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-você só tem duas horas, vou fazer umas comprinhas e depois nós nos encontramos aqui. - disse alice no estacionamento do shopping.

-duas horas é muito pouco. - fiz manha.

-está bem duas e meia e não discuta mais, estou precisando de uns sapatos novos. - ela caminhou para a entrada do shopping.

Um carro preto de aparência velha parou na minha frente minutos depois que Alice se foi. Tentei olhar dentro do carro e ver quem era o motorista, mas os vidros completamente pretos não me deixavam ver. O vidro começou a baixar lentamente fazendo uns barulhos estranhos, fiquei com medo e meu coração disparou.

Vi uma silhueta se formando por entre as sombras do carro. Pensei em sair correndo, mas logo consegui destinguir o contorno dos muculos, a pele morena , os lábios que eu tanto amava e o sorriso bricalhão. Os olhos que me fitavam preocupados.

Ele saiu do carro e me abraçou, consegui deixar todos os meus medos de lado só para sentir o seu cheiro. O seu a braço era apertado , mas também hesitante, talvez ele estivesse com medo de machucar o bebê.

-ness... -ele sussurrou no meu ouvido.

-Jake, senti tanto sua falta. - eu o apertei mais.

-como vocês estão? - ele colocou a mão em minha barriga e a acariciou.

-nós estamos bem, mas só temos duas horas juntos. - fiz beicinho.

-então temos que aproveitar esse tempo o melhor possivel juntos. - nossos lábios encontraram-se e explodiram de desejo, nosas linguas se tocaram e sentiram todo o amor que nós tinhamos.

-eu te amo. - falei quando o beijo acabou.

- eu te amo mais. - ele sorriu e abriu a porta do carro para mim entrar.

-de quem é esse carro? - perguntei ao sentar no estofado já gasto com o tempo.

-peguei emprestado com o Embry, não podia deixar você e o meu filho se arriscando andando de moto. - ele me deu o sorriso que eu amava e me deixava sem ar.

Chegamos em uma trilha já conhecida, ali já era o nosso cantinho. Jacob me guiou pela trilha até os penhascos. No chão havia um cobertor quadriculado, uma cesta e um buquê de flores. Peguei o buquê de rosas vermelhas e senti o doce cheiro das rosas.

- obrigado.- uma lágrima rolou pelo meu rosto. A gravidez me deixou muito emotiva.

sentamos um de frente ao outro no cobertor, ele tirou caixinhas de suco de uva e sanduiches de atum.

-suco de uva, porque você não pode beber alcool. - ele sorriu. o que alice inventou para te raptar de lá?

-ela falou que precisava começar o enxoval do me filho antes mesmo de saber o sexo. - eu ri ao lembrar do escandalo que ela deu, quando meu pai não permitiu que eu saisse, felizmente ele cedeu depois de Alice e minha mãe fizeram um discuso sobre liberdade condicional.

- eu vou te tirar de lá, nós vamos fugir. você fugiria comigo? - ele estava apreensivo com para a minha resposta.

-claro, só me diga onde e quando e eu estarei lá. - um sorriso abriu em nossos rostos.

-ness... - ele tirou algo de dentro do bolso da calça. - você aceita se casar comigo?

Meu coração falhou, as lágrimas rolaram pelo meu rosto, minhas pernas ficaram bambas e me faltou o ar. O delicado anel que repousava sobre o veludo brilhou, mesmo sem palavras ele pegou minha mmão direita e colocou o anel nela. Jacob ficou para me olhando, esperando uma resposta que engasgou na minha garganta.

-claro jake! sim, sim! mil vezes sim! - eu me joguei em seus braços. - eu te amo e quero muito casar com você, acho que não existe pessoa mais feliz no mundo do que eu.

Ficamos namorando por um tempo, ele deitou a cabeça em meu joelho e ficou me olhando. Desejei que o tempo paresse e nós só ficassemos ali parados olhando um para o outro, mesmo sem palavras nosso olhar conseguia transmitir todo o nosso amor.

-já está enorme. - ele acariciou a minha barriga.

-também acho.- respondi olhando a barriga que mais parecia ser de três meses.

-papai já te ama tanto. - ele falava com o nosso bebê e isso me fez sorrir. - não vou deixar que nada conteça com você, não vejo a hora de te ver, vamos jogar bola e ir brincar na praia. se for um menino, vai pegar todas as gatinhas de la push.

-isso é coisa que se fale para uma criança? - nós estavamos sorrindo um para o outro.- e se for uma menina? vai lhe dar muito trabalho.

-e se puxar mãe então, eu estou ferrado. Todos os marmanjos de la push vão correr atrás dela. você por uma acaso sabe onde pode se comprar um cinto de castidade?

-jacob, - eu bati em seu ombro. - você não vai fazer isso com minha filha.

-ela só vai poder namorar com 40 anos e se o cara for aprovado por mim.

-você é absurdo, então quer dizer que se for um menino vai poder namorar e se for uma menina só vai namorar depois dos 40?

-claro. - ele sorriu.

Eu não havia percebido o tempo passar e logo já era hora de irmos embora. Não queria me separar de Jacob, por mim nós fugiriamos naquele momento. Estavamos a caminho do shopping quando me veio um desejo, pedi para jacob procurar uma lanchonete e ele logo achou.

-desejo de comer o que? - percebi uma certa zombação de sua parte.

-você escutou muito bem, sainduiche com cobertura de morango. - eu estava salivando.

-isso é nojento ness... - ele parou no acostamento.

- jake... - fiz manha.- você não precisa olhar. Eu acho que vai ser uma delicia.

-então vamos.

Jacob pediu um sanduiche duplo para mim e ficamos perto do caixa esperando o nosso pedido ficar pronto. Ele estava acariciando minha barriga e fingindo conversar com nosso bebê quan eu vi ele nos observando de longe, quando ele percebeu que eu o tinha visto, ele caminhou em nossa direção. Jacob sentiu eu estremecer e virou para ver Sam com um sorrisinho ironico na nossa frente.

-então ela está gravida mesmo. - senti o tom áspero da sua voz.- eu pensei que ela estava mesmo grávida quando ela estava na CAMA comigo. - ele deu enfase na palavra cama, senti Jacob cerar o punho.

- se você abrir a boca perto de nós novamente vai ficar sem os dentes. - Jacob falou, eu fiquei parada com o coração batindo a mil.

-calma cowboy! - ele levantou os punhos em sinal de rendição. - nunca passou pela sua cabeça que esse filho pode ser meu?

-NÃO É SEU! - eu gritei.

-calma princesa, como você tem tanta certeza se anda dormindo em várias camas? - ele tinha um sorriso nojento.

-sai daqui antes que eu te mate. - jacob tentava respirar para se acalmar.

-você ainda vai se arrepender disso Jacob Black, e você também. - ele mandou um beijo para mim.

-vá embora Sam. - eu pedi.

Ele caminhou até a saida e virou-se para nos olhar de novo.

-MANDE LEMBRANÇAS AOS SEUS PAIS, TALVEZ O DELEGADO MANDE ANTES DE MIM. - ele gritou da saida.

-Jacob eu... - corri para o banheiro nos fundos da lanchonete, Sam tinha me deixado enjoada. Minutos depois voltei do banheiro e Jacob me esperava na porta com o rosto muito preocupado.

-você está bem? - ele perguntou alisando o meu rosto.

-estou, só enjoo normal de grávida. - tentei me explicar.

-não se preocupe com ele, nós vamos dar um jeito nisso. - ele me abraçou e ficou alisando meus cabelos.

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