltando-a aos poucos. — Por favor, seja minha está bem? Eu vou esperar ansiosamente por este dia, por você.

Ela nada disse se soltando dele voltando ao fogão, mas sem deixar de sorrir pequeno pelo jeito envolvente do alfa.

— Uau que mesa linda — o Seung falou se aproximando da ômega e a beijando na testa — Bom dia minha linda flor.

— Bom dia meu Minnie.

— Vocês prepararam tudo isso? Você a ajudou amor?

— Não Minnie eu desci não faz muito tempo meu puppy lindo ela já havia terminado, eu só fiquei a observando.

— Ah entendi... — E na verdade ele realmente entendeu o que rolou entre os dois e o seu sorriso era enorme para o Hyunjin. — Os outros já estão vindo.

...

— O café estava delicioso amor, obrigado por ter feito tudo aquilo, não precisava eu repito, mas eu sei que todos nós amamos.

Todos concordaram com o Minho com grandes sorrisos.

— Bom, vou me trocar, preciso ir para minha casa, já os importunei demais e...

— Importunou? Perfeitinha claro que não importunou a nenhum de nós, você nunca vai nos importunar entende? — Ele sorria pra a Jin-ah que sorriu de volta para ele. — Mas sim, vamos com você até sua casa, queremos te mostrar como ficou tudo lá.

— Ah não precisa mesmo vir comigo, vocês devem estar cansados por tudo que fizeram ontem eu não posso pedir isso a vocês e...

— Mas nós vamos, lindinha eu não vou deixar você ver seu lugar de conforto sem te olhar bem, pois se você não gostar do que fiz vou refazer tudinho até deixar seu lugar perfeito para você.

— Meu senhor... Lino?

— Sou seu senhor?

— Não Lino, — Ela sorriu pela gracinha do Alfa — Me ajude aqui sim?

— Não vou ajudar pois eu também quero ir.

— Okay eu estou perdida com vocês, não é?

— Você vai se acostumar vidinha, vai até gostar e acho que não demora.

Ela apenas sorriu.

— Certo então vou me trocar e já desço.

...

Já na casa dela ela se aliviou ao ver seu jardim novamente de pé, tinham flores novas ali e ela adorou, as pedrinhas estavam novamente em seus lugares e intimamente ela estava emocionada, mas prometeu a si mesma que não choraria então ela se segurou.

...

— Nossa que fechadura moderna Channie, depois me diga quanto custou sim? Vou pagar a você.

— Não vai não fofinha, eu te dei e não vou querer o dinheiro de volta está bem? — Ele falou e ela o abraçou.

— Obrigada meu fofo. — Ela deu um selar em sua bochecha e ele ficou com suas orelhas vermelhas. — E qual foi a senha que você colocou fofinho?

— Ah sim, a senha, 61561.

Ela digitou e depois do som de destravar a porta se abriu e eles entraram, mas a Jin-ah ficou curiosa sobre a senha.

— Channie?

— Oi amor.

— Essa senha significa algo?

— Sim, é a representação numérica de fofa.

Ah Jin-ah sorriu sem graça e se viu toda boba pelo Chan, ele era tão perfeito em tudo.

— Channie você é um beta incrivelmente perfeito muito obrigada por isso.

Ela apenas quis o agradecer pelo que ele a fez sentir e todos ali com eles amavam vê-los tímidos um com o outro julgando que os dois eram muito fofos juntos.

— Bom meu docinho lindo vamos subir?

— Vamos Hyunnie.

Todos foram com eles e assim que eles chegaram em frente ao lugar de conforto dela ela se aliviou pois não tinha mais o cheiro de bambu ali.

— O cheiro sumiu — Ela falou baixinho — Obrigada meninos, sério.

— Não precisa nos agradecer nós amamos limpar tudo, agora abra e olhe lá dentro minha flor.

E assim como o Seungmin pediu ela fez, ela entrou e olhou a nova pintura ali por um tempo; a porta estava aberta mas nenhum deles entrou ali, eles não podiam pois essa era a regra ninguém entraria em um lugar de conforto sem um convite para tal então eles apenas a observavam e não demorou muito a Jin-ah pôs se a chorar para ela era como se ela tivesse atravessado um portal e estivesse bem agora em algum lugar no paraíso, estava lindo e tudo combinava, os colchões ali eram novos, os muitos panos e travesseiros também todos novos, e tudo estava harmonioso e em seu mais intimo a Jin-ah soube que mesmo que passasse seus períodos ali completamente só ela ficaria bem, por mais que sentisse as dores físicas pela solidão seu interior estaria preenchido e ela amou com intensidade seu novo lugar.

