Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 52
I´m happy you are here




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“Meu amor” – ouviu a voz feminina vindo da cafeteria.

E: Mãe? – arregalou os olhos – O que você esta fazendo aqui?

I: Isso é jeito de cumprimentar a sua mãe menina! – abraçou a loira deixando um beijo estalado na bochecha.

E: Você ainda não respondeu a minha pergunta!

I: Eu vim te visitar!

E: Mas, você não ligou nem mandou mensagem avisando que viria.

I: Queria que fosse surpresa – abriu um sorriso.

E: Pode ter certeza que foi!

I: Você não ficou feliz em ver a sua mãe depois de tanto tempo?

E: É claro que eu fiquei!

I: Bom, não parece! – o moço entregou o café para Ingrid – Obrigada Querido!

E: Onde você vai ficar – olhou para as malas que estavam do lado da mulher mais velha.

I: Com você! Quero aproveitar o máximo de tempo com minha bebê! – apertou Emma em um abraço.

E: Comigo? Mãe qual é! Você deveria ter avisado! Não temos um quarto de hospedes, nossa casa é relativamente pequena, se tivesse avisado arrumaríamos um lugar pra você. E você sabe que eu estou morando com a Regina de novo, não é? O que significa que a minha casa também é dela.

I: É claro que eu sei! Mas, não acho que a sua... O que ela é sua agora mesmo?

E: Esposa... Ela é minha esposa mãe!

I: Então... Mas não teve todo aquele negocio do divorcio...

E: Isso não importa realmente.

I: E sobre o lugar você não precisa se preocupar, eu me ajeito em qualquer cantinho.

E: Ok... – respirou fundo – Ok, então eu vou levar à senhora até lá!

I: Não precisa, me passe o endereço que eu pego um taxi, não quero atrapalhar o seu trabalho.

De jeito nenhum que Emma deixaria sua mãe chegar de surpresa em sua casa, Regina estava em casa, isso não seria um encontro muito emocionante.

E: Não mãe, o que é isso? Eu levo a senhora, só deixa eu pegar a minha jaqueta.

I: Ok!

Emma subiu rapidamente para pegar as suas coisas, avisou Graham que teria que se ausentar por um momento, desceu, ajudou a mãe com as malas, foram ao estacionamento, colocou as malas no carro, entrou no carro acompanhada da sua mãe e deu partida.

A chave girou na porta chamando a atenção da morena que estava saindo do quarto.

E: Amor?

R: Emma? Aconteceu alguma coisa?

E: Não!

R: Babe! Eu achei – veio sorrindo mostrando a mão para a loira a aliança – Aqui esta a sua!

E: Aaah você achou! – sorriu colocando a sua – Obrigada amor! – deu um selinho rápido na morena

R: Que malas são essas? – olhou para o chão

I: Emma eu adorei aquelas rosas! – olhou para Regina que ficou atónita ao ver a sogra ali – Oh bom dia Regina – cumprimentou a nora com um beijo na face e um abraço desconfortável.

R: Bom dia – seu olhar foi de encontro aos verdes de Emma

E: Eu sei, também fiquei surpresa quando a vi no distrito. – finalmente entrou com as malas – Ela queria fazer uma surpresa, conseguiu com sucesso.

I: Gostei da decoração – falou observando a sala

E: Regina quem arrumou tudo – sorriu – Você estava de saída amor? – viu a morena ajeitar a roupa frente ao espelho.

R: Sim! Tenho médico lembra? – olhou para a loira – Claro que você não lembra...

E: Desculpa amor...

I: Emma! – chamou a atenção da filha – Como você vai esquecer da consulta medica da sua esposa e filho! Eu te faço companhia querida!

Regina lançou um olhar arregalado para Emma.

E: Mãe não precisa, porque você não fica aqui descansando da viagem!

I: Eu não estou cansada, não seja boba!

R: Eu vou adorar ter a senhora comigo na consulta medica e com certeza Henry também vai.

I: Ownt! Henry! – andou até a mulher colocando a mão na barriga da morena.

E: Ok, eu levo vocês até lá e depois volto para o trabalho.

I: Espera, Henry não é o nome do seu pai? – perguntou saindo com Regina da casa enquanto Emma trancava a porta.

[...]

Emma e Graham estavam andando de volta para o distrito depois de ir tomar um chocolate quente na lanchonete do Joe.

