Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 70
Welcome Henry Swan Mills




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ALGUMAS SEMANAS DEPOIS

Regina entrou no quarto

R: O que você está fazendo? – perguntou ao ver a loira sentada na cama com um uniforme calçando o tênis

E: Eu vou jogar futebol! – falou animada

R: E desde quando você joga Futebol Swan? – riu

E: Desde o momento em que me convidaram. Você sabia que o distrito tem o seu próprio time? – Regina negou com a cabeça – Eu nunca me importei muito com isso, mas Mulan está no time e me perguntou se eu queria fazer parte, então... E ela chegou ontem na cidade e já está no time de futebol. Olha – se pôs de pé dando as costas para a morena ver o seu nome na camisa.

R: Swan, número sete... – sorriu dando volta o corpo da loira – Devo me preocupar?

E: Com o que Amor? – franziu não entendendo

R: Com essa menina nova a tal da Mulan? – Emma riu – Você não para de falar dela!

E: Meu amor! – beijou os lábios da morena – Você não precisa se preocupar com nada nem ninguém! Você sabe que eu só tenho olhos para você! Apenas simpatizei com ela, vai gostar dela também, aliás você quer vir comigo?

R: Eu amaria te ver jogar meu bem, mas obrigada, estou um pouco indisposta hoje...

E: Sério? Então acho melhor eu ficar em casa!

R: Não, de jeito nenhum é a sua primeira partida! Eu apenas preciso deitar um pouco e vou ficar bem.

E: Então eu vou ligar para a Ze... – o telefone foi arrancado das suas mãos – Gina!

R: Não, por favor! Deixa a Zelena quietinha lá no canto dela, porque eu também quero ficar quietinha no meu. Estou bem, posso ficar sozinha, e você não vai demorar tanto nessa partida de futebol, não é?

E: Não! Quer dizer, acho que não ne...

R: Ok, vá tranquila e não se preocupe comigo eu te ligo se precisar!

E: Promete?

R: Prometo babe! – deu um selinho lento nos lábios da sua loira.

Emma então deu mais um beijo de despedida pegou sua mochila e saiu, antes de fechar a porta deu uma última olhada para a sua mulher que sorriu mandando um beijo, Emma o pegou no ar e depositou no coração, falando em uníssono “Eu te amo”

Passou nem quinze minutos e a campainha estava chamando, Regina foi abrir pensando que era Emma que tinha esquecido chaves ou desistido do jogo, mas para a sua não surpresa era sua irmã.

R: Eu não posso acreditar! – bufou

Z: É assim que você recebe a sua irmã preferida?

R: A única!

Z: Ah isso nunca se sabe, vai que Cora pulou a cerca em algum desses países que ela esteve e deixou mais uma abandonada!

R: O que você está fazendo aqui Zelena?

Z: Te visitando?

R: Emma te ligou não foi?

Z: Não! – fingiu – Não me diga que ela não está em casa!

R: Olha, eu estou bem – falou lentamente para ver se a irmã sim conseguia entendê-la – Eu sei que você deve ter um monte de coisas para fazer, então fiquei à vontade para...

Z: Para falar a verdade eu não tenho nada para fazer!  E pare de ser assim!

R: Assim como?

Z: Nos preocupamos por você, apenas estamos tentando te cuidar, mas você não deixa!

R: Eu não preciso disso, eu estou bem! Eu apenas... – parou de falar de repente apoiando a mãos na mesa fechando os olhos.

Z: Regina? Você está bem? – chegou mais perto

R: Sim! Eu estou bem, eu já disse que estou... – foi até a cozinha guardar a louça que estava limpa.

Zelena se sentou no sofá da sala, sabia o quanto Regina poderia ser irritante quando queria, mas com certeza passaria logo.
Respondendo algumas mensagens ouviu um gemido vir da cozinha, largou o aparelho imediatamente indo ver o que estava acontecendo.

Z: Regina, o que foi? Você está bem?

R: Pode parar de me perguntar isso?

“Ok ela está bem, continua brigando” pensou Zelena, respirando aliviada.

E mais uma vez Regina sentiu uma dor no baixo ventre, como se fosse uma cólica menstrual mais forte que o normal.

R: Liga pra Emma! – a respiração agitou e a boca ficou seca

Z: O que?

R: Liga pra Emma agora!!!

