É amor escrita por strawberry


Capítulo 31
Capítulo 31




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Felicity

— Sabes perfeitamente que não era capaz de fazer isso! - afirma Oliver, furioso com a declaração da namorada.

— Sei? - pergunta a loira.

— Eu vou embora. - declara o bilionário e sai rapidamente de casa de Felicity batendo com a porta.

— Mamã o Oliver?- pergunta Lucas aparecendo na sala já com lágrimas - Não gosto de gritos! - continua choroso pois tinha ouvido os adultos discutir.

— O Oliver saiu bebé.

— NÃAAAAOO eu quero o Oliver. EU QUERO O OLIVER. OLIVEEEEEER. - grita o garoto desesperado.

— Calma Lucas. - fala Felicity aproximando-se do filho e tenta abraçá-lo para conseguir com que ele se acalme.

— Eu quero o Oliver, eu quero. - continua desesperado a chamar pelo bilionário.

O motivo desta discussão, e das anteriores nos últimos dois dias, era Moira Queen. A matriarca da família Queen tinha cumprido o prometido - infernizar a vida de Felicity e do filho enquanto Oliver não “se comportasse como um verdadeiro Queen”. Notícias nada simpáticas sobre o passado de Felicity e dos seus pais, tentativas mais ousadas de Laurel de voltar a dormir com Oliver, a loira sendo acusada de roubar a QC… a vida de Felicity estava um caos e para piorar ela e Oliver não paravam de discutir e isso estava a afetar Lucas.

— Vamos dormir até o Oliver voltar? - pergunta, alguns minutos depois, a loira ao filho tentando que ele pare de chorar, mas sem muita certeza se o namorado vai voltar.

— Não! Sem dormir até ver o Oliver! - responde teimoso com o rosto vermelho e os olhos inchados de tanto chorar.

Oliver

Oliver estava furioso e precisava de arejar a cabeça antes de voltar ao apartamento da namorada para resolver as coisas.

—OLIVEEEEEERRR! - grita choroso Lucas quando o vê entrar pela porta.

— Estou aqui Macaquinho! - responde Oliver preocupado com o estado do menino e corre para o abraçar e confortar.

— Tu foste embora! - acusa o garoto e abraça-o com força pois tem medo que ele saia novamente.

— Eu nunca vou embora! - declara firmemente olhando para o menino. - Eu nunca vou embora! - repete, mas desta vez olhando para a namorada.

— Vamos dormir agora? - pergunta a loira carinhosamente sabendo que era melhor o filho tirar a soneca da tarde.

— Eu quero o Oliver! - insiste Lucas não querendo soltar o bilionário.

— Eu fico contigo na cama Macaquinho, pode ser?

— Não podes ir embora!

— Eu prometo que quando acordares eu vou estar aqui. - afirma e levanta-se para levar o garoto para o quarto.

Oliver fica com Lucas no quarto até ter a certeza que o garoto está a dormir profundamente e sai disposto a resolver as coisas com a namorada.

— Podemos falar? - pergunta o bilionário assim que encontra a loira na cozinha.

— Estou cansada de discutir Oliver!

— Eu não quero discutir! Eu quero resolver as coisas.

— Nós não nos entendemos. - declara frustrada Felicity.

— Não digas isso! - repreende Oliver e invade o espaço pessoal da loira olhando-a nos olhos uns segundos antes de a beijar.

— Não Oliver! - afirma e empurra-o ligeiramente afastando-se do beijo. - A tua mãe finalmente conseguiu aquilo que queria!

— Cala-te. - diz Oliver e volta a beijá-la.

— Tu não me mandas calar Queen! - afirma furiosa depois de o afastar novamente. - Eu falo o que que... - a loira não consegue terminar pois o bilionário volta juntar os seus lábios com os dela.

— Nunca mais voltes a dizer que a minha mãe ganhou, ou que ela conseguiu nos separar...

— Ela conseguiu! - interrompe a loira

— Não digas isso!

— Sai por favor. - pede Felicity.

— Felicity...

— Preciso de ficar sozinha! - insiste a loira.

— Eu deixo-te sozinha, mas eu não vou embora. - declara Oliver e vai em direção à sala e começa a recolher todos os brinquedos de Lucas para guardá-los.

Oliver sabe que, ao contrário dele que conseguiu aliviar a cabeça, Felicity ficou a consolar o filho e ainda não teve tempo para processar a última discussão por isso aceita que ela precisa de algum espaço e silencio para poder pensar.
Cerca de uma hora depois, Oliver e Felicity ainda não tinham falado, e essa conversa teria de ser adiada pois Lucas tinha acordado.

—Oliver estás aqui! - exclama Lucas excitado.

— Eu disse que não ia embora Macaquinho. - responde e abre os braços para que Lucas se aconchegue com ele no sofá.

— Podemos ver Patrulha Canina? - pergunta manhoso.

— Só um episódio!

— Mamã! - chama Lucas e espera que a mãe responda antes de continuar - senta comigo e com o Oliver!

— Estou a terminar de arrumar a cozinha bebé. - responde a loira ainda não querendo estar muito perto de Oliver.

— Por favor mamã! - insiste o garoto e Felicity sede e aproxima-se dos meninos.

Durante a tarde, Oliver recebe um telefonema de Thea para que ele vá jantar com ela e depois de alguma insistência da irmã ele aceita.

— Não podes ir embora Oliver! - afirma zangado Lucas pois estava com medo que Oliver não voltasse depois de ter ouvido os gritos do casal no inicio da tarde.

— Eu não vou para sempre Macaquinho. Só vou jantar com a minha irmã. - explica o bilionário.

