O diário de Alice Fortescue escrita por Maga Clari
De vez em quando, me pego pensando em ensinamentos aleatórios que aprendi com meus pais. Um deles era sobre a montanha-russa da vida. Quando tudo está ruim, pode piorar, piorar muito, mas depois da tempestade vem a bonanza e com ela temporadas de fortuna. E foi o que aconteceu comigo.
Em algumas das minhas costumeiras pausas para o café, fui ao Starbucks e, embora não estivesse de coque frouxo, trombei (não literalmente, só figurativamente) com Frank Longbottom. Ele também estava na fila e pediu um grande latte e bagel com manteiga, queijo e peito de peru.
Ao olhar para trás, o reconheci. E eu já estava para soltar um palavrão quando ele me abordou antes disso.
― Ei. Alice, né?
― Legal, você guarda nomes!
Ele revirou os olhos e continuou.
― Então… Eu meio que estou no meio de uma emergência porque a repórter que iria cobrir uma matéria sobre a Ordem da Fênix ficou doente. E está todo mundo lá esperando, sabe?
Tentei encontrar qualquer indício de mentira em seu rosto, em sua voz, em seu discurso, mas me pareceu genuíno.
Então eu fui.
E nos divertimos muito.
Por incrível que pareça.
É sério.
Eu me odeio.
AAAAAAAAAH!
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