Digimon Tamers 00 escrita por Hunterx


Capítulo 10
1. Enfraquecidos: unindo poderes


Notas iniciais do capítulo

Olá, domadores..

O hiato finalmente acabou. Enfim segue abaixo mais um capítulo cheio de intrigas e luta.

Sendo assim...

Boa leitura e divirtam-se!



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電車の車庫の近く(Proximidade do G. de Trens)

Como vimos no turbulento capítulo anterior, Meicoomon estava a frente do galpão de manutenção de trens da cidade de Shinjuku. Por ser uma digimon, não foi difícil para que pudesse rastrear onde haviam outros monstros digitais atuando pela cidade.

Curiosamente, na localidade onde se encontrava não havia movimento, restando somente a alguns prédios já fechados pelo fim do expediente e caminhões baú que provavelmente eram utilizados para transporte de maquinário e instrumentos da malha ferroviária de Shinjuku. E aterrissando ao asfalto, a pequena digimon parecia decidida:

— Eu tô sentindo... O inimigo tá logo alí! Tenho que ir logo e lutar com ele!

 

第5章

(Capítulo 5)

弱体化:団結力

(Enfraquecidos: unindo poderes)

 

Ela conseguia ouvir ruídos no local, dado suas capacidades felinas de audição. Suas orelhas felpudas até reagiam ao barulho sentido, assim como uma leve ouriçada em seus pelos.

— Eu vou derrotar o inimigo encontrado bem rapidinho pra voltar pra ver a Mei! Hehe... Quero ver só a reação dela! “Meicoomon, você é muito forte! Sou sua fã! Estou orgulhosa de você!” ... Aí eu vou dizer “Haha... Nada que eu, a Meicoomon, a digimon mais forte, não possa fazer pra proteger os fracos e oprimidos! Hahaha!” Uh... Vai ser muito lesgal!

E prestes a executar um salto, ela voltou a dizer:

— Hora de salvar o dia! Eu vou lutar!

Mas, voando contra ela como uma águia protetora, eis que Meikume apareceu, a agarrando e dizendo:

— AH MAS VOCÊ NÃO VAI NÃO!

A jovem domadora (involuntária, talvez) impediu que Meicoomon prosseguisse com seu plano de entrar em combate, ainda que não houvessem visto a tal ameaça. E a digimon felina disse:

— Mei?! O que você tá fazendo aqui?

— IMPEDINDO VOCÊ DE FAZER BESTEIRA!

— Mas...

— Mas nada! Você não vai lutar nunca!

— O que?! Mas... TEM UM INIMIGO ALÍ!

— POR ISSO MESMO QUE VOCÊ NÃO VAI!

— PORQUE?!

— PORQUE EU NÃO QUERO!

— NÃO NÃO NÃO E NÃO! Eu tenho que lutar, Mei!

— Não! Você não tem que lutar! Você não tem que fazer nada! Esquece isso!

— Porque tá fazendo isso?! Posso ser pequenininha, mas eu sou bem forte!

— Não é por isso, Meicoomon! Você não tem que lutar!

— Mas gente pode se machucar se eu não fazer alguma coisa!

— A polícia existe pra isso!

— Polícia?! Mas são humanos! Só um digimon pode lutar com outro!

— Se não for a polícia, então o exército! Meicoomon, sempre vai ter quem nos proteja! Sempre teve e sempre terá!

— Como poder ter tanta certeza?

— Ah... Bem... Tipo... – Ela tentou disfarçar.

— Mei...

— Olha, vamos voltar pra casa, só isso. Não quero você lutando ou fazendo nada assim!

— Mas Mei... Pode ser que tenha pessoas precisando de ajuda...

A insistência de Meicoomon em procurar pelo suposto inimigo estava mesmo tirando Meikume do sério. Ela tentava esconder a preocupação, tentando a todo custo ter um papel de autoridade sobre a pequena digimon. É claro, sabemos que não era o correto e que Meicoomon, por todo o contexto acerca dos digimons, queria lutar, mas:

— Meicoomon, não vou falar outra vez: vamos para casa agora!

— Mas Mei...

— CHEGA! Como eu te disse: sempre aparece alguém pra nos defender. Por isso que tem a polícia, exército... As pessoas estão seguras longe de problemas e é isso que vamos fazer!

