Entre a fé e a tentação escrita por Marcelo Sparda


Capítulo 1
Capítulo 1




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No século 19 quando os demônios começaram a infiltrar no mundo humano, usando de seus desejos para tomara energia e criar apóstolos para reunir seguidores e ter fontes de suprimentos, sob as sombras da igreja foi criado um grupo para conter essa disseminação formado por mulheres as Fighters Nun, um grupo de freiras treinadas para exorcizar e caçar esses apóstolos e seus demônios, séculos se passaram chegando ao ano 2025 quando se achava que essa guerra havia chegado ao fim na verdade estava somente oculta aos olhos da igreja, novos seguidores dos apóstolos começam a surgi mas a Fighters Nun não estão tão numerosas, uma das poucas restante Scarlet Dirksen, uma garota de vinte e três anos abandona por seus pais na porta de uma igreja, foi recrutada pela organização e  treinada por elas, acabou por desenvolver uma personalidade seria durante as missões mas por ter passado por momentos de tortura durante o treinamento, desenvolveu um lado sádico. Na pista sobre um possível demônio ela se dirigia até o local onde recebeu a pista, parada na porta do local em uma noite chuvosa ela olhava a faixada e vendo logo do club de strip-tease pensando “Bem a julgar pelo local deve ser algum demônio relacionado a luxuria.”, mesmo que ela não estivesse feliz por ter que entrar ali seu uniforme também não era algo comum a uma freira, era um macacão de látex, que cobria seu corpo do pescoço aos pés, um par de botas que iam até o meio da coxa com um cadarço frontal em um tom de preto e branco e um leve salto, em seu rosto um véu preto com um detalhe branco na testa como uma faixa e uma cruz no centro e um detalhe branco sobre o macacão na região do pescoço, um zíper nas costas, um cinto na região da cintura com duas bolsas e nas costa logo abaixo do zíper uma roda metálica que seguravam duas pistolas pratas calibre nove milímetros com uma cruz cravada onde se segura as mesma, uma fivela que passava pelo ombro e abaixo dos seios dela e o colar de uma cruz dourada pendurada.

Pondo as duas mãos na porta empurrando as abrindo e adentrando no recinto, no local a música alto tomava conta do ambiente a iluminação baixa e de várias cores contribuía para o ambiente deixando somente pontos específicos destacados como os palcos das strippers e o bar, caminhando pelo local com passos firmas a Freira ia se dirigindo para o bar, olhando para as pessoas no local ela podia ver só a aura da demônio deles nada demais, nem uma possessão, as garçonetes andava somente de calcinha com tapa mamilos, se aproximando do bar ela sentava no banco, o barman secando um copo com um pano a olhava a mesma o encarava com um leve sorriso, a mesma devolvia sorrindo notava o porte físico do mesmo bem sarado e com grandes músculos, usava só uma gravata borboleta preta uma calça de linho cinza escuro.

Barman: - O que a Senhorita deseja beber?

Scarlet: - Gostaria de um uísque com um cubo de gelo, por gentileza.

Barman: - Como desejar. – Ele se afasta um pouco indo pegar a bebida, ela coloca os cotovelos no balcão juntando as mãos e deixando seu queixo apoiado nos dedos, enquanto isso na sala principal no andar acima uma dama com um vestido vermelho tomara que caia de seda, com as pernas cruzada, sentada atras de uma mesa olhando os monitores vendo a Freira sentada no bar sorria, mordendo os lábios.

Diretora: - Tragam ela aqui e podem pôr os braceletes nela.

O barman ia voltando com o copo com o uísque oferecendo a ela, pegando tomando um gole e ouvia.

Barman: - O que uma dama de sua classe faz aqui?

Scarlet: - Nada demais, apenas apreciar as coisas. Até nós precisamos nos distrair um pouco.

Barman: - Hum. – Ele olhava para o fundo via dois seguranças trajando um terno se aproxima do balcão, mais precisamente onde a Freira estava, ela estava na metade do copo quando notava a presença deles deixando o copo no balcão.

Scarlet: - Em que posso ajuda-los?

Segurança: - Preciso que venha conosco até a diretoria.

Scarlet pegando o copo e bebendo mais um gole: - Gostaria de termina minha bebida se possível, estava atras de um bom uísque e finalmente achei então pediria para me deixar terminar.