Z: Ai meu deus! – correu até o celular, ligando para a loira, por sorte a mesma atendeu no segundo toque, não tinha entrado ainda no jogo.
Zelena contou o que estava acontecendo, mas a loira nem ouviu a metade pois saiu correndo no mesmo instante em que Zelena disse que Regina não estava se sentindo bem.
Emma voou de volta para casa, conseguindo uma carona de uma das meninas.
Adentrou a casa abruptamente, vendo Zelena nervosa e Regina andar de um lado para o outro, jogou a mochila no chão e foi até a morena.

E: O que está acontecendo Amor?

R: Eu acho que... – e mais uma, pegou o antebraço da loira apertando-o

E: Você está tendo contrações! – arregalou os olhos – Oh meu deus, ok... ahm...  ok!

R: Eu acho que elas são falsas, quer dizer ainda falta duas semanas!

E: Senta aqui amor! – tentou guiá-la até o sofá

R: Não, eu... Oh Deus! – sentiu uma mais forte – Ok, sentar parece uma boa ideia.

E: Os intervalos estão muito curtos! Não podem ser falsas! Devemos ir para o hospital! Zelena pega o bolso no quarto de Henry!

Z: Ok! – a ruiva correu.

R: Você está contando as contrações? – tentou rir

E: É claro que estou!

R: Está mais informada dessa vez, Swan!

E: É eu li algumas coisas sobre...

R: Oh! – as contrações estavam se tornando mais dolorosas e regulares.

E: Amor! Temos que ir, você pode andar até o carro?

R: Acho que sim! – a respiração estava muito agitada

E: Gina, olha para mim! Respire comigo ok?

R: Eu... Eu estou tentando – apertou o braço da loira

Zelena voltou correndo com todas as coisas que deveriam levar para o Hospital!

Z: Eu já liguei para a Kathryn avisando, eu sei que ela não é sua médica, mas... – estava nervosa falando rápido.

E: Zelena eu preciso que você fique calma! Porque eu preciso que você dirija até o hospital!

Z: Por que eu?

E: Porque eu sou a outra mãe, e eu tenho todo o direito de estar nervosa também, você não!

Z: Mas, eu sou a tia!

R: Vocês podem parar de discutir? E podemos por favor ir logo, porque eu não quero ter esse bebê no carro! – falou apertando os dentes tentando conter a dor.

Z: Regina, nós também não queremos que o bebê nasça no carro!

E: As chaves... Aqui Zelena as chaves! – passou para a ruiva enquanto tentava ajudar Regina se pôr de pé – Tudo vai ficar bem, ok amor?

R: Emma, espere, espere!

E: O que?

R: Nosso bebê vai nascer – sorriu toda suada com a respiração descompensada

E: Sim! Eu sei! – sorriu também nervosa – Ele está chegando!

R: Oh meu deus eu não lembrava que doía tanto! – apertou a mão de Emma

E: Cuidado com a minha mão, porque você sabe, eu preciso dela!

R: Eu te odeio!

E: Eu também te amo!

Emma saiu com Regina na frente enquanto Zelena fechava a casa. Antes de chegar à porta do carro, Regina parou de repente.

E: Outra?

R: Minha bolsa acabou de romper... – olhou para baixo, Emma a seguiu

E: Oh meu deus! Oh meu deus, meu deus, meu deus... – passou a mão pelos cabelos

R: Emm!

E: O que? – agora ela também tinha a respiração acelerada

R: Preciso que você esteja calma! OK?

E: O que acabou de me pedir é impossível!

R: Babe, olha pra mim.

E: Sim!

R: Apenas respire! Ok, você pode fazer isso por mim?

E: Sim, eu achooo... Oh merda...Ok! Eu acho que posso fazer isso!

R: Obrigada – fechou os olhos por uns segundo – Vamos logo!

Zelena tentava dirigir o mais rápido possível pelas ruas de Boston, mas o trânsito não estava ajudando muito.

E: Liga a sirene!

Z: Posso fazer isso?

E: Você deve fazer isso! Com esse trânsito não vamos chegar hoje!

Zelena assentiu ligando a sirene do carro, magicamente os carros começaram a dar passo.

Z: Preciso de uma dessas no meu carro!

Assim que chegaram ao Hospital encontraram com Kathryn que já estava esperando por elas, a médica encaminhou a internação de Regina, se comunicando em seguida com a obstetra. Uma enfermeira fez o exame para determinar a dilatação, saindo da sala logo a seguir, avisando que a obstetra já estava a caminho.

