Werewolf : A escolhida escrita por Alina Black
Notas iniciais do capítulo
Bom amores, esses capitulos do Jake são super importantes para o desenrolar da trama, assim poderemos entender algumas coisas quando os pov da Nessie iniciarem, e ai estão gostando, deixem seu feedback para mim. Beijos.
Harry e eu seguimos o rastro do mestiço deixado pela trilha escura da floresta, corremos na direção oeste pegando trilha principal e ao nos aproximarmos do desvio que levava ao bosque o grito humano se misturou ao som da criatura, em seguida houve alguns disparos.
— Jacob espere!
Ignorei os gritos de Harry e corri saltando entre os gigantes bordos cobertas de musgo em meio a escuridão, há alguns metros a besta enfurecida encarava o homem que tinha uma arma aprontada em sua direção, meus pés se moveram prontos para o salto, mas parei ao ver o vulto do lobo passar a minha frente atingindo a besta e ambos rolaram floresta adentro.
— O senhor está bem? Perguntei ao me aproximar dos dois homens, o homem olhou para o companheiro desacordado encostado em uma das arvores, deduzi pelo traje que era um policial e que ele estava ferido.
— Holmes! Disse o homem saindo de seu transe temporário e correu até o companheiro – Precisamos chamar uma ambulância – completou ele em um tom de desespero.
— Temos que chegar ao carro antes que aquilo retorne – sugeriu Harry.
O homem virou o rosto em nossa direção e assentiu, Harry e eu trocamos olhares, passei um dos braços do homem ferido em volta do meu ombro e seguimos pela floresta na direção da estrada.
— O sinal voltou – Disse o homem com o aparelho celular nas mãos realizando uma ligação - West Precinct, aqui é o detetive Cullen, preciso de reforços na St 211, Mosses, o detetive Holmes foi ferido.
Cullen? Cruzei os braços me encostando no veículo – Está começando a fugir do nosso controle – murmurou o Clearwater e eu apenas concordei com a cabeça olhando na direção da floresta escura, em meio a vegetação os olhos do lobo brilharam sinalizei e ele desapareceu.
— O que faziam a essa hora na floresta? Perguntou o Cullen checando os sinais vitais do seu parceiro.
Pensei rápido em uma resposta contundente, mas Harry se antecipou – A outra rodovia estava obstruída por algum motivo e segui por essa.
—Paramos ao ouvir os disparos – Completei.
—Certo – Ele nos olhou por alguns segundos e continuou – Sou Edward Cullen da polícia de Seattle, vocês terão que responder algumas perguntas antes de serem liberados.
Olhei para Harry e concordamos, confrontar um policial depois do ocorrido não era coerente, além disso eu precisava descobrir por que Edward Cullen estava agindo como se não tivesse estado cara a cara com um lobisomem.
Algumas viaturas policiais chegaram ao local juntamente com uma ambulância, o detetive ferido era atendido enquanto Edward Cullen conversava com os demais policiais – Qual seu palpite, ele não acredita no que viu? Perguntou Harry.
—Ele sabe muito mais do que imaginamos – Respondi.
O detetive encerrou sua conversa e caminhou tranquilamente até mim – Não será necessário irem ao posto da polícia – Explicou ele – Mas preciso que sejam honestos comigo, o que vocês viram essa noite?
— Ouvimos os disparos, corremos para verificar se havia alguém ferido e os encontramos – Respondi.
— Tudo bem – Edward Cullen murmurou – Estão liberados e agradeço o que fizeram essa noite mesmo tendo sido um gesto arriscado salvaram a vida de um policial, a proposito fico honrado em conhecer o chefe da minha filha, sou o pai de Nessie – Completou estendendo a mão.
— Nessie? Mumurei apertando a mão dele.
— Renesmee – Ele se corrigiu – É a forma que a chamamos.
— Compreendo – falei encerrado o aperto de mão – Está de parabéns senhor Cullen, sua filha é uma excelente funcionária.
— Obrigado – Ele assentiu enquanto soltávamos a mão.
— Boa noite! Respondi e caminhei até o carro, Harry me esperava pronto para dar partida.
— Não acha que foi fácil demais? – Perguntou Harry dando partida no veículo.
— Ele sabe o que viu, espero que acredite que não sabemos disso – respondi olhando pela janela do veículo ao perceber que não estávamos sozinhos, o lobo nos acompanhava oculto na escuridão, foi quando liguei os pontos do que havia ocorrido, a preocupação me dominou.
— Algum problema? Perguntou Harry.
— O Cullen sabe o que está enfrentando, não é atoa que ele não demonstrou nenhum tipo de medo ou surpresa essa noite, e o Mestiço sabe que Renesmee...