G: Como você teve coragem de deixar a sua mãe e Regina juntas?

E: Elas estavam bem falantes no carro, até me excluíram de varias conversas acho que não vai ser um problema por agora. Minha mãe só precisa se segurar pra não começar a implicar com a Regina por nada!

G: Elas vão se entender, só precisam de tempo.

Uma movimentação estranha chamou atenção, pessoas começaram a correr, passando por eles, Emma e Graham se olharam, não demorou muito ouviram um tiro sendo disparado não muito longe dali.
Sem pensar duas vezes os dois detetives começaram a correr opostos as pessoas que vinham, em direção de onde poderia ter vindo o tiro.

Ouviram mais um, e mais outro.
Com armas em punho entraram no beco cuidando um ao outro, não tinha nada ali, apenas algumas gotas de sangue. Emma fez um gesto para o colega, os dois continuaram procurando, até que encontraram uma jovem escorada na parede com um ferimento do ombro.

E: Calma, eu sou a Detetive Swan, esse é o Detetive Graham! Vamos ajudar você!

G: Pra onde ele foi? – a mulher apontou para a direita – Quantos eram?

— Dois – a mulher fala com dificuldade.

G: Ok, Swan você pede a ambulância e os policias que eu vou indo...

E: Ok, cuidado!

— Me ajude – falava entre as lagrimas – Me ajude.

Emma se abaixou próxima da menina, tirou a camisa colocando sobre o ferimento para estancar o sangue, ficando apenas com uma regata branca.

E: Calma! Você vai ficar bem! – pegou o celular chamando por ajuda.

— Eles queriam o meu celular e dinheiro... Arrastaram-me pra cá... – ela falava com dificuldade pela respiração agitada.

E: Shhh fica calma! A gente vai pegar o seu depoimento depois. Agora apenas respire!

A jovem ruiva de olhos verdes pegou no braço de Emma com força quando Emma fez menção de se por de pé.

— Não vai!

E: Eu não vou a lugar nenhum! – voltou a se abaixar para ficar mais perto.

— Eu não quero morrer, meu deus eu sou muito jovem pra morrer, eu não fiz praticamente nada ainda da minha vida...

E: Ei! – sentou do lado da mulher apertando a camisa no ferimento – Você não vai morrer! Vai ficar tudo bem!

— Você promete?

E: Eu prometo! – sorriu com os lábios passando segurança para a mulher.

— Você é casada... – pegou a mão da loira vendo a aliança

E: Eu sou – sorriu - E vamos ter um bebê! – tentava conversar com a mulher para que ela não entrasse em desespero.

— Oh você está grávida!

E: Na verdade, minha esposa está...

— Oh – tossiu – Isso é maravilhoso! Parabéns!

E: Obrigada!

Ouviram as sirenes da ambulância se aproximarem, a mulher estava pálida, tinha perdido muito sangue, e parte dele agora estavam nas roupas da loira.
Os paramédicos chegaram, estabilizando a vitima na maca, antes de eles partirem com ela para dentro da ambulância, a ruiva pegou na mão de Emma.

— Você não vem comigo?

Emma olhou para ela, para os paramédicos e assentiu.

E: Ok, eu vou!

Já dentro a ambulância via os procedimentos a serem feitos para reanimar a mulher, pegou o celular mandando uma mensagem para Graham.

[...]

Regina e Ingrid chegaram em casa pelas 20h15, passaram o dia de compras, no shopping e passeando pela cidade. A relação delas parecia que iria por um lugar melhor dessa vez.
O carro estava em casa quando desceram do taxi o que significava que Emma também estaria.

R: Emma? – chamou entrando em casa.

E: Oi! Aqui no banheiro!

Regina deixou as compras no sofá do lado de Ingrid que estava tirando os saltos.

R: Emm? – entrou no banheiro encontrando a loira só de calcinha e sutiã em frente a maquina de lavar roupas. A morena levou um susto ao ver resquício de sangue nos braços da loira – Ai meu deus! – levou as mãos a boca.

E: Não, não! – viu a cara de espanto da esposa – Espere! Esse sangue não é meu!

R: Você quer me matar do coração? – chegou mais perto checando todo o corpo da loira para verificar mesmo se aquele sangue não era mesmo dela – O que diabos aconteceu?

