Sem Culpas, Apenas Amor. escrita por Adnoka
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
Ele havia ficado do lado de fora do prédio determinado a esperar que ela aparecesse novamente pois sua intenção era confrontá-la de uma vez, ele descobrira o que a fez deixá-lo anos após sua partida definitiva e aquilo o havia enlouquecido, se ele tivesse sabido de tudo na época ele jamais permitiria que ela fosse embora e enfrentaria quem fosse para estar ao lado dela, mas nada que ele tentou na época o ajudou a reencontrá-la e ele sabia exatamente o porquê.
Acontece que o que ele sentia por ela não havia mudado um centímetro sequer, ele ainda a amava com todas as suas forças e vê-la sair do prédio de seu amigo era surreal e depois de alguns minutos ali a espera de sua amada ele toma um susto que quase o infarta.
— Ta fazendo o que aqui fora e branco que nem papel?
— Aarrgh Jinnie!! Você quase me matou cara...
— Claro, tá aqui contemplando o nada, venho te olhando desde que desci do taxi Channie, você nem piscava, o que aconteceu?
— Nada, não foi nada Jinnie... — Ele tenta sorrir para seu amigo, mas percebe que não o convenceu muito. — Vamos entrar?
Ele decide que entrar com seu amigo ali seria a melhor opção quem sabe conseguiria algo mais lá dentro, talvez o Binnie a conhecesse apesar do condomínio onde eles moram ser enorme, talvez eles já tivessem se falado e era essa sua esperança.
— Sim, vamos entrar de uma vez, eu falei com o Minho e os meninos já estão nos esperando, a aula do Binnie já acabou.
— Certo, vamos!
Eles vão em direção ao elevador que já estava parado ali no hall e assim que eles entram o Bang Chan se lembra de ter deixado sua carteira e celular no carro.
— Jinnie vai indo na frente está bem, vou precisar voltar no carro.
— Quer que eu vá com você?
— Não precisa não, vai ser rápido, pode ir.
— Okay.
Ele estava segurando a porta do elevador, mas agora já ia em direção a seu carro novamente, ele atravessou a rua correndo, mas olhando para os lados pois é assim que se deve atravessar sempre, só que o que ele não imaginava é que seu destino literalmente bateria de frente com ele quando ele chegasse do outro lado da rua.
— Aí!
— Au! Me desculpe por fav... — Ele paralisou, caída no chão bem a sua frente estava sua amada que ele acabara de derrubar sem querer o que o fez lembrar daquele dia a muito tempo na biblioteca daquela escola. — Princesa é você mesmo?
Ela não teve reação, não levantou, não deu a mão para segurar na dele que estava estendida, ela não falou e ao que parecia ela nem estava respirando.
— Sou eu meu amor, o Channie! Seu príncipe.
O semblante dela carregava um grande mix de emoções que o Christopher não soube identificar, mas agora ela chorava, e se levantando sozinha ela o encarava, sua pele estava mais branca que papel.
— Christopher, o que faz aqui? Não me diga que veio atrás de mim por favor.
— Não eu não vim atrás de você, estou indo na casa de um amigo e simplesmente aconteceu, mas não vou mentir, se eu soubesse seu paradeiro antes eu teria ido atrás de você sim, inclusive eu tentei inúmeras vezes encontrá-la — Ele para e respira fundo, a sensação que ele tem é que morreria se não a tocasse. — Nós precisamos conversar minha princesa, por favor não fuja mais. — Ele tenta se aproximar, tocar em seu rosto, mas ela dá um passo para trás.
— Eu não posso, Channie me desculpe, mas agora nem se eu quisesse muito eu conseguiria falar com você. — Ela faz menção de se virar para fugir dali o que já era esperado por ele que apenas a segura pelo braço.
— Espere, por favor. — Ele a olha nos olhos clamando para que ela não fuja. — Me dê seu celular. — Ela o encara com todo o receio que sente, mas ela sabe que não lhe negaria nada, era incompletamente incapaz de o fazer, então ela decide tirar o seu aparelho do suporte em seu braço e entregá-lo a ele que apenas coloca seu número ali e o salva devolvendo em seguida o telefone para ela. — Meu número está salvo aí, assim que estiver pronta me prometa que vai me chamar para conversarmos, se não prometer eu não a soltarei.
O olhar fixo dele nela a faz estremecer por inteiro, a vontade dela era correr, chorar, se jogar nele, pedir perdão, contar tudo, mas ela apenas reuniu o pouco de força que ainda tinha para manter-se longe dele e acenou que sim com a cabeça se virando em seguida para sair dali correndo o mais rápido que pôde e deixando para trás seu príncipe que com lágrimas nos olhos e seu coração palpitando desritimado como se fosse explodir apenas ficou olhando-a sumir noite a dentro.
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Beijoka da Adnoka!