— Ela se tornou um alvo duplo – Disse Harry olhando pelo espelho retrovisor – Ela é filha do humano que está no encalço deles e é a escolhida do neto de Ephraim.
Fechei meus olhos tentando controlar os tremores em meu corpo e em seguida peguei meu aparelho celular.
— Oi Velho Billy, prepare a reunião da fogueira amanhã, vai conhecer a minha escolhida.
Eu não queria ter que antecipar as coisas, queria que ela tivesse direito a escolha, mas tudo havia acontecido mais depressa do que eu poderia imaginar, Edward Cullen não sabia, mas caçar mestiços havia condenado não somente ele mas toda a sua família.
Mas em minha Renesmee ninguém tocaria.
...
“Durante a madrugada houve um novo ataque do Serial Killer de Seattle, algumas imagens divulgadas por internautas mostram um homem com máscara de lobisomem fugindo da polícia e por isso lhe deram o nome de Serial Wolf. Uma das vítimas do Serial Wolf é o policial Frank Holmes que se encontra internado no hospital Virginia, os médicos disseram que seu estado é grave, o policial responsável pelo caso Detetive Mansen também estava presente durante o ataque, mas sofreu ferimentos leves, ele saiu do hospital e não quis dar entrevistas”
Desliguei a TV e voltei a tomar meu café.
— Homem com máscara de lobo, interessante – Disse Harry.
— Preciso que vá buscá-la, ela está na casa dos pais – Falei tomando outro gole do meu café – Use o 750 Li.
Harry sorriu – Mestiços usam canhões?
— Não mas tem tanta força quanto um tiro de um – Respondi – A traga para cá, daqui vamos para La Push.
— Sim senhor – brincou Harry pegando uma das frutas da mesa e caminhou até a porta – Nada de comentários sobre mim.
— Sou um tumulo – Ele disse em um tom de diversão ao passar pela porta.
Sacudi a cabeça de forma negativa, terminei meu café e me levantei da mesa olhando para as duas empregadas que estavam encostadas aguardando por ordens – Peça a todos se reúnam da sala em cinco minutos – ordenei indo para a sala de estar enquanto olhava o aparelho celular e respondia as mensagens de meu pai.
“Estou ansioso para conhecê-la” Disse Billy Black.
“Não se empolgue tanto velho, ela não sabe de nada e nem saberá ainda.” Respondi.
“Espero conhecer meu neto antes de partir.”
“Não se preocupe, não vai partir tão cedo.”
Suspirei e olhei na direção da mesa de jantar, todos os empregados estavam reunidos antes do tempo o qual eu os havia dado – Algum problema Jacob? Perguntou Sue Cleawater, Sue era esposa de Harry e governanta em minha casa.
— Não! Respondi – Em uma hora Renesmee chegará, quero que saibam que ela é a pessoa mais importante no mundo para mim, por isso façam o que ela pedir, estejam à disposição dela para qualquer coisa.
— Sim senhor! Os empregados concordaram e dispersaram.
Sue sorriu e se aproximou gentil e carinhosa como sempre havia sido – Sabe que não é necessário pedir para que essa moça seja tratada como uma princesa – A mão destra dela tocou meu rosto suavemente – Esteja onde estiver sua mãe está orgulhosa do homem que se tornou.
— Obrigado Sue – Sorri timidamente.
— Devo pedir para tirarem a mesa?
Neguei com a cabeça- Peça para repor, coloquem frutas, algum doce, suco, bolo e algumas flores.
Sue deu um sorriso largo- Parece que a casa vai ganhar mais vida – Ela murmurou enquanto eu subia as escadas.
— Vou me vestir, me avise quando ela chegar!
— Sim querido, eu aviso.
Entrei no meu quarto e as duas bolsas de viagem estavam prontas, eu esperava me aproximar ainda mais dela com essa ida a reserva, Renesmee só me conhecia a dois dias e qualquer passo precipitado que eu cometesse a afastaria de mim, o primeiro passo seria conquistar sua amizade e confiança.
Terminava de calçar os sapatos quando Harry entrou em meu quarto – Ela está lá em baixo – Ele disse encostando-se na porta, as palavras dele me despertaram uma felicidade a qual nunca havia sentindo, assenti passando pela porta dando passos largos e parei diante dos primeiros degraus quando a vi conversando com Sue, e tudo parou de existir mais uma vez sendo ela meu único ponto de gravidade, o vestido curto preto com delicadas estampas, as meias acima dos joelhos, botas, toca na cabeça e o sobretudo em um tom claro.
O rosto dela virou na minha direção enquanto eu ia ao seu encontro – Bom dia senhor Black – Sua doce voz era como músicas para meus ouvidos.
— Bom dia senhorita Cullen, respondi olhando em seus olhos.
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