Todavia, a digimon não parecia querer aceitar isso:

— Mei, tem um digimon inimigo aqui nesse lugar e você tá querendo ir embora! Deixa eu lutar e salvar o dia!

— NÃO! Para... Olha, só para! Esquece isso, Meicoomon! Chega!

— Mas...

— Eu sou sua domadora! Então você tem que me obedecer! Vamos pra casa agora!

— Uh... Isso não parece certo... – Disse, recuando.

Até mesmo uma garota da idade de Meikume sabia quando alguém estava assustado, que era o caso de sua amiga digimon. E ela logo pensou:

— *Droga! Ela tá ficando com medo... e eu não sei o que dizer ou fazer! O que eu... Ah já sei!*

Rapidamente a menina se abaixou, abrindo seus braços, dizendo:

— Meicoomon... Vem cá...

— Uh... Porque?

— Vem... Por favor...

A felina então caminhou até sua amiga, sendo abraçada carinhosamente. Meikume, aon seu ouvido, disse:

— Eu te protejo...

— Mei...

— As pessoas daqui não podem saber que você está comigo, eu já te disse. Eu era mais nova no passado e aconteceu coisas na cidade... Meicoomon, meus pais me disseram pra não me preocupar e viver feliz porque eles me protegeriam, então é isso: quero te livrar de problemas do mesmo jeito que eles!

— Mas Mei...

— Só vamos embora. Desculpa se eu gritei com você, mas é que eu só quero o seu bem! Nem eu ou você temos obrigação de enfrentar coisas perigosas. Vai aparecer quem tem essa responsabilidade...

— Uh... Tá bom... – Disse, abraçando Meikume.

— Que bom que entendeu, Meicoomon!

A garota pegou sua digimon ao colo, a levantando junto. E caminhando para longe do galpão, ela dizia:

— Quando a gente chegar em casa vou fazer um chocolate bem quentinho com panqueca!

— Oh Sugoi! (⁠✷⁠‿⁠✷⁠)

Meikume teve sucesso em convencer Meicoomon a não lutar, retornando para sua casa em seguida. Mas será que essa foi mesmo a melhor escolha?

Sendo assim, retornamos exatamente no último momento dos acontecimentos no:

新宿電車整備上屋 (Galpão de M. de trens)

時間: 08:45 PM

— GARRA LEVIATÃ!

Storabimon executou seu golpe mais poderoso contra Renamon, onde Ruki, com lágrimas nos olhos, correu em direção a sua amiga, gritando desesperadamente:

— RENAMOOON!

Era certo de que havia algo errado, já que a digimon raposa era a mais forte. Mas os poderes de Storabimon superavam com folga os de Renamon. A raposa, já temendo pelos severos danos que iria receber, se colocou a frente onde Ruki estava, a fim de protegê-la. E indagando em seus pensamentos, deixou claro seu objetivo:

— *Eu vou te proteger, Ruki... e eu sinto muito...*

E quando estava prestes a receber o golpe em cheio, finalmente uma boa notícia:

— BOLA DE FOGO!

— PEQUENO TORNADO!

Guilmon e Terriermon apareceram e arremessaram seus golpes contra o corte sônico de Storabimon, anulando o golpe, mas não sem evitar a explosão, que fez com que Renamon disse jogada para longe. Como era ágil, conseguiu se reequilibrar e cair de pé, sendo acudida por Ruki.

— Renamon, você está bem?!

— Sim... Eu estou...

Correndo para próximo das duas, lá estavam Takato e Lee, assustados pelo o que estava acontecendo.

— Ruki... Renamon...

— Takato...

— Ruki, o que está acontecendo?

— Esse é o digimon inimigo que estávamos atrás!

— O que?! Inimigo? – Disse, olhando para Storabimon – Mas ele... não parece...

Lee tomou a frente, dizendo:

— Takato, você viu que ele tentou atingir Renamon!

— Lee... – Explanou Terriermon, ficando a frente do grupo – Ele é muito forte, eu posso sentir!

— O que?! Terriermon...

E até mesmo Guilmon:

— Takato... Esse digimon é diferente... Temos que tomar cuidado!

— Guilmon?! Pra você dizer isso, então...

Ruki, mais aliviada por Renamon estar bem, não demorou para tirar satisfações mais diretas. Ela andou em direção a Storabimon, o olhando nos olhos e lhe apontou o dedo indicador, perguntando:

— Quem é você? Porque quer nos matar?

