Presa as cordas que me faziam ser a marionete que era, só pude balançar nas mãos do sujeito que me arrastava pelo vórtice à porta da vendedora, andava, como se caminhasse na praia.

“A vendedora já deve ter lhe falado das regras, certo? A primeira e única que tenho é: me obedeça incondicionalmente, para evitar dor.”

Um repentino clarão de luz me cegou, e, como por interstício entre os nervos, senti meu pulmão encher de ar e o sol quente esquentar a pele. Lágrimas de alívio e prazer escorreram pelo meu rosto. Em meio ao campo florido me senti viva.