Óbvio Demais escrita por Fofura


Capítulo 1
Fantasias e… descobertas??


Notas iniciais do capítulo

Essa vai pra Tasha que sempre acreditou nas ones CSR e manteve a esperança kkk e pro The Mando que acabou de chegar no mundinho CSR e também ficou doido por elas ♥
Espero que gostem ^^



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O caso daquela noite era nada menos do que curioso e envolvia fantasias encenadas. Um jovem foi morto no que eles achavam estar dentro da fantasia que lhe foi escrita, mas ele estava fora do script quando foi morto. O turno todo foi interessante, mas não tanto quanto no final quando muitas indiretas sobre fantasias foram jogadas no ar na sala de descanso.

Greg deu uma indireta para Grissom de talvez ganhar algo assim de presente de aniversário, Nick garantiu que nada em Vegas acontecia por acaso, Grissom comentou que era melhor manter fantasias em segredo, claramente ainda sentido por ter perdido Sara e só tê-la em sua imaginação, enquanto a morena trocava olhares com a namorada. Catherine às vezes olhava pra mesa, acreditando que ela ia pegar a mensagem.

Sara captou e ficou surpresa, pois imaginava que numa mesa não era tão incomum.

Assim que terminaram seus relatórios, cada um foi para sua casa, mas Sara desviou o caminho. Geralmente era Catherine quem ia para sua casa para que Lily e Lindsey não desconfiassem que ela dormia com a ruiva. E como Sara morava sozinha, era mais seguro.

Naquele dia, Lily ia jantar fora com Sam, e Lindsey ia dormir na casa de uma amiga. A casa ia ficar só pra elas.

Um fogo ascendeu nas duas naquele turno, e durante toda a investigação, as duas ficaram imaginando as fantasias uma da outra, e em realizar cada uma delas.

Catherine chegou primeiro e se certificou que não tinha realmente ninguém em casa, então quando Sara entrou pela porta, foi logo prensando-a na mesma e grudando seus lábios nos dela.

Sara sorriu em sua boca, mas correspondeu com a mesma volúpia, até Catherine a empurrar mais contra a porta e Sara rir.

— Calma, vai quebrar a porta.

Catherine também riu, ainda colada nela, a milímetros de sua boca.

— Vim correndo quando vi que não tem ninguém em casa.

— Então podemos usar a cozinha.

Catherine se afastou só o suficiente para olhar em seus olhos castanhos.

— Entendeu minha mensagem.- disse com um olhar cintilante de alegria.

— Entendi, mas fiquei surpresa.- com a mão direita, ela tirou o cabelo ruivo do rosto da amada, prendendo-o atrás da orelha, para conseguir ver melhor aquela obra de arte. — Achei que já tivesse tido essa experiência.

— Algumas vezes, mas não com você. A fantasia é essa.

Sara sorriu com satisfação, tirou a blusa dela e deu um puxão em sua cintura. Mais um pouquinho e elas se fundiriam uma na outra.

Trocaram mais um beijo profundo e Catherine se afastou só um pouquinho pra perguntar a dela, pois não havia pescado nada, não sabia nem se ela tinha dado a entender alguma coisa.

— A minha envolve estar presa na cama, então melhor a sua primeiro.

A ruiva arqueou uma sobrancelha e sorriu com malícia. Sara a virou de costas e a guiou até a cozinha com as mãos em sua cintura e os lábios em seu pescoço.

Assim que chegaram lá, Sara quase a debruçou na mesa, desabotoou sua calça e a tirou, levando junto a calcinha. Catherine estava com as mãos espalmadas na mesa e Sara acariciava seu seio, após ter jogado seu sutiã longe, com uma das mãos enquanto descia a outra pelo ventre. Acariciou ali enquanto distribuía beijos nas costas dela. Sentiu as pernas dela enfraquecendo depois de alguns minutos e a virou. A ajudou a subir na mesa, abriu suas pernas e continuou seu trabalho agora com a boca.

Catherine até conseguiu ficar sentada apoiada nos braços por um tempo, mas cedeu e deitou na mesa. Tinha uns leves espasmos com o prazer que ela estava lhe proporcionando e tentava não fazer tanto barulho, mas estava quase impossível. Para provocar, Sara fingiu que ia parar, começou a só beijar e Catherine quase teve um treco. Mas Sara só queria dar a experiência completa pra ela. Também subiu na mesa e deitou sobre ela, torcendo pro móvel aguentar, e a penetrou com os dedos.

— Sara…

— Quer que eu pare?- perguntou só pra ver o que ela diria.

— Eu te mato se parar!- bronqueou com dificuldade.

Sara riu e aumentou a velocidade dos dedos. Gostava de observar as reações dela. Ela estava quase gritando, aquilo só a excitava mais ainda.

Parou assim que a fez chegar ao clímax e continuou a observar. Ela juntou as pernas. Estava ofegante e de olhos fechados. Esperou que ela recuperasse um pouco o fôlego.

— Isso foi… incrível.- murmurou.

— Você disse que já fez algumas vezes, me empenhei pra essa ter sido a melhor delas.

Catherine abriu um sorriso enorme com o que a namorada falou e a puxou para um beijo demorado.

— Vamos pro quarto. A gente limpa a mesa depois, afinal, você precisa ser amarrada.

Sara sorriu e Catherine correu com ela pro quarto segurando sua mão. Não perdeu tempo e jogou a morena na cama assim que chegaram, ficando por cima dela de imediato.

— Está com roupa demais.

