Cap. 14 – 1º Dia

“Não é um crime querer um pequeno espaço para respirar

Mas você ficará bem, o Sol vai brilhar de novo

Não importa o que você faça

Pegue seu doce, doce tempo

Eu estarei aqui quando você mudar de ideia

Eu estou sentindo você me empurrar para longe

Porque ir embora não é fácil para mim

Mas você nunca irá voltar

Com asas de outro alguém

Eu sei, onde quer que vá

Eu nunca fiquei em seu caminho

Onde quer que seu coração te leve

Eu estarei amando você o mesmo

Eu serei seu conforto todo dia

Você pode ouvir as palavras que digo?”

Acordei com os primeiros raios de sol iluminando meu quarto pela manhã, e aquilo me fez sentir muito bem. Tinha tanto tempo que eu não acordava assim, e a sensação era maravilhosa, depois de tanto tempo, eu finalmente me sentia... viva. Acho qeu essa era a palavra certa para expressar.

Me levantei da cama e peguei meus remédios em cima da cômoda, tomei todos de uma vez e fui para a cozinha. Respirei fundo o ar de La Push, que me fazia tão bem. Preparei um café da manhã rápido, cereal e um pouco de leite. Enquanto comi achei um bilhete em cima da mesa.

“Meu bem,

Estou em Seattle, eu queria muito ficar com você, mas você sabe como preciso do emprego...

Espero que fique bem aí, qualquer coisa não exite em me ligar.

Beijos,

Papai.”

Dobrei a carta e coloquei na bancada, lavei as vasilhas que eu tinha sujado e voltei para o meu quarto.

Abri meu guarda-roupas e encontrei várias roupas que eu não tinha levado comigo. Peguei uma calça Jeans bem confortável e uma blusa qualquer que combinasse com meu tênis de caminhada. Calcei o tênis, e me deitei um pouco. Olhei minhas fotos e sorri.

- Ai mãe... Será o que eu faço? Não sei se devo acreditar no Jake... – Eu suspirei e virei de lado. Passaram-se alguns minutos, e logo eu levantei, eram sete da manhã.

Eu saí da casa e tranquei a porta, e logo ao sair vi na grade da varanda dois papeis.

“Me encontre nos penhascos,
J.”

“ Eu te amo
Talvez você não acredite
Mas não há como negar
Que o jeito que você olha para mim
Mostra tudo o que você sente por mim
Esse primeiro dia,
Vai te mostrar o que sente por mim
Apesar de você já saber
Apesar de você já está cansada de saber”

Eu sorri e guardei os bilhetes no bolso. Eu estava cansada de saber o que sentia, eu só não queria admitir. Eu continuei sorrindo como boba e fui para os penhascos. Todo mundo que mora em La Push sabe onde ficam e como chegar aos penhascos.

Depois de alguns minutos de caminhada eu estava quase chegando quando pensei em uma coisa. Ele não disse em qual dos dois penhascos estaria, no mais alto ou no mais baixo. Fui pela sorte e subiaté o mais alto, e qual foi a minha surpresa ao ver que ele estava lá, sentado olhando o mar.

- Como sabia que eu estava nesse? – Ele perguntou rindo e se levantando.

- Eu te conheço, só isso. – Ele veio até mim e me abraçou.

- Viu? Você me conhece melhor qeu ninguém... – Ele susurrou no meu ouvido e me puchou. – Agora vem, vamos caminhar, quero te levar a um lugar. – Eu revirei os olhos e o segui para dentro do bosque.

Nós andamos por quase duas horas, e só depois de muito tempo reparei que ele estava carregando uma mochila. Continuamos andando, e eu confesso que eu já estava cansada de tanto andar, mas não reclamei. Continuamos andando, e logo chegamos a um lugar bem alto, onde o sol batia forte. Jacob olhou para mim e sorriu.