Um segurança olha para o outro fazendo sinal de sim e ficando em silencio, ela ia bebendo seu uísque o apreciando tranquilamente. Após alguns minutos ela terminava, pagando o Barman se levantando os olhando.

Segurança: - Peço que nos entregue suas armas.

Scarlet: - Claro, não pretendo causar problemas.

Ela leva a mão para o cinto tirando o mesmo e entregando o cinto com as duas adagas entregando ao segundo segurança, olhando a verificando se ainda estava armada eles notam que realmente ela tinha entregado tudo, o primeiro segurança coloca a mão direita dentro do terno puxando de um bolso um par de algemas de metal.

Segurança: - Ordens da diretora, mandou pôr em você os braceletes. Vire-se e coloque as mãos para trás e não faça nada mais.

Scarlet: - Claro você que manda. – Fazendo o que ele mandava virando-se e colocando as mãos para trás, o segurança abria as algemas e colocava nos pulso dela fechando, sentindo fechar ela fecha os olhos sorrindo e mordendo de leve os lábios, ele coloca a mão no ombro esquerdo dela e começam a caminhar para o elevador, era uma subida rápida, saindo do mesmo com ela a frente deles o segundo abria a porta enquanto o primeiro a leva para dentro, era um local grande, tinha duas mesas uma próxima ao centro da sala com monitores que exibiam cada câmera do local, uma cadeira de madeira com encosto no centro alguns metros à frente da mesa e outra mesa mais ao fundo vazia. Ele a coloca sentada na cadeira, com os braços dela na parte de trás do encosto, enquanto caminha até o fundo e deixava as coisa dela lá, a diretora só fazia um estalar de dedos e o mesmo saia fechando a porta as deixando sozinhas. Sentada olhando a cadeira, podia notar uma forte aura naquela pessoa e uma forma na aura sorrindo, antes que pudesse falar algo ela ouvia.

Diretora: - Como estava a bebida?

Scarlet: - Excelente, um bom uísque.

Diretora: - Que bom fico feliz com o elogio. – Ela se levanta da cadeira, indo para a frente da mesa mostrando seu rosto a ela, mas apenas o olho esquerdo dela era visto o direito estava coberto pela franja se sentando na mesa cruzando as pernas mostrando usar sandalhas e balançava a perna direita que estava sobre a esquerda, com as mãos apoiada em cada lado do corpo levemente inclinada para trás. – E o que uma Freira faz em um club de strip-tease? Veio larga a vocação e pedir uma vaga?

Scarlet sorrindo: - Quase, vim conversar com o ser dentro de você, perguntar se quer sair por bem ou mal.

A diretora começa a rir e logo algo saia por de trás dela, tornando uma forma na frente da mesma deixando a hospedeira inconsciente por um momento, tomando sua verdadeira forma, ela tinha o corpo coberto por uma roupa vermelha, que ia até a base do pescoço era bem justa e com uma textura que lembrava o látex, uma bota até o joelho do mesmo tom da roupa, no pescoço uma marca com um coração e algo que dava a volta pelo mesmo como se fosse o talo de uma rosa, seus olhos negros com o centro vermelhos sem pupila, uma franja chifres preto não muito compridos e os cabelos indo até a metade das costas.

Scarlet: - Que honra me mostrar sua verdadeira forma.

A mesma se aproxima dela, sentando no colo da Freira colocando os braços em volta do pescoço dela trocando olhares: - Gostou da forma que lhe trouxe, considere um agrado, quem te mandou? Quem disse que eu estava aqui?

Scarlet: - Foi muito legal de sua parte, trata todos seus convidados assim? Ninguém em especifico se é o que pensou, apenas ouvi o boato de que tinha um demônio nas redondeza e fui verificar, mas notei que não tem nem um apóstolo, você apenas a possui?

Ela dava um tapa na cada dela fazendo uma expressão brava: - Como posso acreditar em você? Como não vou saber se algum demônio mando alguém falar isso por algum mensageiro para me eliminar.

Scarlet sorria com o tapa a olhando: - Se me bater mais eu gamo sabia. – Falando sorrindo para ela ficando corada. – Bem se tivesse traço de demônio eu saberia e não sabia que demônios estavam em guerra entre si. Posso saber seu nome?

