United By Need escrita por Suzanna


Capítulo 16
Endgame, Hailey!




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Melissa Andrews 

 

Ele gira meu corpo para parede, me colocando de quatro e desferindo um tapa na minha bunda. — Justin, seu ferimento... - Resmungo preocupada e ouço seu sorriso. Ele desce uma das mãos para minha perna e suspende a mesma, acariciando meu clitóris.  

—  Você é meu remédio! - Ofego e sinto seu pênis pressionar minha entrada, penetrando-me.— Porra! - Ele geme e eu apoio a testa na parede gelada do banheiro, sentindo-o ir mais fundo e forte dentro de mim. Ele cola nossos corpos e sua boca toca meu pescoço, chupando o mesmo com força. — Eu amo você! - Ele sussurra aproximando sua boca do meu ouvido. 

Sorrio sentindo meu coração pulsar. Desço minha perna e me viro, empurrando-o para parede. Ele arregala os olhos. — Eu amo você! - Respondo selando nossos lábios em um beijo urgente. Ele sorri entre o beijo e desce as mãos para minhas pernas, carregando-me. Abraço sua cintura com as pernas e seguro seu pênis, posicionando em minha entrada, penetrando-me vagarosamente. Ele arfa e joga a cabeça para trás, abraço seu pescoço e cavalgo freneticamente. 

— Merda, Mel... - Ele geme. — Eu vou gozar! - Ele grita e eu mordo o lábio aumentando as investidas. Sinto seu líquido quente me preencher e logo em seguida, gozo juntamente. Ele olha fundo nos meus olhos e leva a mão até minha testa, retirando uma mecha de cabelo grudada na mesma. 

— Acho que a conta de água vai vir cara. - Brinco e ele olha sorrindo para o chuveiro que jorra água. 

— Bom... - Ele resmunga me colocando no chão. — Então vamos tomar banho e descansar. - Aproxima-se beijando minha testa. 

 

Justin Bieber 

 

Abro os olhos e pisco algumas vezes, acostumando-me com a luz. Olho para o lado e vejo a ruiva deitada ao meu lado, o que faz meu coração palpitar. Viro meu corpo de lado e encaro o rosto angelical da linda mulher, aproximo a mão de seu rosto e toco o mesmo, com carinho. 

Eu quase a perdi. 

Vejo seus olhos abrirem e sorrio para mesma que retribui. Ela se aproxima vagarosamente e encosta sua cabeça em meu peito, abraçando-me. Fecho os olhos e respiro sentindo o doce cheiro do seu cabelo e aperto-a forte em meus braços. — Bom dia! - Abro os olhos e sussurro. 

— Bom dia. - Responde erguendo a cabeça e olhando-me nos olhos. — Sem arrependimentos? - Pergunta e eu sorrio, negando com a cabeça. 

— Tenho alguns. - Resmungo e ele arregala os olhos. Aproximo nossos rostos e deposito um selinho em seus lábios. — Como, por exemplo, não ter te beijado mais vezes. - Brinco e ela gargalha. E só o som da sua risada é o suficiente para completar meu dia. 

— Agora é sua oportunidade. - Devolve e eu assinto, agarrando-a e caindo por cima de seu corpo, selando nossos lábios em um beijo urgente. O som estridente do celular faz com que nos afastemos. — Acho que é o seu. - Ela diz e eu a solto, alcançando o aparelho sobre a cômoda. Olho para tela do mesmo e um desanimo toma meu corpo. — O que houve? 

— Preciso trabalhar. - Resmungo me levantando. Ela me olha desconfiada e assente ironicamente. — Você deveria descansar. 

— Você também. - Rebate. — Você tomou um tiro. - Completa levantando-se e vindo em minha direção. Olho-a de cima abaixo e mordo o lábio ao ver seu corpo nu. 

— São só alguns papeis que preciso assinar. - Suspiro. — Mas, se você continuar sem se cobrir, eles vão ter que se assinar sozinhos. - Malicio e ela sorri. Abraço sua cintura, puxando-a e colando-a em seu corpo. Meu membro pulsa até o celular tocar mais uma vez. — Droga! - Bufo soltando-a. — Eu volto em algumas horas. - Informo indo para o banheiro. 

