Saint Seiya: Previous Dimension! escrita por Drygo


Capítulo 28
Kevin e Suikyo: A Relação de Mestre e Discípulo!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem capítulo novo. Espero que gostem. Em breve novidades ;)


Boa leitura!



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Odysseus encontrou Kevin desmaiado na escadaria para a casa de Libra. Ele percebe que o jovem cavaleiro de Bronze chamava por Suikyo.

— O sonho desse cavaleiro de Bronze... Nele está Suikyo!

Kevin segue sonhando. Ele sonha com seu mestre Suikyo, do dia em que ele havia alugando um lugar e começado sua loja de ferramentas. Kevin o ajudava e nos intervalos do trabalho Suikyo ensinou Kevin tudo sobre os combates e o Universo. Kevin se lembra dele treinando com Suikyo tentando golpeá-lo. Suikyo desviava com facilidade e derrubava Kevin.

— Muito fraco! Está técnica não funcionaria nem em um gato de rua. – Dizia Suikyo.

— Argh... – Kevin caia ferido.

— Escute! O fundamento da destruição de algo é pulverizar seus átomos.

Kevin ficou surpreso com o ensinamento de Suikyo e o escutava atentamente. Suikyo pegava uma pedra no chão e a segurava.

— Assim como você e eu, assim como as pedras, flores e árvores. Assim como as estrelas que brilham no céu, tudo é feito de átomos. Não adianta o quanto você machuque algo superficialmente, isso não vai se transformar em uma destruição verdadeira. O ataque supremo é em outras palavras pulverizar os átomos.

Suikyo destruía a pedra com a palma de sua mão com muita facilidade.

Kevin se lembrava de tudo aquilo enquanto estava adormecido.

— Até mesmo em dias de chuva ou em dias de ventania, o mestre Suikyo me ensinava a lutar. Graças a ele eu me tronei um cavaleiro.

Kevin se lembra do garoto violento que era e seu mestre o fez se tornar uma pessoa melhor. Logo Kevin abre os olhos e percebe que estava sonhando.

— Eu estava dormindo? Onde está a June?

Kevin avista Odysseus com sua grandiosa armadura de Ouro de Serpentário a sua frente.

— Quem é você?

— Você estava murmurando “Suikyo” agora a pouco. – Responde Odysseus.

— Ah é? – Kevin fica surpreso.

— Parece que você estava sonhando com dias que você já viveu.

Kevin percebe que Odysseus sabe muita coisa e fica perplexo.

— Mas como você sabe disso?

— Porque eu tive o mesmo sonho que você. Eu estava espiando dentro de sua cabeça.

— O que você disse? Que coisas estranhas são essas que você está falando? Aliás, você ainda não me respondeu quem é você! – Grita Kevin.

Kevin sente um cosmo intenso vindo de Odysseus. Ele tem certeza que aquele homem é um inimigo. Sem pensar duas vezes, Kevin tenta acertar Odysseus, mas o golpe nada faz ao cavaleiro de Serpentário.

— Vou te responder. Eu sou Odysseus de Serpentário. Eu vim decapitar Athena.

— O que? Então era você quem estava causando problemas no Santuário? Nesse caso eu vou te deter: “Garras de Lince.”

Os golpes do cavaleiro de Bronze batem em Odysseus e nada fazem. O cavaleiro de Ouro nem se mexe. Kevin percebe que não foi capaz de fazer um arranhão no adversário.

— Kevin, esse foi o punho de quem foi ensinado por Suikyo? Mas que garoto patético.

Kevin se revolta e volta a tentar acertar um soco em Odysseus. O cavaleiro de Ouro detém com uma mão, a segurando.

— Você não foi ensinado a pulverizar os átomos? É assim que se faz! – Odysseus aperta a mão de Kevin, que grita.

— Aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh... O meu punho foi quebrado!

Kevin cai no chão segurando seu punho quebrado. Odysseus o olha no chão.

— Kevin, o Suikyo deve estar chorando no mundo dos mortos!

Kevin ainda caído no chão se sente incomodado com as palavras de Odysseus.

— Você disse que meu mestre Suikyo está chorando?

— Isso mesmo. Por ter treinado um discípulo tão fraco como você.

Kevin se irrita e se levanta irritado.

— Eu não sou fraco, sou o discípulo escolhido pelo grande Suikyo de Taça. Sou Kevin de Lince! Agora eu vou te acertar com o meu golpe: “Garras de Lince.”

Sem sentir nada, Odysseus reverte a direção do ataque de Kevin.

— Desta vez você sentirá um pouco de dor!

O golpe volta contra Kevin que tem seu corpo todo ferido. Ele vai de cara nas escadarias.

— Argh... Eu não tenho nenhuma chance contra esse homem... Mesmo sendo treinado pelo mestre Suikyo...

Odysseus olha para Kevin no chão e se lembra de Suikyo. Ele se lembra também de quando anos atrás quis atentar contra a sua vida pensando na melhor forma de se matar para não ser dominado por Asclépio. Ele olhava para uma adaga que pensava em perfurar em si mesmo e nesse momento a alma de Asclépio entrou em contato telepático com ele.

