Sedução escrita por kah_torres


Capítulo 19
ultimo dia de aula


Notas iniciais do capítulo

não sei por onde começar....(que tal do começo???- claro!claro!)vamos lá.
gente to ficando com medo- sério- todas ameaçaram o sam de morte, quem tá com medo agora das ameaças sou eu..rsrs
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recebi vários pedidos para eles voltarem logo, por mim eles ainda não voltariam, tinha planejado ainda uns três ou quatro capitulos de sofrimeto para fazer vocês chorarem, mas como eu amo vocês cortei esses capitulos, mas já vou avisando que não é hoje que eles voltam.[ meninas eu tenho uma veia dramática fantástica, não consigo imaginar nada sem um pouco de drama ou no meu caso, muitooo drama =D]
e como eu sou muito má fiz esse capitulo enorme (estava muito inspirada pelos comentários)para vocês chorarem um pouco.

quero ver a lariane black chorado!!!

izadorakeller fiquei com medo de você o.0

naahrodrigues triste, ccoitadinha..

raahbrasileiro revoltada o/ (não sei se leu o ultimo capitulo, pois não deixou comentário =[)

helo que também ameaçou o sam (se eu encontrase ele em um beco escuro eu não mataria ele não, faria outras coisas ***)

maygruber coitadinha não sabe mais nem o que está sentindo, kkkk ri muito.

muito obrigado a todas que comentaram os outros capitulos e as leitoras novas!

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escrevi escutando três musicas e a letra delas está lá embaixo, se quiserem escutar enquanto lêem!
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fiquei muito anciosa para postar esse capitulo então não revisei, me desculpem os erros, mas se eu fosse revisar só iria postar amanhã!
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já falei demais..kkkkkk
aposto que vocês não leram nem metade....
boa leitura!!!



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     Queria muito ser feliz, é só isso que as pessoas procuram durante toda vida, uma coisa simples e que me foi negada. Não só por ser chantageada todos os dias, mas também por fazer o homem que mais amo nesse mundo sofrer, sua dor é tão grande que chega a doer em mim quando vejo seus olhos tristes.

 

     Quando pensei que nada mais poderia me deixar pior, eu estava errada, chegou a sexta- feira. Esse talvez fosse o melhor ou o pior dia da minha vida, eu teria aula de educação física depois do almoço com Jacob, sinceramente não queria vê-lo sofrer mais por mim, mas também não podia deixar de ficar feliz por passar pelo menos duas horas ao seu lado sem Sam para me atrapalhar.

 

   Como de costume quando Sam foi me pegar o “cão de guarda” foi embora. Era assim que eu chamava o James, ele não largava do meu pé e nunca sorria, ele sempre estava muito sério na presença de Sam e quando Sam não estava ele me olhava com extrema pena. Ao entrar no carro percebi que a cara de Sam não estava muito boa, ele me olhou com um pouco de raiva.

 

- hoje você tem aula com ele. - ele praticamente cuspiu as palavras.

 

-tenho. - respondi mesmo sabendo que ele não tinha feito uma pergunta.

 

-você não vai a aula.- mais uma ordem do guardião do inferno.

 

-se eu não for para aula eu irei reprovar. – claro que eu só tinha chegado a escola no final do semestre para poder socializar com as pessoas, mas eu precisaria comparecer a todas as aulas de educação física pois poderia reprovar.

 

-eu pagarei ao diretor o quanto for preciso e você não reprovará. - ele falou com um tom duro.

 

     Nos últimos dias tem sido assim com Sam, tudo que ele manda eu tenho que fazer. Não posso me recusar a nada, até dormir com ele eu fui obrigada. Na hora eu chorei muito, cada toque que Sam me dava era como se estivesse sujando onde um dia Jacob tocou, eu sentia nojo de estar com ele, de sentir o beijo dele e quando ele acabava de me usar eu corria para o banheiro pra vomitar e tomar banho tentando tirar toda aquela sujeira de cima de mim. Realmente achei que estava entrando em um tipo de depressão, eu não sorria mais, passava as horas livres comendo e já estava ficando gorda, as noites passavam todas rápidas demais com as lágrimas que nunca me abandonaram.