 

Melissa Andrews 

 

Sento-me na cama e observo-o sair do banheiro. Ele vai até o armário e pega algumas roupas, vestindo-as. Observo seus movimentos e suas expressões faciais tentando entender o que está passando na mente dele. Ele calça os sapatos e me olha, finalmente. — O que foi? - Pergunta. 

— Nada. - Resmungo e ele se aproxima. 

— Eu prometo que volto logo. - Diz depositando um beijo em minha testa e eu assinto. 

— Também tenho coisas para resolver. - Respondo me levantando e indo para o banheiro. Ligo o chuveiro e adentro o mesmo, deixando a água lavar meu corpo. Saio do banheiro e vejo o quarto vazio. Suspiro e vou até o armário pegando algumas roupas e vestindo-as. Alcanço meu celular dentro da bolsa e desbloqueio o mesmo. 

Podemos conversar? - Melissa. 

Envio a mensagem e me olho no espelho. Respiro fundo e coloco o celular de volta na bolsa, pegando a mesma e saindo do quarto. — Bom dia! - Pattie diz assim que adentro a cozinha. 

— Bom dia. - Respondo me sentando na mesa. — Onde estão todos? - Pergunto e ela me serve uma xicara de café. 

— As crianças estão na escola, seus irmãos ainda dormem e o Justin... 

— Foi trabalhar. - Corto-o ironicamente. — Ele esqueceu que tomou um tiro e o médico pediu repouso. 

— Aos dois. - Ela rebate me olhando e meu celular toca na bolsa. Pego-a e alcanço o mesmo. 

Sim. - Joseph. 

Na lanchonete em 20 minutos. - Melissa. 

— Eu preciso ir. - Digo colocando o celular de volta na bolsa e me levantando. Não dou tempo para ela responder e me retiro. 

***  

Adentro a lanchonete e vejo-a lotada de clientes e funcionários. E num canto bem isolado, está ele. Caminho até o mesmo e me sento em sua frente. — Desculpe a demora. - Resmungo e ele me olha, desanimado. 

— Acabei de chegar. - Responde. 

— Não vai pedir nada? - Pergunto. 

— Não, eu espero que não demore. - Responde se recostando na cadeira. — Tenho muito trabalho a fazer. Suspiro. 

— Tudo bem. - Mordo o lábio. — Sei que está chateado comigo. Aquilo era a última coisa que eu queria que visse e... 

— Nada que eu já não esperasse. - Corta-me. — Sabíamos que isso ia acontecer, só estávamos adiando. - Dá de ombros. 

— Joseph! - Resmungo. 

— Sabemos que ele vai te magoar. - Afirma e eu arregalo os olhos. — Como ele sempre faz. E quando isso acontecer... - Ele se levanta. — Vamos pôde conversar. - Finaliza se afastando e saindo da lanchonete. 

 

Justin Bieber 

 

A porta abre assim que toco a campainha, revelando a mulher vestida em sua lingerie mais sensual possível. — O que quer? - Pergunto e ela sorri, dando espaço e me convidando a entrar. Reviro os olhos e adentro o apartamento. — Não tenho tempo a perder, Hailey! - Ela me ignora caminhando até sua mesa de centro e pegando uma taça de vinho. 

— Queria fazer um brinde... - Ela diz me estendendo a taça. Franzo o cenho e balanço a cabeça negativamente. — Vamos lá, eu quero te parabenizar. - Insiste e eu bufo pegando a taça. Ela sorri e pega outra para ela. 

— Seja direta, por favor. - Resmungo olhando-a irritado. Ela aponta para taça e eu mordo os lábios, colocando a mesma sobre a mesa. — Não! - Ela dá de ombros e beberica da sua bebida. 

— Parabéns! Foi uma ótima matéria. - Responde se aproximando do sofá, pegando uma revista e jogando sobre a mesa. Olho para capa e tem uma foto minha com Mel, saindo do hospital de mãos dadas. — Empresário arrisca sua vida para salvar a esposa das mãos de bandidos. - Ela lê debochadamente. — O que eu disse a você? - Me olha, irritada. — Que se afastasse, ou todos saberiam a verdade. - Diz jogando a taça no chão. 

— Eu não vou cair mais nas suas chantagens. - Informo e ela arregala os olhos. Vejo-a caminhar por cima do vidro no chão e vim em minha direção, sedenta de ódio. 