— Isso está perfeito e eu estou sem palavras, meninos por favor me digam o quanto gastaram aqui, eu não posso ficar sem pagar a vocês.

— Esse é o nosso presente para você minha querida, faz parte do nosso galanteio a você e nós não vamos querer que nos devolva dinheiro algum, queremos apenas que quando você estiver aqui você se sinta o melhor possível. — O que o Binnie e seu lobo desejavam realmente dizer era: “queremos que quando nós estivermos aqui com você, você se sinta o melhor possível”, mas ele não poderia fazer isso, não ainda, mas torcia com todas suas forças para que isso logo mudasse. — Queremos que sempre se sinta bem, no seu lugar de conforto.

— Binnie... — Ela ia argumentar, mas decidiu apenas agradecer. — Está bem meu querido, obrigada por isso, obrigada a todos vocês.

O Hyunjin pediu licença e fechou a porta para ela poder ver o todo de sua pintura e na porta do lado de dentro tinha a estrutura da árvore que espalhava o restante pelas paredes e era lindo de ver e prestando mais atenção ela viu que havia uma pequena frase “entalhada” no tronco daquela bela árvore desenhada e quando ela se aproximou para ler o corpo dela vibrou por inteiro pois era como se ela pudesse ouvir a voz do Hyunjin falando cada uma daquelas palavras  em seu ouvido: “E dentre os perfumes mais raros, eu escolherei sempre o seu cheiro”. Aquela frase tinha um significado intimo, mas também combinava com um lugar de conforto que houvesse amor entre seres como eles, seres com sub gênero pois era em um lugar como aquele que o amor se transformava em entregas e misturas dos cheiros de quem se ama, e mais uma vez a Jin-ah chorou, era por um mix de emoções que ela não poderia explicar, e ela desejou poder beijar o Hyunjin novamente logo se perdendo em querer poder beijar de novo a todos que já beijara e pela primeira vez quem ainda não havia beijado e pensando nisso ela também sorriu pois em seu pensamento quando a hora chegasse ela se entregaria e aquilo a fez se sentir verdadeiramente amada o que ela julgou ser a primeira vez em toda sua vida, então ela após tentar se recompor abriu novamente a porta e estavam todos os oito ali esperando por ela.

— Tudo ficou perfeito, eu realmente não tenho palavras para agradecer a vocês.

Ao sair do quarto ela os abraçou um a um agradecendo a eles novamente e em cada abraço ela sentia o aroma deles o que a deixou feliz.

— No seu quarto comum está tudo arrumado e tem um presente para você, mas agora nós vamos deixa-la tranquila.

Ali ela sentiu uma leve dorzinha ao entender que ficaria sozinha em casa, mas ao mesmo tempo estava em paz.

— Ficaremos de olho amor, pode ficar bem tranquila que ele não vai voltar a importuná-la.

— Por favor não se preocupem com isso Lino.

— Me preocupo com minha ômega, todos nós nos preocupamos com você Jin-ah, você é o nosso amor.

Ela sorriu e os acompanhou até a porta.

— Mais uma vez muito obrigada rapazes ficou tudo tão perfeito que nem sei como agradecê-los.

— Não nos agradeça e entenda que sempre estaremos aqui por você e para você.

Ela se despediu de cada um deles e eles voltaram para a casa em frente a dela, tão perto, mas tão longe e aquilo a fez sentir saudade deles.

Ela entrou em seu quarto a fim de tomar um banho e viu uma cesta em sua cama, era grande e tinha algumas coisas aparentes como um ursinho, rosas vermelhas e chocolates e quando ela se aproximou ela enrubesceu a um ponto de sentir sua pele queimar quando olhou as lingeries das mais diversas ali, ia do fofo ao sexy em uma escala absurda de velocidade em sua visão e ela sorriu, quase gargalhou ao pegar um conjunto de renda preta na mão e associar imediatamente ao Changbin pois ela tinha certeza que foi ele que a escolheu em contra partida tinha uma lindíssima ali também porém de renda branca que só podia ser a escolha do Innie, tinham outras ali e pelo jeito não foram só os dois que escolheram peças íntimas para ela.

— Eles não fizeram isso... — Ela sorria ainda mais e aí avistou um bilhete.

