Tudo estava bem... escrita por Wizard Apprentice


Capítulo 25
Capítulo 25 - 2o ano.


Notas iniciais do capítulo

Oiii, meus meus leitores queridos.
Sei que demorei para postar, mas os estudos andam muito corridos aqui em Hogwarts.
Não pretendo abandonar a fic, e acredito que o próximo capítulo virá mais rápido.
Espero que gostem!



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— Você foi incrível, Gina.

A garota ainda estava zonza. O grito de dor do basilisco ainda ecoava em sua cabeça. Tom Riddle explodindo em milhares de pedacinhos, enquanto ela furava a capa do diário furiosa.

O som da criatura desabando, morta, no chão.

Tudo parecia ir e voltar em rápidos flashes. 

Ambos entraram na sala de Dumbledore, que os esperava angustiado. Ali, o Sr. e a Sra. Weasley aguardavam ainda mais nervosos, sem entender ao certo como sua filha tão pequeninha havia se metido naquela confusão tão séria. 

Ao verem a garota cheia de sangue, segurando a espada em uma das mãos, e o chapéu na outra, receosa de qual seria a reação deles, se levantaram e a abraçaram com força. 

Depois, olharam para Harry, que segurava o diário, destruído. 

— A Gina... Ela matou o basilisco sozinha. 

Dumbledore sorria. 

Os Weasley se retiraram, e deixaram Harry e o diretor a sós.

— Professor... Eu tenho um mal pressentimento. Talvez Voldemort saiba, sim, da minha viagem no tempo. Dessa vez, o jovem Tom Riddle sabia de coisas que na vez passada não sabia. Dessa vez, até mesmo me provocou, mencionando que eu poderia ter uma família linda com Ginny... Foi como se ele soubesse. 

Harry fez uma pausa. E se Gina também tivesse viajado no tempo, e só tivesse medo de contar... Não... Não poderia ser... 

Dumbledore refletia.

— E Rabicho... Qual seria a explicação para ele ter desaparecido da família Weasley logo quando eu "voltei pra cá"? E estar ajudando Voldemort a sair do diário... Tudo se encaixa agora. Foi ele quem colocou o diário no caldeirão de Gina. Foi ele quem colocou o diário na minha cama, e quem roubou o diário depois. 

— Existe, sim, uma chance de que ele saiba. De que tenha te feito voltar no tempo, para que tivesse por fim uma chance de reverter tudo. De vencer no final. 

— Mas para isso, ele primeiro precisa voltar.

— Exatamente, Harry. E para fazer isso, ele eventualmente vai perceber que precisa de você.

—  Mas não existe mais a proteção mágica... - ele engoliu em seco - que mamãe me deu naquela noite... 

— O ritual se tratava de quebrar essa barreira, sim, mas não só. O ritual se tratava principalmente de um vínculo de sangue. Ele virá atrás de você, Harry. Vou te pedir para não sair de casa durante suas férias de verão.

— A proteção da casa dos Dursley ainda existe, então?

— Creio que sim. 

— E o que faremos? 

— Estou pensando a respeito, é claro que é muito difícil prever o futuro, ainda que existam tantas pistas... Mas acredito que podemos iniciar a busca por algumas horcru....

Lucius Malfoy entrou na sala chutando a porta. Estava furioso, mal conseguia manter a calma. Dobby logo atrás. 

O homem foi arrogante e desagradável, mas Harry sabia quem iria rir por último. Enquanto o assistia sair da sala esbravejando algo ininteligível e mal-tratando o pobre elfo, pediu para pegar o diário, e Dumbledore não se opôs ao pedido.

—Dobby, abre. - sugeriu Harry.

E Dobby se tornou um elfo livre. 

Lucius se virou para atacar Harry, mas o menino já estava pronto, com a varinha apontada para ele. Uma serenidade violenta existia em seu rosto tão jovem.

— Eu queria que você pudesse perceber, Lucius, que não vale a pena sacrificar Draco em nome desses ideais tão burros de pureza de sangue. Você já se estragou, mas ele não precisa passar por isso também. 

— Como você se atreve... Um fedelho...

— Estou louco por um duelo, já que hoje a estrela foi a Ginny... Sabe, a menina Weasley? Todos vão falar sobre isso. Como ela matou o basilisco, e de quebra ainda destruiu um objeto tão cheio de magia das trevas. - Harry sorriu malicioso. 

Lucius refletiu por um breve instante, se virou, e saiu. 

As vezes eu queria que as coisas se repetissem, pensou Harry um pouco amargurado. Adorava brigar com comensais da morte. A perspectiva de duelar e ensinar uma lição para aquela gente tão má, por alguma razão, era extremamente atrativa. Quase que de maneira inconsequente.

 

Alguns dias depois, as mandrágoras finalmente puderam ser utilizadas, e todos os que haviam sido petrificados, votaram ao normal. 

Harry apertou os amigos com um abraço. Estavam bem. 

Logo a escola inteira - talvez o mundo bruxo inteiro - ficou sabendo que a garota Weasley havia matado o monstro do herdeiro da Sonserina. Gina parecia não ter saída: se tornara, querendo ou não, a garota mais popular da escola, pelo menos por um tempo. 

— Gina... Eu estava pensando... Lá  na câmara... Teve um momento em que Voldemort disse... Ele disse algo sobre nós... - Harry viu uma expressão de extrema curiosidade no rosto da menina 

— O quê ele disse, Harry? Eu estava morrendo de dor, eu não me lembro direito. 

— Deixa pra lá, Ginny. Acabou. - ele sorriu, e foi se juntar aos amigos, que já estavam jantando no grande salão. 

Hermione encarava Harry de uma maneira que estava deixando ele um pouco incomodado. 

Ron comia muito, se esbaldava, talvez para compensar os dias em que não comera, por estar petrificado. 

Harry sabia o que a amiga estava fazendo. Era óbvio. Ela estava desvendando um mistério - o de por que seu amigo era tão estranhamente talentoso, maduro e seguro de si para a idade. O de porque seus palpites estavam sempre certos - ou quase isso. 

E pra completar, ela tinha lido todos os livros que ele alugara na biblioteca ao longo do ano. 

Afinal, como ele sabia que o monstro era um basilisco? Ou como ele sabia de Quirrell, no ano anterior? É claro que poderiam ser coincidências... Mas... 

Harry sabia que ela sabia, mas ela decidiu não tocar no assunto, e Harry decidiu deixar assim.

No dia seguinte, voltaram para casa. Mais um verão insuportável na casa dos Dursley esperava por ele. Mais um ano se passava sem seus filhos tão queridos, sem a sua linda Gina.


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Notas finais do capítulo

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