United By Need escrita por Suzanna


Capítulo 13
Confiança




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Melissa Andrews 

 

Toco a campainha, sentindo todo meu corpo tremer. Abaixo a cabeça, nervosa e ouço o som da porta sendo aberta. — Oi... - Joseph resmunga e eu ergo o olhar, sorrindo. 

— Oi. - Respondo e ele sorri de volta. Ele me traz uma sensação diferente da que sinto com Justin. Ele me proporciona confiança somente em olhar em seus olhos, seu toque me transmite cuidado e sua personalidade me encanta. 

— Fiquei surpreso quando ligou. - Diz e eu mordo o lábio. — Não vai entrar? - Pergunta e eu sinto meu corpo pedir por mais. Avanço sobre ele e agarro seu pescoço, colando nossos lábios em um beijo ardente. Ele agarra minha cintura e ouço o som da porta bater, fechando-se. Suas mãos impulsionam meu corpo e me erguem fazendo com que eu prenda as pernas em sua cintura. Minhas mãos vagueiam por seus cabelos macios e ele sorri entre o beijo.  

— Então... - Afasto nossas bocas e mantenho nossas testas coladas. — Eu falei sério quando disse que queria conhecer cada canto do seu apartamento. - Brinco e ele gargalha. 

— Que tal começarmos pelo quarto? - Pergunta e eu olho ao redor. Ele segura minha bunda e eu lambo o lábio. 

— Não dá tempo. - Respondo beijando a ponta do seu nariz. — Eu pensei naquele sofá ali. - Ele olha para o mesmo e sorri se aproximando e me colocando deitada. Seu corpo cobre o meu e nossas bocas voltam a se colar em um beijo quente. 

Sua mão passeia pela minha coxa e eu arranho suas costas, puxando sua camisa para cima. Ele levanta o tronco e me ajuda a retirá-la, dando-me a visão de seu abdômen exuberante. Ergo meu corpo e retiro minha blusa, ficando apenas de sutiã. Ele agarra minha nuca e ataca meu pescoço. Um calor toma conta do meu corpo enquanto ele desce com os beijos por meus seios e enfim minha barriga. Ele me olha maliciosamente e leva as mãos até meu short, abrindo o botão e zíper. Sorrio e ele devolve, puxando meu short para baixo, revelando minha calcinha. Seus lábios tocam minha intimidade por cima do tecido e eu estremeço, jogando a cabeça para trás e respirando ofegante. Sinto minha calcinha descer por minhas pernas e olho para o homem que toca minha intimidade com o dedo e me olha, sedento de prazer. 

— Mel, se não me parar, eu não vou conseguir... - Joseph resmunga e eu nego com a cabeça. Ele entende o recado e me penetra com o dedo, fecho os olhos e solto um gemido baixo. Ele tira o dedo de dentro de mim e se levanta, tirando sua bermuda e a cueca. Admiro seu pênis que pulsa por esse momento. Ele caminha até um armário e abre a gaveta, voltando para perto de mim rasgando a embalagem da camisinha. 

Ele pisca o olho para mim e eu sorrio, mordendo o lábio. Ele veste a camisinha em seu pênis e volta se deitar sobre mim, posicionando o membro em minha entrada. Impulsiono o quadril para cima, forçando a penetração e por fim ele está dentro de mim. Arfo e mordo o ombro do homem que se movimenta vagarosamente chocando nossos corpos suados. 

— Joseph... - Gemo e ele acelera os movimentos. Sua mão alcança meus cabelos e puxa-os para trás, forçando minha cabeça para trás e lhe dando acesso total ao meu pescoço.  

 

***  

 

— Hum... - Joseph saboreia enquanto beijo sua boca, deixando um pouco de vinho em seus lábios. — Esse vinho nunca esteve tão gostoso assim. - Brinca e eu gargalho colocando a taça no chão e me deitando em seu colo. 

— Nem acredito que já anoiteceu. - Resmungo olhando seu baixo por baixo. Ele deita a cabeça no sofá. — Não quero ir embora! - Balbucio e ele me olha. 

— Não vá! - Responde. — Fique comigo. - Nossos olhos fixam-se e eu sorrio. Ele abaixa o tronco e sela nossos lábios em um selinho. 

— Já que falou... - Me levanto. — Me prometeu todos os cantos do apartamento. - Malicio e ele arregala os olhos. Dou de ombros e ele se levanta, aproximando-se. 

— Que tal o banheiro e depois minha cama? - Pergunta agarrando minha nuca e me puxando para um beijo. 

