No quarto ao lado escrita por FJaque


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/806130/chapter/11

POV BELLA

Ser legal é uma característica da família do Edward. Eu simplesmente adorei todos da família, a Alice foi a minha preferida. Além disso achei alguém mais louca que eu. Ela é minha fã e não é porque sou amiga do Edward, ela realmente ama meus livros e estou super feliz que eu faço sucesso. Isso foi incrível.

A Rosalie e Alice também estavam achando que tinha algo por Edward, mesmo sentindo uma atração enorme eu não revelei isso para elas, era algo que ficaria nos meus sonhos e nos meus livros sei que quando elas lerem o próximo vão sentir a diferença.

Depois que tomei banho e desci o Edward já tinha pedido a comida e como ele estava tomando o banho dele a campainha tocou e eu atendi. Depois Edward desceu sem camisa para me ferrar mais ainda. Eu estava secando-o, coisa que ele disse que não faria comigo.

Depois que comemos eu me despedi dele e fui logo dormir. Eu estava muito atraída por ele e não queria fazer nada que eu fosse me arrepender, além disso ele tem namorada. Eu preciso definitivamente de sexo e o Ethan vai ter que resolver o meu problema.

O final de semana passou e eu acordei mais cedo para trabalhar, geralmente eu pegava carona com o Edward, mas hoje não daria tempo.

— Bom dia Edward! – Eu disse rápido dando um beijo em seu rosto e saindo.

— Ei, calma. Bom dia! Vem tomar café da manhã. Por que a pressa eu te levo. – Ele disse.

— Tenho que entrar mais cedo, me desculpa perder o café maravilhoso que você preparou. – Eu disse.

— Bella, calma. Como você vai?

— De ônibus Edward, e se eu não correr vou perder.

— Espera, eu levo você já disse. Tomo café na empresa.

— De jeito nenhum, pode ficar aí é muito cedo para você.

— Cedo para você pegar ônibus essa hora, vamos. – Ele disse.

Quando chegamos na empresa que eu trabalho ele me deu um beijo no rosto e falou que viria me buscar. Quando deu a hora de ir embora ele realmente apareceu para me levar.

— Oi princesa! – Ele disse me abraçando.

—Oi, como foi o dia? – Eu perguntei.

— Foi tranquilo hoje e o seu?

— Bem puxado, mas deu para levar, o bom é que amanhã vai ter balanço e eu não vou precisar vir, meu chefe me liberou.

— Esse seu chefe não é um babaca, certo?

— Não, não. Ele é bem legal. – Eu disse.

— Ótimo porque agora você não está mais sozinha quem ousar alguma gracinha com você vai se ver comigo. – Eu sorri, ele era muito fofo.

— Obrigada por isso, você é um fofo sabia.

— Sim, eu sou. – Ele disse sorrindo e eu sorri também.

— E as novidades? Vai sair que dia com aquele médico? – Ele perguntou de repente.

— Provavelmente na sexta feira. – Ele não disse nada. Então eu continuei falando.

— Amanhã vou lá naquele lugar que tem a casa que quero ver para alugar.

— Vamos que horas?

— Você vai mesmo?

— Claro!

— Então, eu marquei as dez da manhã já que não vou trabalhar mesmo.

— Ótimo, eu vou trabalhar depois das dez então.

— Não vai atrapalhar você?

— Não. Eu sou o dono da empresa. – Ele disse isso como se fosse simples. Eu só assenti.

Chegamos na casa dele, mas ele não entrou só me deixou e disse que ia sair. Vi a ligação da Kate no celular dele e ele não fez uma cara muito boa quando olhou então ignorou, mas provavelmente ele estava indo para casa dela ou sair com ela.

— Te espero para jantar? – Eu perguntei. E seus olhos brilharam olhando diretamente para os meus.

— Não precisa meu anjo. Vou comer fora então não sei que horas eu volto.

— Tudo bem, boa noite. – Eu disse e entrei. Droga! Não sei porque isso me irritou, eu não posso sentir ciúmes do Edward. Essa casa de amanhã tem que dar certo, não dar para viver com ele mediante a esse turbilhão de sentimentos. Quando eu fui dormir já era 11 horas da noite e Edward ainda não tinha chegado. Eu já tinha jantado, tomado banho e colocado minha roupa de dormir e quando estava prestes a subir de novo dessa vez para dormir, a campainha toca e deve ser o Edward, ele deve ter deixado as chaves no carro. Eu corri para abrir a porta.

