Roderick e seus doze irmãos escrita por Wi Fi


Capítulo 18
Francisca


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPÍTULO! :(

Muito obrigada pra todo mundo que leu até aqui, eu fiquei mto feliz de finalmente postar esta história. Espero em breve conseguir escrever mais dentro desse universo mas né, faculdade, tempo.

Sem mais delongas....



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A festa de casamento girava ao redor deles como um belo pandemônio. Famílias amigas que não se viam havia décadas trocando histórias dos bons tempos, famílias inimigas fazendo as pazes por cima de muitas canecas de cerveja entornadas, desconhecidos se tornando melhores amigos no curso de dois pratos do enorme banquete de primavera.

Roderick observava aquilo com estranho orgulho. Ele sabia que era uma calmaria antes da tempestade que viria com a rebelião. Mas deixem-nos ser felizes um pouco, ele pensou. Nós merecemos.

Sua família estava espalhada por todos os lados. Fionna estava presa no que parecia ser uma conversa muito aborrecida com seus cunhados, enquanto Nick, Adrian, Bruce, Cat e outros jovens adolescentes dançavam uns com os outros animadamente. Moira, por outro lado, bebericava de sua caneca de cerveja, ainda não totalmente habituada com o sabor amargo da bebida.

Griselda ninava a pequena Madeline em seu colo, enquanto Robert, Gerald e Lenore brincavam no chão aos pés dela. Tom e Elsbeth experimentavam um pouco de cada doce, e pulavam de mesa em mesa para conversar com os convidados, com Caroline rindo atrás deles. Os bastardos estavam sentados juntos, junto de seus respectivos pares – Abigail com o tal de William, Kenna com Marion, Alister e seu livro - absortos em sua própria conversa.

Roderick e Francisca tinham sido brevemente separados em meio à confusão de convidados. Já haviam dançado incontáveis vezes ao longo da noite – Francisca amava dançar, quando sua perna lhe permitia – e depois parado para comer mais.  Ele tinha ido conversar com os Clery e seus parentes, recebendo suas felicitações sinceras.

Quando enfim se viu sozinho, não encontrava sua noiva – agora esposa – em lugar nenhum.

Um pouco preocupado, o lorde foi de volta à mesa dos Clery deles, só para encontrar Logan adormecido, com a cabeça no colo de sua esposa.

— Peigi, viste para onde a Francisca foi? – perguntou Roderick.

— Oh, ela foi para fora, Rod. Disse que queria ver o bosque à noite – respondeu a mulher.

Roderick agradeceu e seguiu para as portas laterais do salão, desviando-se de alguns bêbados e amigos animados que o lhe deram palmadas nas costas e beijocas no rosto. As inúmeras taças de vinho que já tinha tomado finalmente se fizeram sentir, e Roderick percebeu que estava mais cambaleante e zonzo do que gostaria de admitir. Quando alcançou a saída e abriu a porta de madeira, uma lufada de ar fresco veio e o refrescou dos pés à cabeça.

O lado de fora estava repleto de tochas nas paredes, bem como vários guardas cercando o perímetro. Dando a volta pelas laterais do castelo, não demorou muito para encontrar Francisca, no pátio que ficava voltado para o bosque, sentada de costas para ele num banco de pedra.

Ouvindo seus passos, Francisca virou o rosto para ver quem era, e ao encontrar Roderick, acenou para que ele se sentasse ao seu lado.

Ela estava ridiculamente bonita, como era de se esperar de uma noiva em seu casamento. Usava um longo vestido cor de vinho - a cor das tapeçarias de sua família em Daire - decorado com delicados bordados dourados no corpete e nas mangas volumosas. Seus ombros e seu colo estavam expostos pelo decote do vestido, e o pescoço era adornado com um colar de pedras brilhantes – as mesmas que enfeitavam a rede que cobria seus cabelos. Em meio ao céu escuro, Francisca se misturava com a paisagem do melhor jeito possível, com os olhos verdes brilhando à luz das tochas, tal qual os gatos selvagens que espreitavam nas árvores.

— Estás bem, Cissa? – Roderick perguntou, tomando as mãos dela.

— Estou, querido - respondeu a princesa – Só precisava de… como se diz? Vento…não, ar

— Ar fresco?

— Exato.

Ele sorriu. Em dois anos, Roderick tinha conseguido lhe ensinar muito mais sayeno do que ela tinha conseguido lhe ensinar dairense. Francisca já falava muitos idiomas quando eles se conheceram, e devorara os livros que Roderick tinha trazido de casa, sempre indo lhe perguntar as palavras que não conhecia.

— Não pensei que iria ter calor em Saye, mas a festa está tão cheia… - Francisca disse.

— Eu sei. Como está a tua perna?

— Bastante bem. Mal precisei da bengala o dia todo – ela brincou distraidamente com o objeto, esquecido ao seu lado.