E: Onde diabos está essa mulher??? – Emma estava nervosa e ver a morena naquele estado mesmo que fosse por uma coisa boa não a deixava muito a feliz.

R: Ela está vindo babe, ela está vindo – tentava normalizar a respiração, mas estava difícil – Senta aqui! – bateu do lado da cama.

E: Eu sou uma pessoa terrível! – tirou os cabelos da mulher que estavam ficando grudados devido o suor, secando com uma toalhinha o rosto dela.

R: Por que está dizendo isso?

E: Olha só pra você, tentando me acalmar mesmo com tudo o que está sentindo.

R: Estou fazendo isso agora porquê... Por... Agora eu posso controlar, mas depois, eu não sei, então eu preciso que você continue ficando calma sozinha!

Nesse momento a obstetra entrou no quarto.

— Regina! – sorriu docemente – Parece que alguém quer nascer logo! Respire para mim, Regina. – Chegou perto examinando a morena – Respire fundo agora. Isso, certo. Está pronta?

R: Sim!

— Bom, muito bom! – sorriu mais uma vez – Vamos fazer isso! – examinou a dilatação da morena, as contrações começavam a ganhar mais força em menos tempo – Hora de fazer acontecer o melhor momento da vida de vocês! – olhou de Regina para Emma sorrindo, ela era muito simpática, o olhar permaneceu em Emma – Eu quero te dizer uma coisa, eu sei que você está nervosa, mas quero que saiba que sou a melhor das melhores! – Emma sorriu balançando a cabeça – Tudo vai sair bem! E você Regina continue respirando fundo... – piscou para ela.

Não demorou muito para Regina ser levada para a sala de parto, Emma foi com ela vestindo as roupas esterilizadas que lhe foram dadas. Segurando a mão da morena e tentando ficar calma como Regina tinha pedido, já que agora ela não conseguia mais controlar nada, apenas sentir as dores.

E: Amor, respire comigo! Olha pra mim, isso! Respira comigo! – Regina respirava acompanhando a respiração de Emma, gemendo por causa das dores – Muito bem amor! Estamos quase lá! Quase lá ok? Já já isso vai passar! É só um momento – falava passando tranquilidade para Regina enquanto respirava fundo.

R: Babe, desculpe por qualquer coisa que eu disser nas próximas horas, não é intencional! – falou cansada, Emma riu.

E: Sei que algumas dessas palavras você vai querer dizer!

R: Poucas, prometo que poucas!

A médica entrou na sala com sua vestimenta, pronta para fazer o milagre acontecer.

— Ok, vamos começar, e dar a vocês o que tanto querem!

R: Emm! – pegou na mão da loira

E: O que foi amor?

R: Essa coisa que eu vou dizer eu realmente quero dizer!

E: Ok? – franziu

R: Eu estou com medo!

E: Eu sei, eu também estou! Mas, não se preocupe, tudo vai sair bem, ok?

R: Ok! Eu te amo!

E: Isso você também quis realmente dizer, não é?

R: Sim! – Emma se abaixou para beijar a testa da morena, através da sua máscara.

Com a dilatação completa Regina começou a sentir outro tipo de desconforto, uma forte pressão nos órgãos pélvicos e uma necessidade absurda de empurrar. Com a autorização da medica foi o que ela começou a fazer.

— Isso Regina, empurre!

Regina suava, apertando os dentes e a mãos de Emma enquanto empurrava mais uma vez, Emma secava o seu rosto.

E: Isso amor!

— Empurre de novo Regina! Um grande agora, vamos!

Ela estava exausta aquilo já levava uns eternos minutos, mas tirou forças não soube de onde e fez o que a medica estava pedindo, deixando um gemido alto escapar.

— Isso! Pronto! – a medica pegou a criança em suas mãos – Um lindo menino saiu! – Regina deixou seu corpo cair cansado – Parece saudável!

E: Oh meu deus! Nasceu amor! – tinha lagrimas nos olhos e sorria ao mesmo tempo.

A médica passou o bebê para a interna que estava parada ao seu lado esperando por ele, Regina tentou ver alguma coisa, mas ainda tinha uma sensação estranha no corpo, não conseguia se erguer para ter uma visão melhor dos cuidados que o seu filho estava recebendo.