 

    Chegamos a escola e os primeiros horários eu tive prova, e como de costume acabei cedinho e fui  espiar Jacob na porta da sala dele. Ele sempre tinha a mesma expressão, os olhos tristes focados em algo no ar. Como pude fazer isso com ele? Eu nunca fui digna de tanto amor e agora fui castigada por ter recebido tanto amor de uma pessoa.

 

-você ainda o ama. – a voz doce de Kim soou atrás de mim tirando-me dos meus devaneios.

 

-o que?- tentei me fazer de desentendida.

 

-ah! Claro que não, então me diga que acha esse professor bonito. - ela apontou para o professor careca e barrigudo de inglês.

 

-kim, eu não quero falar sobre isso. – não iria meter também Kim nessa coisa, ela tinha sido uma das poucas pessoas que pelo menos me olhava na cara depois do que eu fiz com Jacob.

 

-e você tem todo o direito.- ela ficou em silêncio por um segundo, pensando no que falar.- Sam sempre teve inveja do Jacob.- eu a olhei descrente.

 

-por quê?- eu não sabia nem o que falar. Olhava para dentro da sala e via o seu olhar completamente perdido.

 

-a família de Sam não é a mais amorosa do mundo. Quando os pais de Jacob eram vivos, dava para ver no0s olhos deles quanto amor eles tinham um pelo outro e também pelos filhos. Billy era amigo do pai de Sam e os dois meninos sempre foram amigos, às vezes Sam olhava para Jacob com raiva quando os pais o vinham buscar na escola enquanto o pai dele mandava um chofer vir pega-lo. - as palavras de Kim só me deixaram com mais pena do pobre Sam. – depois da morte dos pais de Jacob os dois ficaram mais amigos do que nunca, mas sempre achei que Sam sentia uma pontinha de felicidade ao ver que toda aquela felicidade que rodeava Jacob tinha acabado e Jacob finalmente teria uma vida sem amor como a dele.

 

-eu não presenciei a vida de Jacob, mas sei que ele ficou muito triste depois que seus pais morreram.

 

-pior, ele não ficou só triste ele não acreditava mais em amor. Mesmo quando ele sorria, eu via que o sorriso não chegava aos seus olhos, ele não conseguia mais amar. -ela falava sério, mas um sorriso me surpreendeu. -  eu só vi ele amar de novo quando estava com você, pense no que eu te falei nesie, não deixe Sam acabar com esse amor.- ela foi embora da mesma forma que chegou, sem fazer barulho algum.

 

   Não consegui conter as lágrimas que ameaçavam a cair do meu rosto. Como alguém pode ter tanta inveja do outro assim? Sam era tão mal a esse ponto? Claro que seria. Mesmo assim eu não conseguia parar de sentir pena dele, o homem destrói toda minha vida e eu ainda tenho pena dele.

 

   Eu estava chorando de remorso por ter acabado com a vida de Jacob pela segunda vez em sua vida quando o seu olhar cruzou com o meu na porta. Seus olhos ao encontrar os meus se transformaram de uma tristeza para uma dor enorme que chegava a me doer por dentro também. Eu queria correr, mas fiquei imóvel olhando seus olhos que aos poucos foram se acalmando, pareceu por um momento que a dor dele tinha sumido, mas ela continuou escondida ali em algum lugar. Como eu queria pedir desculpas a ele, mas isso acabaria com a vida de todos, ele me encarava com angustia não mais dor ou tristeza. Quantas emoções eu posso causar nele? Como eu posso ser tão egoísta de deixá-lo assim, só para poder ver seus olhos uma ultima vez?

 

    Eu sou tão idiota. Comecei a ficar enjoada, não queria ir embora e perder o seu olhar que talvez fosse o ultimo tentei ser o mais forte possível. Talvez tenham se passado um ou dois minutos que ficamos nos olhando e o sinal tocou. Eu não agüentei mais e corri para o banheiro, lá vomitei tudo o que tinha comido no café da manhã até não restar mais nada na minha barriga.

 

E lá estava de novo aquele enjôo, pensei que só ficava enjoada quando estava com Sam, mas agora é tão estranho.

 

***

 

PDV- Jacob

 

  A aula de inglês estava tão chata, com o professor fazendo vários discursos sobre a faculdade e de despedida. O tempo parecia não passar, acho que estava muito ansioso para chegar a hora do almoço para poder ir depois para aula de educação física.

