Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 73
Dadddy i´m coming


Notas iniciais do capítulo

Saindo novo cap



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DOIS MESES DEPOIS

Regina e Emma tinham saído cedinho da manhã, Regina tinha que passar no banco para resolver uns problemas, e fazer umas transferências para o seu pai. Emma tinha ficado do lado de fora com Henry no carrinho, tinha uma pracinha em frente, e o distrito estava a poucas quadras dali ela olhou para a pracinha, olhou para a sua esquerda, e decidiu colocar o carrinho em marcha, sabia que Regina poderia demorar um pouco no banco, e ela fazia algumas semanas que não encontrava com o povo do distrito, tinha juntado todos os dias de férias que tinha disponível mais a sua licença por maternidade, então não sabia exatamente quando voltaria ao trabalho, estava amando o seu tempo em casa com a família, mas não podia negar que sentia falta das ruas de Boston, em um sentido que só ela e sua equipe conheciam.

Quando chegou na frente, subiu as escadas com a ajuda de um policial que a reconheceu na hora.

E: Obrigada Wilson! – falou na entrada

— Disponha Detetive! – o homem sorriu

Ela entrou no distrito cumprimentando as pessoas que trabalhavam ali, deixou o carrinho na entrada, escondido na recepção, pegou Henry e o bolsinho, e foi ate o elevador. Não demorou muito para o elevador abrir as portas, ela sair e andar até a grande sala onde estavam todos os seus colegas.

G: Oh olha só quem está aqui!!! – foi até a loira para cumprimentá-la

E: Estamos de passada e decidimos chegar para cumprimentar os amigos – mexeu a mãozinha de Henry no ar.

RL: Bem pensado! Meu Deus como ele está grande – estendeu os braços para pegar o pequeno, Emma com cuidado passou a ela.

Ruby ficava toda boba com crianças, Graham olhou para ela e sorriu se aproximando para compartilhar aquele momento.

Anna que vinha com algumas provas também se aproximou para ver o bebê.

A: Ele é muito lindo! – olhou para Emma – Como você está Swan? Com saudades?

E: Sim, um pouco, mas estou aproveitando minha família.

RL: Isso é muito bom – Ruby olhou orgulhosa para ela enquanto balançava o pequeno em seus braços – E cadê Regina?

E: Ela teve que passar no banco para resolver uns assuntos do pai, mas ela está bem, ela está feliz.

Graham e Ruby voltaram a olhar para ela sorrindo, e se sentiram felizes por poder ver a amiga finalmente chegar a isso novamente.

E: Falando nisso, tenho que mandar uma mensagem para ela avisando que estou aqui – pegou o celular, sentando na sua mesa.

A: Deixa-me pegar um pouco ele!? – Ruby passou a criança para ela, Henry estava tranquilo, passando de um colo para o outro, pouco se queixava, começava estar atento aos lugares e as vozes ao seu redor.

Emma ficou ali colocando conversa fora, enquanto esperava por Regina, os colegas contaram o caso que estavam trabalhando atualmente, Anna voltou para o seu laboratório, estava trabalhando em várias autópsias.

Depois de trinta minutos Henry estava começando a ficar desinquieto, Emma tinha verificado a fralda mas estava intacta, estava ninando ele de um lado para o outro quando a morena entrou.

R: Oi – cumprimentou geral, recebendo respostas, chegando perto de Emma e Henry – O que aconteceu meu amor? – olhou para o menino depositando um beijo em seu pequeno rosto.

E: Acho que ele estava sentindo a sua falta! – passou o filho para os braços de Regina.

R: Ele deve de estar com fome já, a fralda?

E: Está ok!

R: Perfeito, vamos? – olhou para Emma

E: Sim – pegou o bolso de Henry – Foi bom ver vocês. Bom trabalho e não desapareçam!

RL: Fica tranquila, vamos marcar alguma coisa nesses dias – chegou perto para se despedir – E aproveite! – olhou sorrindo para a família

E: Pode deixar Red!

Assim o casal desceu pelo elevador, Emma pegou o carrinho que tinha deixado lá embaixo, Henry tinha se calmado no colo de Regina, saíram do distrito e andaram até o carro.

[...]

R: Ok papai, eu sei que você entende o que eu estou lhe dizendo, mas eu preciso que você faça o que eu estou lhe pedindo – Regina estava sentada no sofá com os pés em cima falando pelo celular com o seu pai, enquanto Emma estava preparando o jantar, e Henry estava dormindo. A conta bancária de Henry tinha recebido uma retirada grande de dinheiro, e não tinha sido ele, nem as meninas que tinham feito isso.

Obviamente que isso tinha que ver com Cora, mas Regina estava lutando para poder trocar todas as senhas e cartões que ligassem sua mãe com o dinheiro do seu pai, pois sabia que era questão de dias para todo o dinheiro terminar.

Seu Pai não via nenhum problema, era mais, ele dizia que Cora precisava de dinheiro para viver, e como eles ainda eram casados, e ela era a mãe das suas filhas, ele não poderia negar a ela nem um centavo. As coisas nos negócios Mills não estava indo muito bem novamente, os cavalos estavam ficando doentes e não estavam conseguindo cobrir todos os gastos, Henry até tinha colocado uma das fazendas para vender, sem Regina saber.

R: O senhor pode parar de me esconder coisas? – ouvia enquanto o homem respondia do outro lado – Pai não tem nada a ver que eu tenha a minha vida e a minha família em Boston! Eu me preocupo por você e por tudo que o senhor faz. – o homem continuava respondendo do outro lado – Não Papai! O quê? Como assim? – Emma olhava para ela enquanto colocava a mesa para o jantar – Isso é um absurdo! Pode deixar que eu vou resolver isso, sim eu vou! Amanhã eu ligo! Tenha uma boa noite, beijos, te amo.