“Se você achar que não vai servir pode ir trocar na loja, e caso também não seja do seu gosto fique à vontade para trocá-las, mas esperamos mesmo que fique com elas. Beijos do seu Binnie.”

— Obrigada meninos.

...

Ainda pela manhã os policiais vieram e pegaram seu depoimento, já levaram até os papeis para ela assinar dando queixa e eles não saíram dali sem seus biscoitos e nem ela sem a promessa de que pegariam o Park Seon e o prenderiam.

...

Era sábado a tarde e ela começaria trabalhar só na segunda feira, mas a ansiedade já a rondava e então ela decidiu se arrumar e ir dar uma volta para espairecer, quem sabe não iria até aquele café que tanto amou?

...

— Um frappé de chocolate com baunilha por favor.

Fez o seu pedido sem nem se dar conta que de fato ela havia parado no café, ela apenas andou e andou até entrar no lugar.

E agora já com sua bebida ela olhava para o lado de fora do estabelecimento sentada bem confortavelmente naquele sofá super fofo e macio e seu pensamento estava muito longe dali.

...

— Um doce por seus pensamentos.

— Ah, oi Kang que susto!

— Ah me perdoe Jin, eu a vi com os pensamentos tão longe que fiquei curioso então tive que vir falar com você.

— Tudo bem Kang, sente-se comigo por favor.

Ele assim o fez.

— Jin, como você está? Eu soube do que aconteceu, na verdade eu preciso te pedir desculpas sobre isso.

— Desculpas? Mas pelo que Kang?

— Faz assim, vou ali fazer meu pedido e aí podemos conversar está bem?

— Claro por favor fique à vontade.

— Quer alguma coisa?

— Não, obrigada estou bem.

— Certo.

Ele foi e não demorou muito já estava de volta com seu Iced Americano em mãos e uns cookies que ele pegou para dividir com ela.

— Kang que cara é essa? Fale de uma vez por favor.

— Certo Jin...

Ele contou a ela do incidente na sorveteria e que o Park Seon estava lá quando ele saiu e agora ele perdia perdão por tudo e seu semblante estava mesmo triste.

— Kang por favor, você não tinha como saber, não se culpe assim o Park Seon é um idiota.

— Ele te fez muito mal não foi?

— Muito...

— Eu sinto muito, você merece apenas ser feliz Jin, eu te acho tão perfeita.

Ela corou e arregalou seus olhos.

— Kang eu...

— Eu sei, você está tentando com o bando Lee, você me disse, mas eu meio que já sabia.

— Sabia?

— Sim, eu tinha ido falar com o Minho sobre estar apaixonado por você e ele me disse que vocês já tinham conversado sobre tentarem algo.

— Eu não sei o que te dizer Kang.

— Ah não se sinta mal por mim eu prometi ficar de fora e agora sua amizade já é o bastante para mim.

— Você é um cara muito legal Kang e bem bonito também, tenho certeza que tem muitas pessoas afim de você.

— Será Jin?

— Claro que sim Kang qual é?

— Mas é que eu nunca posso ter quem eu quero então acho que mais uma vez vou ficar na minha.

— Bom, quer meu concelho?

— Uhum.

— Não se preocupe muito com isso, viva sua vida da melhor forma possível e quando menos esperar vai encontrar alguém só para você.

— Você acredita mesmo nisso?

— Kang meu amigo eu acredito muito no amor, contanto que não seja comigo eu sei que dará certo.

— Mas por que isso? Jin, ainda me dói saber que você não será minha, mas assim, os membros do bando Lee são as melhores pessoas que eu conheço e se tem a possibilidade de o amor dar certo com você sei que será com eles.

— Você é um amor Kang, obrigado por me falar isso mesmo que te doa um pouco, mas eu sei que logo você nem vai lembrar que se interessou por mim.

— Isso não é verdade, mas okay, vou ser um bom amigo para você e isso já me fará muito feliz.

Os dois sorriram e continuaram tomando seu café, conversaram bastante e descobriram muitas coisas em comum, certamente a Jin-ah iria fazer questão da amizade do Kang em sua vida e com ele não será diferente.

...

— Vou te levar em casa, já está anoitecendo.

— Kang não precisa se preocupar comigo, sério.

— Nem vem, o Minho me mata se eu te deixar andar sozinha por aí, apesar que eu acho que ele também me mata se me vir chegando com você, mas até aí é um bônus, pois pelo menos não te deixei correr perigo.

— Você é um bobo e sabe disso né?

— Não, eu não sabia, mas agora que você me revelou eu sei e isso dói.