 

  Nos últimos dias Sam não foi tão ruim comigo, até me promoveu a gerente da mecânica, achei estranho, mas como preciso de muito dinheiro para o próximo semestre quando começar as aulas da faculdade. Tentei perdoá-lo e agora sabia que toda culpa de tudo que havia acontecido era dela, Sam nunca quis meu mal, mas ela brincou com meu coração, apesar de saber disso eu não conseguia deixar de amá-la e a dor ainda estava dentro de mim, agora tratava esta dor como parte de mim, sabia que ela nunca mais iria embora então tratei de tentar me acostumar. Não era tão mal assim, pois quando se está sozinho a dor pode ser uma grande amiga.

 

   Estava perdido em pensamentos sobre como fazer para amenizar a dor, quando algo me chamou atenção. Ultimamente eu só entrava na aula e sentava, depois esquecia de tudo e ficava fitando o vazio procurando talvez uma resposta para tudo o que aconteceu nos últimos dias. Mas dessa vez foi diferente, tinha algo que me chamava atenção além do tempo e espaço, tentei mover minha cabeça lentamente para a bela imagem que estava vendo não sumisse como todas as outras que tinha imaginado durante esses dias.

 

  Ela estava lá parada me olhando, mas tinha algo estranho ela estava chorando. As lágrimas escorriam pelo seu rosto, e se ela estivesse precisando de mim? Fiquei tentado a me levantar e ir perguntar se havia algo errado e se eu poderia ajudá-la. Meu coração começou com aquela velha rotina de sempre, a dor começou a ficar mais forte a cada segundo, e eu já esperava a imagem dela desaparecer como fazia todos os dias durante a noite, mas a imagem continuava lá. Por mais que eu tivesse medo de piscar e não vê-la mais tive que fazer para que a dor não aumentasse mais ainda, quando meus olhos voltaram a abrir, ela continuava lá, linda e perfeita como sempre foi. Então aquilo não era só uma imagem era ela mesma. As lágrimas continuavam a cair, isso me deixou angustiado, queria tomar a dor que ela deveria está sentindo e tomar para mim, dor por dor eu não ficaria pior se a dor dela estivesse comigo.

 

   Quando estava prestes a me levantar e sair o sinal tocou, em um piscar de olhos ela já não estava mais lá. Sai da sala correndo tentando afirmar a mim mesmo que aquilo não tinha sido minha imaginação. Ainda cheguei a tempo de ver ela dobrando o corredor correndo, fiquei feliz de não ter sido uma simples imagem, mas fiquei triste de não poder ao menos vê-la de perto.

 

   Fiquei procurando ela, até achá-la abraçada com Sam em um dos corredores vazios. Aquilo era demais para minha dor, mas ao mesmo tempo cada segundo que eu podia vê-la, mesmo que junto dele era um alivio para o meu coração apaixonado. Ela estava sendo tão carinhosa com ele, que uma lágrima solitária escorreu pelo meu rosto até chegar a minha boca, ela não tinha um gosto bom, como as outras lagrimas salgadinhas, essa era diferente tinha o gosto amargo da inveja.

 

***

 

 

PDV-Renesmee

 

 

    Depois de colocar tudo o que tinha e o que não tinha para fora, fiquei sentada um pouco pensando no que tinha que fazer. Eu era tão egoísta ao ponto de querer ver Jacob de novo e fazer com que ele sofra só para poder acalmar meu coração. Daria o Sam quisesse em troca daquela aula de educação física, até uma vida inteira de escravidão se fosse possível, por duas horas vendo o meu Jacob de longe.

 

   Resolvi procurar Sam para pedir-lhe novamente para me deixar ir para aula. Felizmente o encontrei na saída do banheiro, como uma boa namorada eu o abracei e lhe beijei “docemente”, pelo menos tentei ser o mais convincente possível.

 

-o que eu fiz para receber todo esse carinho? – como já era de se esperar ele estava desconfiado com minha atitude repentina.

 

- nada só senti saudades suas na aula. – apesar de me dar pena jogar com Sam assim, era por uma boa causa, e se eu já estava no inferno mesmo eu queimaria até o pó para ver Jacob. Afinal eu já tinha feito Sam de bobo uma vez não seria tão difícil fazer de novo.

 

-acho isso muito estranho. – ele deu um sorriso. Já está caindo!

