Veridiana saiu do transe quando seu corpo tocou a água. Foi como se seu espírito flutuasse pela Floresta, e fosse bruscamente puxado de volta para o corpo, a fruição dos sentidos voltando toda de uma vez.

O lago era gelado e suas mãos tocaram o fundo, os dedos se embrenhando na terra molhada. 

Abriu os olhos e viu tudo diferente de antes. O escuro que antes predominava foi substituído por tons fluorescentes que iluminavam tudo.

Poderia reconhecer todas as plantas apenas pelo aroma, seus venenos e propriedades.

Os sons das criaturas eram distintos e a magia a chamava em sussurros.