Ele fez uma cara de drama levando sua mão ao peito como se sentisse seu coração doer e os dois sorriram juntos.

— Está bem, vou deixar que me leve.

— Valeu Jin, não queria ter que te seguir de longe.

— Meu deus Kang.

...

Já em frente ao seu portão a Jin-ah agradece mais uma vez pela companhia do Kang, eles se abraçam, ele vai embora e a Jin-ah entra sorrindo e na casa em frente o Chan vê a cena e mesmo tentando muito ele não conseguiu não se sentir enciumado.

...

— O que foi meu amor? Que bico gigante é esse?

— A fofinha acabou de chegar com o Kang, eles estavam sorrindo e ela o abraçou, eu sei que não tem nenhum problema nisso, mas eu não gostei nadinha.

— Ciúmes Channie... é normal, mas por favor tente não encucar tá, o Kang disse que era amigo dela e você viu como ele estava triste ontem, ele deve ter pedido desculpas pra ela igual disse que faria.

— É eu sei Minnie...

— Mas ainda tá bicudinho meu dengo, não fique assim.

— Você não sente ciúmes meu puppy?

— Claro que sinto, não sou de ferro, mas eu confio na palavra do Kang e mais ainda confio na nossa florzinha.

— Eu confio também, mas mexeu comigo vê-los se abraçando.

O Seungmin ri e abraça seu beta.

— Manhosinho, eu te entendo na verdade, mas é isso eles são amigos.

...

O final de semana seguiu quieto para a Jin-ah, ela trocou muitas mensagens com os membros do bando Lee, mas apenas isso e o que ela fez foi colocar sua série em dia e ler um pouco, tudo para poder não pensar muito no seu primeiro dia de trabalho.

...

A segunda feira chegou e ela estava pronta para ir para a Universidade e enquanto descia as escadas sua campainha tocou.

— Oi pãozinho, o que faz aqui essa hora?

— Oi perfeitinha, eu vou te levar para a universidade.

Ela sorriu e pediu para ele entrar.

— Você sabe que não é necessário, não é?

— Claro que é amor, e também não é como se eu tivesse indo só pra te levar, eu tenho aula ainda esqueceu?

— Verdade, quando você sai de férias?

— Essa semana é a última, e acho que pra você também.

— Eu mal comecei a trabalhar e já vou parar? Eles não têm programa de férias ou algo assim?

— Geralmente eles têm, mas para as férias de julho, dezembro tudo para mesmo.

— Entendi, bom você já tomou café pãozinho? Quer se juntar a mim?

— Eu quero um pouco do seu suco. — Ele pegou o copo dela mesmo e bebeu um bom gole. — Maracujá, está nervosa?

— Uma pilha.

— Posso te ajudar com isso, quer meu cheiro?

Ela pensou um pouco, não queria abusar.

— Innie, eu acho que sim. — Ela falou receosa.

— Quem é esse aí que você ta falando?

Ela estava tomando um pouco de seu suco e quase cuspiu tudo pela gracinha do beta.

— Pãozinho, pode me dar um pouco do seu cheiro?

— Posso te dar muito mais que isso. — Ele não disse mais nada apenas a puxou para um abraço e deitou a cabeça dela em seu ombro. — Encoste seu nariz lindinho em mim perfeitinha vou acalmar você.

Ela sorri e faz o que ele disse e enquanto ele libera seu cheiro pra ela ele dá selares em sua cabeça e sem que perceba ele também acaba sendo envolvido no cheiro dela e depois de um tempinho ali a ômega que parecia ter entrado em um estado de transe pelo maravilhoso cheiro do beta abraçado a ela vai recobrando seus sentidos se sentindo bem mais calma agora.

— Pãozinho você me ajudou muito, nem sei como te agradecer. — Ela deu um selar em sua bochecha e ele sorriu.

— Eu não quero te soltar agora, me abrace mais um pouquinho por favor?

— Claro, mas não podemos enrolar muito.

— Estaremos de carro perfeição minha.

Ela olha para ele o achando um lindo príncipe, e em sua mente ela nem merecia ter tudo aquilo para si, mas ele a fazia bem, desde a primeira vez que ela o viu ele causou nela muitos tipos de coisas, o Innie não deixa nada barato e é todo espertinho então com esses pensamentos em mente ela tomou uma decisão.

— Pãozinho...

— Diga perfeitinha.

— Agora eu te permito...

Ele a olhou tentando entender ao que ele estava sendo permitido e então se lembrou...