 

-tem um ditado que diz “ se não pode vencê-lo junte-se a ele”, parece que você conseguiu. – aquilo fez os olhos dele brilhar. – afinal é o ultimo dia de aula e não teremos mais nenhuma preocupação durante um bom tempo, não é meu amor?- minha barriga embrulhou quando eu o chamei de amor, mas aquilo o deixou mais derretido do que manteiga em supermercado sem refrigeração.

 

-amor é?- eu sabia jogar e com as cartas que Kim me deu, seria bem melhor. Sabia que Sam era rejeitado na família então era só lhe dar um pouco de carinho que ele logo abriria a guarda.

 

-claro, se não quer isso do que você quer que eu lhe chame?- perguntei manhosa.

 

-amor está de bom tamanho, mas você poderia repetir mais uma vez? – não seu idiota arrogante!

 

-claro... Amor. - os olhos dele brilharam e ele me agarrou com muita força, pensei até que seria estrangulada, coisa que não seria muito ruim se acontecesse dado ao fato da minha vida está uma completa droga, morrer seria até útil. Sam me beijava e eu tentava pelo menos enrolar um pouco a minha língua com a dele. Que bom que eu já vomitei, pelo menos agora não tenho nada o que botar para fora.

 

   Ficamos assim durante a hora do almoço tentei ser o mais atenciosa e carinhosa possível e percebi que Sam já tinha caído completamente no meu jogo, o sinal já iria tocar e o corredor iria ficar cheio de pessoas, puxei Sam para mais um beijo e completar minha performance. Exatamente nessa hora o sinal tocou.

 

-Sam... Eu... Preciso... Ir... Para... A... Aula... – falei intercalando as palavras com selinhos.

 

 - você não vai para aquela aula idiota, fique aqui comigo. - ele falou meio manhoso.

 

-eu não quero reprovar. - repeti as palavras de hoje de manhã.

 

-você não vai reprovar, eu pago a qualquer um nessa escola estúpida.

 

-amor... – fiz cara de cachorro sem dono. - me deixe ir para aula, por favor?

 

-está bem, mas não se esqueça que James vem te pegar depois da aula, eu vou ter que sair esse final de semana. Não faça nenhuma graçinha James estará de olho.

 

-sentirei sua falta. - dei um beijo nele. - tenho que ir tchau.

 

-tchau. - ele deu um grande sorriso de alivio.

 

  Idiota! É uma pena fazer isso com ele, mas foi o único jeito que achei de poder ver Jacob de perto. Agora estava caminhando em direção ao ginásio, não feliz, pois sabia que iria causar uma grande dor a ele. Hesitei um pouco na porta de entrada vendo ele sentado na arquibancada, eu não poderia fazer isso com ele, mas eu queria. Deixei meu coração me guiar e ele abriu as portas do ginásio para mim.

 

    Foi meio estranho, mas ele não me olhava, e as poucas vezes que isso aconteceu consegui ver mágoa passar por seus olhos. O professor após fazer seu discurso de despedida deixou que nós nos despedíssemos uns dos outros, após cumprimentar todos da turma meu coração deu uma leve disparada quando nós nos aproximamos.

 

-então... – sua voz estava diferente. Meu coração parou ao ouvir que ele me dirigia as palavras.

 

-Jacob... – senti uma imensa vontade de abraçá-lo e chorar em seus braços, mas não o fiz.

 

-então essa é a despedida. – aquela velha tristeza e a dor misturaram- se nos seus olhos.

 

-é. – eu não conseguia respirar.

 

-então adeus. - ele foi seco.

 

 

- Jacob... – eu não poderia deixar acabar assim. – nunca pense que eu não te amei. - percebi que aquilo o surpreendeu. - podemos conversar a sós? – perguntei vendo os olhares curiosos a nossa volta, ele assentiu com a cabeça e seguimos para o canto mais alto da arquibancada.

 

-então... – a voz dele estava entrecortada.

 

-eu sei que te fiz muito mau e você deve está me achando uma vadia idiota agora. Você tem razão sou tudo isso que você está pensando mesmo, talvez até pior do que pensa. Mas  apesar de tudo tem uma coisa que eu quero que você não pense de mim, que eu não te amei, porque é mentira. Eu te amei como jamais amei ninguém na vida e me atrevo até a dizer que nunca amarei ninguém assim.

 

-então por quê? – ele perguntou com a voz embargada.