R: Emma? – chamou fraco. A respiração dela tinha voltado a ficar agitada, de repente ela não estava conseguindo respirar, Emma olhou para ela assustada – Alguma coisa não está bem, não estou me sentindo bem

E: O que está acontecendo? O que você tem? – olhou para a médica com os olho arregalados e voltou para a esposa – Regina? Regina fala comigo!

R: Eu não...

— Oxigênio para ela, por favor – falou a médica para uma das suas assistentes na sala

E: O que está acontecendo com ela? – olhou para a médica

— Estamos cuidando disso!

E: O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ELA???? – o desespero começou a tomar conta

Mesmo quase desacordada, Regina lutou com a enfermeira para não colocar a máscara de oxigênio, pois precisava dizer algo antes.

R: Emma? – falou novamente fraco – Vá com ele!

E: O que? Não! Eu não vou deixar você!

R: Fica do lado dele... – as palavras saiam arrastadas com a respiração falando – Não deixa ele sozinho...! Ele precisa saber que tem alguém com ele... Por favor, não deixa ele sozinho! Fica com ele...

— Regina, você foi incrível Querida, fica calma que eu vou tomar conta de tudo, eu assumo agora! – fez um gesto com a cabeça para a moça que ainda tinha a máscara de oxigênio na mão – Sua esposa está instável, Emma. Agora preciso que confie em mim e saia do meu caminho!

E: Não, espere!

— Tirem-na daqui agora!!!

O corpo de Emma foi empurrado por duas mulheres.

E: NÃO! ESPEREM!

— Por favor, precisa sair para que Dra. Possa fazer o seu trabalho! – a porta foi fechada na sua cara.

E: Não! Regina! Não, não! Não faz isso comigo! – levou as mãos ao rosto arrancando a máscara, chorando pelo medo de perder a sua mulher...

[...]

Zelena estava sentada na sala de espera aflita, olhando para a porta onde tinham levado Regina acompanhada de Emma, pessoas entravam e saiam a todo momento, mas nada de Emma ou de Kat para dar alguma notícia a ela.
Olhou para o celular lendo uma mensagem de Belle avisando que já estava a caminho.
Também avisou o seu pai, a mãe de Emma e os amigos Graham e Ruby, já que a loira tinha deixado o celular com ela quando entrou para a sala com Regina. A espera a estava matando, levantou e começou a andar de um lado para o outro, uma angústia inexplicável surgiu no seu peito.

Z: Merda... Porque está demorando tanto!!!

Do outro lado Emma tinha ido se certificar de que estava tudo bem com Henry, mas não foi até onde ele estava, se manteve no corredor, mesmo amando aquela criança que tinha acabado de nascer a simples ideia de perder Regina a tinha desestabilizado por completo, seu corpo estava congelado, ela queria avançar para ir com Henry, mas não podia deixar a sua esposa sozinha.

Depois de mais alguns minutos torturantes olhou para a direita do corredor e viu a médica vindo em sua direção.

— Regina está estável! Ela vai dormir um pouco agora, mas está tudo bem!

E: Ela está bem?

— Sim!

E: Ela está viva... Graças a deus! – passou a mãos nos cabelos

— Vamos monitorá-la de perto, mas não tem por que se preocupar o pior já passou!

E: Ok – respirou fundo, tinha os olhos vermelhos de tanto chorar.

— Já me informei sobre o bebê, vocês têm um filho lindo e saudável, parabéns! – passou a mão no braço da loira sorrindo.

E: Obrigada! Preciso ver a minha esposa! – falou nervosa

— E você vai ver, mas ela precisa dormir agora. Você já informou a família sobre o nascimento e que está tudo bem?

E: Não...

— Talvez a mãe dela esteja preocupada esperando por notícias, porque você não...

E: Ela não fala com a mãe – interrompeu

— Oh ok, então aproveite que sua esposa está dormindo e vá ver o seu bebê! Tenho certeza de que ele deve estar ansioso para te conhecer! – sorriu antes de se afastar da loira.

Emma retirou a roupa esterilizada e se dirigiu para a sala de espera, ao chegar lá viu que Zelena não estava mais sozinha, a ruiva assim que avistou a cunhada levantou rapidamente indo ao seu encontro

Z: O que aconteceu? Regina está bem?

E: Ela está bem agora – fungou

Z: O que quer dizer com ela está bem agora?

