Minha história de amor brega escrita por Kuchiki001
Notas iniciais do capítulo
Chegamos ao fim dessa loucura!!! Obrigada por ler!
Karakura City
Nada de aleatoriedades apenas um garoto e uma garota...
Rukia parou de andar e se virou para encarar o ruivo de cabelos alaranjados que estava bem atrás dela como um cachorrinho arrependido.
— Então sábado na mesma hora de sempre, na loja de antiguidades do Urahara. —ela o lembrou e desviou os olhos para a porta de sua casa.
— Então até amanhã. —Ichigo disse um pouco decepcionado e antes de se virar e ir embora, Rukia o parou, segurando em seu braço.
— Quer entrar um pouco? —a garota perguntou e abriu a porta num convite. — Assim posso te passar tudo que pesquisei nas últimas semanas. —completou
Ichigo assentiu um pouco mais alegre e seguiu Rukia porta adentro. A casa da garota era pequena e humilde o menino constatou, mas tudo era organizado e limpo.
— Não se importe com a zona, minha irmã não esteve em casa esses dias e eu, bem... Não me incomodo com a bagunça.
Rukia mordeu o lábio inferior, estava nervosa com a presença do garoto. Não iria oferecer uma xícara de café, aquilo era tão brega que podia se imaginar com bobs nos cabelos e avental manchado, então apenas o guiou até seu quarto, entrou e parou subitamente ao ver suas roupas jogadas sobre a cama e dentre elas suas peças intimas, não pensou duas vezes ao fechar a porta na cara do garoto com tudo.
— Me dá um minuto! —gritou enquanto recolhia a roupa e enfiava embaixo do travesseiro. — Pronto! —disse assim que abriu a porta sem fôlego.
A morena franziu o cenho ao ver Ichigo segurando o nariz e percebeu que sangue escorria por ele. Reprimiu uma gargalhada.
— Você ainda vai me matar qualquer dia desses. —Ichigo falou com sua voz anasalada.
Rukia deu de ombros e puxou o menino para dentro do seu quarto. O garoto não teve muita escolha a não ser sentar na cama com um empurrão. O rapaz observou quando a garota se aproximou com lenços e o entregou. Rukia às vezes podia ser gentil, esse pensamento se passou pela cabeça do Kurosaki ao mesmo tempo em que ele lembrava que tinha sido ela que quase quebrou seu nariz.
— Não me olhe dessa forma estranha. Não é como se eu tivesse feito de propósito. —a pequena se defendeu.
— Você é muito louca! —ele concluiu e depois de limpar o nariz sorriu enormemente.
— Meu Deus, Ichigo! Seu nariz parece uma cachoeira vermelha.
Com um lenço em mãos, Rukia apertou o nariz do ruivo com o intuito de fazê-lo parar de sangrar.
O Kurosaki observou bem a baixinha de perto. Rukia era simplesmente, linda! Desde que se conheceram sempre a tinha irritado e mantido aqueles olhos de um azul violáceo incrível nele, nem que fossem olhos raivosos.
— Senti sua falta! —o garoto disse sem pensar muito. As palavras apenas tinham se formado e ele as jogou para fora.
Rukia moveu seus olhos do nariz para os olhos do garoto.
— Você é muito estranho. Quem foi que, de uma hora para outra me ignorou completamente? — ela tirou o lenço sujo e se afastou. — Depois a louca sou eu.
Ichigo não disse nada, apenas observou quando a garota jogou os lenços manchados de sangue no lixo e se sentou na cadeira junto a uma escrivaninha.
— Aqui estão todas as informações que coletei. —a menina se levantou com uma pilha de folhas em mãos e estendeu para ele. O Kurosaki as pegou, colocou de lado e agarrou o pulso de Rukia puxando-a para si, a moça espalmou as mãos sobre a cama e observou curiosa enquanto o ruivo agarrava sua cintura.
— O que você está fazendo agora? —ela perguntou interessada.
Ichigo sorriu e se virou com Rukia. A cama da morena era macia e confortável, ele confirmou ao afundar a garota no colchão ao trocar de posição com ela e cobri-la com o seu corpo.
— Quero te encher de beijos.
— Hum... Não sei se é uma boa ideia. — Rukia fez beicinho. — Sabe, eu não vou com su...
Ichigo a beijou a calando completamente. Não demorou nem cinco segundos para a morena abrir a boca e responder ao beijo do rapaz. Ela permitiu com alegria que a língua do Kurosaki explorasse cada cantinho de sua boca. Rukia fechou os olhos e alisou a pele da nuca dele, ela gostava de sentir a maciez quando afundava seus dedos naquela parte e, os cabelos do Kurosaki eram tão cheirosos.