 

-não sei, só sei que não podemos ficar juntos... isso não foi o que o destino quis.

 

-o que você quer que eu faça depois que eu dei todo o meu amor para você e você o desprezou. Eu nunca havia amado ninguém antes e dei tudo a você, não sobrou mais nada.

 

-não fale assim. - toquei sei rosto e uma sensação de proteção correu por mim imediatamente. - não deixe isso pior para nós dois, eu só poderei seguir em frente e ser feliz,- eu nunca conseguirei ser feliz sem você – se você me prometer que vai conseguir amar alguém de novo.

 

-como? Meu amor está com você.- ele abaixou a cabeça e vi uma lágrima cair.

 

-como faço para devolver esse amor?- eu tinha que fazer isso.

 

-não pode, eu não vou mais precisar dele.

 

-você pode usar o que eu dei para você. – eu tinha que falar isso!

 

-eu não sinto mais ele, eu não consigo senti-lo.- outra lágrima, eu poderia está chorando agora, mas havia muitas pessoas lá embaixo provavelmente olhando para nós dois.

 

-eu te dei todo meu amor e você não consegue senti-lo?

 

-não- ele falou secamente e aquilo me atingiu como uma lança afiada e envenenada. – acho que você consegui tirar todo ele de mim e dar para Sam.

 

-desculpe... – só consegui dizer isso, estava mortalmente ferida por dentro e explicações agora só iriam me ferir agora.

 

-Renesmee eu só queria saber porque você fez isso comigo.- ele ainda estava de cabeça abaixada e sua voz era mais que um sussurro.

 

-por que eu não sou boa o bastante para você, porque eu nunca mereci o amor que você me deu. Porque eu sou um lixo, e você não merece alguém tão suja quanto eu e você sabe disso.

 

-poderia ter dado certo, se eu fosse rico talvez...

 

-nuca mais pense isso, está me ouvindo?- eu o interrompi- nunca pense que foi por causa de dinheiro. Eu só quero que você guarde o meu amor e possa amar alguém algum dia, é só isso que eu quero... faça isso por mim.

 

-faria tudo que você me pedisse, mas isso é impossível. – ele voltou a ser grosso.-  você sabe tão bem quanto eu que foi por dinheiro... e sabe também que eu nuca amaria ninguém, meu coração se perdeu por ai, não consigo mais achá-lo. Se um dia você encontrá-lo mande pelo correio, não quero mais ver você e suas mentiras, ou você acha que eu cai nesse seu papinho? Eu não sou tão idiota quanto pareço. Agora sou quem você era antes, uma pessoa sem coração o que acha? Agora eu sei exatamente o que você sentia em relação as outras pessoas. Passe bem Reneesme, e adeus. - não pude nem dizer tchau e ele já estava batendo a porta do ginásio.

 

 

     Talvez isso tenha me dado algum problema, pensei que não tinha nada no estômago, mas o enjôo voltou de novo. Antes que sentisse algo pior corri para o estacionamento onde meu cão de guardas já me esperava. Entrei no carro e já não consegui segurar as lágrimas.

 

-algum problema? – o cão de guarda perguntou.

 

-então você pode falar comigo? Pensei que Sam tinha lhe dado uma espécie de ordem de nunca me dirigir à palavra. - falei com ódio.

 

-algum problema? – ele perguntou olhando pelo retrovisor.

 

-se você ainda não percebeu minha vida é um problema. - vi ele tentar esboçar um sorriso que mais pareceu uma careta.

 

***

 

 

Nós estávamos nos penhascos, era manhã e o sol brilhava na pele morena do meu amor.

-então o meu anjo finalmente chegou!-ele sorriu quando me viu.

 

-jake! –corri para os seus braços.

 

-estou tão feliz! Você é tão linda! Minha vida é tão feliz ao seu lado! Você é meu tudo ness!Eu quero que tos saibam que EU TE AMO- ele gritou me abraçando forte.

 

-jake! Pare com isso! Você está louco?- eu falava sorrindo para ele.

 

-louco por você minha vida!- ele me beijou carinhosamente.

 

-estou tão feliz ness você não sabe o quanto!- ele se ajoelhou e começou a alisar minha barriga, voltou a olhar para mim com lágrimas nos olhos. - eu vou cuidar de vocês dois para sempre!

 

-jacob eu não, eu não...

