The Reason escrita por Kathe Black, Katherine Black


Capítulo 19
18. Que sejam felizes




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        Sentada ao lado de Esme, eu segurava firmemente em sua mão. Carlisle e a advogada estavam dentro a sala do xerife, meu pai, junto a Edward onde ele dava depoimento sobre o acontecido na frente do meu prédio. Acompanhava silenciosamente toda a movimentação de policiais ali, e então vi Emmett chegando com seu uniforme e distintivo de sargento. Ele se abaixou em frente a mãe, colocando uma mão em seu ombro.

       - É verdade, Edward matou alguém? – ele questionou

       - Sim, mas foi legítima defesa – eu esclareci. – Ele deve ser liberado logo.

        - Que assim seja – Esme pronunciou em tom de oração. – Edward e Renesmee vem passando por cada coisa, eles não merecem mais essa.

        - Fica calma, mãe. Charlie não vai prender ele, daqui a pouco eles saem daquele sala.

      Emmett quase não fechou a boca e logo a sala do meu pai era aberta e os três homens passavam por ela com caras preocupadas, logo atrás saia a Doutora Carlton, ela dava algumas orientações a Edward. Eu me apressei e fui até ele, o abraçando. Ele retribuiu.

       - Já podemos ir embora ? – Esme questionou aflita

       - Com certeza. – respondeu Charlie – Siga as minhas orientações, Edward. Mais do que um conselho do xerife, é um conselho do seu sogro.

         Esme também abraçou Edward, e ficamos cada uma lado a lado com ele. Olhei intrigada para o meu pai, tentando entender o que ele queria dizer com isso.

       - Tudo só depende dela, Charlie.

       - Do que estão falando? – questionei

        - Em casa eu converso com você - respondeu Edward – Eu preciso de um bom banho.

        - Vamos todos pra nossa casa, um bom banho e uma boa refeição é o que Edward está precisando no momento. – Carlisle disse de modo divertido – Vamos comemorar que ele está bem, que não foi ferido.

          Em pouquíssimo tempo, Esme providenciou uma refeição completa com tudo o que Edward mais gostava, ele estava demorando no banho então resolvi subir com o incentivo dela para saber se ele precisava de alguma coisa, abri a porta do quarto dele lentamente e o vi sentado na cama com o tronco curvado para frente, os cotovelos apoiados nas duas coxas e o rosto escondido nas mãos.

        Ele nem percebeu que eu havia entrado ali até que toquei em suas costas nuas e molhadas.

        Girou seu rosto em minha direção, seus olhos demonstravam toda a sua tristeza. Naquele momento, ele não era o homem que eu conhecia e amava, era como olhar para um homem que tinha pedidos tudo.

        - Quer falar alguma coisa? Sabe que pode confiar em mim. – delicadamente ele guiou para que me sentasse ao seu lado na cama.

        - Eu matei um homem, Bella.

        - Aquele cara estava lá para te matar, Edward. Ele estava aguardando por você. Você não teve opção.

        - É esse o problema, não vê? Eu não tinha opção, precisei me defender e não me arrependo. Pior, eu fico imaginando se haverá outras vezes, se eu terei que matar alguém de novo pra me defender ou defender você.

         - Onde quer chegar com isso?

         - Tenho algumas projetos de pesquisas publicados, alguns institutos ofertaram patrocínio para que eu desenvolvesse essas pesquisas em seus hospitais, recebi duas ótimas propostas na Europa, se optar por aceitar uma delas eu ficarei fora do país por anos, mas também ficaria mais próximo da minha irmã. E também, daria tempo a polícia esclarecer tudo isso e estaríamos em segurança.

         - Você e Renesmee ficariam seguros, é uma boa opção. – falei, tentando não transparecer o meu incômodo. Ele riu baixinho.

        - Renesmee já está segura, Bella. Me refiro a nos dois, não vou a lugar nenhum sem que você vá comigo. Charlie sugeriu que eu saísse do país por uns tempos, eu deixei claro que só iria se você fosse comigo.

        Não disse nada, não sabia o que responder a isso. Edward se levantou, pegou algo na primeira gaveta da mesinha do abajur e trouxe até mim, era um saquinho de veludo com um anel dentro.

        - Foi da minha mãe, e eu quero muito que seja seu. Charlie disse que você não iria comigo sem um casamento, então, aceita se casar comigo senhorita Swan?

        - Não precisa me pedir em casamento para agradar meu pai – retruquei. – Sou maior de idade a muito tempo, não preciso da permissão dele pra nada.

       - Sei que não preciso, mas quero. Não quero começar uma vida a dois com o pai da mulher que eu amo com raiva das minhas atitudes. - Ele acariciou meu rosto. – Casa comigo, Bella? Casa comigo e vamos embora desse país, vamos construir a nossa vida lá fora. Casa comigo?

       - Sim. – respondi. Ele colocou o anel no meu dedo e o beijou

       Ele se inclinou sobre o meu corpo, me deitando delicadamente em sua cama. O senti se colocando sobre o meu corpo, enquanto tomava meus lábios contra os seus em um beijo intenso, e já subia sua mão por baixo da minha blusa a erguendo no processo.

       - Bella, Edward é bom que estejam vestidos. – a voz de Emmett chamou nossa atenção e imediatamente Edward se sentou na cama jogando um travesseiro por cima das suas pernas. Eu abaixei minha blusa e a porta, que eu não tinha trancado, foi aberta por ele. – Sinto muito atrapalhar a conversa, mas Esme está chamando o casalzinho, sabe como ela odeia esperar.

      Eles trocaram olhares de cumplicidade, um sorriso maliciosa surgiu no rosto de Emmett.

      - Sério que eu atrapalhei mesmo? Cara, deviam passar a chave na porta, não tem mais criança nessa casa mas tem uma senhora mãe de família. Tenham respeito –

       - Do tipo de respeito que você teve quando Esme lhe pegou seminu na sala com Rosalie durante uma madrugada? – Edward ergue as sobrancelhas, minha boca se escancara em um o. Emmett explode em uma das suas famosas gargalhadas que facilmente seriam ouvidas na casa inteira.

        - Não tenho culpa se a minha loira é gostosa demais. Dona Esme estragou a melhor parte.

        - Credo, Emmett! – grunhi jogando um travesseiro nele, que segurou o mesmo com as duas mãos.

       - Pelo lado bom, Carlisle o colocou pra fora de casa assim que o dia amanheceu. – foi a vez de Edward gargalhar.- Esme sem dúvidas agradeceu.

        Desci as escadas e cinco minutos depois Edward se juntava a nos devidamente vestido. Ele beijou meu rosto, me envolvendo com seus braços.

         - Já contou a novidade para Esme? – me perguntou enquanto se sentava na mesa ao meu lado. Respondi que não com um sutil movimento com a cabeça. Ele segurou minha mão com o anel que havia pertencido a Elizabeth. – Eu vou me casar.

      Os olhos de Esme brilharam ao ouvir a notícia, se levantou e abraçou a mim e a Edward ao mesmo tempo.

        - Que sejam felizes! – disse Carlisle, erguendo sua taça com vinho.

 

 

 

 


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