A garota não soube exatamente quando foi que terminou de desabotoar a camisa do ruivo, ou quando enfiou a sua mão boba por dentro das calças do rapaz, quando percebeu o que fazia, sua mão acariciava feliz e por vontade própria aquela parte tão dura e ao mesmo tempo macia do corpo do Kurosaki.
— Meu Kami! É melhor pararmos. —ela disse assim que sentiu que Ichigo avançava sobre si, além da conta.
O ruivo que estava com as mãos ocupadas, quase tocando uma parte imprópria, debaixo da saia da baixinha e a língua desfrutando do pescoço dela, a olhou. Por um momento ele tinha se deixado levar pelos próprios sentimentos e avançado bastante aquele sinal invisível.
Ichigo então se sentou ereto na cama (em todos os sentidos), todo sem graça, o rosto da cor de pimentão vermelho maduro e ofegante. Rukia também se sentou, as bochechas rosadas, olhos brilhantes, a blusa parcialmente aberta, os lábios vermelhos e inchados pelas mordidas e chupadas do garoto.
Ichigo alisou a nuca e abaixou seus olhos para o volume nas suas calças, que era evidenciado por ela estar aberta. O garoto queria um buraco para enfiar (calma aí, sem pensamentos sujos) seu rosto carmesim. (Apenas o rosto querido leitor).
— Me desculpa! —foi tudo que ele conseguiu pensar de tão envergonhado.
Rukia o olhou e entortou a boca.
— Fala sério Ichigo! Você parece uma virgem que quase foi deflorada.
O garoto ficou ainda mais vermelho e, Rukia percebeu o olhar sem graça dele.
— “Perái!” Você é realmente virgem? Então quando seu pai te chamou de otaku virgem... Quer dizer que você realmente é um?
Não que ela também não fosse uma virgem com poucos conhecimentos sobre aquela palavra que começava com S e terminava com O, mas diferente do garoto que tinha uma fama de pegador e dono delas, Rukia tinha uma reputação a zelar.
— Não sou um otaku, Rukia! —ele quase gritou de frustração.
— Mas é virgem! —a menina rebateu vitoriosa, pulando de joelhos na cama.
— E qual é o problema, você quer transar comigo por acaso? —Ichigo perguntou e cruzou os braços.
Rukia tinha feito o pau do garoto desaparecer completamente com toda aquela falação.
— Calma não é para tanto. Só vou chegar aos finalmentes com meu marido e você nem meu namorado é. Por que eu faria tal coisa com você? —ela perguntou e se levantou chateada.
Ichigo soprou o ar e subiu o zíper de sua calça.
— Eu sei lá, você estava bem animada conhecendo o meu...
Ichigo segurou em pleno ar uma almofada, a tempo dela acertar sua cara.
— Não fala besteira. A coisa era tão pequena que foi difícil de achar. —mentiu, mas não ia sair por baixo.
— Rukia... —Ichigo chiou raivoso. Ela tinha esmagado seu ego e sapateado na sua dignidade. — Você sabe que não é verdade, mas se você não conseguiu conferir, eu vou te mostrar devidamente.
O menino se levantou e desabotoou novamente o botão da calça, abaixando o ziper.
— Nem vem Ichigo! —Rukia gritou passando por ele e pulando na cama.
— O que foi Rukia? Ficou assustada? —ele perguntou rindo e subiu na cama a agarrando pelas pernas.
Rukia riu ao cair de cara no colchão e olhou para Ichigo que estava ofegante.
— Tudo bem! Você venceu. Satisfeito? —perguntou sem ar de tanto rir.
O rapaz assentiu e colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.
— Sabe... —ele começou a dizer pensativo com o cotovelo no colchão e a bochecha apoiada na mão fechada em punho. — Não seria ruim se, você fosse minha namorada... Pense, é muito melhor você beijar um namorado, do que o cara que você odeia.
Rukia o olhou e começou a rir.
— Você está realmente se ouvindo? Meu Kamisama! Kurosaki Ichigo está sugerindo que eu o namore? Alguém me belisque!
Ichigo fez bico e a olhou chateado.
— Meu Deus Rukia, para de ser sarcástica por um minuto! Eu estou falando sério aqui!
Engolindo o riso, ela se ajeitou e se virou na cama para o olhar.
— Tudo bem. Tudo bem! Que tal colocar uma música enquanto eu penso. Quer comer alguma coisa?... Que não seja eu.
Ichigo a ignorou e se levantou, procurou um CD que conhecesse pelo menos uma música e se surpreendeu quando encontrou um de suas bandas preferidas. Como Rukia não tinha notebook e muito menos computador, se contentou com o aparelho de som que estava sobre sua escrivaninha.
Rukia observou calada e sorriu quando Ichigo ajustou o volume para um som ambiente e voltou a se deitar na cama.
