Rise escrita por Dorinda


Capítulo 1
Rogue One


Notas iniciais do capítulo

OLÁ NAÇÃO FANFIQUEIRA!
Nem acredito que estou postando uma fanfic e Scorose ainda por cima. Espero que vocês gostem e se divirtam, porque eu me diverti muito escrevendo.
Sam/Andromdea/Saori eu fiquei muito, muito feliz em tê-la como minha amiga secreta e foi muito difícil esconder de você e tentei ao máximo não soltar muitos spoilers. Adoro você e te admiro muito - suas batalhas para se formar e as fanfics mais fofas do universo. Quando vi seu nome no site fiquei muito feliz e aliviada e depois fui no Google Docs para ver o que você pediu e vi um enemies to lovers, eu nunca escrevi e me desafiei a escrever, além do elemento Star Wars ( que ainda bem que assisti aos filmes) e achei uma maneira de inserir a saga na história. Espero do fundo do meu pobre coração leonino, que você goste e se divirta com as intrigas e fofuras de Scorpius e Rose. Boa leitura!



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2017

Esta história não se passa em uma galáxia muito, muito distante e sim na Via Láctea, Terra, Inglaterra, mais precisamente no mundo bruxo inglês. Os heróis não são filhos de grandes lendas Jedis ou Sith, contudo seus pais são tão lendários quanto. É o primeiro dia de setembro, o que representa o início do ano letivo em Hogwarts e Scorpius Malfoy não poderia estar mais animado para ingressar na escola. Sua mãe lhe contara suas aventuras no castelo, as amizades que formou ali que carrega consigo desde então, os primeiros amores, as histórias lendárias que o castelo foi cenário. Astória sempre se referia à Hogwarts com alegria e entusiasmo. O que despertava no pequeno Scorpius grandes expectativas sobre sua passagem pelo castelo. O mesmo entusiasmo não se aplicava a seu pai, Draco Malfoy. O mais velho teve uma longa conversa com Scorpius sobre seu passado em Hogwarts e sobre a Segunda Guerra Bruxa, contou-lhe sobre suas escolhas erradas e o preço que paga por tê-las feito. Draco disse à Scorpius que alguns alunos poderiam ser hostis com ele devido ao sobrenome que carrega. Draco, inicialmente, acreditou que o menino reagiria com desprezo e decepção, contudo a reação de Scorpius foi completamente diferente do que imaginara. 

— Não se preocupe, papai. Irei reerguer o nosso nome. — tais palavras encheram Draco de orgulho e sua mãe o abraçou apertado. Estava quase na hora do trem partir. 

A estação King 's Cross estava lotada, com vários alunos andando de um lado para o outro e pais nervosos, contudo o contato humano não incomodava o pequeno Scorpius. O que lhe rendeu algumas pontadas de desespero foram os olhares atentos de grupo extraordinariamente ruivo há poucos metros do local onde os Malfoy se encontravam. Scorpius notou que o homem mais velho sussurrou algo para a garota à sua frente, o que fez com que ela se virasse e encontrasse o olhar do garoto. Scorpius sentiu-se hipnotizado pelo seu olhar profundo. A garota era muito parecida com o homem mais velho, possuía a mesma cabeleira ruiva e o rosto coberto por sardas. Scorpius a achou linda, sorriu-lhe e deu uma piscadinha, mas ela não lhe correspondeu, apenas arregalou os olhos e  virou o rosto em direção ao homem, seu pai, provavelmente. 

O apito soou, trazendo Scorpius de volta de seu pequeno devaneio. Consultou seu relógio de bolso, eram onze horas em ponto. Pegou o malão  e sua bagagem de mão com seu pai e despediu-se de sua mãe, que tinha lágrimas nos olhos. 

— Prometa escrever todas as semanas e não se esqueça de fazer amigos— disse-lhe a morena, secando os olhos com a ponta dos dedos. 