— Você é meu! - Sussurra colocando a mão em meu rosto. Nego com a cabeça e afasto sua mão. Ela treme furiosa. 

— Eu fui seu. - Respondo. — Mas, você nunca foi minha. - Seus olhos marejam. — Eu era seu quando te pedi em casamento enquanto você trepava com outro homem. - Ela engole em seco.  

— Eu te pedi perdão. - Ela diz. — Você nunca definiu nossa relação como algo sério e exclusivo. - Sorrio ironicamente. 

— Você sabia muito bem o que eu sentia por você. - Respondo e vejo uma lágrima descer dos seus olhos. — Mas, foi bom... - Ela arregala os olhos. — Tudo deu errado e acabou no fim sendo o certo. - Ela me olha confusa. — Eu conheci a minha esposa! - Completo dando ênfase. Sua expressão volta para ódio. 

— Você está apaixonado por ela? - Grita. 

— Sim. - Respondo. — Como nunca estive por você! - Completo e ela chora. Molho os lábios e me afasto. 

— Então acho que o resto do mundo precisa saber a verdade. - Grita e eu suspiro, cansado. 

— Vá em frente. - Dou de ombros. — Em quem vocês acham que eles vão acreditar? Numa mulher desesperada que traiu o cara que a amava ou num relacionamento tão forte que enfrentaram a morte juntos?  

Ela treme e se aproxima da mesa pegando a outra taça e jogando em minha direção. Desvio e o vidro se quebra na parede. — O que você não sabe, é que tenho provas. - Sorri. 

— Fotos antigas? - Debocho. 

— O que você acha de vídeos? - Devolve. — Vídeos de você adentrando meu apartamento e saindo. - Engulo em seco. — Mensagens sensuais. - Lambe o lábio e se aproxima abaixando as alças do sutiã. — Então porque não para de resistir e... 

— Não se aproxime de mim. - Exaspero assustando-a. — Se eu tinha alguma consideração por você ainda, acabou. - Completo lhe dando as costas e saindo do apartamento, batendo a porta.  

 

Melissa Andrews 

 

— Façam uma lista dos materiais que estão faltando para que eu possa comprar. - Resmungo para os funcionários enquanto eles preparam pedidos. — E se algum de vocês tiverem ideias de novos lanches e quiser compartilhar, estou aberta a novidades. - Eles assentem e ouço o som da porta abrir. Olho para trás e vejo o loiro adentrar o espaço. 

— Deveria estar em casa descansando. - Resmunga se aproximando. Ele pega meu queixo com carinho e suspende meu rosto, depositando um selinho em meus lábios. Arregalo os olhos, incrédula. — O que foi? - Pergunta sorrindo. 

— É que eu não esperava por isso. - Respondo sentindo minhas bochechas corarem. Ele gargalha. 

— Você é minha esposa. - Diz e meu corpo inteiro treme. Mordo o lábio e sorrio assentindo. 

— É que toda vez que estamos nos entendendo, você meio que volta atrás. - Explico e ele suspira se sentando na minha frente e pegando minhas mãos. 

— Peço desculpas por isso. - Pede. — E te prometo que não vai ser mais assim. - Completa e eu pisco, feliz. — Não me olha assim. - Morde o lábio. 

— Como? 

— Com esses olhos brilhando. - Responde. — Tenho vontade de te beijar mais. - Molha os lábios e eu me aproximo, provocando-o. Ele coloca uma das mãos em meu rosto e deposita outro selinho em meus lábios. 

— Aonde foi agora pela manhã? - Pergunto assim que nos afastamos. Vejo sua expressão mudar.  

— Precisamos conversar. - Responde olhando em volta. Assinto entendendo o recado. 

— Vamos para casa. - Digo ficando de pé. — Meninos, se precisarem de algo, me liguem. - Digo olhando para os funcionários, que assentem. Justin se levanta, pegando minha mão. Olho-o surpresa e sorrio enquanto saímos do estabelecimento, juntos e de mãos dadas. 

*** 

— Sabe por que me afastei de você dá última vez? - Justin pergunta assim que adentramos o carro. Ele não coloca o cinto e se vira de frente para mim. 

— Não foi porque se arrependeu de transar comigo? - Devolvo olhando-o e ele nega com a cabeça. Fico de frente para ele e olho em seus olhos. 