— Amanhã de manhã é dia de carinhos na cama da mamã. Tu e a mamã ainda estão zangados?

— Eu prometo que vou estar aqui para os carinhos e eu e a mamã vamos falar, certo? - faz a pergunta voltado para a loira.

— Certo.

Felicity

— Bom dia. - sussurra Oliver acariciando o rosto de Felicity tentado acordá-la.

— Quero dormir. - resmunga a loira, pois teve dificuldades para adormecer e não esperava que Oliver fosse tão cedo a casa dela.

— Eu queria resolver as coisas entre nós antes da sessão de carinhos... por favor abre o olho. - pede com um sorriso maroto.

— Bom dia. - sussurra Felicity, mas sem o habitual sorriso no rosto.

— Pronta para falar?

— Estou cansada de discutir Oliver.

— Eu não quero discutir mais... vamos resolver as coisas e encontrar uma forma de lidar com tudo? Eu não vou a lado nenhum!

— OLIVEEEEER ESTÁS AQUI!!!! - interrompe Lucas entrando pelo quarto da mãe.

— Eu prometi que estaria!

— Mas não estás de pijama... tens de estar de pijama!

— Está bem, está bem! - responde sorridente. - Deita ao lado da mamã enquanto eu visto algo mais confortável...

— Mamã?

— Hmmm. - murmura sonolenta.

— Ainda gostas do Oliver?

— Claro que sim baby. Eu e o Oliver só não concordamos em algumas coisas, mas não devíamos ter gritado.

— Gritar é mau.

— É, e nós não vamos fazer. - promete a loira e beija a bochecha do garoto.

— Oliver? - chama voltando-se para o bilionário. - Ainda gostas da mamã certo?

— É claro que sim. Eu gosto muitooooooo da mamã e de ti Macaquinho. - responde deitando-se na cama.

— Tenho de ir buscar o Sr. Orelhas ou ele vai ficar triste. - afirma o garoto e sai da cama em direção ao seu quarto para pegar no ursinho de pelúcia.

— Eu amo-te. - declara Oliver, amorosamente, após se aproximar de Felicity o máximo possível sem a beijar.

— Eu também te amo Oliver. - responde não se afastando.

— Mas precisamos de falar primeiro. - fala completando o raciocínio da namorada.

— Quando aquele garotinho não estiver por perto. - declara quando ouve os passos acelerados do filho de regresso ao quarto.

— Sessão de carinhos! Sessão de carinhos! Sessão de carinhos. - exige Lucas enquanto sobe na cama e aconchega-se entre os adultos.

Os 3 passaram grande parte da manhã na cama, pois Lucas estava mais pegajoso do que o habitual. O casal não foi tão afetuoso como normal pois ainda sentiam alguma tensão que só começou a ser resolvida depois de almoço quando finalmente ficaram sozinhos por algum tempo.

— Eu nunca quis que te sentisses assim por minha causa. - começa Oliver. - Assustada, interrogada pela policia, a minha mãe não tem o direito de fazer isto.

— Não tem, mas tem o poder para o fazer e ela não vai parar até conseguir o que quer! Tu casado com Laurel e a seguir todas as indicações dela para gerir a QC.

— Eu não vou casar com Laurel, e vou tomar as decisões que eu acho que são melhores para a QC e para mim.

— Viste o que ela conseguiu fazer com dois ou três telefonemas? Estou com medo do que ela possa fazer se não cedermos, eu tenho o Lucas e eu vou protegê-lo de tudo... mesmo que isso signifique terminarmos tudo. - termina já com as lagrimas a escorrerem pelo rosto.

— Eu não vou viver num casamento sem amor e ter filhos só para tornar os negócios mais seguros como os meus pais fizeram. Está na hora de confrontar a minha mãe de vez, porque evitá-la e não fazer tudo o que ela pede levou-nos a isto e eu estou farto desta guerra, estou cansado de ter de fingir que somos uma família perfeita e odeio-a por tudo o que ela fez a mim, à Thea e tudo o que está a fazer a ti. E, por fim, eu quero que tu e o Lucas sejam felizes e eu quero ser um dos motivos pelo qual vocês são felizes.

— Eu e o Lucas nunca fomos tão felizes como quando estamos contigo, mas tenta perceber o meu lado.

— Eu entendo e é por isso que eu tenho de falar com a minha mãe.

— E depois? - pergunta preocupada.

— Depois? - repete a pergunta com um sorriso no rosto e aproxima-se da namorada. - Depois, eu caso com a mulher que amo e tenho mais filhos com ela. - termina e beija a expressão surpresa dela.

— Mais? - pergunta quando se afasta.

— Mais.

— Mas não agora.

— Agora não estamos prontos, mas um dia?

— Yeah podemos pensar nisso um dia. - responde e aproxima-se para outro beijo. - Como é que passamos de falar sobre a hipótese de terminarmos para a hipótese de termos filhos?

— Porque eu sou irresistível. - responde com um sorriso maroto.

— És um idiota!

— Sabes... ontem durante o jantar a Thea perguntou porquê que eu estava tão desanimado e eu disse-lhe que discutimos por causa da mãe e queres saber o quê que aquela pirralha me disse? "Discutam porque tu estás a trabalhar demasiado, ou porque quebraram uma promessa, ou não concordam com alguma coisa relacionada com o Lucas, mas nunca, jamais discutam por causa da mãe. Ela não merece nem que vocês pensem nela". E ela tem razão.

— É um bocadinho difícil não pensar na tua mãe quando ela transformou a nossa vida num caos.

— Nós vamos resolver tudo, eu prometo!


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Notas finais do capítulo

Obrigada

Feliz 2024!



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