Scorpius assentiu e lhe deu um abraço rápido. Seguiu para o Expresso de Hogwarts, depositou o malão no bagageiro do trem e certificou-se que a etiqueta com o seu nome estava muito bem colocada e assim que adentrou no locomotor ostentando a sua maleta de mão,  procurando por um assento nas  cabines. Nos primeiros vagões estavam todos cheios, nos próximos também. Mais adiante notou várias cabines com alunos bem mais velhos, definitivamente não ficaria confortável em interagir com alunos próximos dos períodos finais. O que teria para conversar com eles? Descartou a possibilidade. Já estava cansado de procurar por um lugar em meio a toda aquela gente, sentiu pequenas gotículas de suor salpicando sua testa, respirou fundo e andou mais alguns metros pelo corredor longo. Todas as cabines lotadas, os sons de vozes animadas aumentavam à medida que andava, era muito entusiasmo em reencontrar os amigos. Quando já estava considerando voltar aos vagões iniciais, parou diante de uma cabine com apenas dois ocupantes. Que sorte, pensou. Olhou de relance pela porta de vidro e notou que um garoto de cabelos muito pretos e indisciplinados conversava com uma garota ruiva com grande entusiasmo. Era a mesma garota da estação, percebeu Scorpius. A dupla cessou a conversa assim que o menino adentrou o local. 

— Posso me juntar a vocês? As demais cabines estão lotadas. — disse Scorpius em tom de quase súplica. O garoto de cabelos rebeldes olhou para a garota, Scorpius tinha certeza que buscava a sua aprovação. Ela nada respondeu, manteve o seu rosto impassível, então o moreno deu de ombros e disse para entrar. Scorpius sorriu agradecido e sentou no banco de frente ao garoto e ao lado da menina, soltou o último botão de seu blazer para poder se acomodar melhor no assento e depositou a sua maleta no colo. O garoto moreno fitava seus movimentos com curiosidade. Possivelmente era da mesma idade de Scorpius, dado a sua altura; tinha os cabelos rebeldes e os olhos muito verdes e feições marotas. Scorpius teve a sensação de conhecê-lo de algum lugar. Devolveu o olhar ao menino. Céus, ele conhecia o menino, sua boca formou um pequeno O assim que sua identidade ficava mais clara. Aquele garoto só poderia ser filho de Harry Potter, o grande herói de guerra. Scorpius se lembrava do semblante do Sr. Potter e sua família estampado  nos jornais e nas revistas que seus pais liam. O garoto era uma cópia de seu pai, mesmas características físicas. Scorpius suspirou, que grande coincidência. Deu uma olhadela para a garota ao seu lado, era ruiva e trajava roupas em tons terrosos, as sardas salpicavam pelo seu rosto alvo. Ela só poderia ser uma Weasley. Qual delas? Scorpius não fazia ideia, eram numerosos. Sabia que eram parente dos Potter’s e eram não muito bem vistos pela família Malfoy, devido ao seu posicionamento favorável aos trouxas. Lembrava de sua mãe mencioná-los uma vez ou outra nos jantares de família, para o desgosto de seus avós que lançavam comentários ácidos. Scorpius remexeu no assento, sentiu-se um estranho. O Potter a frente notou seu desconforto e quebrou o silêncio: 

— Eu sou Albus Severus Potter, pode me chamar de Albus e esta é a minha prima Rose Weasley. — apontou para a garota ao lado de Scorpius. Ela permanecia com o olhar perdido.

— Eu sou Scorpius. Scorpius Malfoy. — disse o loiro. Estava com receio da possível reação da dupla, seu pai o alertou de possíveis percepções negativas, contudo não gostaria de se indispor com as duas primeiras pessoas que conhecia no Expresso de Hogwarts.

A reação de Albus surpreendeu o pequeno Malfoy, sua voz soou despreocupada: 

— Malfoy, ah sim. Minha mãe me disse que teríamos a presença de um Malfoy em Hogwarts este ano. Acho que nossas mães se conhecem, a sua mãe se chama Astoria, não né? 

— Sim. — disse Scorpius. — E você é filho de Harry e Ginny Potter. 

O garoto fez uma pequena careca assim que o Scorpius proferiu o sobrenome famoso, que atraiu a atenção da Weasley. 

— Posso fazer uma pergunta, Malfoy? 

— Pode me chamar de Scorpius e sim. — respondeu o loiro achando o garoto levemente engraçado. 

— É verdade que os Malfoy descolorem os cabelos desde a infância? Por isso vocês têm cabelos tão claros? 

