O cheiro terminava na água. Não podia ser ele. Devia ser alguém com o cheiro parecido. Eu fui para o nosso lugar.

Como era possível? Tinha alguém no nosso lugar. Como encontraram?

Foi aí que o vi. A mesma aparência de sempre. Com roupas surradas e molhadas. Seus olhos estavam negros, ele estava triste, muito triste. Não pode ser. Ele tinha morrido.

“Di-Di-Diego?” falei, ou melhor, gaguejei.

“Bree, eu não acredito, meu amor, você está viva! Eu pensei que você tinha morrido... Ah!” ele disse, me abraçando.

“Diego, eu pensei que você tinha morrido, quando você não voltou com o Riley. Você sumiu. Porque não voltou, porque não me procurou? Porque você me abandonou” Eu estava apavorada. Não queria saber as respostas dessas perguntas. Eu sou uma covarde.

“Meu amor, me perdoa, eu vou te explicar tudo. Só que, por favor, não pensa que eu te abandonei tudo menos isso.” Ele disse nervoso.

“Tá bem. Conte-me tudo.” Falei mais calma

“Bom, depois que contei para o Riley o que eu sabia, ele me pediu perdão, e disse que teria que me levar para ela. No meio do caminho ele parou e disse que não podia fazer aquilo comigo. Disse que era para eu fugir para bem longe, e falou que ele cuidaria de você, que mais tarde eu poderia voltar aqui e te levar comigo. Depois de umas semanas, eu não agüentei ficar longe de você, e fui te procurar. Mais você havia sumido. Depois de uns meses te procurando, constatei que você havia morrido. Desde então, eu só como quando a dor fica insuportável, e sempre estou aqui pensando em você. Bree, quando eu ouvi sua voz, minha vida voltou a ter sentido. É tão bom saber que você está viva.” Disse me abraçando.

“Eu te amo” falei, e o beijei

“Eu também te amo, mais que tudo.” Disse ele

Até que meu celular tocou, interrompendo nosso beijo. Era Alice. Eu atendi.

“Alô” falei

“Bree, minha irmãzinha querida que eu amo,quem é o garoto que eu vi você beijando??” perguntou ela toda animadinha.

“É o Diego, Alice. Ele está vivo! Eu o encontrei irmã! Eu encontrei meu amor Alice!” falei, sorrindo para ele.

“Vamos nos encontrar na balsa ok! Leva ele! Temos que conversar! Eu estou tão feliz Breezinha! Me ligue quando for a hora! Beijo!” Ela falou, e desligou. Eu não sei de onde ela tira esses apelidos para mim... Breezinha?!

“Um telefone? Irmã? Quem era Bree? O que aconteceu?” perguntou Diego, curioso

Contei para ele sobre os Cullen, minha vida com eles, sobre os Volturi e as regras, sobre a batalha, e ao fim perguntei: “Diego, agora que você sabe de tudo, quer se unir a mim? Quer se tornar um Cullen?”

“Agora que estamos juntos novamente. Eu vou para onde você for Bree. Não posso viver sem vida, não é mesmo?!” disse ele.

Depois dessa declaração, ele chegou mais perto, e me beijou.

Eu não podia acreditar... ELE ESTAVA VIVO! MEU DIEGO ESTAVA VIVO!

Finalmente minha vida estaria completa! Eu tenho uma família que me ama, o amor da minha vida está vivo e eu viverei eternamente feliz!

Fui me encontrar com Alice

                                                                       •••

Chegamos ao local combinado, Alice e Jasper já estavam lá. O Jazz não estava muito tranqüilo tendo Diego tão perto. Os olhos dele estavam negros demais. Ele tinha que caçar, mas não humanos. Estava um silêncio mortal, até que eu finalmente falei: “Bom, Diego, esses são meus irmãos. Alice e Jasper. Lice e Jazz, esse é o Diego.” Num movimento súbito, Alice posicionou-se a frente do Jazz, ele e o Diego tremeram. Alice nem ligou... Estendeu a mão na direção de Diego, um cumprimento. Diego entendeu a reação dela, e apertou sua mão... #tenso.

“Humm... Acho melhor você caçar Di, ficaremos mais tranqüilos depois que você fizer isso..” falei rapidamente. Se o Diego continuasse com tanta sede e tão próximo da Alice e de mim, o Jazz iria ter um ataque!

“Claro... Mas, eu não acho que seria conveniente eu caçar, você sabe o que.” Disse Diego.

Ele havia entendido!

“Quer tentar caçar animais?” perguntei, tentando esconder a ansiedade da minha voz

“Seria ótimo!” ele respondeu

“Então vamos. Depois que você caçar, temos muito o que conversar. Vamos numa floresta aqui perto, de lá voltaremos pra cá, desconfio que você tenha auto-controle suficiente para ficar num hotel cheio de humanos.”Disse o Jazz, meio na defensiva.

Fomos caçar. O Diego não gostou muito do sangue de cervo. Também não é o meu preferido, mas pelo menos alimenta.

Já que estávamos todos alimentados, voltamos para a balsa para conversar.

Alice e Jasper, explicaram tudo a Diego. Ele entendeu, e está disposto a tentar. Por mim!