 

Justin Bieber 

 

— Você vai ficar o dia todo me olhando desse jeito? - Pergunto para a loira sentada de frente para mim. Ela bate o pé freneticamente no chão. Coloco a mão na cabeça e reviro os olhos. 

— Você pensou que podia me enganar, não é? - Resmunga e eu suspiro impaciente. Levanto-me e caminho até seu armário de bebidas, pegando um copo e servindo uma dose de uísque.  

— Você não está nas condições de me cobrar nada. - Respondo levando o copo até a boca e bebericando do líquido. Ouço-a bufar. 

— Eu te disse, Justin. - Exaspera. — Que se transasse com ela novamente, eu iria escancarar para a mídia sobre seu casamento falso. - Olho-a e franzo o cenho. 

— Acha que ficarei contigo mesmo assim? - Pergunto e ela abaixa o olhar. — Hailey, por mais que meu contrato com Melissa acabe, eu não ficarei contigo. Já te disse que seremos apenas isso aqui... - Aproximo-me dela. — Sexo! 

— Eu sei que você me ama! - Diz convicta e eu sorrio. — Desde o início. - Conclui se aproximando. 

— Eu amei! - Solto e ela arregala os olhos. — Até você me trair e acabar com qualquer sentimento bonito que eu tenha tido. 

— E por ela? - Pergunta me pegando de surpresa. — O que sente por ela? - Engulo e seco sentindo todos os meus sentidos confusos. 

— Ainda não sei definir. - Digo sinceramente e ela se aproxima mais, apoiando suas mãos em minha nuca. 

— Então escolha... - Hailey diz depositando um selinho em meus lábios. — Prefere perdê-la ou sua carreira? - Arqueio as sobrancelhas. — Não vou desistir de você! - Finaliza selando nossos lábios em um beijo urgente. 

 

***  

 

Suspiro e abro a porta do quarto. Não faço ideia de como ela vai me receber depois de tudo. Acendo a luz e vejo o quarto vazio e a cama arrumada, me dando a entender que ela não esteve por aqui. Saio do quarto e caminho até a porta do quarto de Milena. Bato na mesma e em segundos, ela abre a mesma. 

— Justin... - Resmunga. 

— Viu sua irmã? - Pergunto. 

— Pensei que estivesse contigo. - Responde. — Ela saiu daqui pela manhã, atrás de você e não voltou.  

— Merda! - Bufo. 

— Está tudo bem? - Pergunta e eu nego, dando as costas e voltando para o quarto. Pego o celular e disco o número da ruiva.  

Este número está fora de área. Tente novamente. 

— O que aconteceu? - A voz de Milena me assusta e eu olho para a mesma parada na porta. 

— Ela presenciou uma cena não muito agradável hoje. - Explico e ela adentra o quarto, se sentando na cama.  

— Ela deve estar na nossa casa. - Diz. — O que ela viu? - Pergunta e eu nego com a cabeça. 

— Pode por favor, voltar para seu quarto? - Peço educadamente. — Vou tomar um banho e me deitar para esperá-la. - Ela se levanta e assente. 

— Se tiver notícias, me avise. - Pede e eu assinto. Ela se retira do quarto e eu fecho a porta. Caminho para o banheiro e adentro o mesmo, retirando as roupas e ligando o chuveiro. Um banho era tudo que eu precisava. Volto para o quarto e me enrolo num roupão. Deito-me na cama e cruzo os braços, esperando por sua volta. 

 

***  

 

Abro os olhos, assustado e o quarto ainda está vazio. Alcanço o celular e olho para tela do mesmo. São 5 horas da manhã e o dia já ameaça amanhecer. Ouço passos no corredor e me levanto, sentindo meu pescoço doer da posição que peguei no sono. A porta range abrindo e a ruiva enfim adentra o quarto. 

— Onde estava? - Resmungo e ela pula de susto. Ela me olha enquanto fecha a porta. — Tem ideia do que fez? 

— Me deixe em paz! - Bufa e eu fico de pé me aproximando da mesma. — Vou tomar um banho. - Ela me dá as costas, porém alcanço seu braço e puxo-a para mim. 

— Que merda você fez? - Exaspero. — Tem ideia de como fiquei preocupado? Você sumiu e não atendia o celular. 

— Não precisa se preocupar, fui bem discreta. - Responde puxando o braço e se afastando. Sigo-a e puxo-a novamente. 

— Do que está falando? - Arregalo os olhos e então noto uma marca em seu pescoço. — Você... - Engulo em seco. — Você estava com ele? 

— O que achou que eu ia fazer? - Sorri. — Me suicidar por que vi quase transando com sua amante? - Debocha. — Ou que eu ia me automutilar e chorar num canto?  