— “Mesmo que você morra minha ambição não irá parar. Sobrando de você um osso, um pedaço de carne ou um fio de cabelo... Ou até mesmo se sobrar apenas um pouco do seu material genético eu irei ressuscitar na Terra com seu corpo. Por que a flutuação na Terra com Athena regressando ao passado me ajudará nisso. Estou ansioso por esse momento, tudo leva a crer que ela cometerá essa loucura, assim dizem as estrelas. A guerra Santa a fará ter essa reação hahahaha.”

Nesse dia mais tarde Odysseus recebeu a visita de Suikyo. O cavaleiro de Serpentário disse ao amigo que ele em breve iria morrer, mas se ele ressuscitar não será ele de verdade e sim um inimigo chamado Asclépio querendo tomar o controle da Terra e que Suikyo deve nesse momento matá-lo sem hesitação. Isso assustou muito Suikyo...

Anos depois Odysseus morreu e Suikyo chorou muito. Ele partiu para sua missão.

— Chegou a hora. Vou partir para a Alemanha ver como está a situação. Possivelmente terei algum convite do exército de Hades, que sempre me quiseram que me unisse a eles. Com a Athena regressando ao passado eu deverei cortar a cabeça de Athena sem hesitar. Com a confiança do inimigo, devo chegar diante de Hades e destruí-lo!

Nesse momento, caído no chão é Kevin quem tem lembranças com seu mestre. Ele se lembra dele ajudando seu mestre Suikyo em seu trabalho. Seu mestre murmurava, parecia conversar com alguém, mas ele dizia a Kevin que não era nada. Na realidade já era Macária, serva de Hades, lembrando que ele fugiu do Santuário, que seu irmão Suishou havia morrido e que o afeto que ele tinha por Athena não tinha o dado nada. Era momento de Suikyo se unir ao exército de Hades que ele teria enfim o que ele tanto desejava. Suikyo mandou o Macária sumir. Kevin se lembra de Suikyo na sequência pedindo para ele se preparar que a partir daquele dia ele iria finalizar suas técnicas e treinar com mais afinco. Porém as investidas de Kevin não agradavam Suikyo.

— Mesmo que você possa derrotar um adversário comum desta maneira, serão desviados de um oponente forte. – Avisava Suikyo. – Você deve soltar cem golpes em um segundo, atravessando a velocidade do som. Você para ser forte precisa superar a força de uma pessoa comum. Se você superar será realmente uma pessoa forte.

Anoitecia e Suikyo apontava para as estrelas no céu. Kevin olhava com atenção.

— Veja Kevin. Aquela é a constelação de Lince. Todas as pessoas nascem sob uma estrela estabelecida e aquela é a sua constelação. Você nasceu para proteger algo importante Kevin. Não se esqueça disso.

Odysseus leu novamente os sonhos de Kevin e repetiu o que Suikyo havia o dito na época.

— Você foi ensinado por Suikyo a proteger algo importante. O que é importante para você? Athena?

— O que é importante para mim agora é derrotar alguém que está aqui querendo decapitar Athena. Eu vou te derrotar Odysseus!

Kevin volta a lançar sucessivos golpes contra o décimo terceiro cavaleiro de Ouro que se irrita.

— Idiota ainda não entende?

O contra ataque de Odysseus arrasa Kevin que se fere ainda mais sendo jogado contra as escadarias.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...

— Você foi atacado pelo próprio golpe inúmeras vezes!

Kevin suspira no chão machucado.

— Argh... Impossível! Ele é forte demais. Mestre Suikyo, o que devo fazer?

Kevin relembra de quando seu mestre Suikyo o confiou sua urna da armadura de Taça e entregou junto com ela a urna com a armadura de Lince. Kevin o questionou se ele iria viajar e o pediu para treiná-lo mais, pois precisava ficar mais forte.

— Kevin não posso dizer que está perfeito, mas você já se tornou forte e é um homem crescido.

Suikyo disse para Kevin só abrir a urna da armadura de Lince no momento em que se deparasse com um forte inimigo que tenha uma força descomunal e que pareça estar sendo possuído por uma entidade maligna.

— E pense nesta urna de armadura de Taça como uma lembrança minha. – Disse Suikyo.

— Lembrança? Mas você com certeza irá voltar não é mestre? – Perguntou Kevin.

— Kevin possivelmente irá começar uma grande batalha na sua vida a partir de agora. Mesmo que pareça impossível e que seja dolorido você deve persistir para obter a vitória. Lute até o final.

Kevin se emocionou vendo seu mestre partindo. Entre lágrimas ele prometeu.

— Eu vou persistir, irei lutar até o final mestre. Te prometo! Mas você certamente irá voltar.

Enquanto Kevin tem lembranças, Odysseus o olha pensando no caminho tortuoso que Suikyo tomou. Nesse momento se mostra o que ocorreu com Suikyo após ele deixar o Santuário. Ele foi em direção ao Castelo de Hades e nesse momento Macária já tinha tomado o controle do local, ou seja, já era o passado em que Athena havia voltado. Suikyo adentrou o local e ficou diante de Macária.

