O diário de Alice Fortescue escrita por Maga Clari


Capítulo 8
O cara chato que minha família me empurrou me arranjou um furo de reportagem




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De vez em quando, me pego pensando em ensinamentos aleatórios que aprendi com meus pais. Um deles era sobre a montanha-russa da vida. Quando tudo está ruim, pode piorar, piorar muito, mas depois da tempestade vem a bonanza e com ela temporadas de fortuna. E foi o que aconteceu comigo.

Em algumas das minhas costumeiras pausas para o café, fui ao Starbucks e, embora não estivesse de coque frouxo, trombei (não literalmente, só figurativamente) com Frank Longbottom. Ele também estava na fila e pediu um grande latte e bagel com manteiga, queijo e peito de peru.

Ao olhar para trás, o reconheci. E eu já estava para soltar um palavrão quando ele me abordou antes disso.

― Ei. Alice, né?

― Legal, você guarda nomes!

Ele revirou os olhos e continuou. 

― Então… Eu meio que estou no meio de uma emergência porque a repórter que iria cobrir uma matéria sobre a Ordem da Fênix ficou doente. E está todo mundo lá esperando, sabe?

Tentei encontrar qualquer indício de mentira em seu rosto, em sua voz, em seu discurso, mas me pareceu genuíno.

Então eu fui.

E nos divertimos muito.

Por incrível que pareça.

É sério.

Eu me odeio.

AAAAAAAAAH!


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