Blaze: - Então você pode ver traços de energia demoníaca? Eu sei, posso sentir seu libido em apanhar e estar presa, bem não sei se acredito em ti, mas não parece estar mentindo, mas se está aqui deve querer me eliminar então? – Dava outro tapa nela agora no lado direito do rosto dela.

Sentindo o tapa novamente, Scarlet solta um gritinho de felicidade a olhando com um brilho nos olhos: - Ahhh, como eu senti falta disso, mas me diga porque querem te matar?

Vendo a reação dela, a demônio apenas se levanta do colo dela caminhando de costas para a mesma: - Não é algo que alguém como você precise saber, porque só não vai embora e me deixa aproveitar esses momentos que tenho já que logo alguém certamente vira atras de mim. – Parando perto do corpo da sua possuída ia se transformando em nevoa novamente, quando ouvia.

Scarlet: - É uma pena ser assim, eu acho que poderia até lhe ajudar. – Falando ela se levanta da cadeira e apoiando o pé direito na mesma dava um mortal para trás caído atras dela e a chutando em direção a Blaze, mas ela se vira parando a cadeira e a fazendo levitar levemente.

Blaze: - Não, não pode. – Ela arremessa a cadeira em direção a Freira, vendo ela pula para a direita caindo no chão, enquanto isso a demônio volta ao corpo da diretora e apertava um botão chamando os seguranças, que entravam na sala rapidamente.

Diretora: - Atirem nela, não quero que ela saia viva daqui.

Enquanto eles entravam, a Freira conseguia pôr os braços algemados para frente vendo a ordem que ela dava a eles, ela corria para a mesa com seu cinto, eles começam atirar nela, correndo em zigzag, quando chegava perto da mesa ela pula dando um giro no ar, deixando os braços esticados para pegar o cinto, só que antes de pega-lo uma bala acerta a corrente da algema, liberando os braços dela, mas ela conseguia pega o cinto com a mão esquerda, caindo atras da mesa a virando, como era de um metal denso ela estava momentaneamente protegida, pondo o cinto no lugar ela sacava suas armas e esperava. Os seguranças começam a caminhar cada um por um lado, contando ate cinco ela saia pela direita vendo o primeiro em uma posição que o deixava exposto atirava com as duas armas uma bala pega na coxa esquerda dele e a outra na arma a jogando para longe, se aproximando dele joga as armas para o alto, agarrando ele pelo terno e o derrubando no chão, pegava uma das armas quando via o tiro passando e acertando o braço esquerdo dela, virando vendo o outro, ela atira na arma dele impedindo ele de atira, guardava a arma nas costas e pega a outra no chão e saia correndo da sala, vendo uma rota de fuga pelo teto ela corria vendo escadas de incêndio, olhava no teto vendo os sprinters, dava tiro neles os acionando, virava-se se via mais quatro seguranças vindo, indo para  porta um saia de uma sala, ia agarra ela, mas ela bate o pé direito na parede e acerta um chute no rosto dele o nocauteando.

Enquanto a Freira ia fugindo, a Blaze abandonava o corpo da diretora, abrindo assas negras e saindo pelo teto, após fugir pelo telhado ela via um cabo elétrico que ligava no outro prédio, sem pensar duas vezes, pegava a outra arma e rasga um pedaço da manga da roupa e amarra no machucado, pulava no mesmo com as duas armas fazendo uma tirolesa, ela via tiros passando e o pouco que conseguia olha para trás vendo os seguranças atirando, mais um tiro acerta só que na lateral do corpo dela, somente de raspão também. Ela atira no cabo e corria se escondendo no telhado, sentava encostada na parede respirando, guardando as armas sentia as dores dos machucados ela parava e recitava um encantamento que era um milagre de cura, fazendo os cortes sumirem. Ela fica um tempo lá até notar que não viram atras dela, se levanta e descia pelas escadas na lateral do prédio.  No chão ela ia andando devagar até onde parou seu transporte, um Impala 67 preto, entrava sentando no banco do motorista respirando tirando a parte que rasgo da roupa em seu braço esquerdo. Ligava-o e começa a dirigir para casa, ela não notava mais Blaze a seguia alto no céu da noite, ela se dirigia para uma propriedade afastada da cidade, chegando as porteiras abriam sozinha para ela, a porta do celeiro também abria automático e ela estaciona em um plataforma de ferro, que se revela um elevador e descia o carro com ela dentro, chegando a uma grande sala secreta que acendia as luzes automaticamente, nela tinha uma parede que ela colocava o cinto, ao fundo um grande computador, uma mesa ao centro, parando na base ela saia do carro indo até a parede tirando o cinto e pendurando-o tirando seu véu jogando ele na mesa que tinha, ficando ainda com a cabeça tampada devido a roupa e sentando-se a frente do computador, mostrando as notícias locais e no momento um político discursava e ela notava a marca de um demônio. Suspirando-a se lembrava da conversa que teve com a Blaze - Não é algo que alguém como você precise saber -, “Porque ela me disse aquilo, ela tinha uma expressão diferente de outros demônios é como se ela tivesse desistido de tudo.”, ela começa a desamarrar o cadarço das botas, as tirando colocas viradas em um aparelho com base branca e hastes longas que liberam vapor para secar por dentro, ia para as escadas e começa a subir.