E: Ouve uma complicação no parto, mas eles conseguiram controlar, ela está bem, está dormindo.

Z: E Henry?

E: Ele está bem também!

I:  Oh meu amor! – Ingrid se aproximou abraçando a filha

Z: Você já o viu?

E: Não Zelena, eu não o vi porque a minha esposa estava morrendo naquela cama e eu não tive tempo de pensar...!

I: Ei! – chamou atenção da filha

E: Desculpe! Zelena desculpe!

Z: Não, está tudo bem, eu entendo você estar nervosa, porque eu também estou! E você nem foi capaz de vir até aqui me avisar que a minha irmã estava morrendo! – pegou a bolsa, jogando o celular da loira nas mãos de Ruby, saindo dali, Belle foi atrás.

RL: Ela apenas está nervosa – chegou mais perto – Mas parabéns loira! – abriu os braços com um sorriso no rosto – Seu bebê nasceu!

Emma aceitou o abraço também sorrindo, pela primeira vez se permitindo sentir a chegada do seu filho.

I: Eu acho que você deveria ir ver o seu filho – Ingrid passou o braço pelas costas da filha

E: Sim, você tem razão mãe, eu vou fazer isso.

G: Ei, vem aqui antes! – o homem também a abraçou – Vamos ficar por aqui, se precisar de alguma coisa!

E: Obrigada, Graham!

Fez seu caminho até a sala de maternidade, chegando perto do vidro da maternidade viu a tão conhecida cabeleira ruiva já parada ali.
Emma chegou quieta se pondo do lado dela.

E: Desculpe Zelena – quebrou o gelo

Z: Está tudo bem.

E: Não, não está. Eu deveria ter te avisado, é que quando eu vi ela passando mal, eu não consegui pensar em mais nada...

Z: Eu sei. Aquele ali é ele – apontou sorrindo – Ele é muito lindo!

E: Sim, ele é – admirou aquele adorável humaninho.

Z: Regina vai morrer de amores quando ver ele! Ele lembra a Lucy – olhou para Emma.

E: Eu estava pensando exatamente o mesmo – sorriu marejando os olhos.

K: Emma! – apareceu correndo – Meu deus, me desculpe, eu estava em uma consulta, acabei de ficar sabendo o que aconteceu!

E: É foi tenso – riu fraco – Acha que eu já posso vê-la?

K: Sim, claro! Vem comigo, vou ver em qual quarto colocaram ela. Mas antes me deixe ver essa beleza de criança! – sorriu – Você pode entrar e pegar ele, sabia ne?

E: Sim eu sei, mas...

K: Se quiser eu falo com a enfermeira

E: Eu quero ver a Regina primeiro, tudo bem?

K: Sim!

E: Zelena pode ficar com ele... – olhou da medica para a Ruiva que assentiu

K: Ok, vem Zel! – guiou a ruiva para dentro da sala, falou com enfermeira que autorizou tudo, em seguida voltou a sair.

Emma olhava a ruiva se preparar com as roupas esterilizadas através vidro, e logo a enfermeira passou o bebe para ela, sorriu ao ver a Zelena boba com Henry nos braços.

K: Vamos?

E: Sim, por favor!

Emma finalmente conseguiu entrar no quarto, Regina estava de fato dormindo, estava um pouco pálida devido todo o esforço que tinha vivido.
 A loira chegou perto depositando um beijo demorado na testa da morena, não conteve as lagrimas que teimaram em sair.

Os minutos foram passando, Emma achou melhor ir até a sala de espera avisar a todos que voltassem amanhã, o dia deveria ter sido cansativo para a maioria ali. Zelena disse que ia comprar comida, Belle a acompanhou. Graham e Ruby voltariam amanhã na hora de visita. Ingrid ficou mais alguns minutos sentada com Emma do lado em silencio vendo o movimento passar na sala.

E: Regina pediu para que eu não deixasse o bebê sozinho – Ingrid olhou para ela – Mas eu não consegui... Eu não consegui ir com ele. Eu estava preocupada com ela, eu não estava conseguindo assimilar nada...

I: É completamente compreensível filha!

E: Você acha que ela vai entender?

I: Claro que ela vai!

E: Você já o viu?

I: Sim, ele é adorável, parece com você recém-nascida – sorriu pegando a mão da filha entre as suas.

E: Você deveria ir para casa descansar mãe.

