Os Lestrange e o nemeton escrita por Tharcilla Lestrege


Capítulo 2
O clã Bennett


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo, espero que gostem.



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   O Porsche preto estacionou em frente a mansão das Bennetts assim com a mansão de Niklaus ela também ficava perto dos limites da cidade uma pouco afastada do centro. Nik e Emilly desceram do carro o rapaz parou para analisar a mansão ou melhor, casarão branco e sua frente ela tinha pelo menos três andares e janelas em todos os andares sendo possível ver as pessoas dentro da casa em alguns cômodos havia uma escadaria que que levava a uma enorme porta de madeira preta. Emilly andou em direção a escada e o homem a seguiu assim que ambos pararam diante da porta a mesma abriu revelando uma mulher de meia idade negra, tinha olhos negros como a noite era negra e usava um vestido vermelho social ao ver Emilly tinha amor em seu olhar mais assim que focou seus olhos negros nos olhos azuis de Nik ela ficou tensa no mesmo instante e saiu da casa fechando a porta atrás de si.

   -Emilly, o que faz como esse homem? – disse a mulher com certo desprezo na voz.

   -Vejo que ainda não me perdoou, Ayana. -disse o rapaz um sorriso debochado no rosto. – Rancor não faz bem para ninguém querida.

   -Perdoar... – Agora não havia somente desprezo, mas tinha também raiva. – Você matou a minha mãe seu canalha.

   -Ayana, por favor, não vamos perder a educação. Tenho certeza que não foi assim que ensinou Emilly a receber um convidado. – o rapaz fez um movimento rápido, mas em velocidade humana para desabotoar o paletó.

   -Só recebo bem quem é bem-vindo na minha casa e você não é bem-vindo.

    Uma ventania violenta começou deixando claro para as duas pessoas mais jovens que a bruxa mais velha podia perder o controle Nik adoraria pôr a Bennett mais velha em seu lugar, mas até ele sabia que não deveria deixar uma Bennett irritada.

    -Mãe, por favor. Sabe que se não fosse sério eu não estaria aqui. -  Disse Emily com uma voz calma tentando acalmar a mãe. – É sobre as bruxas que nos procuraram.

    A ventania parou da mesma forma que a chama de raiva nos olhos da bruxa se apagou.

    -Você pode entrar, mas ele fica aqui fora. – Disse Ayana se virando e entrando na casa seguida por Emily.

    -Por favor fique aqui fora, não quero uma guerra. -disse Emilly fechando a porta.

    O rapaz ficou parado do lado de fora olhava fixamente para a porta tentou ouvir a conversa das duas lá dentro conseguiu ouvir a voz de Emilly falando com a mãe e ouviu a respiração de outras bruxas ele contou três o homem percebeu que ela estava narrando para elas o encontro e a conversa que eles dois tiveram no bar as demais pessoas na sala somente escutavam. Quando Emily terminou Nik ouviu passos vindo em direção a porta e logo ela foi aberta era Ayana

  -O que devamos fazer? – disse a mulher agora totalmente calma.

  -Posso entrar? -disse o rapaz colocando as mãos no bolso da calça.

   Ayana abriu espaço para que o rapaz entrasse assim que entrou deu de cara com a sala de estar a sua esquerda havia uma televisão enorme e de frente para ela tinha dois sofás vermelhos um do lado do outro e atrás deles havia uma pequena mesa com garrafas de bebidas em cima a sua frente tinha uma escada que levava para a área dos quartos que eram muitos afinal toda a família Bennett morava junta, exceto Emilly que era a ovelha desgarrada que saiu de casa aos dezoito. Do lado direito havia duas portas um que levava a cozinha que era a maior porta e pelo barulho que vinha de lá aparentemente o almoço estava sendo feito e a segunda porta que era menor estava entre aberta  Niklaus conseguia ver Emilly e outras três mulheres que era mais velhas que ela.

   -Então qual é o seu plano? – A bruxa fechou a porta da frente e se virou a para o rapaz que também a encarou.

    -Runas. – disse ele como uma voz grave e calma. – Acho que deve fazer runas, sra. Bennett.