— Você precisa de um notebook. Ainda bem que tenho um reserva. Chega de ficar horas no computador da escola. Você sabia que a pesquisa de lá é limitada?
— Não é neces...
— Como minha sócia. Eu devo pelo menos fornecer material de trabalho decente. —Ichigo disse e colocou as mãos atrás da cabeça.
Rukia decidiu não discutir e saltou da cama.
— Vou procurar alguma coisa pra gente comer. —disse e saiu deixando o ruivo sozinho.
Ichigo observou o teto do quarto de Rukia. Nunca imaginou que estaria deitado na cama dela, se sentindo super confortável e ainda por cima reflexivo olhando para o teto da baixinha enquanto esperava ela responder sua proposta de namoro. O mundo não tinha girado, tinha capotado!
Puxou o travesseiro para a cabeça e sentiu algo macio em baixo. Era uma calcinha com desenhos de coelhinhos.
Rukia entrou no quarto e colocou uma bandeja com sanduíches e dois copos de suco e quando se virou quase teve um infarto, ao ver Ichigo segurando sua calcinha com bastante interesse.
— Me devolve! —pediu com o coração acelerado e o rosto queimando em pura vergonha.
— Achado não é roubado. —o garoto disse girando a peça no dedo e simplesmente guardou no bolso de trás da calça.
Rukia respirou profundamente para não cometer um assassinato premeditado. Seus ombros tremiam de raiva.
— Ok. Eu não vou te matar, seria muita irresponsabilidade minha matar por uma calcinha.
— Uma calcinha muito fofa. —Ichigo corrigiu.
Rukia pulou na cama com tudo, a fim de recuperar sua roupa intima.
Ichigo conseguiu segurar os dois pulsos da baixinha e buscando fôlego começou a rir.
— E Então pensou na minha proposta? Aceita ser minha namorada?
— Você é um pervertido! —a morena gritou e virou o rosto vermelha. — Você mesmo deixou claro que não namoraria uma garota como eu, com minha aparência...
— Esquece tudo que eu disse. Isso foi antes de me apaixonar por você.
A morena o olhou de olhos arregalados.
— Você está apaixonado por mim? —Rukia perguntou surpresa.
— Por quê? Você também não está por mim? —Ichigo perguntou e a soltou se sentando na cama.
Rukia desviou seus olhos para o teto e juntou as mãos na barriga. Sentia um frio e um nervosismo crescente.
— Não é isso... É só que... Eu... —e se levantou. — Vamos fazer um contrato.
— Outro contrato? — o rapaz suspirou e também se levantou. — Já temos um contrato, lembra?
— Não importa! Se quiser namorar comigo, assine o contrato com todos os termos, sem nenhuma objeção.
Ichigo aguardou calmamente Rukia escrever. Já tinha vendido sua alma para a morena, agora estava assinando sua sentença e entregando sua vida a ela.
— Prontinho, assine aqui em baixo. Não vai ler? —Rukia perguntou quando o ruivo assinou seu nome simplesmente.
— Pra quê, sei que terá alguma clausula que diz que terei que ser seu cachorrinho.
Ela deu um sorriso e estendeu a mão.
— Então parabéns. Agora sou oficialmente sua namorada. Cuide bem de mim.
Ichigo sorriu segurando na mão da baixinha e a puxou para seu colo. Ah! Com toda certeza cuidaria.
— Venha cá e me beije!
— Espera! Não definimos o tempo do contrato. —Rukia disse e segurou nos dois lados do rosto de Ichigo.
— Que tal a vida toda? —ele sugeriu e beijou os lábios da morena.
Rukia o olhou, aquilo era tão estupidamente brega que não conseguia evitar de sorrir.
— Tudo bem então, será válido para a vida toda.
Dez anos depois...
O ruivo entrou na sala ampla, o lugar estava quase vazio se não fosse pela presença de uma única pessoa. Ele sorriu e abraçou a mulher por trás. A morena soltou a folha que estava em mãos e acariciou o cabelo do homem. Seus dedos deslizaram pelo rosto dele e voltou para o papel que antes segurava.
— Achei que voltaria de Tóquio só amanhã. —Rukia falou e juntou os papéis em uma pilha. O coração da baixinha batia acelerado no peito e teve que respirar para se acalmar.
— Você não se esqueceu de nada? Sabe... Uma coisa que começa com B e termina com O. — Kurosaki Ichigo perguntou, afastou o cabelo para o lado e beijou o pescoço da morena.
Apertou com ansiedade a cintura dela enquanto aguardava pacientemente a morena guardar a papelada, que estava sobre a mesa, em uma maleta.
— Como você não me avisou que voltaria hoje, esqueci completamente de comprar bolinho para comermos. — Rukia disse e fechou sua maleta.