- Posso? – Ele estendeu a mão e eu o entreguei minha mão. – Você vai amar isso... – Ele afastou algumas plantas e logo estávamos no lugar mais lindo que eu já tinha visto na minha vida.

Era uma campina toda florida, era enorme, e com certeza o lugar mais bonito que eu já tinha visto em toda minha vida (N/A: Sim, a mesma campina do Edward e da Bella). Eu fiquei boquiaberta enquantoJacbo me levava até o meio da campina e estendia um pano no chão.

- Um piquinique? Como sabia? – Piquiniques eram uma das coisas que eu mais amava.

- Acho que é porque eu te conheço melhor que ninguém. – Ele se sentou lá e eu me sentei eu lado. Ele tirou uma cesta da mochila e logo a abriu, ela estava cheia de comida. Bolos, tortas, sanduíches.

- Você come tanto assim? – Eu estava surpresa com isso, ele não comia tanto assim antes.

- Coisa de lobo. – Ele disse rindo e eu sorri pra ele. Ele pegou alguns sanduíches e me deu um.

- Vai me contar mais sobre toda essa coisa de lobo? – Ele riu e assentiu.

- Quando eu passei mal, na noite do cinema, na verdade eu estava me transformando, minha primeira transformação. – Ele parecia não gostar da lembrança e eu cheguei mais perto dele.

- Foi por isso que não deixou eu ir te ver, certo? – ele assentiu e comeu o sanduíche todo de uma vez, e eu ri.

- Quando ficamos irritados, simplesmente explodimos. E quando isso acontece, as pessoas perto podem se machucar. Quanod me afastei, foi por medo de te machucar. Acho que isso sempre provou que gosto mais de você do qeu da Bella, por que eu voltei a conversar com ela, e com você não. O que significa queeu gosto de você o suficiente. O que eu sentia pela Bella não era amor, era obssessão. – Ele comeu outro sanduíche e sorriu.

- Quer dizer então que você só estava tentando me proteger todo esse tempo? – Eu perguntei confusa.

- Claro... Eu disse que não era o que parecia. Estou perdoado? – Ele fez aquela carinha fofa e eu olhei com raiva.

- Não faz essa carinha Jake! Não faz isso! – Ele riu de mim e eu continuei séria.

- Fazer o que?

- Essa carinha! Eu não resisto! – Eu disse encostando a cabeça no ombro dele e ele sorriu malicioso.

- Bom saber disso... – ele soltou uma boa gargalhada e eu ri também. – Mas tipo, no fundo, apesa de ser um grande fardo qeu eu vou levar pra sempre, não é tão ruim ser lobo. Apesar de toda a matilha saber o que você está pensando... – Ele deitou no pano e eu deitei do lado dele, um olhando para outro.

- Como assim? – O brilho dos olhos dele me fazia sorrir que nem boba e o cheiro amadeirado da pele dele me invadia e me deixava louca. Ou quase. Eu acho que eu não ia conseguir resistir esses 4 dias, estou quase cedendo  no primeiro!

- Nós lemos os pensamentos uns dos outros. É meio chato, mas fazer o quê! – Ele bufoui e eu ri. Uma rajada de vento frio me fez estremecer, mas nem causou efeito nele. Ele riu de mim e chegou mais perto. – Vem cá. – Ele chegou perto e me abraçou, eu me aconcheguei no peito dele e nem liguei para o que o meu subconciente gritava para mim.

- Você é tão quente Jake! – eu disse me aconchegando mais.

- É coisa de lobo... – Ele disse rindo de novo.

- Não... É coisa de Jacob. Você é quente. – Ela sorriu e eu sorri de volta. Era difícil resistir a ele. – Acho que eu nunca conseguiria ficar sem você... – Eu disse rindo.

- Viu o quanto me ama? – Eu apenas fiquei em silêncio, concordei com o que ele disse, mas em silêncio. Ele não precisava saber minha opnião, por enquanto.