— Eu não estava transando com ela. - Grito irritado. 

— Não posso dizer o mesmo de mim. - Sorri. — Dá próxima você termina o serviço, ok? 

— Não acredito nisso. - Sinto meu peito apertar e meus olhos arderem. — Você transou com ele? Eu não quebrei sua confiança assim! - Um ódio toma conta do meu corpo. 

— Não? Ela te chupar não conta? - Grita puxando o braço. — Então da próxima eu peço ao Joseph para fazermos um 69. 

Que sensação terrível é essa dentro de mim? 

— Você criticou a Hailey e no final agiu como ela. - Resmungo e ela me olha com uma expressão ofendida. — Quebrou minha confiança! - Concluo lhe dando as costas e saindo do quarto, sentindo-me um lixo. 

 

Melissa Andrews 

Dois meses depois 

 

Abro a enorme porta e adentro o espaço. Estou de volta! Observo ao redor e uma sensação de alívio toma meu corpo. Fecho os olhos e sinto uma enorme vontade de chorar. Finalmente recuperei o que sempre foi nosso. Abro novamente os olhos e sorrio ao ver a lanchonete movimentada e organizada. 

— Não me esperou para entrar. - Uma voz soa atrás de mim e me viro, encarando Joseph. Ele esteve comigo em todos os momentos e nossa conexão só aumentou. 

— Não contive a ansiedade. - Sorrio e ele se aproxima, parando ao meu lado e olhando em volta. — Gostou das mudanças? - Pergunto e ele assente. 

— Queria poder lhe beijar agora. - Resmunga e eu mordo o lábio. — Mas, vou deixar para mais tarde! - Olha-me sugestivo e eu sorrio abertamente.  

— Posso oferecer um café, pelo menos? - Brinco e dá de ombros. — Por conta da casa. - Lhe mostro a língua e ele assente sorrindo. Caminho para o balcão e uma funcionária se aproxima. — Um café e um cappuccino! - Informo. 

— Sim, chefe! - A moça responde caminhando para máquina de café. Olho para Joseph e ele caminha até uma mesa, dando-me visão da porta de entrada.  

O tempo parece parar quando meus olhos focam no loiro e sua amante adentrando o espaço. Engulo em seco e sinto meu corpo tremer. Ele sorri para a mulher com tanta felicidade e a olha com tanta paixão. Um garçom se aproxima deles e os cumprimenta. 

— Sejam bem-vindos! - O garçom diz. 

— Obrigado! - Justin responde. — Gostei muito das mudanças, ficou bem mais aconchegante. - Completa. 

— Concordo. - A loira diz. 

— Nossa chefe ficará feliz em ouvir isso. - O garçom responde sorrindo. — Gostaria de parabenizá-la pessoalmente? - Pergunta. — Oh, ela está bem ali. - Ele me avista. — Senhora Andrews! - Chama e finalmente o casal me enxerga. Respiro fundo e me aproximo vagarosamente. 

— Sejam bem-vindos! - Digo tentando sorrir, mas sinto meu coração acelerar. — Espero que fiquem à vontade. - Justin me olha fixamente. Durante esses dois meses, nós nos afastamos completamente. Mal nos falamos, apenas o básico e para manter as aparências. Ele mal dorme em casa e mal nos vemos.  

— Obrigado! - O loiro diz. — Estava dizendo que parabenizo pelas mudanças. - Sorrio fracamente. — Não sabia que já tinha finalizado a compra e assumido a lanchonete. - Sinto uma pitada de ofensa em sua voz. 

— Desculpe! - Resmungo. — Você esteve muito ocupado esses dias. - Completo olhando para loira que revira os olhos e sorri debochada. Justin olha para trás de mim e volta a me olhar. 

— Você também. - Responde e eu olho rapidamente para trás, lembrando-me de Joseph sentado na mesa e nos olhando. — Pode nos guiar até uma mesa? - O loiro diz e volto a olhá-lo. 

— Claro. - O garçom sorri e então ele coloca a mão nas costas da mulher e me olha. Abro a boca procurando por palavras. 

— Sra. Andrews! - Uma voz chama-me. — O café e o cappuccino estão prontos. - Justin caminha se afastando. Suspiro e ando até o balcão, pegando a bandeja com os líquidos e indo até a mesa de Joseph. 

— Você está bem? - O homem pergunta e eu assinto, servindo-o. — Não vai complicar as coisas ele vindo até aqui com ela? - Sento-me. 

— Não sei. - Respondo. — Sempre foram amigos, então... - Respiro fundo. — Provavelmente, as pessoas vão pensar que é um encontro de amigos. - Olho para trás a procura dele. Nossos olhos se encontram e eu volto a olhar para Joseph. 

