Levantei sonolenta. Busquei uma roupa no guarda-roupa, já que as minhas tinham desaparecido.

Havia somente uma peça, um vestido branco, de alças simples e saia rodopiante que ia até o meio da minha canela.

Olhei para a janela da qual entrava uma luz pálida. Me aproximando, vi o belíssimo jardim espantosamente colorido por flores. Um fulcro auxiliava a planta que se destacava no meio, um girassol, maior do que deveria ser possível. Quis chegar até ele.

Saí hesitante pelo corredor, a madeira no chão permitia que eu seguisse silenciosa em frente as portas fechadas dos demais quartos. Ouvi lamentações baixas.