E: Acho que não vale à pena lavar essas roupas... Melhor jogar fora. E o que aconteceu foi um assalto ou algo assim, dois idiotas roubaram uma mulher e ainda atiraram nela, sorte que foi no ombro e ela está estável agora, Graham conseguiu pegar um deles, mas o outro fugiu.

R: Meu deus... – sentou em um banquinho  - Você me assustou!

E: Eu sei desculpa, mas eu acabei de chegar também, não tinha roupas limpas mais no distrito e achei que daria tempo de chegar antes de vocês, alias pela sua mensagem parecia que vocês iam demorar um pouco mais!

R: Sim, mas eu estava cansada.

E: Ok, eu preciso de um banho e depois a gente pode jantar.

R: Certo – levantou – Acho que vou pedir alguma coisa pra gente comer – se virou para sair do banheiro, mas Emma pegou no seu braço.

E: Espera! Você não me disse como foi lá com o medico?

R: Foi bom, sua mãe ficou bem emocionada – sorriu – Tudo está bem com o nosso bebê! – selou seus lábios aos da loira.

E: Isso é muito bom! – puxou o corpo da morena para mais perto indo beijando-a, mas Regina impediu.

R: Primeiro tome seu banho querida, depois quem sabe podemos continuar...

Beijou os lábios da loira demorada para depois sair do banheiro.

[...]

Antes de Emma ir para o quarto se deitar ela passou no quarto de Henry que era onde Ingrid se hospedaria por enquanto.

E: Mom? – abriu uma fresta na porta.

I: Entre querida! – falou tirando o pijama da mala

E: Eu queria te agradecer... Ahm por passar o dia com Regina e por ter sido legal com ela – sorriu

I: Oh não precisa agradecer, a gente se divertiu muito, compramos varias coisinha para o bebê.

E: Sim, ela está bem feliz com todas as “coisinhas” que vocês compraram espalhada na cama.

I: Oh deixe ela! Ela merece ficar emocionada e ansiosa mais uma vez... Isso é um grande passo para uma mulher a maternidade.

E: Eu sei.

I: Você não esta? – sentou na cama batendo do lado para Emma sentar do lado.

E: Sim! Eu estou...

I: Porque eu não vejo isso?

E: Do que você esta falando, mãe? – riu dissimulando – Bom era isso, eu só queria te agradecer e dizer boa noite – beijou a face da mãe levantando da cama.

I: Emma?

E: O que?

Observou o rosto da filha por alguns segundos.

I: Tenha uma boa noite também! Te amo!

E: Eu também te amo – sorriu docemente – Estou feliz que você esta aqui!

[...]

Na manhã seguinte Emma estava sentada na mesa tomando o seu café da manhã, sua mãe saiu do quarto pronta para acompanhá-la.

I: Bom dia minha filha.

E: Bom dia mãe! – deu um gole no seu café.

I: Regina não vem tomar o café.

E: Não mãe, ela está um pouco indisposta hoje, acho que abusou ontem do passeio.

I: Regina já está com 25 semanas! Como o tempo passa rápido. Parece que foi ontem que ela te contou. – serviu o café e sentou do lado da filha

E: Sim! Seis meses! Daqui a pouco já temos o menino chorando pela casa – sorriu.

I: Você precisa conversar meu amor?

E: Não mãe! Porque A senhora está me perguntando isso?

I: Porque eu te vejo um pouco tensa, apreensiva?

E: Mãe! – inclinou a cabeça olhando para a mais velha.

I: Eu te conheço!

E: Eu sei mãe! Mas acredite, eu estou bem e estou feliz pelo bebê, pela nossa família! Por você estar aqui e não implicar com a Regina – sorriu.

I: Mas você sabe que pode falar com a mamãe sobre qualquer coisa, não é? – tocou o rosto da filha.

E: Eu sei! Obrigada! Vou ligar para a minha chefe, pra pedir o dia, Regina não está bem hoje.

I: Oh minha filha, fica tranquila que eu tomo conta dela. Vá para o seu trabalho, qualquer coisa eu te ligo.

E: Tem certeza?

I: Claro que Sim!

E: Tá eu vou mas volto cedo. Se ela precisar de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, você me liga!

I: Sim, meu amor!

E: Vou escovar os dentes e dar um beijo nela. Obrigada mãe!

I: Não tem porque me agradecer!


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