Scarlet: - Apagar luzes.

Com o comando, o esconderijo ficava escuro, chegando a porta e a abrindo ela saia na cozinha de sua casa, ia na geladeira a abrindo com sua mão direita e com a esquerda pegando uma latinha de cerveja a abrindo tomando um gole, fechando indo para seu quarto, lá tinha a cama um armário retangular em madeira e um banheiro fazendo uma suíte, ela deixa a cerveja em um móvel e leva as mãos para trás abrindo o zíper da roupa, ia tirando deixando a mesma cair por seu corpo e a gravidade o puxar para o chão, tirando de si ficando só de calcinha ela pega a roupa e levava para a cozinha, abria uma parte do armário da pia e a joga ali, tinha um tubo que descia direto para um incinerador queimando a roupa, de volta ao quarto ela vai até seu armário o abrindo, pegando uma nova calcinha e uma corda enrolada de cor preta, olhando a corda ela pensa “Hum, porque ela não me amarro mais, ai e aqueles tapas ai que incrível”, pensando consigo e sorrindo ficando corada e se mexendo toda, logo ela deixa a corda na cama, pegando a latinha e indo ao banheiro, preparava a banheira para poder descansar depois de tudo aquilo, com a banheira cheia ela deixa a latinha num canto e entrava na mesma deixando escapar um suspiro. Olhando para o teto ela lembrava do rosto da demônio e do que ela falava novamente enquanto dava o ultimo gole na lata, “Porque isso não sai da minha mente? Será que todos os demônios são maus? Até mesmo as pessoas são podres, mesmo sem precisar terem um demônio falando ao ouvido delas, será que a Blaze é diferente?”, sem entender o porquê daqueles pensamentos ela lavava seu corpo, terminando ela saia e ia se secando e vestindo sua calcinha, quando sentia a mesma presença que sentiu na boate “Será que ela está aqui, mas porquê?”, ela lembrava que estava sem suas armas saindo devagar do banheiro olhando em volta, mas não via o rastro dela, mas sentia a presença dela. No quarto ela nota a porta fechada lembrando que tinha deixado a aberta, então presumia que a mesma estava próxima, ela olhava para a cama e notava que a corda não estava ali quando ela se virava notava a corda voando a frente dela, notando partida em duas. Ela dava uns passos para trás, mas uma das cordas ia até os tornozelos dela amarrando-os juntos firme, a outra ia enrolava no pulso direito dela o puxando para trás, tentando resistir para o esquerdo não ser puxado ela se desequilibra e caia na cama deixando os pulsos ficarem próximos, sentindo eles serem amarrado ela suspira se entregando.

Scarlet: - Pronto me pegou, se quer continuar o que não terminou na boate é só fazer.

Blaze: - Não só quero conversar.

Ouvia a voz da demônio vindo da direita, olhando via ela próxima a janela de braços cruzados, mas a expressão dela era triste: - Porque não atirou em mim?

Scarlet: - O que?

Blaze: - Na boate, você não aponto sua arma para mim em nem um momento e não atirou para matar os seguranças porquê?

Scarlet pensava e lembrava que mesmo indo atras de um demônio ela não apontou a arma para ela e respondia: - Não vi motivo para atirar em você e seus seguranças estavam apenas fazendo um trabalho de deixar aquele lugar seguro então também não mereciam morrer.