Scorpius gargalhou como nunca havia antes. Estava preparado para possíveis teorias  e bizarrices sobre sua família, contudo a pergunta sem cabimento de Albus quebrou suas expectativas. Gostou do garoto, que também ria com a pergunta patética. Albus era divertido, desejou passar horas e horas com sua companhia, gostaria que fossem amigos. 

— Infelizmente não é verdade, somos naturalmente loiros. — disse entre risos. 

Albus ficou decepcionado, porém, continuou lhe fazendo perguntas. Scorpius adorou o interesse do menino e também lhe fez algumas perguntas. Perguntou como era crescer em uma família tão grande, como era ser filho de uma artilheira famosa e como era ter irmãos. Albus respondeu a todas elas, sem pestanejar. Percebeu que estava sendo sincero. A ruiva ao lado apenas acompanhava a tagarelice dos garotos e Scorpius acreditou que Rose Weasley estava entediada da conversa entusiasmada, o que a levou a pegar um livro em sua mochila, que estava na prateleira acima de suas cabeças. A garota abriu um exemplar de Hogwarts, Uma História e começou a folhear.

— Que maneiro o seu chaveiro! — exaltou Albus em direção à maleta de Scorpius, disposta em seu colo. O moreno inclinou-se a fim de poder tocar no objeto. Na alça da bagagem de mão de Scorpius Malfoy havia um pequeno chaveiro do robô BB-8, um personagem da saga Star Wars. O loiro era muito fã da saga galáctica, adorava acompanhar os novos rumos e a nova trilogia. Era seu pequeno escape da Mansão Malfoy, como se sentia muito solitário, sua mãe o incentivou a procurar algo que gostasse, que pudesse acompanhar e gastar sua energia. A matriarca só não imaginou que o filho encontraria interesse em uma coleção de DVD's que mantinha guardada em uma das milhares de caixas empilhadas  no sótão da mansão. Foi amor à primeira vista, toda a explosão de cores, sons e a história do bem triunfando sobre o mal. 

— Você também gosta? — disse Scorpius entusiasmado.

— Gosto de assistir aos filmes, mas não me considero um grande fã. Na verdade, meu amor é a série Doctor Who. 

Scorpius disse que não conhecia tal série e Albus prometeu apresentar as aventuras do Doutor e seus companheiros. O menino abriu um sorriso, sentiu que uma amizade estava se formando ali. Sua mãe ficaria feliz em saber que encontrou um amigo e talvez ficasse ainda mais contente em saber de quem se tratava. Fez uma nota mental de escrever uma carta a ela dali alguns dias. 

— Sabe, acho que você e Rose vão se dar bem. Ela também gosta de Star Wars. — explicou Albus. Scorpius despertou a atenção para a garota, que ergue o olhar  para os meninos. Albus apontou para o chaveiro de Scorpius. 

— Você está ansiosa para a estreia de Os Últimos Jedis este ano? Mal posso esperar para rever o Luke Skywalker. — Scorpius tentou puxar assunto com a garota. 

Ela apenas fechou o seu livro e se direcionou a ele: 

— O universo Star Wars se resume apenas a franquia original para mim, nada do que foi feito depois me interessa. — disse de forma ríspida. Rose levantou- se levantou de seu assento e seguiu para fora da cabine, antes de fechar a porta se virou para a dupla.— Vou procurar por James Sirius, você vem, Al? 

Albus Potter negou e disse que preferia ficar ali. Scorpius ficou confuso. O que ele havia feito de errado? Por que a garota foi tão ríspida com ele? Ficou surpreso com sua reação. Não perguntou nada demais e nem era uma pergunta pessoal, não poderia ter causado constrangimento.

— Não se preocupe com Rose. Ela é muito reservada. — disse Albus dando tapinhas em seu joelho a fim de confortá-lo. 


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Notas finais do capítulo

Oie! Este foi apenas o prólogo e deu início a inimizade do milênio. Foi apenas o conceito o plot ainda está bem longe daqui. Eu amo o inicial e espero que vocês gostem ;)
Caso não tenha ficado claro: O Scorpius é bem de boa com a questão dos trouxas, influência da Astoria e o pobre coitado não tinha uma criança naquela Mansão então ele deu um jeitinho de assistir. A mamys certamente o ajudou a assistir!



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