Lee ouviu isso e:

— Espera... Nos matar? Ruki, o que significa isso?

— Esse digimon não está somente atrás de Renamon e sim de todos nós!

— Como é?! – Disse Takato, surpreso.

E era exatamente isso, como Storabimon se colocou a conversar:

— Eu não lhes devo satisfações. A única coisa que devem saber é que hoje todos vocês cairão e sentirão minhas garras afiadas ceifarem suas vidas! Minha desgraça, assim como a de todos que eu tinha vínculos, está condicionada ao existir de todos vocês!

Lee novamente tomou a frente:

— O que diz não faz sentido algum e você não tem noção de absolutamente nada do que aconteceu conosco! Desgraça foi o que passamos a cinco anos atrás, caso você não saiba!

— CALE-SE, HUMANO! Me incomoda estar perto de humanos, então me poupe desse choramingo, verme asqueroso!

Storabimon havia insultado Lee, na frente de todos e demonstrou todo seu repúdio a eles. Só que Terriermon não ficaria calado.

— NÃO FALA ASSIM COM O LEE!

— Tenha dignidade, digimon! Eu não estou aqui para conversar e sim para extermina-los! Aceite seu destino!

— Destino?!

E essa foi a hora que Guilmon também se manifestou:

— Guilmon não sabe porque tanto ódio sente da gente, mas se ameaçar meus amigos e tentar machuca-los, Guilmon vai lutar contra você!

— Digno. Mesmo um digimon do tipo vírus como você tem inteligência em escolher como terá o próprio fim! Todos vocês estão destinados a morrerem! Pelo bem do digimundo, essa lenda que vocês carregam consigo será aniquilada hoje definitivamente!

Takato, ficando ao lado de Guilmon, também falou:

— PARA COM ISSO, CHEGA! Porque está fazendo tudo isso?

— Humano... – Disse Storabimon, apontando para o jovem – Eu já disse que não devo satisfações a nenhum de vocês!

Mas após observar o digimon por um tempo, Renamon se colocou em lembranças em sua mente, recordando de fatos ocorridos bem no passado, muito antes de pensar em conhecer Ruki. E a raposa, tomando a frente, disse:

— Eu me lembro de você...

— É mesmo? O digimundo sempre foi um lugar vasto, principalmente quando se procura pelo mais forte.

— Ah... Então é você mesmo. Storabimon... Ou melhor dizendo: Retalhador.

Todos se surpreenderam com o que Renamon disse, deixando claro que ela o conhecia. Storabimon continuou nessa lembrança:

— Faz muito tempo que não sou chamado assim, mas fico satisfeito em saber que minha fama chegou até você, Renamon.

— O digimon cujas garras conseguia cortar até mesmo dados flutuantes e a trincar carapaça de Digitamamons...

— Sabe muito de mim, raposa... Isso já esclarece muitas coisas a seus aliados.

— Você como eu buscava poder... Ser o mais forte, ir além do que qualquer digimon alcançou só com a própria força de vontade.

— Exatamente... E ao contrário de você, eu consegui, raposa “digimon mais forte”. E agora estamos aqui, frente a frente.

— Hm... – Renamon fechou seus olhos, refletindo.

Ruki não ficou calada:

— Não importa se você é forte ou se lutou pra conseguir isso! – Ela se virou para Renamon, perguntando – O que significa isso tudo, Renamon?

— Ruki...

— O que aconteceu no digimundo?

Essa pergunta não foi só sentida pela raposa, que se manteve calada, mas os demais digimons também, Guilmon e Terriermon. E Storabimon não estava disposto a pegar leve:

— Mortes, sofrimento, desilusão... Nós digimons vivemos nesse viés o tempo todo. Lutamos para nos mantermos vivos e ficarmos mais fortes. É a lei e assim ela se fez... Entretanto, a existência de vocês, os chamados “lendários digimons e domadores”, ousaram a desafiar as leis. Nossa ordem seguia como sempre foi até que a tormenta chegou... E tudo isso foi culpa de vocês!

— Você se refere ao Matador? – Disse Takato, diretamente a Storabimon.

Só que Ruki tinha uma linha de raciocínio bem definida... e não era contra Storabimon.

— Renamon, chega de segredos!

— Ruki...