Blaze: - Mas porquê? Sentiu pena de mim?

Scarlet ficava quieta por um momento, pois não foi pena, mas se sentiu parecida com ela, ela virava o rosto levemente para a esquerda ficando com uma expressão triste, a demônio via a reação dela e se aproxima dela, a Freira vira o rosto vendo a demônio perto dela se assusta e caia na cama, Blaze subia sobre ela ficando com as mãos uma de cada lado do corpo dela a olhando nos olhos.

Blaze: - Me diga, sentiu pena de mim?

Scarlet: - Não é isso, eu só me vi em você, você estava muito solitária por isso não conseguia apontar a arma para você pois também já me senti assim.

Blaze se espanta com o que ela falava: - E porque devo acreditar em você.

Scarlet não falava nada apenas se inclinava para mostra suas costas, a demônio olhava para ver o porquê ela mostrava as costas se espanta um pouco notando cicatrizes ali e quando ia falar algo ela falava na frente: - Essas marcas são da infância que tive, me disseram que fui deixada lá então era maltratada quando era desobediente. – Voltando a se deitar olhando a nos olhos. – Por isso que digo que sei como é ficar sozinha.

Blaze: - É você tem razão. – Ela saia de cima dela se sentando na cama, a Freira se sentava ao lado dela notando-a a de cabeça baixa. – Mas eu tenho uma pergunta.

Scarlet: - Pergunte.

Blaze: - Por que você gosta de apanhar e ficar amarrada?

Scarlet deixando escapar um sorriso timida: - Bem foi uma forma de tentar esquecer a dor e tinha uma pessoa que me contava histórias e tinha essas cenas, aí achava interessante e também quando notaram que eu estava gostando de apanhar me deixavam amarrada, aí cheguei a ficar quase um dia inteiro pendurada, aí acabei ficando assim.

Blaze a ouvia, deixando escapar umas risadas, Scarlet vendo-a a rir ficava vermelha e brava, enchendo as bochechas com ar a encarando, a demônio olha para Freira parando de rir e falando: - Não achei que ia conhecer alguém com uma personalidade assim, você tem razão eu ando solitária por ser uma demônio filha da demônio da luxuria, mas com a morte da minha mãe eu fugi para não ser vítima.

Scarlet volta ao normal a olhando: - Então você tinha direito ao trono, mas fizeram isso para impedir. Como chama essa demônio que matou sua mãe?

Blaze: - Misty, ela é bem poderosa por isso que quando você apareceu eu achei que ela tinha mandado para terminar o serviço.

Scarlet: - Entendo, realmente eu só ouvi os boatos e também via a energia lá, bem você busca vingança contra ela?

Blaze: - Sim, mas eu sou muito fraca para isso.

Scarlet se aproxima um pouco dela e tocava na mão dela, com as suas amarradas, sentindo o toque da Freira em sua mão a olhando nos olhos: - Bem se me permitir posso usar minha força para ajudá-la.

Blaze: - Mas você foi treinada para caçar a minha raça porque iria me ajudar?

Scarlet: - Sei que é loucura, mas até eu estou começando a ter dúvida de alguns humanos, então estou decidindo seguir meus instintos.

Blaze deixa escapar um sorriso ficando tímida, ela notava e encosta o rosto no ombro esquerdo dela, sentindo ela olhava para a Freira: - Obrigada, vou aceitar sua ajuda e posso lhe ajudar a achar alguns demônios também.

Scarlet: - Uma ajudara a outra.

Blaze: - Sim, posso fazer mais uma pergunta?

Scarlet: - Claro.

Blaze: - Porque aquela corda estava em sua cama.

Scarlet ficava vermelha se afastando um pouco dela virando o rosto novamente: - Bem é que eu gosto as vezes depois das missões me amarrar um pouco. – Deixando um sorriso escapar, Blaze sorria também a olhando se aproximando dela de novo encostando nela, a Freira virava o rosto ficando próxima, corando mais.

Blaze: - Bem o importante agora que você vai ter alguém que pode te ajudar com isso, se for fazendo as coisas para me ajudar eu posso lhe ajudar com esse desejo. – A olhando nos olhos, a Freira deixa escapar um sorriso.

Scarlet: - Bem acho que podemos nos chamar de parceiras, eu prometo fazer meu melhor.