Flash Back On:

“— Você é um verdadeiro sábio doutor Jeongin.

— Me chame assim de novo e eu a beijarei.

Ela sorriu para a impulsividade daquele lindo beta.

— Não vai me beijar ainda.

— Ainda?

— É você me ouviu...

— Então quando?

— Vou conversar com todos vocês depois, e se nos acertarmos direitinho aceitarei os galanteios e aí então quem sabe eu te permito me beijar.

— Eu estarei contando os dias amor.”

Flash Back off

Ele ainda a olhava, mas agora surpreso e completamente empolgado, ele tinha certeza que ele era quem iria voltar no assunto do beijo, mas aquilo? Sua ômega perfeita o pegou de surpresa, e que bela surpresa, ele queria gritar de alegria.

— Eu sou o beta mais feliz do mundo...

Ele foi falando ao se aproximar dela e primeiro ele deixou um selinho nos lábios dela e assim que o fez ambos sentiram uma corrente elétrica passar por eles e então ele a pegou firme a erguendo e a sentando na bancada onde ela tomava café, e se colocando entre suas pernas ele apenas a encarou e sorriu mais uma vez antes de completar o ósculo entre eles.

Um selar intenso e completamente perfeito era o que eles compartilhavam ali, a Jin-ah tinha suas duas mãos emaranhando seus dedos pelos cabelos do beta que a cada passo que o beijo se intensificava sorria descontraidamente, e o beijo daqueles dois era perfeito para ambos, e a Jin-ah acreditava cada vez mais ter feito a escolha certa ao permiti-lo beijá-la pois ela estava amando estar em seus braços.

Ele mordeu o lábio inferior dela e sussurrou um “minha ômega gostosa” enquanto a beijava e a insistente corrente elétrica não deixou nenhum dos dois corpos em paz durante aquele beijo.

Ele a apertou mais contra seu corpo e ela o correspondeu apertando firmemente as costas do beta e ela amou aquela sensação e os estalos que saiam devido ao intenso tocar de línguas e lábios estavam deixando tudo mais real entre eles e com certeza muito mais intenso.

— Pãozinho... acho melhor pararmos agora. — Não era exatamente o que ela queria, mas ela precisava ir trabalhar e ele entendeu.

— Que droga..., mas sim eu sei...

Ela segurou o rosto do beta e o encheu de selares declarando ali para ele que ela sempre o encheria de beijos e ele amou aquilo a retribuindo na mesma medida.

— Eu amei seu beijo Innie...

— Pois fale para esse tal de Innie que ele é um homem de sorte pois você beija deliciosamente.

— Céus, meu pãozinho eu amei seu beijo, amei e é muito provável que eu me vicie nele.

— Perfeitinha você está jogando sujo, desse jeito eu vou te levar lá pra cima ao invés de te levar para a universidade.

— Não... — Ela ria alto com o beta. — Eu tenho que ir meu pão.

— E eu vou levá-la, mas assim, agora você é minha namorada né?

— Cara, vocês são todos iguais mesmo...

— Meu amor, esse beijo foi perfeito igual você, não tem a menor possibilidade de eu não beija-la mais, sempre que eu te ver quero nem que seja um selinho e você me negaria isso?

— Eu não vou negar, mas nada disso no meu trabalho hein.

— Droga, estava planejando umas fugas boas para te beijar naquela biblioteca, vai ser romântico eu juro.

— Pãozinho pelo amor de Deus.

— Você é minha namorada?

Ela sorriu pelo nariz e se sentiu corar.

— Posso não te responder ainda?

— Pode, com tanto que me surpreenda assim como fez com nosso primeiro beijo e principalmente que não demore com isso.

— Você nasceu de sete meses amor?

— Cara, tu me chamou de amor... — Ele a ergueu novamente a girando no ar e em seguida a colocou no chão. — Essa foi mais rápida do que a permissão do beijo.

— Pão, vamos indo vai.

— Está toda tímida, mas quer saber? Eu sou seu amor, nem ligo mais para nada hoje, vou até estudar direitinho.

— Você não é real, sério Innie, você nem existe beta.

— De fato, nem sei quem é esse tal Innie aí mas seu pãozinho ah esse sim existe e está bem aqui todo apaixonadinho por você.

...

Eles saíram de casa e o Minho os viu sair e seu sorriso era enorme em vê-los tão entrosados assim.

— Nosso bebezinho a beijou, tenho certeza Lino lindo.