O homem de cabelo estranhamente alaranjado fez um bico com a resposta da morena a soltando e encostou-se à parede.
— Como foi a reunião? —o ruivo perguntou e enfiou suas mãos no bolso da calça. Um velho costume que tinha desde sempre.
Rukia colocou o cabelo que caia em seu rosto atrás da orelha. A reunião com todos os acionistas tinha rendido muito e ela estava feliz. Bastante feliz.
— Você vai surtar se eu te dissesse que conseguimos? — Rukia perguntou com um sorriso de orelha a orelha.
O ruivo que admirava o bumbum redondinho da mulher subiu os olhos para olhá-la, assim que ela se virou, por um momento ficou sem conseguir acreditar no que ouviu.
— Sério? Quer dizer que...
Ela assentiu e segurou no ombro do homem que a agarrou e a rodopiou.
— Não acredito que nossa empresa vai se tornar a líder no mercado internacional. Isso é... é.
— Um sonho sendo realizado? —a mulher de cabelos agora longos, completou.
— Nosso sonho. Que eu não conseguiria sem você.
A morena sorriu e confirmou.
— Precisamos contatar o Cifer, assim que ele revisar o contrato você assina.
— Pensei que ele estaria com você nessa reunião. Não é para isso que pagamos os serviços dele? —Ichigo franziu o cenho. — Que belo advogado nós temos.
— Ele precisou acompanhar a Hime, o Ishida teve uma urgência e não conseguiu levá-la até o aeroporto.
— Aqueles três são estranhos. —Ichigo comentou.
— Por que acha isso? Só por que eles construíram uma família juntos? —Rukia perguntou e encarou o maior.
— Eu não conseguiria te dividir com ninguém, nem mesmo em sonhos.
Rukia deu um risinho e acariciou a nuca do ruivo. Foram dois dias longe dele, mas pareceram ser uma eternidade.
Ichigo ainda segurava Rukia no colo, quando ela se lembrou.
— Verdade, preciso revisar nosso contrato. —Rukia disse sapeca.
— Quantas vezes você precisa revisá-lo? Na ultima vez que você revisou, estava muito bem casada comigo.
Rukia fez cara de pensativa e sorriu travessa.
— Precisamos incluir outra pessoa.
Ichigo colocou Rukia no chão e respirou profundamente. O que a sua esposa estava dizendo com outra pessoa? Inoue tinha feito a cabeça da sua baixinha e Rukia tinha decidido que ele não era suficiente para ela? Com as mãos na cintura Ichigo chiou nervoso.
— Que história é essa de outra pessoa? — ele bufou não muito contente. — Eu não aceito, já vou logo avisando. Você não precisa de mais ninguém. Só de mim.
Rukia riu e concordou.
— Meu moranguinho azedo. Infelizmente não é possível não incluirmos essa outra pessoa em nossas vidas. Querendo ou não, uma hora ou outra ela ou ele apareceria.
— Ela? —Ichigo franziu a testa ainda mais, sem entender.
Rukia ainda ria da cara de idiota que o ruivo fazia.
— Não venha com ideias estranhas... Mas de quem você está falando, Rukia? —ele perguntou desconfiado.
A agora Senhora Kurosaki Rukia, limpou uma lágrima do canto dos olhos de tanto que riu.
— De quem você acha que eu estou falando seu idiota? Claro que é do nosso filho. Nós vamos ter um.
Ichigo ficou de queixo caído por uns trinta segundos, antes de abrir um sorriso.
— Essa noticia é ainda melhor do que a primeira. Nós vamos ser pais? —perguntou um pouco incrédulo.
— Não seu idiota! Vamos nos transformar em uma chocadeira e dar a luz vários coelhinhos. — Rukia disse sem paciência.
Ichigo ainda a olhava com cara de bobo sem acreditar no que tinha ouvido, quando Rukia se aproximou e apoiou o rosto no peito do ruivo e o envolveu com os braços.
— Está feliz? Se não estiver vou te bater até que esteja.
Abraçando a pequena, Ichigo a segurou pelas coxas e a ergueu no colo distribuindo vários beijos pelo rosto da baixinha. Rukia envolveu os braços no pescoço dele e o olhou.
— Eu sou o homem mais feliz da face da terra.
Ela sorriu e o beijou, um beijo lento e gostoso.
— Eu não me esqueci do seu beijo. Eu te amo, Ichigo.
— Eu também te amo, minha pequena.
Então querido leitor, eles viveram felizes para sempre. Nossa! Se eu terminar a história assim, vai fazer jus ao nome, de tão brega.
Rukia olhou para Ichigo com a testa franzida.
— Me explique! Por que você me olhou interessado quando pensou que eu ia incluir uma mulher?
O Kurosaki beijou a morena e depois de colocá-la no chão saiu de fininho para não apanhar.
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