Emma voltou com os pratos nas mãos e viu que a morena tinha as mãos no rosto, percebeu que estava tentando se controlar.

E: Gina? – chamou de onde estava, mas a morena não respondeu – Está tudo bem? – decidiu chegar mais perto.

R: Não, não está tudo bem – retirou as mãos e olhou nos olhos de Emma.

E: O que está acontecendo?

R: Meu pai está perdendo os cavalos...

E: Como assim?

R: A conta bancária dele recebeu uma retirada absurda de dinheiro.

E: Sua mãe?

R: Sim... Mas isso já não vai acontecer mais, porque estou tomando conta.

E: Ok, e qual é o outro problema?

R: Papai não está conseguindo lidar com tudo. Tem muitos cavalos doentes, Arthur não pode fazer muita coisa, porque não tem como comprar os remédios, que são caros, e papai está começando a vender os que estão sãos para não correr o risco, além do mais ele colocou uma das fazendas para vender.

E: Isso é um problema! – constatou Emma que nada entendia do negócio da família.

R: Obrigada por concordar – levantou-se do sofá – Preciso te pedir uma coisa.

E: Claro o que você quiser!

R: Preciso que me leve a Maine!

E: O quê?

R: Preciso ir a Maine, preciso ver isso de perto, preciso resolver isso! Eu tenho algo de dinheiro, não posso deixar que os cavalos comecem a morrer por não ter assistência, isso seria muito cruel!

E: Regina!

R: Eu sei, eu sei – passou mãos pelos cabelo e nesse mesmo instante Henry começou a chorar, Regina nada mais disse, apenas se dirigiu ao quarto.

O jantar foi silencioso, entre o janta e controlar Henry que estava acordado elas ficaram cada uma na sua, até que Emma reparou na expressão preocupada de Regina.

E: Está bem – Regina olhou para ela – Eu te levo até Maine...

R: Desculpa...

E: Não precisa me pedir desculpa, eu entendo – levantou da mesa levando parte de louça.

R: Não posso cuidar de isso tudo daqui, se pudesse, acredite que faria!

E: Eu sei – Emma voltou a mesa, logo foi para a cozinha novamente com o que sobrou para guardar, voltou – Henry ainda precisa de você – se referiu a amamentação – Então... E também faz parte do seu trabalho e do seu amor por aquele lugar e animais.

R: Prometo que assim que a gente resolver isso, voltamos!

E: Eu sei! Quando você quer sair?

R: Podemos sair amanhã cedinho?

E: Claro, vou avisar a minha mãe que estarei fora da cidade uns dias – pegou o celular.

Regina se pôs de pé com Henry nos braços, chegou perto de Emma que se deixou encantar pelos olhos escuros da mulher como sempre acontecia, Regina lentamente aproximou os seus lábios dos finos da loira.

R: Obrigada meu amor! Meu pai não quer que eu vá, ele não quer que eu faça nada na verdade – se apartou um pouco ninando a Henry.

E: Seu pai está bem?

R: Sim, quer dizer, ele voltou a poucas semanas e estava bem, Zelena não comentou nada, por quê?

E: Ah sei lá, ele já está em uma idade difícil, quero dizer, ele está ficando velho e está sozinho, com Granny e os rapaces, mas sozinho enfim.

R: É eu sei, mas ele não quer vir morar na cidade, não tem nada que faça sair de lá, então...

E: Sim, claro, você tem que ir.

A noite foi tranquila, Henry dormiu praticamente toda a noite, foi a ansiedade de Regina que não a deixou descansar. Ela se levantou varias vezes, conferiu varias outras que Henry estivesse dormindo bem, observou outro pouco Emma dormir tranquilamente, e se alegrou que a sua mulher agora estava mais tranquila e conseguindo conciliar perfeitamente a sua maternidade.

Ela só tinha que se certificar de que tudo estivesse bem com seu pai, sabia que não podia ter controle de tudo, mas ela também sabia que sua mãe conseguia perfeitamente descontrolar qualquer coisa que respirasse perto.

Também ficou feliz de que Emma tivesse aceitado ir com ela a Maine, mesmo que não ficasse outra opção que ir. Tentaria compensar Swan de u jeito bom logo mais, pensou, sorriu para o seu fugaz pensamento de despertar.

Tentou mais uma vez deitar devagar para não acordar a loira, o que foi impossível pois Emma já tinha sentido a falta do calor da morena na cama.

E: Está tudo bem? – perguntou com a voz rouca.

R: Sim meu amor, só fui pegar um copo de água – mentiu.

E: Você tem aí? – perguntou ainda deitada com os olhos quase fechados

R: O quê?

E: Água...

R: Oh não, você quer?

E: Não tudo bem.

R: Eu pego para você se quiser meu amor?

E: Não – abraçou a loira – Só quero dormir com você assim.

Abraçou forte a sua morena, que depositou um beijo em seu rosto se deixando aninhar no calor do seu amor.

Tentaria descansar, tentaria tranquilizar o se coração e pensamento, amanha seria outro dia, e a partir de ai poderia começar a pensar em resolver tudo que estivesse ao seu alcance.


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Notas finais do capítulo

Cap leva para dar continuidade. Pretendo para o acabar essa season entre o cap 80 e 85! Vamos ver o que vai sair ate lá



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