— Sim Hyunjinnie, mas diferente de você ele vai esperar para contar pra gente quando estivermos todos juntos e não sair contando um a um com a maior cara de bobo do mundo.

— Aí amor, vocês estavam ocupados poxa.

— Eu te adoro Jinnie, continue assim seu jeitinho é tão lindo quanto você.

Os dois se olharam e sem resistir se beijaram.

— Cara tu que é lindo, sério, nossa eu gamo toda vez que olho para o meu alfa.

— E eu mal consigo te olhar, lindo demais meu alfa.

Os dois sorriram e se beijaram novamente.

— Você vai mesmo buscar ela hoje Lino?

— Vou sim quero levar ela pra jantar, já até fiz as reservas.

— Ela vai amar que eu sei.

— Eu assim espero.

...

O primeiro dia de trabalho da Jin-ah foi incrível, ela foi instruída pelo Jeff que seria seu colega de trabalho e rapidamente os dois se entrosaram entendendo que seriam uma boa dupla e com toda certeza muito amigos e a Jin-ah aprendeu com facilidade a dar entradas, retiradas e devoluções no sistema que era em sua opinião bem organizado, diferente de alguns que já usou na vida, e durante seu período ela recebeu a visita do professor Hwang que estava todo lindo com seus óculos e ela teve que admitir para si mesma que estava rendidamente apaixonada pelo alfa.

...

— Te desejo boa sorte Jin-ah

— Obrigada professor Hwang.

Ele se vira e sai dali, mas não sem antes a olhar intensamente.

— Nossa esse professor é muito lindo cara.

— Você acha Jeff?

— Você não amiga?

— É eu acho...

— E quer saber eu tenho certeza de que ele está na sua.

— Ah é?

— Não viu como ele te olhou? Na verdade, você disfarçou legal, mas também acho que caiu por ele e eu não julgo fique tranquila, mas ele? Nem se deu ao trabalho de esconder.

A Jin-ah não iria falar de sua vida pessoal no seu primeiro dia de trabalho com o Jeff, mas a cara de seu novo amigo beta era impagável e ele era muito divertido.

— Mudando um pouco de assunto Jeff, você estuda alguma coisa aqui usando a bolsa que eles oferecem?

— Menina eu vacilei e não fiz matricula esse ano, fui burrinho na verdade, mas ano que vem vou me matricular para psicologia.

— Jura?

— Sim porque?

— Eu também quero fazer psicologia aqui.

— Cara Jinjin, quero ser seu melhor amigo, sério me deixa ser seu melhor amigo? Eu adorei você, você parece ser bem responsável, vamos trabalhar e estudar juntos... quer saber, você não tem escolha, serei seu melhor amigo de qualquer jeito.

Ela sorria, mas sem gargalhar alto como era sua vontade afinal tinham alguns alunos ali estudando.

— Você parece ser um cara muito legal Jeff, vamos ser amigos com certeza.

— Não, amigos só não, melhores amigos e pode deixar que eu jamais falarei para ninguém que você é a namorada do professor Hwang bonitão, por que assim, sob o meu mandato de melhor amigo não aceito menos que um namoro entre vocês depois daquela troca de olhares toda.

— Meu senhor...

...

A hora dela ir embora chegou e antes de ir o professor Hwang deu seu jeito de se despedir dela, ele ainda ficaria para dar a ultima aula de sua grade, mas ela já iria embora.

...

— Minho?

— Tão formal assim meu amor? — Ele lhe entregou um lindo buque de flores e lhe deu um doce selinho nos lábios. — Vim te levar para jantar, tudo bem para você?

— Tudo sim Lino, me desculpe por te chamar de Minho, mas é que vê-lo aqui me pegou de surpresa.

— Tudo bem meu amor, vamos nossas reservas estão nos esperando.

...

Eles chegaram no local escolhido pelo alfa, o restaurante “The Mid Flavour” e o lugar era muito lindo, cheio de luzinhas e bem aconchegante.

...

— Gostou do lugar amor?

— Eu adorei Lino.

Ela estava muito tímida e o alfa a achou adorável assim.

— Boa noite senhores, aqui está o cardápio e a carta de vinhos assim que decidirem eu voltarei para anotar os pedidos.

O garçom os cumprimentou e saiu dali para que eles decidissem.

— Escolha o que quiser e por favor não tenha vergonha.

— Está bem, mas posso perguntar o porque me trouxe aqui?