— Finalmente você sentiu vontade de jurar lealdade ao Imperador Hades? – Perguntou a agora representante do deus do Submundo.

— Antes disso... Sobre a paz do meu irmão mais novo Suishio, ele descansará no mundo dos mortos? – Questionou Suikyo.

— Sim. Isso eu garanto. – Respondeu Macária.

Suikyo ficou ainda mais próximo da mulher e seguia com os olhos fechados.

— Se ainda não deu o tempo do selo de Athena nas estrelas de Hades perderem o efeito, como poderei segui-lo nesse momento?

— Como um cavaleiro fantasma.— Respondeu Macária. – Para isso te concederei a súplice fantasma da violência que representa a lendária ave Benu!

Suikyo trajou a súplice fantasma diante de Macária.

— Suikyo trajando essa sapuris fantasma você agora você é um cavaleiro fantasma a serviço de Hades. Preciso ouvir novamente, você jura lealdade ao Imperador Hades?

— Certamente.

Macária sorriu satisfeita.

— Então como prova disso vá ao Santuário imediatamente e me traga a cabeça de Athena. Te garanto que ela está por lá.

— Muito bem. Acredito que tenha mais pessoas lá dentro querendo tomar a cabeça de Athena. – Respondeu Suikyo.

— Interessante. Quantos mais traidores será que irão aparecer? Com isso a vitória de Hades estará garantida muito antes do que se imagina.

Suikyo abriu os olhos e seguiu sério. Ele se virou de costas para partir para sua missão.

Novamente no Santuário Odysseus seguia pensando nas ações de Suikyo.

— O Suikyo também adentrou o Santuário e perdeu a vida trajado como um traidor. Só não entendo porque ele confiou a armadura a esse homem. — Odysseus voltou a olhar para Kevin no chão.— Ele não tem qualificação para vestir uma armadura.

— Espere! – Diz Kevin enquanto Odysseus ia passando por ele. – Eu ainda não estou morto.

— Você não entende? Não tem chances de vitória! – Responde Odysseus.

— Mesmo se eu não tiver chance de vitória eu eu achar que estou correto eu vou persistir. O mestre Suikyo me ensinou isso! Eu vou lutar até o fim!

Kevin ataca Odysseus, mas a armadura de Lince começa a desprender de seu corpo. Ele cai no chão e a armadura fica montada.

— Aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh...

— A armadura se separou dele. Com isso está esclarecido. Era apenas uma armadura emprestada. Ela também desistiu de você.

Odysseus segue andando quando sente que seu rosto foi acertado.

— O que? Ele me acertou um golpe? Impossível, a velocidade de um cavaleiro de Bronze é aproximadamente a velocidade do som. Somente cem golpes por segundo. Um cavaleiro de Ouro consegue cem milhões de golpe em um segundo, a velocidade da luz. Eu, um cavaleiro de Ouro que consigo até desviar de golpes na velocidade da luz... Como posso ter sido atingido por um golpe que atinge apenas a velocidade do som?

Kevin se levanta e Odysseus o encara.

— Este Kevin é um homem que Suikyo confiou sua armadura de Taça como lembrança. Esse homem traz consigo algo que fez Suikyo o reconhecer.

— Meu mestre Suikyo disse que se eu me deparar com um forte inimigo que tenha uma força descomunal e que pareça estar sendo possuído por uma entidade maligna... Deveria abrir a minha urna sem hesitação...

— Suikyo previu na água da Taça que sua vida se extinguiria no caminho e confiou o resto ao jovem cavaleiro de Lince. Confiou tudo a Kevin. As mesmas palavras que eu deixei ao Suikyo... Matar quem fosse me dominar... A entidade maligna... – Odysseus começa a compreender.

Odysseus avista Suikyo atrás de Kevin. Ele sente seu cosmo e percebe que o cosmo de Suikyo reside em Kevin.

— O cosmo de Kevin está se elevando cada vez mais. A armadura dele parece reconhecer agora seu cosmo de justiça. A vontade dele e da armadura se coincidem.

A armadura de Lince volta a trajar o corpo de Kevin para a surpresa de Odysseus.

— Isto quer dizer que é a primeira vez que Kevin trajou a armadura por vontade própria. A armadura respondeu a isso. A intenção é derrotar a mim que sou a entidade maligna!

O cosmo de Kevin se eleva. Do futuro se mostra Seiya na cadeira de rodas. Percebe-se que Seiya tem alguma ligação com Kevin, mesmo os dois não tendo se conhecido. Os cosmos de Seiya no futuro com o Kevin no passado se mesclam. Kevin volta a lançar seu golpe contra Odysseus:

— “Garras de Lince.”

— Até mesmo o golpe de um cavaleiro de Ouro não funciona em mim, mas o simples soco de um cavaleiro de Bronze me atingiu. Esse garoto... Algo parece se mesclar com o cosmo dele... Parece ser... O cavaleiro do futuro que Athena veio tentar salvar!— Odysseus está perplexo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Previous Dimension:

"A Proteção da Pulseira de Flores."



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