Moonlight escrita por lisa gautier


Capítulo 6
Cosmos


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores!
Trago hoje mais um pedacinho de Moonlight! Antes de começarmos, gostaria de pontuar duas coisas muito importantes:
1) Gostaria de agradecer às mensagens preocupadas e pelos comentários sempre gentis. Eu amo escrever essa fanfic, de verdade, mas às vezes é muito complicado postar de maneira adequada, seguindo uma agenda pontual. Janeiro foi um mês especialmente complicado para mim. Além de estar na faculdade, estagiando, sofro com dor crônica. Passei muito tempo na cama e, quando conseguia alcançar o notebook, usava para escrever meu relatório do estágio. Estou melhor agora e vou tentar colocar a história em dia :)
2) Remember dos outros capítulos: estamos no terceiro dia de aula da Bella. Rosalie teve impressões a respeito da garota e Edward está encantado (como disse a menina do Twitter, ele é viciado em amar).
Boa leitura!



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CAPÍTULO CINCO: Cosmos

 

Fazia alguns anos que Rosalie finalizara um PhD em Astrofísica. 

Sua natureza exata se alinhara com os longos livros e infindáveis cálculos. E ela adorava passar os dias em uma investigação constante, desafiando a própria mente e vagando pelo campus da faculdade. Oxford fora divertido, sem dúvidas. Enquanto Rosalie tentava desvendar os mistérios do universo, Emmett embarcara em uma graduação em Psicologia Equestre (a maior aleatoriedade da galáxia, confirmara a loira). Os dias pareciam curtos, como se o tempo passasse rápido demais, e o casal dividira-se em uma rotina de viagens, explorando parte do Reino Unido durante a noite, finais de semana e feriados. Emmett, muito saudoso de sua origem escocesa, adorava levar a esposa para Glasgow, onde eles podiam apreciar das florestas e art noveau

Fora tão bom! Rosalie sentiu um pouco de melancolia em seu peito. 

No dia em que Emmett desistira de P. E, eles nadaram de Gales até a Irlanda. Fora um absurdo, ela sabia. Um absurdo extremo, mas ela faria qualquer coisa para alegrar o marido (incluindo nadar entre países em uma noite fria de inverno). Agora, 8 anos depois, Rosalie tinha o PhD pendurado em um quadro. Carlisle, como o pai que era, o mantinha no centro do escritório, muito orgulhoso. E Rosalie bufava no sofá, incapaz de publicar um artigo, uma dissertação, sob o próprio nome, pois vivia em uma farsa constante. Presa aos 19 anos. Na televisão, Neil deGrasse Tyson explicava física para leigos. 

Rosalie sacudiu o controle remoto e crispou a boca. 

― Cretinos! ― no fundo da sala, Alice jogou os pés para cima da mesa em um rosnado. Rosalie inclinou-se, vendo a irmã adotiva furiosa diante do laptop. Ela arqueou uma sobrancelha. ― Acabei de perder 30 milhões. Dá para acreditar?

― Você não perdeu, Alice ― murmurou Edward, virando a página do jornal. ― Você nem tinha comprado as ações… 

― Eu perdi sim! ― ela exclamou furiosa. ― Essas malditas firmas de advocacia de Montana, por Deus… Como eu odeio esses fazendeiros!

― Querida, devo pegar a espingarda? ― Jasper esticou a cabeça.

― Ainda não, Jazz ― Alice fechou o laptop, desistindo da investida financeira da noite. Desinteressada pela discussão, Rosalie tornou a assistir televisão.

Neil estava usando um terninho risca de giz e uma gravatinha vermelha, deixando-o gracioso como uma criança. Ele era muito carismático, sabia Rosalie, e ela desejava conversar com ele. Em um cafézinho, por uma hora pelo menos, onde ele não seria aquela figura midiática e simplesmente o cientista. Corte para o comercial e o canal exibiu o anúncio de uma convenção sobre a terra plana. Rosalie mexeu a cabeça, um pouco chocada, e decidiu assistir algum filme.

Zapeando, ela encontrou Charlotte Gainsbourg em um drama familiar. Ela falava devagar, olhos baixos, enquanto tentava confrontar um homem barbado. Seguiu-se um berreiro em francês, vidros quebrados, mãos trêmulas e um revólver sendo disparado. Rosalie sorriu de canto. 

Rosalie aprendera francês quando humana. 

Ela tinha 12 anos.

Notando a curiosidade da filha com carros e ferramentas nada femininas, o sr. Hale decidiu que a melhor escolha seria uma tutora particular, uma senhora quebecoise, para tirar a cabeça da garota de hobbies inadequados. E Rosalie aprendera francês na base do ódio. Com reguadas nas mãos, repreensões verbais e um constrangimento imenso ao pronunciar todos os erres. Com 16 anos, fluente na língua estrangeira, Rosalie fora colocada em um curso de pintura. Era engraçado, ela notou, pois pintara incontáveis vasos de flores e agora Charlotte Gainsbourg os estourava contra uma parede.  

