"Como assim?" indaguei “Você mandou aquela mensagem perguntando se eu queria pecar e…”

“Não…” Marcos retrucou pausadamente. “Te mandei uma mensagem perguntando se queria pescar. Você achou que eu.. que íamos…”

Nos encaramos por um loooongo segundo. As peças juntando-se na minha cabeça. Por isso ele marcou para começarmos cedo.

Senti as bochechas corando. Não ajudou quando a risada histérica de Marcos explodiu pelo quarto. Puxei o cobertor sobre mim, morrendo de vergonha.

“Para de rir” berrei. “Não sou adivinho, não entendo de oomancia.”

Marcos riu mais alto.

“Cara, eu quase perguntei se tinha problema o meu pai participar.”

Quis tanto morrer.