— Esqueceu suas chaves... – Parei de falar quando vi que não era Edward.

— Olá, boa noite! Aqui não é o apartamento do Edward? – Um homem loiro e bem bonito estava sorrindo na porta e me olhou de cima a baixo sem nenhum pudor, eu estava com minha blusa de dormir apenas.

— Sim, aqui é o apartamento dele, mas ele não está. – Eu disse. Ele já passou por mim sem permissão e foi entrando.

— Eu sou o James, primo do Edward eu estava indo para a casa dos pais dele, mas como aqui era mais perto eu parei para ficar aqui e iria fazer uma surpresa. – Ele estava com uma mochila nas costas aparentemente bem cheia.

— Me desculpe James, mas você não pode entrar assim, eu preciso ligar para o Edward antes.

— Você é o que dele? Namorada? – Ele disse me analisando mais uma vez e estava me incomodando já.

— Não, eu sou amiga e aguarde um minuto que vou ligar para ele.

— Garota, você não me ouviu? Eu sou o primo dele, tenho o costume de vir aqui, não tem porque ligar. Apenas quero comer algo e um quarto para dormir, eu já vou ligar para ele já que não está aqui então não terá mais surpresa. Você está assustada?

— Claro que não. Só que eu não conheço você e ele não está aqui então... – Ouço a porta se abrindo.

— James, o que faz aqui? – Era o Edward e olhou de mim para James.

— Edward, cara. Eu acabei de chegar ia para casa do tio Carlisle, mas estava tão cansado da viagem que parei aqui e para minha surpresa você não estava. Essa mocinha não queria me deixar entrar, será que posso ficar aqui hoje?

Edward me olhou e assentiu que estava tudo bem.

— Deveria ter me avisado que viria, assim eu preparava a Bella. – Edward disse.

— Bella? Se chama Bella? – James me fitou rindo e me analisando.

— Sim. – Eu disse.

— Um nome que combina perfeitamente com você, pois é muito bela, Bella. – Ele sorriu e mais uma vez na maior cara de pau me comeu com os olhos e Edward percebeu e me puxou para perto dele de forma que eu ficasse atrás e impedisse James de olhar.

— Fique à vontade James, amanhã a Bella e eu saímos bem cedo.

— Sairei com vocês para casa dos seus pais. A propósito a Bella é o que sua?

— Ela é minha amiga, está passando uns dias aqui.

— Legal! Acho que vou ficar mais tempo aqui, assim colocamos o papo em dia.

— Não tenho tempo James, vejo você final de semana nos meus pais, agora boa noite. Sabe onde fica o quarto. -Edward foi meio rude.

— Boa noite. – James disse e não tirava os olhos de mim. – Edward segurou nas minhas mãos e subimos. Ele entrou no quarto comigo.

— Desculpa por isso, eu nem sabia que ele viria. É um primo pé no saco. – Ele estava olhando para minhas pernas e depois para meus olhos, mas disfarçou.

— Você o atendeu assim? – Ele perguntou.

— Sim, eu achei que era você e abri a porta achando que você esqueceu sua chave.

— Entendi. Muito bem, você ia me ligar antes, é assim que deve fazer quando se sentir em risco, você não sabia quem era ele. Em sua nova casa jamais abra a porta para qualquer pessoa, tudo bem?

— Edward, eu tenho 23 anos.

— Eu sei, mas a maldade não escolhe idade. E não esqueça de trancar a porta do quarto hoje, assim que eu sair, tranque imediatamente.

— Porque?

— James não me passa confiança e vi como ele olhou para você, parecia que ia te devorar. Não quero ter problemas na família se eu quebrar a cara dele caso ele tente uma gracinha. Boa noite. – Ele beijou a minha testa. – Eu saio e você tranca a porta agora, ok?

— Ok, já vou trancar. – Eu disse.

No dia seguinte o chato do James tomou café com a gente e esperou a gente sair, fomos juntos, Edward o deixou na esquina, pois para onde iríamos não era caminho da casa dos pais do Edward, lado totalmente oposto. James tentou flertar comigo, mas o Edward nem deixou eu me defender e já foi cortando-o e ainda estava com uma carranca no rosto.