— FALA LOGO!

O digimon lupino tomou a palavra:

— Calada... como eu imaginava. Até mesmo com seus “adorados domadores” não existe transparência. Miséria...

— Do que está falando?! – Lee estava confuso.

E Terriermon, caminhando até seu domador, lhe disse:

— Grani foi o responsável por ter nos protegido no digimundo durante todo esse tempo... e todos aqueles digimons queriam acabar com a gente a mando de...

Renamon, agindo de uma forma inesperada, gritou:

— NÃO OUSE QUEBRAR A PROMESSA QUE FIZEMOS A ELE!

Haviam mesmo segredos. A desconfiança de Ruki se confirmou com essa atitude explosiva da raposa. Os olhos arregalados em constância com o semblante assustado dos domadores uniu-os naquele momento. E tomando a palavra, desta vez foi Guilmon:

— Depois que Guilmon voltou para o digimundo como Gigimon, se juntou com Gummymon e Pokomon. Ficamos vagando por muito tempo e... Vimos digimons sumirem do nada... Por onde a gente passou, sem fazer nada, só vimos digimons sofrerem por não terem mais seus amigos por perto e...

A história que Guilmon passou a contar havia mesmo impactado a todos, ainda que Renamon olhasse para o digimon com irritação. Mas:

— Morte. Eles viram a morte... – Storabimon definiu bem o sentimento – A Tormenta... o desequilíbrio da proposta a digievolução. As leis que vocês quebraram!

Takato não acreditou nisso, de forma convicta.

— NUNCA! Nossos amigos nunca fariam isso!

— Humano... Grr... – Storabimon lhe mostrou as garras – Não podem negar sua intrusão ao solo do digimundo!

— Nós estávamos atrás de nosso amigo Culumon porque os Devas tanto queriam o poder máximo pra eles! Nós lutamos para manter a ordem do digimundo! ESTAMOS DO MESMO LADO!

— BASTA! – Gritou, cortando o solo a frente de Takato com suas garras – O ciclo de desordem será quebrado assim que eu os eliminar!

Todavia, durante o diálogo, Renamon, que parecia mais irritada de que costume, se colocou em base de luta contra Storabimon, dizendo:

— Retalhador, percebi que não irá mudar de ideia... Se continuar com isso e se ameaçar meus amigos, terei de lutar com tudo.

— Meus amigos não estão mais comigo. Então você sabe muito bem como me sinto... Isso se você tem mesmo empatia, sua herege!

— Zhuqiaomon... ele deve tê-lo influenciado com suas palavras...

O trio de domadores se lembraram da breve conversa que tiveram no dia anterior. O tal digimon deus que pregava a digievolução como algo natural e sem intervenções externas. E Renamon continuou:

— Sua fé está te cegando, Storabimon! Você ainda tem tempo para... – Ela foi interrompida.

— CHEGA! Estou farto de conversar com todos vocês!

Ele então se colocou em base de luta, totalmente disposto em lutar com tudo. E Takato refletiu a situação:

— Tudo isso que está acontecendo... Outra vez tem digimon seguindo ensinamentos de deuses do digimundo. Storabimon, não faça isso! Tente entender o que está mesmo disposto a acreditar e perder a oportunidade de fazer o certo! ESCUTE A GENTE!

Sob os olhares conflitantes de Ruki e Lee, Takato tentou pela última vez convencê-lo, mas foi inútil. Renamon tomou a responsabilidade novamente após isso.

— Ruki... – Disse, emanando suas farpas de gelo – Fique longe. E todos vocês também!

— O que?! Vai lutar contra ele?

— Estou disposta a fazer o que for preciso pra te proteger, então fique longe! – Ela então saltou em direção a Storabimon.

— RENAMON?!

Como o início de um segundo round, a raposa investiu com tudo contra o lupino, que passou a se esquivar dos socos e chutes potentes de Renamon. Como antes, ele conseguia sem maiores dificuldades.

— Você deveria ser mais forte que isso, raposa.

— Cale-se!

— Nada diferente vindo de você desde as tentativas passadas.

— CALE-SE!

Desta vez, Renamon usava de suas farpas de gelo, que orbitavam seu corpo. Isso aumentou seu poder de ataque e até mesmo no raio de ação de seus golpes. Isso casou reações nos Tamers:

— A Renamon... Ela nunca usou essa técnica! – Disse Takato.