    -Você deve estar ficando louco. – disse a bruxa incrédula. – Você sabe o que as runas fazem? Irão enfraquecer o meu clã?

    -Não irá salva-las. -disse Nik caminhando até a mesa perto do sofá para pegar uma bebida. – Me daria licença.

    -Sirva-se. Você tem noção do que as runas farão, né?

    -Claro que eu sei fui eu que criei esse feitiço e ensinei a primeira Bennett lembra? – disse o rapaz colocando uísque no copo. – Ou se esqueceu das histórias dos seus antepassados?

    De repente a mesa de bebidas voou e bateu contra a escada, Nik percebeu que tinha tocado em um assunto sensível.

    -Sabe que a raiva não lhe faz bem, senhora Bennett. Não iremos querer que ninguém tenha o clã massacrado pela desobediência. – A voz do homem era calma para ao mesmo tempo ameaçadora.

    -Está falando de você ou das bruxas? Pois, sinceramente não sei onde minha avó estava com a cabeça quando não te matou. – disse Ayana andando em direção ao rapaz que ainda se mantinha de costa para ela.

    -Não faz ameaças vazias e eu não vim aqui para isso. – O rapaz se virou para a mulher seus olhos se mantinham calmos, mas aquilo fazia a mulher ter calafrios, pois ela se lembrava bem que foi com aquela mesma calma e educação que ele matou a mãe dela na frente de todo o clã.

    -Você sabe que as runas têm uma regra. Somente o bruxo que as traçou pode fazer magia dentro delas. Como eu irei deixar toda as bruxas do clã sem magia dentro de nossa própria casa? Isso nos condenaria a morte.

     - Não, dá mesma forma que as suas bruxas não poderão conjurar magia nenhuma outra também poderá. Você sabe que essa é a nossa melhor chance. Vocês são um clã poderoso, mas são poucas, um clã maior daria conta de vocês. – Niklaus fez uma pausa para beber seu uísque – Sei que sua família é importante para você e que logo será avó imagina se um clã maior as ataca e eu não estiver na cidade para dar apoio. Seria o fim da linhagem Bennett. Só será temporário. E Emily me garantiu que retornará para casa nesse momento de crise, imagina as Bennett’s reunidas novamente. Você poderia até mesmo convence-la de assumir o lugar dela de líder do coven. Tanto eu quanto você sabemos que Emily é a bruxa mais talentosa de sua geração, apesar de sua juventude.

    Niklaus consegui ler a mente da bruxa e sabia que suas ultimas palavras a haviam convencido ela nunca havia aceitado o êxodo de Emily queria que ela assumisse o seu lugar na família para que o poder não saísse a ramificação principal dos Bennetts ela com irmã mais velha tinha isso por direito.

   - Tudo bem, mas eu escolho quem fará as runas. -disse a mulher deixando claro pelo tom da sua voz que isso não estava aberto a negociação.

   O rapaz assentiu e finalizou seu uísque e se retirou da casa, pois sabia que Ayana não decidiria quem faria as runas com ele lá afinal o relacionamento dos dois nunca foi dos melhores. Desceu a escada dois degraus por vez e caminhou em direção ao seu carro ouviu passos logo atrás de si e pelo barulho sabia que era Emily. Se virou para encarar a moça.

   -Voltará comigo ou ficará logo com sua família? – perguntou Nik esperando que ela escolhesse a primeira opção, pois ele sabia que assim como a mãe a filha não gostava dele e só tolerava sua existência, pois sempre ajudou na proteção do clã.

   -Falou para minha mãe que eu ficaria? – perguntou a moça ignorando a pergunta de Nik e deixando claro a sua irritação.

    -Sim, era a única forma de convence-la.

    -Não pensou em falar comigo antes?

    -Para que? Sua irmã está gravida e você quer conhecer seu sobrinho sua mãe não deixaria isso acontecer se ainda fosse uma desgarrada e sua mãe não faria o que é certo se não ganhasse algo com isso que no caso você. – disse o rapaz um pouco irritado por ter que explicar aquilo.