 

 

     Acordei atordoada, fazia tempo que não tinha um sonho com Jacob. Já havia sonhado isso antes, então um pensamento veio como uma flecha atirada no meio da maçã. Era isso! Só poderia ser isso!

 

   Tomei banho e fiz minha higiene pessoal rápido, troquei de roupa e voei pelas escadas. Meus pais ainda não tinham acordado. Corri pelo jardim até avistar o carro de James na porta da minha casa. Bati três vezes no vidro até acordá-lo, ele baixou o vidro fazendo uma cara feia.

 

-então dormindo no serviço. - tentei fazer uma piadinha.

 

-quem deveria está dormindo era você que está de férias. – abri a porta traseira do carro e entrei.

 

-vamos, estou com pressa, quero ir para port Angeles. – dei um sorriso para ele.

 

-para que chorava ontem hoje esse sorriso é estranho, então para onde vamos senhorita?- ele franziu o cenho.

 

-para casa de tia Alice.

 

     O caminho foi demorado, e aquilo ainda estava martelando na minha mente, chegava até a doer. Tia Alice morava no centro da cidade então seria tão difícil achar uma farmácia lá perto. Para minha alegria a um quarteirão de onde ela morava havia uma farmácia.

 

-pare aqui, por favor, preciso comprar um remédio na farmácia. Minha cabeça está doendo. – James encostou o carro. - volto em um estante.

 

   Cheguei à farmácia e um senhor de idade deu um sorriso muito aconchegante do outro lado do balcão. Procurei o que eu queria, mas não achei de imediato. Cheguei perto do balcão e o senhor se aproximou , ele aparentava ser muito simpático.

 

-então, posso lhe ajudar em algo?- perguntou alegremente.

 

-eu estou procurando uma coisa, mas não tem nas prateleiras. - falei meio insegura e envergonhada.

 

- se me falar o que é eu pego para você. - ele sorriu afavelmente.

 

-preciso de um teste de gravidez.

 

“Eu tenho andado tão carente, tão fora do ar
Com o coração desesperado pra te encontrar
Querendo o teu amor
Vê se me liga, pelo menos, me dá um sinal
O teu silêncio me machuca, me faz tanto mal
Me causa tanta dor

 

E às vezes choro com saudade de nós dois
Quando escuto nossa música tocar
Eu vejo um filme, nossa história de amor
Que ainda vive em mim, você não sai de mim

Sem você por perto meu mundo é deserto
É um mar que secou
O sol não tem brilho, o amor não tem trilho
Sem rumo e sem direção
Sem você do meu lado está tudo errado
Vou enlouquecer
É fogo cruzado, é campo minado
Pra onde correr
E o que é que eu vou fazer
Aqui ser tem você...”

 

      (as vezes eu choro- banda calypso)

 

 

“Sei que um dia vai lembrar
O tanto que eu te quis
Eu sei você vai ver
Mas eu tenho que aceitar viver sem teu olhar
Não posso resistir

 

Vem pra perto de mim
Faz o tempo parar
Faz tudo acontecer
Vou te fazer carinhos
Até o amanhecer

 

Te espero no farol
Pra ver o sol se pôr
Fazer denguinho
Fazer declaração de amor”

 

      (te espero no farol- rapazola)

 

 

“E eu quis escrever uma canção
Que pudesse te fazer sentir
Pra mostrar que o meu coração
Ele só bate por ti.

 

Como uma bela melodia pra dizer
O que eu não consigo explicar
Como uma bela melodia pra você ver
Tudo o que eu queria te falar.

 

E dizer que é você
Que pode me mudar
Que pode me salvar.

 

E eu vou te esperar aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá
Te levo comigo
E eu vou te esperar
Aonde quer que eu vá
Te levo comigo.

 

Mas dessa vez eu já decidi
Quero ver teus olhos ao dizer
Tudo aquilo que eu só consegui
Sentir com você.

 

E eu vou te esperar aonde que que eu vá
Aonde quer que eu vá te levo comigo
E eu vou te esperar aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá te levo comigo.”

 

                           (te levo comigo-restaart)

 

 

           

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

ficou curiosa não foi????
[estou em um momento *bad*)
então comente! quem sabe o proximo capitulo não sai amanhã graças ao seu comentário!!!

(gente vou parar, porque se não, vocês vão pensar que eu sou sou muito má rsrsrsrsr)



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