— Fico feliz em saber.

— Acho que os ventos do Norte são bons para os ossos.

— Sabes que se quiseres podemos abandonar a festa mais cedo. Ninguém se importa, eles vão continuar até o nascer do Sol – ele assegurou – Enquanto nós vamos para o quarto e dormimos até o meio-dia.

— Achava que o normal era não dormirmos na nossa noite de núpcias - Francisca repetiu com seu sorriso provocador – Não me parece ser uma tradição que devêssemos quebrar…

Roderick a segurou pela cintura e a trouxe para mais perto de si, ganhando alguns risinhos da princesa, que com aquela deixa aproximou seu rosto do dele.

— Bom, é claro que se tiveres outras ideias, como todo bom marido, eu irei obedecer aos desejos da minha esposa— ele murmurou em seu ouvido.

— Queres saber, acho que não estou tão cansada assim…

Ela acabou com o espaço entre os dois, com um beijo que fez Roderick derreter em seu abraço. Francisca o segurava com a delicadeza de uma aranha que arduamente tecia sua teia.

— Estás tão bonita. Eu quase tinha me esquecido como ficas bonita nos teus vestidos de festa – Roderick disse, quando se afastaram.

— Oh, Roderick, estás bêbado – ela retrucou, rindo de novo.

— Por que dizes isso?

— A primeira coisa que fazes quando estás bêbado é dizer o quanto estou linda…

— E nunca estou a mentir. Um marido não pode elogiar sua esposa?

Francisca sorriu.

— Estás a gostar de me chamar de esposa, não estás?

— Mas é claro – respondeu Roderick – Soa tão bem. E estás tão bonita…

— Também não estás nada mau, querido – ela respondeu, apertando-lhe o rosto – Nunca tinha te visto com esta roupa formal antes. Pareces um rei.

Ele olhou para baixo, para o traje tradicional que Cat lhe havia oferecido como presente de casamento. Roderick conseguia contar nos dedos das mãos quantas vezes usara um traje daqueles, e ainda se sentia um pouco ridículo naquilo que era basicamente um vestido. Mas ao menos Francisca gostava.

— És muito gentil – ele disse por fim – Acho que a separação deixou os teus olhos mais fáceis de agradar.

— Senti tanta a tua falta, Roderick – sussurrou Francisca – Podemos ficar aqui fora por mais um tempinho?

Ele assentiu. A princesa se aninhou nos braços do marido, e os dois ficaram abraçados, em silêncio, embrenhados um no outro o melhor que podiam.

— Tuas irmãs perguntaram-me quando iríamos ter crianças – Francisca contou, após um bocejo.

— Tens de ser mais específica.

— Catriona e Moira.

— Ah. Logan e Peigi também me pediram afilhados – Roderick disse.

Afilhados?— repetiu Francisca, e esperou que ele lhe explicasse o que era - Eles estão muito apressados. Devem achar que no Sul geramos as crianças mais rápido. O que lhes disseste?

— Disse que iria trabalhar arduamente no assunto.

Francisca gargalhou e deu um leve tapa no peito do marido.

— Seu porco! – ela repreendeu falsamente, seus erres enrolados deixando o xingamento muito mais adorável do que deveria ser.

Roderick apenas riu daquela fraca tentativa de parecer zangada. Depois de um longo bocejo, voltou a abraçá-la e disse:

— Acho que eu é que estou cansado.

— Vamos nos retirar então – Francisca respondeu – E assim podemos ser tão preguiçosos quanto quisermos.

Roderick levantou-se, e ofereceu um braço à esposa, tomando a bengala dela com a outra mão. Assim que ela se levantou, entretanto, a princesa deu alguns passos cambaleantes para a frente e ajoelhou-se na grama, com as mãos na barriga.

— Francisca? Tudo bem? – perguntou o lorde, correndo até ela e se abaixando ao seu lado.

Antes que ela conseguisse responder, abriu a boca e vomitou na grama. Roderick só teve tempo de puxar seu cabelo para fora do caminho. Quando Francisca conseguiu se recuperar, ele lhe ofereceu um lenço para que se limpasse.

— D-desculpe – murmurou a princesa, depois de praguejar um pouco em seu idioma nativo – Eu comi, bebi e dancei demais, acho eu… e aquele maldito navio…argh, que vergonha, Roderick, desculpa…

— Tudo bem, querida – ele ajudou-a a se levantar – Vamos, vamos para o quarto.

Nas altas horas da madrugada, continuavam acordados, deitados em silêncio. Francisca sentia-se melhor, e havia insistido para que Roderick buscasse um cobertor mais quente, alegando que a estação sayena ainda estava fria demais para ela. Sua cabeça agora repousava no peito do seu marido, e ela estava de olhos fechados, a camisola bege confundindo-se com o tom de sua pele. Roderick afagava seu cabelo, cujas tranças haviam sido descuidadamente desfeitas há tempos.