— Bom, precisamos comemorar sua conquista, eu estou te galanteando, você é minha namorada e eu estou apaixonado por você — Ele a olhava nos olhos ao falar aquilo e a Jin-ah enrubesceu. — Mas também porque eu quero muito poder beijá-la novamente e não podia esperar mais para vê-la.

— Uau... seus motivos são bem sólidos Linnoyah, eu nem sei o que dizer.

— Não precisa dizer nada amor, apenas escolha o que quiser do menu e me faça feliz por poder te proporcionar algo bom.

— Está bem, obrigada alfa.

— Não agradeça minha ômega, tem alguma preferência por vinho?

— Tinto, suave... não curto vinho seco e nem branco.

— Está bem, mas depois vou te apresentar um branco suave que você vai amar.

— Não duvido, você tem bom gosto.

— Tenho, não é? Olha só minha namorada que lindeza.

— Linoo..

— E tímida assim então? Eu não resisto e me dá vontade de beijá-la bem aqui.

...

O jantar foi muito agradável, eles conversaram bastante, a comida estava perfeita e ela admitiu para ele que o vinho branco suave que ele apresentou a ela era realmente dos deuses e como amanha ela não trabalharia devido a sua escala o alfa a convenceu a ficar mais um pouco com ele a levando para outro lugar depois que jantaram.

...

— Que lugar é esse? Meu deus que lindo aqui.

— É o observatório de Mid Vallien, daqui conseguimos ver a cidade toda e o céu estrelado mais de perto.

O lugar era mesmo muito bonito e as muitas estrelas naquela noite aumentavam ainda mais a beleza dali.

— Adorei aqui Lino obrigada por me trazer.

— Posso segurar sua mão?

— Pode sim.

Ele o fez e eles caminharam até um ponto alto e muito bonito, com poucas luzes o que aumentava a iluminação das estrelas sobre eles e então ele tirou seu casaco e o colocou no chão para que ela se sentasse com ele.

— Você está mais à vontade com a gente não está?

— Estou sim Lino, vocês me fazem muito bem o tempo todo, eu sou tão grata por isso.

— Você acha que já gosta da gente? E se não ainda, acha que pode vir a gostar?

A Jin-ah prestou atenção no alfa e ele parecia mesmo não saber as respostas.

— Lino eu gosto de você, gosto de cada um de vocês e eu nem achava que um dia isso seria possível, e-eu, eu realmente gosto de vocês.

O alfa sorriu, um lindo sorriso ao ouvi-la falar aquilo sem tanto receio como ele achou que seria.

— E seu lobo amor? Você acha que ele nos aceitaria?

— Hum... ele está em conflito, mas a maior parte das vezes ele os quer e muito, porém tem todo o medo de se magoar novamente, todo o medo do abandono e da rejeição, o que não é nada diferente de mim, Lino, dessa vez se eu sofrer sofrerei oito vezes mais entende isso?

— E o que me diz de trocar esse pensamento pelo de que será oito vezes mais feliz, amada, cuidada e quista?

— Você me quer mesmo? Você já entendeu que eu voltei a engatinhar nessa vida não entendeu? Que tudo para mim é novo e difícil, e pra ajudar tem o Park Seon que eu tenho certeza que ainda fará alguma coisa contra mim, ele disse que iria me marcar Lino e eu confesso que tenho medo disso.

O Minho se virou para ela e lhe deu um selar breve.

— Jin-ah eu te quero e não é pouco, eu entendi tudo que tinha para entender sobre você e se for preciso engatinharei ao seu lado, quero poder tornar as coisas mais fáceis para você e não vou deixar que ele te marque, nem que seja a última coisa que eu faça, ele não vai te marcar, você será marcada sim amor, mas será por mim e pelo meu bando quando estiver pronta para isso.

A Jin-ah o ouvia com atenção, o alfa em sua frente era lindo, forte e determinado e ele afirmando que a queria e que estaria o seu lado era um lindo sonho para si.

— Sabe, eu sempre tive que ser forte, apoiar e aguentar firme as barras dos outros, mas quando chegava a minha vez eu nunca tinha ninguém comigo, isso me devastava sempre e eu nunca entendi essa minha capacidade de estar sempre só e agora te ouvir falar essas coisas Lino... eu ainda acho que estou em um sonho e se por acaso realmente for, por favor não me deixe acordar, eu sei que já te pedi algo assim e você riu me dizendo que não era um, mas meu peito dói com essa possibilidade e eu realmente não quero mais a realidade que sempre foi a minha, eu quero poder viver isso com você, com todos vocês.