— Nunca me arrependi de fazer amor com você. - Ele me pega de surpresa com a palavra. Arregalo os olhos. — Foi porque a Hailey ameaçou expor nosso contrato se eu não me afastasse. - Abro a boca, incrédula. 

— Ela é louca! - Resmungo. 

— Foi por isso que sai hoje. - Explica. — Fui pôr um fim nisso. - Suspira. — E precisamos pensar em uma estratégia.  

— Não acho que alguém vá acreditar nela. - Conforto-o. — Não depois de você se arriscar pra me salvar, isso é uma boa demonstração a mídia.  

— Não, se ela não tivesse vídeos nossos e mensagens explicitas. - Responde e eu suspiro. 

— Então... - Abaixo o olhar. — Porque não se afastou de novo, como antes? - Pergunto. 

— Porque eu cansei disso. - Volto a olhá-lo. — Cansei de negar que amo você e que não quero que sejamos um casal de verdade. - Finaliza e eu não posso deixar de sorrir. 

— Então o que vamos fazer? - Pergunto. 

— Enfrentar a verdade. - Responde. 

— Isso pode manchar sua imagem na empresa. - Resmungo e ele assente, erguendo a mão até a minha e segurando a mesma. 

— Posso e quero enfrentar isso com você do meu lado. - Responde e eu sinto meu rosto esquentar. 

— Quando ficou tão meloso? - Brinco e ele morde o lábio. Sinto-o me puxar e sento-me em seu colo, quase batendo a cabeça do teto do veículo. 

— No momento em que pensei que ia te perder. - Responde puxando-me pela nuca e selando nossos lábios em um beijo feroz. 

 

Justin Bieber 

Uma semana depois 

 

— É estranho. Para quem declarou guerra, ela está muito quieta. - Scooter diz me olhando preocupado. — Temos que estar preparados. 

— Ainda não concorda em irmos a imprensa primeiro? - Pergunto e ele nega com a cabeça. 

— Isso pode deixá-la em vantagem. - Responde. — Se ela denunciar podemos usar o sentimento de possessão dela contra ela. - Explica. — Nenhuma mensagem mais? - Nego. 

— Acha que ela pode fazer mal a Mel? - Pergunto e ele assente. — Eu também não duvido. 

— Precisamos nos preparar para tudo. - Diz. — Por favor, nunca mais arranje uma namorada possessiva para tomarmos conta. 

— A Mel não é. - Respondo. 

— Eu sei, eu estou dizendo quando tudo isso acabar... - Ele para de falar e me olha pasmo. — Espera aí... Esse é seu jeito de dizer que quer passar o resto da vida com ela? - Ri e eu assinto. — Quem é você e o que fez com o Justin Bieber? 

— Eu mandei o outro embora. - Uma voz doce soa e atrai nosso olhar para ruiva parada na porta. Me sinto envergonhado de repente. 

— Você merece aplausos, sabe fazer milagres. - Scooter brinca e eu tusso, incomodado.  

— Desculpe atrapalhar. - Mel diz. — Mas você insistiu que queria ir comigo fazer os exames que o médico pediu. - Finaliza. 

— Quero sim. - Me levanto. — Scooter, não vou voltar para empresa hoje. - Digo e ele assente.  

— Não deve demorar. - Mel resmunga e eu me aproximo pegando sua mão.  

— Sim, vai. - Respondo. — Porque depois dos exames, vamos jantar. - Ela ergue as sobrancelhas. — Nunca tivemos um encontro de verdade. - Ela sorri. 

***  

Ela passa a mão no curativo do braço onde foi tirado o sangue e me olha meigamente, sorrio e acaricio sua mão. — Eu sempre odiei agulhas. - Diz e eu assinto sorrindo. A porta abre e o homem passa pela mesma. 

— Fico feliz que vieram como aconselhei. - O médico diz se sentando de frente para nós. 

— Algo que precisamos nos preocupar? - Pergunto e ele folheia os papéis. Assente com a cabeça e sorri fracamente.  

— O que houve? - Mel pergunta assustada. 

— Vão precisar se preocupar com enxoval e uma boa obstetra. - Franzo o cenho. — Sua esposa está grávida, Senhor Bieber! 


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Notas finais do capítulo

Trailer - https://www.youtube.com/watch?v=RXhbmJ9lOvk



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