Blaze: - Eu sei que fara. E se eu disser que poderíamos fazer um contrato para compartilha nossas energias vital e seria uma forma de sabe se uma está com problemas.

Scarlet: - Bem isso aumentaria minha força e agilidade também? – A demônio fazia sinal de sim para ela, os olhos da Freira brilhavam e ela se aproxima um pouco mais dela a olhando: - E como fazemos esse contrato? – Curiosa para saber, a demônio sorria para ela pelo sorriso ela se espanta ficando corada.

Blaze: - Já que sou a demônio da luxuria, a única forma que melhor se conecta alguém é com um beijo, está pronta para ser beijada por uma demônio?

Scarlet a ouvindo falava baixo: - Sim, mas é meu primeiro beijo.

Blaze: - Falou algo? Eu não ouvi. – Se aproximando um pouco dela.

Scarlet falando um pouco mais alto e tímida: - É minha primeira vez beijando alguém. – Ficando vermelha, a demônio sorria se aproximando dela mais um pouco levando sua mão direita ao lado esquerdo do rosto dela tocando o mesmo: - Relaxe deixa que eu cuido disso. – Sentindo o toque dela, fazia sinal de sim, elas se aproximam devagar e fechando os olhos simultaneamente, os lábios se tocavam e a transferência de energia entre elas começa, sentindo o beijo a Freira gostava, a demônio deixa o beijo mais molhado e quente chegando a deitar na cama sobre ela, como aquela energia era nova para o corpo da Freira ela logo cairia cansada, em seu peito, abaixo da clavícula e acima dos seios, surgia a marca que a Blaze carregava no pescoço, o coração seguido do caule da rosa que circulava o corpo dela, parando o beijo ela fica com as mãos no rosto da Freira a olhando.

Blaze: - Fiz a marca surgir aqui para que fique difícil das pessoas verem nosso contrato.

Scarlet: - Obrigada. – Sentindo-se fraca e sonolenta. – É comum ficar fraca assim depois do beijo?

Blaze: - Só um pouco, por causada minha energia em seu corpo, amanhã estará normal de novo, descanse um pouco agora.

Scarlet só conseguia fazer um sinal de sim e logo caia no sono, a demônio a libera da corda com um movimentar de dedos e se deita ao lado dela a cobrindo com um lenço e fazendo as luzes se apagar. Na manhã seguinte a Freira ia despertando devagar, sentava na cama notava estar com o lençol sobre o corpo lembrava da noite passada olhando em volta procurando-a, notando que ela não estava no quarto, se levantava da cama olhava o banheiro também não estava lá, saindo passando pela sala também não a via parando na porta da cozinha e ficava espantada com o que via, Blaze estava de pé a frente do fogão fazendo panquecas, mas o que mais espantava Scarlet é que a mesma estava apenas de avental e uma calcinha fio dental com o cabelo preso em um rabo de cavalo, fazia a Freira a olhar de cima a baixo pensando se estaria sonhando, a demônio notava a mesma acordada e falava.

Blaze: - Bom dia, sente-se deve estar com fome. Sente-se eu já estou terminando as panquecas.

Scarlet: - B-bom dia, é estou, mas isso é real ou estou sonhando ainda?

Blaze se aproxima dela beliscando a bochecha dela, a mesma sentia uma dor dando um gritinho e ouvia: - Viu é real eu ainda estou aqui.

Scarlet: - Mas porque resolveu fazer isso? Achei que demônios não comiam.

Blaze: - Claro que como, povo humanos tem comida tão boas já experimento a pizza e o macarrão com bacon então e sorvete. – Falando pensando e salivando, Scarlet dava um sorrido vendo-a. – Ei porque seu nariz está sangrando?

Scarlet: - O que? – Ela toca os dedos no nariz e nota o sangrando, acho que por ver ela naquela forma foi uma reação de seu corpo, ela saia correndo indo para o banheiro, a demônio fica parada sem entender nada, depois de um tempo ela volta com um algodão na narina direita sentando a mesa, era uma mesa retangular de tamanho médio então a Freira fica do lado direito e a demônio do lado esquerdo, vendo o prato com quatro panquecas, três fatias de bacon e ovo mexido, finalizando com um copo de suco de laranja. Ela pega uma fatia da panqueca e comia, sentindo a textura macia da mesma e o doce da calda que ela colocava olhando a mesma.

