Tudo estava bem... escrita por Wizard Apprentice


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

+1
Realmente não posso postar sempre, mas como me divirto muito escrevendo, postarei sempre que possível!



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Minerva Mcgonagall esperava pelos alunos novatos com o mesmo ar austero que sempre tivera. Era uma bruxa alta, magérrima, inteligentíssima e charmosa. Harry não fazia ideia enquanto estivera em Hogwarts do quanto ela e Hermione se pareciam.

Ali, esperando para entrar no salão, Harry reviu versões em miniatura de muitos bruxos com quem mantivera a amizade mesmo após a escola - e a guerra, não apenas Ron e Hermione. 

Enquanto Minerva explicava sobre as casas e a seleção, Harry se perguntava se o chapéu, assim como Olivaras, iria reconhecê-lo. Ron estava angustiado. Queria ir para a Grifinória e honrar o nome Weasley. Hermione parecia calma, e Neville estava próximo a colapsar. 

Era realmente inacreditável que aquilo estivesse acontecendo novamente, e por algum motivo que Harry não sabia explicar, estava realmente sentindo uma angústia dentro de si. Ele queria ir para a Grifinória, de novo. 

A verdade é que ele não teria sido feliz na Sonserina. Quando jovem, odiava Malfoy e fizera amizade instantânea com Ron. Teria sido um inferno ser da Sonserina, além do que ali estavam os filhos dos comensais da morte contra quem lutara incansavelmente durante seus anos dourados. E pior ainda. Snape era o diretor.

Corvinal não tinha nada a ver com ele, estudar sempre tinha sido coisa de Hermione, e Lufa-Lufa, apesar de ser sua segunda casa preferida, era mesmo - e concordava com Malfoy - uma casa sem sal.

Todos entraram no salão principal, onde os demais alunos e professores esperavam pela seleção e para acolher os novos colegas.

Ali estava Dumbledore. Seu óculos meia lua, seu jeito sonhador, sua longa túnica violeta e barba branca. 

Se alguem no mundo poderia ajudar Harry a voltar pra casa, era o diretor. 

Hogwarts era verdadeiramente encantadora, e como sempre, ficou boquiaberto com o céu estrelado, enquanto caminhava em direção ao chapéu.

"Granger, Hermione", chamou Minerva. 

A amiga acenou para Harry, e subiu no banquinho. O chapéu foi Posto em sua cabeça e nela ficou por um bom tempo.

Harry tinha se esquecido de como Hermione fora uma empata-chapéu. Seu intelecto era clássico de um Corvino, mas sua bravura era equivalente a de mil deles juntos.

E após muito, mas muito tempo mesmo, ela foi enviada para a Grifinória. 

Neville também foi encaminhado para a casa da bravura, e Malfoy para a casa dos ambiciosos. 

Harry percebeu que era observado por muitos, mas principalmente por Dumbledore e Snape. Apesar de achar Snape um grande homem, o suficiente para nomear seu filho como tal, ainda assim mantivera a opinião de que ele fora um professor insuportável durante seus anos de Hogwarts.

Em seguida foi chamado, e sentou-se no banquinho.

"Ah! Você, Potter?!"

O chapéu também sabia que ele ja havia passado por ali.

"Grifinória, por favor...". Pensou ele.

"Parece que algumas coisas nunca mudam... Mas porque não Sonserina? Você sabe que se daria bem ali. A casa dos ambiciosos, astutos..."

"Porque muitos amigos meus estão na Grifinória. Por favor... Eu não tenho nada a ver com nenhuma outra casa..."

"Bem... Eu estou vendo tudo aqui, sabe. Dentro da sua cachola. Você é corajoso como um Grifinório, mas leal como um Lufano. É astuto como um Sonserino..."

"E inteligente como um Corvino?"

"Está bem, está bem. Que seja então, GRIFINÓRIA! E desapareça das minhas abas, Potter, não quero selecionar você nunca mais."

Harry ficou ligeiramente ofendido por não ser considerado inteligente pelo chapéu. Mas tudo bem. Seus atributos eram muito mais ligados ao impulso e a tomada de decisões rápidas do que ao planejamento propriamente dito. Ele não gostava muito de estudar e odiaria ter que decifrar um enigma toda vez que fosse para o salão comunal.

Desceu do banquinho satisfeito e juntou-se aos Grifinórios, que, nas palavras deles, haviam ganhado o Potter. 

Logo mais Ron juntou-se a eles, corado e feliz.

Como sempre, o banquete estava divino, e, naquele momento, Harry estava completamente feliz por reviver tudo. Logo mais falaria com Dumbledore, e voltaria para o futuro. Pelo menos era o que ele achava.

Os colegas passaram o jantar contando sobre como descobriram que eram bruxos. Neville contou sobre sua família, que achava que ele era um aborto, e não conseguiria fazer mágicas. O tom era descontraído, mas Harry sabia a verdade. O avô de Neville tentou matá-lo, para que a magia se manifestasse. Por essas e outras, aquele garoto tinha uma vida mais do que sofrida. 

Harry sempre gostara muito de Neville, e se orgulhava do amigo. Aquele garoto tinha um potencial enorme e sequer desconfiava.

Harry viu que Quirrell murmurava algumas palavras baixinho. O ódio ia tomando conta dele novamente, quando os fantasmas das casas entraram no salão, alegres e dançando.

Iria avisar Dumbledore assim que possível sobre Quirell. Não podia fazer nada naquele momento, e sequer sabia se seus feitiços funcionariam ou não, quando lançados por aquele corpo de 11 anos.

No final do banquete, Percy levou todos para o salão comunal da Grifinória, Harry, Ron e Hermione juntos, como se fossem amigos há séculos. 

Hermione subiu para o dormitório das meninas, e os garotos para o dos meninos. Harry jogou seus pertences na cama que queria, para marcar o território - a mesma que fora sua na vez anterior, e deitou-se nela.

"A Hermione é doida, não é Harry? Ela é muito chata mas ainda assim eu gosto dela". Disse Ron.

"Eu tenho a sensação de que ela é brilhante, Ron. Acho bom sermos amigos dela". E riu. Ela era inteligente e carinhosa. Era a melhor amiga que ele poderia ter desejado. Talvez Ron percebendo que gostava dela mais cedo poupasse muitos desentendimentos. 

Harry deitou-se e sorriu satisfeito. Fora um desafio pra ele fazer com que aquela Hermione, a insuportável que invadiu o vagão do trem no 1o ano de Hogwarts, parecesse legal aos olhos do pirralho Ron. 

Ele buscou muitas coisas em comum entre eles, tomando muito cuidado pra não mostrar que sabia demais... E deu certo. Harry não sabia como, mas no final de alguns anos, aqueles dois estariam casados.

Naquela noite, Harry sonhou com Gina, sua Gina. Ela estava ao seu lado, carinhosa e irônica ao mesmo tempo, como era bem típico dela. Mas então o sonho gostoso mudou. Ele era o Harry versão de 11 anos o Harry da primeira vez, e Quirrell se aproximava dele para pegar a pedra... Mas ao tocar no professor para se defender, nada acontecia, e então o bruxo apertava sua garganta para sufocá-lo, e ao fundo, Gina gritava, dizendo que ele precisava voltar pra casa... E não podia deixá-la sozinha..

 


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Notas finais do capítulo

Eu adoro a Lufa-Lufa, de verdade. Lógico, acabei indo pra Grifinória e aqui estou eu... Vcs sabem, o chapéu nunca errou. Mas gosto muito, e me identifico. E vcs? Qual casa? Já pensaram num Harry Corvino?



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