    -Então por isso foi até mim? Queria barganhar com minha mãe? – disse a mulher se aproximando do rapaz de forma ameaçado mais tendo que olhar para cima para manter os seus olhos no seu já que batia na altura do seu peito. – Sabia desde de o inicio que havia algo de errado com o nemeton, né?

   -Sim, para todas as perguntas. – disse Nik com a voz ainda calma ele não subiria a voz com uma mulher sem necessidade – Só que eu estou aqui a tempo o suficiente para saber que sonhar com um nemeton, principalmente o que eu desativei não é um bom sinal então sabia que alguém tinha feito ou estava tentando fazer algo, todavia não poderiam fazer nada sem o sangue de um Bennett, por isso eu te procurei precisava confirmar se já tinham vindo até vocês ou se viriam. Com a nossa conversar você me respondeu isso até mais do que queria quando você falou de Washington e soube que as bruxas que te procuraram ainda não sabiam exatamente onde o nemeton estava, caso contrário não teria aceitado não como resposta e nem você nem seu clã estariam vivas.

    -Como pode afirmar tudo isso?

    - As cinco maiores famílias de bruxos têm alianças comigo e nenhuma delas seria burra o suficiente para me trair – um sorriso sádico se formou nos lábios do rapaz. – Como meus sonhos começaram a um mês sei que seja lá o que aconteceu com o nemeton foi nesse mesmo período por conta da ligação que tenho com ele e nenhuma das famílias nem se quer chegou perto da capital. Ou seja, nenhuma das famílias que poderiam ter poder para me enfrentar quer se que tocar no nome do nemeton, pois sabe que aquilo é um imã para problema. Isso, me leva a crer que seja quem for que estiver por detrás disso é um bruxo comum, mas isso só pode piorar as coisas pois seja quem for que sabe não tem poder contra vocês ou contra mim então podem tentar compensar isso com números. Eu não posso está em Forks e aqui ao mesmo tempo então terei que escolher um.

     -E se eu não ficar com a minha família. -disse Emilly com amargura na voz percebendo que tinha sido usada.

   -Você é livre para fazer o que quiser. -disse o rapaz em tom de desafio – Todavia, a proteção da sua família depende da sua permanência aqui. Eu te conheço e sei que você não viveria sabendo que o pior aconteceu e você poderia ter impedido, mas por egoísmo deixou sua pobre irmã e seu sobrinho morrerem.

   O rapaz conseguiu ver a mão de Emilly se aproximando do seu rosto na intenção de lhe dar um tapa, mas a segurou.

    -Nós dois sabemos que você não deve fazer isso. -disse o rapaz tentando pegar a mão da moça com delicadeza.

   Emilly puxou a mão e se virou pisando forte no chão caminhando em direção a casa. O rapaz entra no carro antes que mais uma Bennett aparecesse deu partida no carro já tentando imaginar uma boa desculpa para dar os moradores de Forks quando chegasse essa era a parte ruim de cidade pequena a menor coisa era tratada como grande novidade tinha estado lá em uma rápida passada a dois anos atrás quando Billy Black tinha adoecido e parado de andar por conta da diabetes na época graças aos seus poderes psíquicos tinha conseguido distorcer a imagem que as pessoas tinham dele e todo mundo o via como adolescente de 14 anos ele tinha se apresentado com um filho bastardo que Billy tinha tido em um período separado da esposa, mas agora não havia um motivo plausível para o filho de Billy retornar afinal ele estava bem e sendo cuidado por um enfermeira. De repente uma ideia tomou sua mente, se a enfermeira sumir ele pode ser o filho zeloso que veio de longe cuidar do pai doente, haja vista que as meias-irmãs estavam ocupadas era perfeito assim ele não precisava inventar um nova história ou nova identidade afinal todos na reserva conheciam Jacob Black e assim também não seria estranho ele ficar vagando pelas florestas de Forks.

Agora só restava uma preocupação como os anciões explicariam o gene da licantropia por meio da metamorfose se manifestando nos jovens Quileutes. Ao chegar perto de sua mansão espantou o pensamento isso ficaria para depois os anciões da tribo que dessem o seu jeito, eles não iriam querer que a verdade viesse à tona.


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Notas finais do capítulo

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