Subitamente, a princesa soltou um risinho.

— No que estás a pensar? – ele perguntou.

— Esta é a primeira vez que passamos uma noite inteira juntos – respondeu ela.

Ele sorriu. Os tempos em que tinham sido amantes em Daire pareciam memórias de um sonho antigo. As suas noites juntos, fossem no quarto do lorde ou da princesa, sempre acabavam com um deles tendo de se esgueirar de volta para seu respectivo quarto. Nunca ficavam juntos até o amanhecer para evitarem serem pegos pelos guardas, ou pelos irmãos bisbilhoteiros da princesa.

Roderick de início havia resistido aos charmes de Francisca. Tinha partido para Daire já com o propósito de avaliar o reino estrangeiro como um possível aliado na rebelião. Quando Francisca lhe confessara seus sentimentos, ele a afastara. O que é que ele poderia lhe oferecer? Um romance às escondidas com um traidor sem relevância? Francisca tinha na família de reis e rainhas. Ela merecia melhor do que isso.

Sua resistência durara pouco, entretanto. Os dois logo se tornaram muito habilidosos em trocar beijos entre os arbustos altos do jardim e prateleiras da biblioteca, além de fazerem caras inocentes ao se verem no desjejum da manhã seguinte a uma longa noite juntos.

Era de se esperar que tivessem filhos em breve. Roderick estava ansioso. Ele já tinha se acostumado a cuidar de crianças e adolescentes – é o que tinha feito com todos seus irmãos mais novos a vida toda. Mas ter um filho seu, vê-lo nascer e criá-lo desde pequeno, uma mistura deles dois… era um peso enorme. Mas um peso que ele alegremente carregaria.

Lembrou-se do mal-estar que Francisca tivera mais cedo, e olhou de relance para a barriga dela, escondida por baixo das cobertas. Teriam concebido um filho ainda em Daire? Roderick tentou não ficar muito otimista. Poderia de fato ser só a festa e a viagem, como a princesa bem dissera. Voltou a abraçá-la.

Ouviam apenas o som de suas próprias respirações, das corujas lá fora e da festa, que naquele momento morria nos andares mais inferiores.

Apesar da paz aparente daquele momento, a mente de Roderick não descansava. Francisca estava finalmente ali, como ele desejava há tanto tempo, mas o que seria do dia seguinte? Seu primeiro dia como esposa dele, como uma senhora sayena? E todos os dias que iriam vir depois?

Como ele poderia tê-la arrastado para aquele fim de mundo?

— O que se passa? – Francisca perguntou, erguendo os olhos para ele – Estás com o teu olhar preocupado.

— Eu não poderia estar mais feliz por ter-te em Saye, Cissa – Roderick respondeu – Mas eu estaria a mentir para ti se dissesse que não tenho medo do que está por vir.

Francisca bocejou e aconchegou-se um pouco.

— Eu também tenho medo.

— E mesmo assim não te recusaste a ficar comigo.

— Fionna e José que decidiram isto por nós. De qualquer forma, já está feito – ela respondeu, dando de ombros – Acho que estamos a fazer o certo.

— Mas não sabes que o futuro nos traz…

— Seja lá o que for, nós ficaremos bem, Roderick – respondeu ela, com mais um bocejo – Eu acredito em nós.

Roderick não pôde evitar de pensar que aquele era mais um exemplo do otimismo cego e ingênuo que sua amada por vezes apresentava, efeito de uma juventude vivida praticamente isolada do mundo real.

A verdade é que ele não tinha certeza de nada do que estava por vir. Ele tinha seus ideais, suas verdades absolutas, suas emoções, e tudo isto o impulsionava para perseguir a guerra. Mas as palavras de Blair o atormentavam desde aquela visita maldita ao convento.

Sangue e brutalidade. Sangue e brutalidade.

Ele apertou Francisca com mais força contra si. Ela era tudo que lhe importava naquele momento. Ela o ajudaria a manter-se são.

— Eu também tenho medos – admitiu a princesa, por fim – Tenho medo de que Saye… que Saye não goste de mim.

Roderick sabia que com Saye ela na verdade queria dizer sua família.

— Vamos ter tempo – ele respondeu – Vou te apresentar a tudo e a todos. Vais te adaptar bem.

— Eu espero que sim…

Sabia que aquilo a atormentava mais do que ela gostaria de admitir. Alguns dias antes, quando ela chegara no castelo, tivera logo seu primeiro choque: as mulheres em Saye não tinham damas de companhia para as ajudarem a se vestir, já que seus vestidos eram simples. Francisca, com seus vestidos sulistas de intermináveis camadas, se recusara a parecer mimada, e decidiu que também iria se vestir sozinha. Conseguiu, com algum esforço, e atrasava-se cerca de uma hora para todas as refeições.

