A grande caçada escrita por HEILA HANS SHEFTER


Capítulo 20
Encontro




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Encontro - capítulo 20

Nathan, saiu sozinho, deixando uma carta na mesa dizendo:
–Bill, não posso passar a noite aqui, sem saber como os dois estão. Aja o que houver, eu vou encontrá-los. Eu amo de mais aquela mulher e aquele menino é como um filho para mim. Não suporto a ideia de pensar neles andando sozinho, com medo, frio e fome e mais esses loucos atrás deles. Não poderei me tolerar ou viver caso algo aconteça com eles.
E pela noite afora, no meio da escuridão da noite, Nathan, se esgueirou pelas ruas e vielas naquela cidade, ele era um dos melhores rastreadores da polícia, não falharia agora na hora de encontrar sua Lizbeth. Ele sentiu que estava sendo seguido, sabia que Bill e wynn o estava olhando, mas no momento não importava quem estava a segui-lo, o importante era achar sua família. Uma hora depois, após ver três farmácias, ele encontrou a Pharmacia com PH, ele sentiu seus dedos formigarem ao chegar próximo da porta, isso só sentia emoção quando perto de Elizabeth. Ele não entendia o porquê, mas todos seus dez dedos sempre formigaram. Dentro da Pharmacia, dentro de um depósito nos fundos, Jack júnior dormia tranquilamente um sono tão pesado que dava dó de ver. Elizabeth estava cansada de mais, mas tentava se manter acordada. Sua perna doía, mas já estava costurada.
Ela ouviu um barulho vindo da sala ao lado ,muito baixo mas ouvia...Sua esportiva foi ficando rápida, seus olhos na porta da frente ,o medo já aparecia em forma de suor no rosto de Elizabeth; Ela pegou sua arma ,e deixou pronto para atirar, não deixaria ninguém pegar seu filho. A porta abriu uma pequena fresta, uma pequena luz se via de uma lanterna. Lizbeth! Lisbeth!
– Natan? é você?
Ele entrou fechado a porta rápido, focalizou ela com a luz, a procura deles. Correu e o abraçou com tanta força. Uma saudade guardada entre eles a mais de dois anos. Um amor, uma paixão, tudo passou em seus olhos. Os dois estavam se olhando com tanta paixão, que quando perceberam já estava em um beijo tão grande, que seus lábios pareciam que iriam comer os lábios do outro. Suas línguas se tocaram, fazendo Nathan gemer e abraçar mais forte. Elizabeth sentiu seu corpo encontrando o suspiro dele, e gemeu baixinho, provocando em Nathan um desejo insaciável.
*medo
*ciúmes
*separação
*ameaças
*amor
*profissão
Em suas cabeças, passavam de tudo ao mesmo tempo, mas chegariam a todas as respostas e soluções depois, agora eles só desejavam sentir seus desejos e beijar a pessoa amada. Nathan, separou, respirou fundo, segurou o rosto dela com as duas mãos, e encostando sua testa na dela perguntou:

– Você está ferido? me mostre onde?
Ela ficou vermelha, baixando a cabeça disse:
– Nathan, eu não posso te mostrar. Teria que tirar minha calça, porque está acima do início da coxa.
– Elizabeth, pneu! Eu sou policial, e sei tratar ferimentos, mesmo sabendo que você já fez algo, vejo que ainda tem marcas de sangue. E eu não posso deixar de me preocupar com você.
Vendo o olhar de dúvida dela, ele beijou seu rosto, seus lábios e disse:
– Amor, minha Lizbeth, eu amo você. Você estará nas mãos do seu homem, a partir de hoje sou seu homem, seu marido; eu não sou qualquer um. E olhando em seus olhos ele foi soltando o botão e o zíper da calça dela.
Ela estava um pouco as nádegas e ele desceu sua calça. Ela estava de calcinha em sua frente, era linda ,mas Nathan mesmo com a cabeça rodando, não treinou nada; O tiro passou e pegou algum vaso sanguíneo ,precisava de um médico pois poderia ter algum pedaço de bala lá dentro .Ele refez o curativo e deu dois pontos onde tinha aberto ferido, assim ela poderia esperar por Carson. Como não tinha nada para anestesia-la, ele dava beijo em sua boca sempre que percebia que ela poderia gritar de dor e assim abafava qualquer grito, mas sempre com desejo Nathan não conseguia pensar direito e foi dando beijos e movimento sempre sua língua em sua boca. Nathan acabou rapidamente e ajudou a se vestir e se beijar novamente, dizendo o tempo todo que a amava. Ele notou que ela estava com um pouco de febre e com os olhos meio fechando. Ela lutava para não dormir:
– Durma amor, eu estou aqui. Ninguém vai entrar aqui.
– Nathan, eu não posso, tenho que cuidar do pequeno Jack.
Nathan andou até onde a criança estava, analisou e sofreu que ele estava sem nenhum ferimento. Cobriu novamente o JJ, beijou sua testa, fez uma pequena oração em agradecimento por sua vida e saúde e logo foi ficar com Lizbeth.
Ela estava pálida, ainda com febre, mas estava cansada. Os dias fugindo, a má alimentação, o medo e o estresse da fuga, estavam cobrando seu preço agora. Fora que ela havia perdido bastante sangue.
– Lizbeth, assim que com certeza eu vou buscar ajuda de Carson e os outros .Bill e Wynn ,irão resolver tudo ,não se preocupe mais, estamos todos com você.
– Mas Nathan!
– Nada de mais Nathan. Escuta aqui mocinha. Você não pode resolver tudo sozinha. Já basta disso. Agora eu vou mandar isso e tomar conta de você e do meu JJ. Estou tomando as rédeas disso, ouviu?
– O que você quer dizer com isso? perguntou Isabel.
– Nós vamos resolver tudo, todos os problemas de Charles e sua família, somos muitos agora, você não está sozinha .Outra coisa,eu te disse quanto te beijei e fiz seu curativo ,que a parte daquela hora você é minha esposa.

– Mas Nathan, eu não posso deixar você casar comigo, só pela minha honra ou por causa da minha proteção contra Charles e minha família!
–Elizabeth Grace Marie Thorton, eu amo você; Amo tanto que chega a fazer. Amo você desde o dia que te vi pela primeira vez. Você é e sempre será a única mulher que sempre vou amar. Minha vida não tem sentido sem você e nosso pequeno filho ali. Esse anjinho é meu filho como você é minha esposa agora.
– Eu, bem...eu senti tanto a sua falta e de Alien.
– Eu sei amor. Hoje eu entendo seus medos, e por tudo que passou. Eu como seu marido, a partir de agora, irei te amar e obedecer, vou fazer você e nossos dois filhos muito felizes.
E com uma piscadela, e um sorriso torto foi falando:
– Além disso ,acha que depois de tudo que tive o privilégio de ver ,eu posso esquecer e não pensar sob isso .E vendo o rosto dela todo vermelho de vergonha, ele abaixou olhou bem em seus olhos e depois para seus lábios ,notou ela mordendo seu lábio inferior, sentiu seu desejo aumentando e não se controlou mais...


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