— Prefere que eu vá embora? - Pergunta e eu arregalo os olhos, negando. — Você parece incomodada. - Explica e eu sorrio, tranquilizando-o. Ouço o som da porta abrir e olho para trás, vendo Ken adentrar o espaço. Em seu rosto há alguns cortes e rapidamente me levanto. 

— O que aconteceu contigo? - Pergunto desesperada. Ele se aproxima e nega com a cabeça. — Foram eles novamente? - Insisto e ele se mantém em silêncio. Olho em volta e vejo todos nos olhando, inclusive Justin que caminha até nós. 

— Vamos lá para dentro. - Joseph diz pegando meu braço e o de Ken, nos arrastando para os fundos da lanchonete. Me aproximo do rapaz e seguro seu rosto, analisando os ferimentos. 

— Você se envolveu de novo com eles? - Grito e ele puxa o rosto, irritado. — Já não estava tudo pago? - Bufo. 

— Eu precisava de mais. - Responde. — Não posso viver com apenas suas migalhas. - Completa e eu desfiro um tapa em seu rosto. Ele segura o rosto com os olhos cheios de lágrimas. 

— Acalmem-se! - Joseph pede. 

— Tem ideia de tudo que fiz para conseguir dinheiro para pagar sua dívida? - Grito. — Eu tive que me vender para te dar esse dinheiro. E o que você faz? - Choro. — Vai lá e fica devendo novamente. - Ele me olha, envergonhado. 

— De quanto precisa? - Uma voz rouca soa trás de nós e me viro, assustada. Justin se aproxima vagarosamente com as mãos nos bolsos e uma expressão séria.  

— Não, não. - Joseph toma sua frente. — Isso é assunto de família. - Diz e o loiro ri debochado olhando-o. 

— Exatamente. - Rebate. — O que está fazendo aqui? Eu sou esposo dela. E você quem é? - Respiro nervosa e o loiro desvia do homem, voltando a se aproximar de mim. — Ken, de quanto precisa?  

— Cara, não precisa... 

— Não vou perguntar de novo. 

— 100 mil. - Ken responde e eu arregalo os olhos. 

— Para que você pegou todo esse dinheiro? - Grito. — Você realmente é um... - Justin me interrompe com a mão. 

— Eu vou te dar esse dinheiro. - Justin diz. — Mas, será a última vez. - Ken assente. — A partir de hoje se você quiser dinheiro, terá que trabalhar. - Olho fascinada para o loiro. 

— Justin, não... 

Ele me interrompe. — Trabalhará comigo. - Diz e eu abro a boca. Ken arregala os olhos e engole em seco. — Você será seu assistente. Terá tudo que tem direito. - Ken assente. — Porém, se vacilar mais uma vez, sairá da empresa e da minha casa. - Finaliza. 

— O que você está fazendo? - Solto atraindo seu olhar. Ele dá de ombros. — Não tem que fazer isso. - Digo sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto. 

— Ainda é minha esposa. - Responde olhando para trás e focando no Joseph. — Seus assuntos, são meus assuntos. - Sinto-o falar como pirraça. — Ken, venha comigo. Ligue para esses caras e sacarei o dinheiro.  

 

Justin Bieber 

 

— Você vai com ele? - Mel pergunta adentrando o quarto enquanto arrumo as notas de dinheiro dentro de uma sacola preta. Assinto sem olhá-la. — Pode ser perigoso. - Diz. 

— Melhor do que ele ir sozinho. - Responde. 

— Esses caras não te conhecem. - Insiste. — Já estão acostumados com Ken, podem estranhar sua companhia. - Sinto o desespero em sua voz. Olho-a e vejo sua expressão de medo. 

— Está mais preocupada comigo do que com seu irmão? - Pergunto sorrindo fraco e ela engole em seco.  

— Não é nada disso. Só não quero que se machuque por problemas da minha família. - Responde e eu assinto. — Te pagarei esse dinheiro. - Informa e eu pego a sacola nas mãos. 

— Estamos indo. - Me afasto, caminhando para porta do quarto. — Até breve! - Digo. 

— Justin! - Ela chama e eu paro, olhando-a. — Obrigada. - Ela sorri e sinto meu coração acelerar.  

— Agradeça-me de outra forma! - Solto e ela franze o cenho, confusa. Sorrio maliciosamente e ela parece entender o recado, caminhando em minha direção, pegando meu rosto com as mãos e selando nossas bocas em um beijo urgente. Deixo a sacola cair no chão e agarro sua cintura, saboreando cada centímetro de seus lábios.  

Ela ainda é minha! 


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