Roderick acariciou o rosto da princesa, e lembrou-se de uma conversa que tivera com Fionna.

— Sabes, há um casarão que pertencia à nossa família, um pouco mais ao norte. São algumas horas de viagem a partir de Gayern. Agora que meu pai faleceu, Fionna disse que o casarão devia ficar comigo – Roderick disse – É um lugar lindo, Cissa, no litoral, no topo de uma colina. Dá para ver o mar e o porto, e de manhã uma névoa cobre as escarpas, parece que estás no céu. Devíamos nos mudar para lá, quando a Fionna já não precisar tanto de mim. É um ótimo lugar para ter nossas crianças.

Olhou para ela, à espera de uma resposta, e podia jurar que Francisca havia corado um pouco quando ele mencionou ter filhos.

— Do jeito que tu descreves, parece-me perfeito - ela concordou.

— E não te contei a melhor parte. Naquela terra eles têm os melhores doces de toda Saye.

— Melhores que nossos doces de ovos?

— Muito melhores – provocou Roderick.

A princesa resmungou.

— Bem, só tem um jeito de saber – ela concedeu, entre bocejos – Temos de ir lá. Mas agora só consigo pensar em dormir.

Seu marido concordou. Assopraram as velas mais próximas à cama, e Francisca puxou os cobertores para cima deles. Poucos minutos depois, ela já tinha adormecido. Roderick não teve a mesma facilidade, e contentou-se em tê-la ali ao seu lado, e lembrar-se dos acontecimentos daquele dia.

Quando finalmente pegou no sono, sonhou com uma Saye livre, e uma casa nas colinas, onde ele e Francisca sentavam-se num jardim enquanto uma horda de criancinhas de olhos verdes brincava ao redor deles, falando um misto de sayeno e dairense.

O sol mal tinha raiado quando Roderick despertou com batidas na porta do quarto, e a voz de Abigail o chamando.

Ele abriu os olhos, desorientado. Francisca ainda estava adormecida, ao seu lado. Roderick delicadamente se desvencilhou dela, atravessou a antessala e abriu a porta.

A bastarda estava lá, já com suas roupas normais de trabalho.

— Temos uma questão de segurança – Abigail disse – Tens de falar com a Fionna, ela está na torre Sul com o chefe da guarda.

— É grave? – perguntou Roderick.

— Eu… não sei. Só vai, eu fico aqui a guardar a tua noiva.

Roderick assentiu. Vestiu-se rapidamente com o que encontrou, fez um afago nos cabelos de Francisca, e atravessou o castelo a passos largos.

Quando finalmente chegou à sala principal da torre Sul, encontrou Fionna de braços cruzados e cara fechada. O chefe da guarda estava à sua frente, parecendo um animal pego numa armadilha.

— Dormiste bem? – perguntou Fionna, quando o irmão chegou.

— Podia ter dormido mais – murmurou Roderick – Do que se trata isto tudo?

Fionna gesticulou para o guarda. Ele pigarreou.

— Ontem, em meio à festa, um homem encapuzado se aproximou de um de nós, do lado de fora da muralha do castelo – explicou – Achamos que era mais um bêbado perambulando. Mas ele deixou um bilhete. Os nossos rapazes não sabem ler muito bem… mas está endereçada ao senhor.

O guarda tirou do bolso um pedaço de papel e entregou a Roderick. Ele olhou para Fionna, e ela assentiu.

O papel estava dobrado ao meio, com o nome de Roderick escrito no topo. Ele o abriu, e numa letra descuidada, leu:

“Querido irmão,

 

Meus parabéns pelas tuas núpcias. Arranjaste uma noiva e tanto, não foi? Conhecendo a fama da tua princesa, porém, espero bem que todos os teus filhinhos tenham os nossos olhos negros, assim ao menos terás a certeza de que são todos teus.

Gostaria de poder ter comparecido, mas acho que meu convite se perdeu pelo caminho, bem como o convite para o funeral de nosso pai, e tantos outros eventos dos quais fui excluído ao longo destes anos todos.

Mas ainda sobre a tua noiva - achas mesmo que não perceberíamos o que estavam a fazer?

 

— F.D”

 

Roderick subitamente sentiu uma forte tontura, e teve de se encostar à parede para se manter em pé. Ele voltou-se para Fionna.

— Já leste isso? – perguntou.

— Já – ela respondeu – Temos de nos proteger, preparar-nos para o pior. E rápido.

O lorde sentiu-se subitamente pequeno, como se fosse uma criança amedrontada, correndo para os braços do pai. Mas ele não tinha mais pai, e muito menos poderia demonstrar medo.

Então era assim que uma guerra começava?


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Notas finais do capítulo

Me despeço aqui. Muito obrigada de novo por terem acompanhado ♥



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