Habilidosamente, ela puxou a camiseta de Sara por seus braços. Ela estava sem sutiã, o que facilitou seu trabalho. Catherine sorriu e deu um beijo em cada um deles. Levantou e procurou algo para amarrá-la. Não tinha nada daquelas coisas em casa, não era adepta. Mas teve a ideia de usar dois lenços que achou pelo closet. Um era de um vestido e o outro de um robe. Dava pro gasto.

Amarrou nos pulsos de Sara e a prendeu na cabeceira. Enquanto fazia isso, sorria.

— Que foi?- Sara perguntou com o mesmo sorriso.

— Já imaginou o Grissom fazendo isso com você?

— Quer que eu minta ou fale a verdade?- Catherine nem precisou dizer que era a verdade. — Já imaginei sim.- achou que ela ficaria chateada, mas ela voltou a sorrir.

— Bom…- terminou de dar o último nó e a fitou, bem de pertinho. — Vou me empenhar pra ser melhor do que imaginou.

Sara sentiu o corpo todo esquentar e percebeu naquele momento que ia sofrer sem poder tocar nela. A fantasia era essa, saber quanto tempo aguentaria.

Catherine terminou a tarefa de deixá-la nua e começou pelos seios. Demorou neles, era uma das partes que mais gostava de explorar no corpo dela.

Sara suspirava o tempo todo. Quando estavam juntas assim, sempre que Catherine explorava seus seios, Sara gostava de ficar acariciando os cabelos dela. Como estava presa, não conseguia fazer nada, e aquilo estava a deixando maluca.

— Cath…

Sara precisava que ela usasse a língua mais pra baixo, mas Catherine quis continuar em cima mais um pouco, então começou a tocá-la com uma das mãos primeiro antes de usar os lábios que estavam ocupados. Parte para deixá-la mais maluca do que já estava, e parte porque não conseguia parar.

Sara se contorceu antes mesmo de Catherine terminar o que queria fazer, mas pra ruiva não foi problema nenhum.

Faria ela chegar duas vezes!

Desceu seus lábios até os lábios dela, se posicionou confortavelmente entre suas pernas e deixou-a tão louca de prazer que a morena conseguiu se soltar, agarrou seu cabelo e forçou a cabeça dela pra mais perto.

Catherine levou um susto, riu por dentro e continuou com mais força. Sara ergueu as costas e chegou de novo. Catherine sentiu o gosto daquela vez. Sorriu e subiu os beijos enquanto Sara tentava respirar.

— Trapaceira. Você se soltou.

Sara a olhou, a pupila dilatada, a boca entre aberta recuperando o ar, toda suada, mas também sorriu.

— Tinha que ter… amarrado mais forte.- a prendeu em seu corpo com as pernas em volta de sua cintura, fazendo-a ficar mais perto. Catherine sorriu e colocou o próprio cabelo pra um lado só, para não atrapalhar enquanto a olhava ou a beijava. E foi o que fez quando ela tocou seu rosto também suado e disse a próxima frase. — Te amo.

Não chegaram a dizer aquilo com todas as letras, a não ser por mensagem. Eram sempre olhares e gestos. Nunca diziam “eu te amo” com palavras. E quando Sara disse, ali, naquele momento, enquanto estavam se entregando de corpo e alma, olhando no fundo dos olhos uma da outra, seus corações batendo como um só… Foi inevitável não sentir os olhos enchendo de lágrimas.

— Também te amo…

Sara percebeu as lágrimas e não conseguiu evitar as próprias por vê-las. A puxou para um beijo apaixonado e a abraçou forte em seguida.

Ficaram alguns minutos assim, sem saber o que dizer depois. Sara sugeriu um banho e lá foram elas. Com o corpo e o coração quentinho.

♥ ♥ ♥

No turno seguinte elas demoraram pra chegar, e os homens tiveram uma conversa que elas com certeza teriam se estivessem no lugar deles, e eles no delas.

— Vocês perceberam ou foi só eu?- Greg indagou.

— Não, realmente elas estão escondendo alguma coisa.- Warrick concordou.

— Mas a Catherine não é lésbica, e pelo o que eu sei, a Sara também não.

— Existem bisexuais, Nick. A questão é que elas se aproximaram rápido demais.- Gil observou com dor de cotovelo. — Elas podem até dizer que foi gradual, mas pra mim não foi.

— É, e no turno passado ficou óbvio demais. Elas pareciam estar jogando indiretas uma pra outra.- falou o mais novo. — Foi bem sugestivo.

— Vocês acham mesmo que elas estão envolvidas romanticamente?- Nick questionou. — Só porque agora elas vivem grudadas? Mulheres são assim quando viram amigas, fazem tudo juntas.

— É, mas não “as nossas” mulheres, cara.- Warrick argumentou. — Conhecemos Catherine e Sara muito bem, elas não são assim.

— Pois é. E por que será que nenhuma das duas chegou até agora?

— Trânsito.

Ouviram a morena responder a pergunta de Grissom parada na porta. Catherine parou ao lado dela. Ninguém precisava saber que estavam realizando mais fantasias dentro do carro perto do deserto. Perderam a noção da hora.

— E eu fui deixar a Lindsey em casa.

— Imprevistos acontecem, Grissom.

— Sei…

Com aquela resposta, as duas se olharam. Será que estavam desconfiados? Era óbvio demais?


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Notas finais do capítulo

Sim, eu surtei e outro hot veio de leves (✿?—?‿?—?)
Agora não dá mais pra esconder, tá óbvio demais hahah ♥
Abraço de urso quentinho em cada um que leu e até a próxima :3