I: Sim, estou indo, mas amanhã cedinho estou por aqui! – se pôs de pé acompanhada por Emma. A loira mais velha beijou a face de Emma abraçando-a – Eu te amo!

E: Eu também te amo mãe!

Assim que se despediu da sua mãe, Emma voltou para o quarto onde estava Regina, sentou na cadeira confortável que estava do lado cama. Respirou fundo olhando para o teto, fechou os olhos ficou assim por mais uns dez minutos até ouvir um barulho leve na cama.
Abriu os olhos vendo Regina se mexer, levantou no mesmo instante se aproximando dela.

E: Ei amor! – passou a mão na cabeça da morena sorrindo – Como está se sentindo?

R: Como se um caminhão tivesse passado trezentas vezes sobre mim – Emma sorriu era bom ver ela acordada e falando. Regina checou o quarto com sua visão – Onde está Henry? Você ligou para o meu Pai? O que você está fazendo aqui? Eu falei para você...

E: Eu sei! – Emma interrompeu – Henry está bem. Eu não liguei para o seu pai, mas Zelena deve ter ligado. Eles apenas estavam esperando você acordar para trazê-lo.

R: Ele está bem?

E: Sim, ele está bem! – foi até os lábios da morena pegando-a de surpresa ao beijar seus lábios.

Regina retribuiu o beijo sentindo o salgado das lagrimas de Emma chegar aos seus lábios.

R: Emm? – separou o beijo pegando o rosto dela com ambas as mãos – Eu estou bem!

E: Eu sei! – fungou – Você me assustou!

R: Está tudo bem, eu estou bem, nós estamos bem agora! – abraçou a loira que chorou mais um pouco.

E: Me desculpa – falava entre o choro – Desculpa Gina!

R: O que?

E: Eu não consegui ir com ele! Eu não consegui ficar com ele, meu pensamento estava em você o tempo todo! – falou com a voz entre cortada. Regina acarinhava as suas costas – Você me pediu uma única coisa, para não deixa-lo sozinho e eu não...

R: Não fica assim, Babe! – separou o abraço secando as lagrimas da loira

E: Você não está brava comigo ou decepcionada?

R: Não, não estou! Eu sei que talvez estivesse pedindo demais. Eu sei que tudo isso era um pouco demais para você. Eu sei que você não pediu por nada disso...

E: Desculpa!

R: Eu te conheço Emma, as vezes consigo te entender mesmo que não fale nada. Mas fico feliz que você tenha ficado!

E: Eu sempre vou estar do seu lado!

R: Eu sei! – sorriu

E: Você me perdoa?

R: Eu não tenho nada que perdoar! – acarinhou o rosto da loira – Eu te amo!

E: Eu também te amo!

E nesse momento a porta abriu, Zelena entrou com os pacotes de comida que tinha comprado para a loira.

R: Zel! – sorriu

Z: Oiiii! – foi até a irmã sorrindo, abraçando-a – Você está de parabéns hein! Henry é perfeito!

R: Você viu ele? – sorriu animada

Z: Sim! Emma e eu estávamos lá agora pouco – olhou para a loira e Regina também

R: Você já o conheceu? – sorriu olhando para Emma

E: Sim! – sorriu de volta

R: Você esqueceu de mencionar essa parte! – esticou a mãos para pegar a da loira.

Z: Bom, eu não posso ficar aqui muito tempo, porque tem uma enfermeira sargento ali fora controlando, mas compramos um japonês pra você Swan!

E: Obrigada!

Z: Belle mandou um beijo – deu um beijo na face da morena

R: Obrigada – sorriu – Mande outro para ela.

Z: Amanha antes do trabalho eu passo aqui, ok?

R: Ok!

Z: Descansa! – se despediu da irmã e de Emma.

Regina olhou para Emma que estava olhando pela janela.

R: Como ele é?

E: Ele tem o seu cabelo – sorriu

R: Serio?

E: Sim, é escuro. Ele é perfeito amor, você fez um ótimo trabalho – sorriu fazendo Regina sorrir emocionada também.

Regina sabia que talvez levasse um tempinho para Emma se adaptar a ideia do novo filho, com ele aqui fora tudo seria diferente. Mas ela iria fazer de tudo para que Emma se apaixonasse por aquela criança tanto quanto ela já estava sem conhecê-lo. Ela seria paciente, ela conhecia Emma e seu bloqueios, com jeitinho tudo daria certo...


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