Ela tinha os olhos cheios de lágrimas e agora o Minho segurava em sua mão, ele a olhava fixamente e a admirava e bem ali ele pôde sentir um pouco mais das suas dores e ele se perguntava como alguém pode suportar tanto assim sozinho? Chegava a ser desumano em sua opinião.

— Não vou acordar você, mas quero poder acordar ao seu lado muitas e muitas vezes de agora em diante, eu sou seu namorado, quero ser seu alfa para sempre e vou te proteger meu amor, vou estar com você nas pequenas e grandes coisas, e não adianta tentar você não vai mais se livrar de mim.

Ele se aproximou dela e a tomou em um beijo.

Ela correspondeu e as lágrimas que segurava caíram assim que sentiu o calor dos lábios dele nos dela.

O ósculo entre eles era completamente apaixonado e eles se perdiam um no outro tendo apenas as muitas estrelas daquela linda noite por testemunha e quanto mais se sentiam mais queriam um do outro...

Ela não se aguentou e deu uma leve mordida no lábio dele que gemeu pela sensação gostosa que teve e resolveu a morder também puxando bem devagar o lábio carnudo de sua ômega delirando de prazer pelo som emitido por ela.

— Que boca gostosa minha gatinha... — Ele falou com os seus lábios roçando nos dela e ela sorriu tímida.

— Não mais que a sua, meu alfa. — Ela sussurrou para ele.

— Não faz isso comigo Jin...

— Então é melhor pararmos por aqui Linnoyah.

Ele não queria parar, mas acabou concordando que seria melhor assim, porém ele fez uma bela anotação mental que dizia “ela sabe como me provocar” e amando aquela sua anotação ele foi parando aos poucos com o movimento de sua língua na dela que estava insanamente gostoso para os dois.

— Tem certeza que não posso dormir com você essa noite?

— Mas você nem me pediu isso Lino...

— Então se eu pedir você deixaria?

— Não, essa noite vou dormir sozinha. — Ela sorriu para ele e ele sorriu de volta.

— Você é uma tentação e tanto, estamos ferrados.

— Olha só quem fala, mais um pouco aqui e nem sei como estaríamos agora.

— Só mais um pouco?

— Lino...

Ele levanta as mãos em rendição.

— Tudo bem, parei, mas assim não se preocupe com nada disso temos nosso próprio caminho a percorrer e você vai ver que sou muito paciente.

Ele sorria e ela amou mais uma vez vê-lo sorrir daquele jeito para ela.

— Não foi bem o que pareceu agora, mas eu confio no meu alfa.

— Sou seu alfa?

— Está se tornando.

— Eu te adoro Jin, adoro tudo em você.

— E eu confesso que estou começando a acreditar que estou me apaixonando por você.

Os dois sorriram juntos e ele deu mais um selar nela.

— Isso é mesmo muito bom, e eu estou muito feliz que tenha me dito isso amor.

— Eu sempre vou te dizer como me sinto de verdade, prometo.

— E eu te agradecerei muito por isso minha ômega, agora vem cá.

Ele a abraçou e ela encostou sua cabeça em seu ombro e os dois ficaram ali admirando as estrelas mais um pouco.

ΑΩβ


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sei não, espero que tenham curtido rs. eu to com muitas dores e hoje fiquei bem triste mas consegui terminar o cap. então pensei: Por que já não postar? É eu sei, eu sou ansiosa demais.

Ciúmes: todos terão mas nada doentio ou tóxico mas principalmente por eles terem o sub gênero (alfa, ômega e beta) os instintos deles são mais possessivos então assim; nem é maldade.

Bom; temos os beijinhos rolando e eu quero que ela beije a todos antes deles oficializarem um namoro, e percebi que sem querer eu meio que fui fazendo por núcleos então agora só faltam o Seung, o Lix e o Channie (e claro um beijo mais intenso com o Han) então ainda teremos água pra rolar.

O Jeff será sim o melhor amigo dela na vida toda... eu ia dar um spoiler aqui mas desisti =P

Agradeço a todos que leem, se puderem comentem e curtam também, pois assim vocês me incentivam muito mesmo. (obrigada)

Bom é isso, se cuidem bem e por favor não se sintam sozinhos, caso se sintam assim e queiram conversar, me coloco a disposição, vocês são joias raras, e não deixem nunca que digam o contrário a vocês!

Bebam bastante água e fiquem bem!

Beijokas da Adnoka!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Bando Vizinho" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.