Blaze reparando-a olhar: - Se não gostar é só não comer não precisa me olhar assim.

Scarlet: - Eu adorei, você cozinha muito bem.

Blaze ficava sem graça sem responder nada, a Freira nota e fala: - Mas porque preparou isso tudo?

Blaze: - Bem foi uma forma de agradecer a nossa parceria e também e-eu gosto de cozinhar. – Ficando mais tímida virando o rosto, ouvindo a resposta dela deixando escapar um sorriso.

Scarlet: - Bem acho que posso deixar por sua conta a comida então o que acha?

Blaze: - Tudo bem, já que passaremos um bom tempo juntas é melhor nos darmos bem não é.

Scarlet comendo fazia sinal de sim, uma lembrança de uma das Freira que cuidava dela falando “Nem todos os demônios são ruins, assim como nem todos os humanos são bons.”, perdida no pensamento, Blaze parava de falar notando-a longe se levanta e se aproxima dela um pouco.

Blaze: - Scarlet, está me ouvindo? – Ela dá uma cutucada na costela da com a ponta da calda e a mesma reagia voltando a si e vendo-a próxima corando se espantando.

Scarlet: - A desculpe eu me perdi em pensamentos.

Blaze voltava a sua cadeira: - Bem termine de comer antes que esfrie. – Ela voltava a comer, a freira dava um sorriso comendo.

Scarlet: - Me diga, já tem ideia de quais dos demônios iremos atras primeiro?

Blaze: - Pensei no Gula, ele pode ser ainda o único que pode me ajudar.

Scarlet: - Pensei que todos eram seus inimigos.

Blaze: - Não o gula é um amigo de infância e me lembro que ele foi o único que foi contra, mas não ficou totalmente fora para não ser caçado também, mas me ajudou a fugir de lá e ate me deu a boate onde me achou.

Scarlet: - Entendo, sabe a localização dele?

Blaze: - A ultima vez que o vi ele estava no setor norte, talvez esteja escondido por lá.

Scarlet: - Lá é uma parte bem pesada da cidade, não sei talvez outros possam estar com controle por lá.

Blaze: - Bem ele sempre foi de querer coisas, principalmente conhecimento, ele tinha uma personalidade bem de um gênio louco sempre desejando mais e mais informações.

Scarlet: - Entendo. – Terminando de comer ela se levanta com as coisas indo para a pia. – Bem vamos então tentar conversar com ele e ver o que ele pode nos ajudar. – Lavando os pratos, Blaze de costas para ela sorrindo, terminava também e ao se levantar vendo a de costas com as mesma expostas tirava o avental se aproximando dela devagar com cada mão ao lado do corpo dela, sorrindo encostando seus seios e quadril nas costas nua e se aproximando do ouvido dela.

Blaze: - Quer ajuda para limpar tudo? Ou posso deixar isso na sua mão?

Scarlet sentindo o corpo dela encostada em si ficando vermelha e notava que mesmo para um demônio ela tia um calor corporal aconchegante, ficando tímida segurando o prato que lavava falando com a voz um pouco tremula: - Não, você já fez todo o café pode deixar que eu cuido da limpeza.

Notando a voz tremula dela sorria: - É a primeira vez sua com alguém assim também? – Sorrindo para provocar ela passando o dedo indicador da mão direita na nuca dela, a fazendo solta um gemido e se arrepiar, surpresa com a reação da freira a demônio se afasta um pouco a mesma abaixa o rosto corada. – Hum isso bem bonito da sua parte.

Scarlet: - Você estava usando da sua luxuria em mim?

Blaze: - Não, é só uma forma que queria testar para lhe agradecer, mas ai você pensa o que deseja. – Falando ela ia saindo da cozinha, a freira apenas observa “Ai o que foi isso, o calor dela foi tão gostoso e o toque.” – Ah. – Ela gostava e dava um gritinho, Blaze estava atras da parede parada de braços cruzado e sorria com o gritinho, após terminar com aquilo ela voltava para o quarto vestia um short curto e um blusa, Blaze estava lá fora e vestia só uma blusa longa ela estava olhando a paisagem do local, enquanto Scarlet se sentava na sala e ligava a televisão vendo algumas notícias, via políticos fazendo discurso para o povo e notava uma aura no que estava na televisão.


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