— Você está bravo? – Eu perguntei durante o percurso no carro.

— Não.

— Não é o que parece. – Ele não respondeu nada e só falou depois de alguns minutos quando chegamos no bairro antigo que eu já morei.

— Esse bairro é perigoso. – Ele disse.

— Qual, não é? – Eu falei.

— Esse é pior, pois a polícia raramente aparece aqui só quando tem confronto com bandidos.

— O seu aparece porque é bairro que só tem ricos, bairro de elite tem polícia, mas aqui quem se importa com pessoas de baixa renda?

— Eu me importo, mas minha questão aqui é você. Vamos logo ver essa casa. – Ele disse sem paciência.

Quando chegamos no prédio que eu iria supostamente morar. Conversamos com o dono ele explicou tudo como funcionava e valores.

— Quem são os vizinhos do lado? Eles são pessoas de boa? – Edward disse.

— São homens não me dão problema, mas é só a Sra. Swan ficar dentro de casa, nunca se sabe. – O cara falou.

— Ela não é nenhuma prisioneira para ficar só dentro de casa, tem o direito de ir e vir sem ser coagida. Fale qual o problema desses caras? E porque esse apartamento é o único difícil de alugar, já que todos os outros estão alugados para pessoas há menos de um mês e esse está aqui há meses?

— Como sabe disso? – O cara indagou Edward surpreso.

— Eu só sei e quero as respostas. Ela não vai ficar em lugar onde corre perigos com doidos.

— Tudo bem, bom, eles são usuários de drogas e fazem festa direto. A pessoa que morava nesse que que ela quer alugar, não ficou aqui porque reclamou. mas eles nunca deixaram de me pagar. – Eu estava perplexa, mas eu não ia me meter em confusão e o preço era ótimo.

— Ok! Obrigado, mas ela não vai ficar. – Edward disse.

— Edward! Você não pode fazer isso. – Eu falei entre dentes para o homem não ouvir, mas ele deve ter ouvido.

— Eu não te incomodo na minha casa, lá é perto do seu trabalho e não vou deixar você morar aqui de jeito nenhum, fique brava, mas eu não deixo e vamos logo. Não quero nem imaginar você voltando nesse lugar. – Ele disse e eu mesmo brava o segui.

Entramos no carro e não damos uma palavra um ao outro até eu quebrar o silencio.

— A realidade que eu vivo é diferente da sua, Edward.

— Não importa, você estudou, se formou e trabalha é uma escritora que vai fazer sucesso e sei que não moraria ali naquele lugar. Eu não vou deixar você morar lá, não adianta você jogar nada de classe social na minha cara. Se está incomodada na minha casa, pode se mudar, mas para um lugar que não te ofereça risco de vida.

— Por isso eu sugeri dividir um apartamento com alguém. -

— Nem começa Bella, isso aí nem pensar. Chega desse assunto. Vou ajudar você arrumar um lugar.

— Não parece. Você faz de tudo para eu não sair, depois quando a Kate me chutar de lá vai ser pior.

— A casa é minha. Kate não manda em nada. – Ele estava bravo e eu resolvi deixar ele quieto por hora.

Quando chegamos no apartamento, ele me puxou para um abraço e beijou minha testa.

— Me desculpa se fui grosso hoje com você. Não foi a minha intenção, só estou estressado hoje. – Ele disse.

— Tudo bem, tem algo que eu possa fazer para aliviar seu estresse? – Os olhos dele brilharam e me arrependi do que disse porque deu duplo sentido.

— Eu quis dizer sobre algo que ... – Ele sorriu e me interrompeu.

— Tem várias coisas, mas por enquanto me espere para vermos um filme hoje no meu quarto porque a previsão é de chuva. Quero fazer chocolate quente e pipoca e pizza como combinamos e não fizemos ainda. E estou falando no quarto, por que é mais perto do seu caso você durma e na sala vai esfriar bastante e mesmo com aquecedor sei que você não gostaria de dormir lá, não é nada de segundas intenções. – Ele disse isso e beijou meu rosto. E deu partida para o trabalho.

Eu ver filme com o Edward no tempo chuvoso e frio, espero que isso preste. Pelo menos já tenho mais conteúdo para meu livro. Edward vai ser a minha perdição.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "No quarto ao lado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.