— Os ataques dela... Estão mais raivosos e... cheio de fúria! – Lee descreveu bem.

— Renamon... – Ruki estava mais pensativa – *Ela nunca agiu assim... e eu estou com uma sensação de que já vi isso tudo antes...*

A luta seguia feroz, onde Renamon o atacava com tudo que tinha. Mas Storabimon parecia ter controle do embate, mesmo que anda não tivesse desferido golpe algum.

— É previsível e sem força agora... Patético.

— NÃO ME SUBESTIME! AHHH!

Dessa vez o último soco de Renamon encaixou na barriga do lupino, o pegando de surpresa. A raposa havia aumentado a velocidade de seu soco, o surpreendendo e deixando brechas em sua defesa. Essa era o momento!

— Ela vai conseguir! – Disse Takato.

— Vai, é agora! – Lee também se manifestou.

— Renamon... – E Ruki se mantinha na mesma – *Tem algo errado...*

E após a oportunidade conseguida, Renamon gritou:

— MORTE GÉLIDA! AHHH!

As farpas atingiram Storabimon em cheio, o jogando para trás. Renamon aterrissou, satisfeita por ter conseguido enfim o atingi-lo. Entretanto:

— Boa estratégia, raposa... – Disse o lupino, normalmente.

O porquê disso? Storabimon usou suas garras para se defender. Se Renamon foi rápida, ele a superou nisso, conseguindo defletir CADA UMA das farpas de gelo que ela arremessou contra o digimon lobo. Renamon não acreditou no que viu.

— O que?! Impossível!

— Existe um abismo entre nossa força, Renamon... TOME ISSO!

Ele passou a concentrar suas garras, para desespero de Ruki:

— Não... Aquele golpe... RENAMOOON!

Não haveria escapatória:

— GARRA LEVIATÃ!

Mas, a exemplo de antes, Guilmon e Terriermon não esperaram um segundo sequer para enfim salvarem Renamon novamente:

— PEQUENO TORNADO!

— BOLA DE FOGO!

Storabimon saltou para trás, tendo seu golpe anulado novamente, embora tenha causado ferimentos nos três digimons, os fazendo ir contra uma parede pela intensidade do movimento poderoso do lupino.

Lentamente, Renamon se levantava, olhando para Guilmon e Terriermon. Ela não parecia contente com a situação de ter sido salva.

— Essa... Essa luta não é de vocês!

— Renamon... Somos amigos... E Guilmon sempre vai ajudar amigos!

— Mo-Momantai... – Dessa vez era Terriermon, se limpando com suas orelhas – Protegemos você porque somos uma equipe!

— Hm... Equipe... – A raposa reagiu de forma fria – Eu sou capaz de lutar contra ele sozinha!

Esse comportamento de Renamon, como se fosse uma regressão, causou novamente estranheza por parte de Ruki. Os três domadores se juntaram aos digimons, mas a jovem, já devo dessa sua visão, expôs o que pensava:

— Que papo é esse, Renamon? Guilmon e Terriermon ofereceram ajuda!

E Storabimon, que ouviu tudo, deixou bem claro:

— Orgulho, prepotência, soberba... Natural de digimons que buscam poder... Não é mesmo, raposa?

— Poder? – Ruki logo jogou a real – ELA NÃO É MAIS ASSIM! Nós... Nós crescemos juntas e superamos nossas falhas! Então cale sua boca, seu doente!

Mas havia mesmo algo de diferente com Renamon. E isso se viu no pouco uso de estratégia, onde a raposa voltou a trabalhar por conta própria e partir a toda velocidade em direção a Storabimon. Mas antes que o atingisse com um soco poderoso, um choque de realidade foi mostrado a todos que estavam ali.

— Cansei de palavras para me expressar...

— O que?!

Evitando o soco de Renamon facilmente, Storabimon atingiu a digimon com uma de suas garras, o adentrando em seu peito. Um grito de dor e sofrimento foi ouvido e ecoou por todo o lugar, trazendo consigo o terror novamente a todos os domadores, principalmente de Ruki:

— RENAMOOON! NÃO!

私たちはすぐ帰るからね...

デジモンテイマーズ00ゼロゼロ!


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Notas finais do capítulo

Em breve voltaremos com...
DIGIMON TAMERS 00 ZERO ZERO!



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