Rosalie gostaria de imaginar que seria uma atriz. 

Ela era linda e charmosa, uma deusa esculpida no mais raro mármore. 

Uma atriz internacional, como Catherine Deneuve. 

Ela gostaria de imaginar. Não imaginava. Ela sabia, no fundo, que se fosse humana, se estivesse perseguindo todos os sonhos dos mortais, provavelmente estaria enfiada em um vestido rodado, com os cabelos presos em um coque, sibilando em uma versão nada amigável de Cosmos. Ela seria a versão feminina e incisiva de Neil, uma fonte inesgotável de fúria diante da ignorância. 

Rosalie imaginou se a garota novata, Bella Swan, era boa em física ou matemática. Ela era bonita para padrões humanos, tinha o cabelo castanho brilhante, e com certeza devia ser esperta. Os tempos haviam mudado e a beleza, apesar de ainda muito considerada, não era o único atributo esperado de uma mulher moderna. Não, ela não tinha cara de quem se divertia com números. A loira observou a televisão por uma terceira vez, vendo a protagonista do filme escrever uma carta. Ah. Bella tinha cara de quem gostava de literatura, artes e talvez botânica... 

― … Pensamentos interessantes. 

Como se despertasse de um sonho, Rosalie estremeceu e virou, vendo Edward esticado na poltrona mais próxima. Ele estava implorando para morrer.

― Você estava pensando nela ― acusou Edward.

Mentalmente, Rosalie fez uma careta.

― Você se lembra do verão de 1950? Quando Alice e Jasper chegaram na família e estávamos vivendo no Canadá? É, eu devia ter arrancado a sua língua quando tive a oportunidade.

Edward lembrava, é claro que lembrava. Havia uma discussão acalorada na sala de estar, com Edward se opondo a presença de Jasper. Emmett, com os olhos laranjas, se recuperava de uma recaída horrível na dieta. E Edward temia que a presença do loiro fosse prejudicial para o controle do irmão. Emmett, em uma rara ocasião, se chateou. Pela justa falta de confiança, por ser um problema ao clã. Rosalie mandou Edward calar a boca, mas ele continuou. E eles rolaram no chão, entre tapas e mordidas. Rosalie conseguiu prender Edward no chão e com uma mão ágil, segurou-lhe pela língua até que um som estridente estivesse ecoando. Fora a última vez que eles brigaram. 

― Você continua com aquela impressão?

Ele ainda não sabia quando calar a boca. Rosalie revirou os olhos.

― Não sei, Edward. Você não lê mentes? Devia ser capaz de responder a essas perguntas sem o meu auxílio. 

O ruivo soltou uma lufada desnecessária de ar, escorando a cabeça em uma almofada.

― Ela é uma criatura curiosa, não? 

Rosalie franziu o cenho. 

A quietude na casa indicava que Alice e Jasper tinham se retirado em algum momento durante os devaneios de Rosalie. No lado de fora, era possível ouvir a terra sendo esmiuçada e Emmett cantarolando Eminem enquanto Esme ria: eles estavam trabalhando juntos no jardim. 

― Você planeja matá-la, Edward?

― Não!

― Por que está me falando isso, então? 

― Ela é interessante, Rosalie, nada mais. 

Rosalie desligou a televisão e cruzou os braços.

― Você quer me contar algo, não quer?

― Quero.

Fofoqueiro

Eles ficaram em silêncio por alguns minutos.

― Por que eu?

Edward deu de ombros.

― Fale logo.

Ele negou.

― Você é ridículo, Edward. 

Rosalie retirou-se para a garagem.

Ela andou calmamente, em passos humanos. Mudou de roupa no segundo andar, substituindo a saia de veludo por uma calça de moletom e tênis esportivo. Sentado na bancada ao lado do M3, estava Edward: ele mexia em uma caixa de CDs, ignorando as modas dos anos 80 e procurando clássicos.  

Rosalie abriu a caixa de ferramentas.

― O que você está aprontando, Edward?

― Nada.

 

[...]

 

Quarta-feira amanheceu em nuvens pesadas e Bella levantou com preguiça, alisando seu pet antes de bocejar e seguir para o banheiro. Fora outra noite mal dormida, pois ficara até depois das 23horas trocando mensagens de texto com Leah: eram tantos tópicos, tantas coisinhas, que foi impossível terminar o momento na residência Clearwater. 

Elas revisitaram memórias enquanto criavam novas. Lembraram-se daquela última vez em que se viram, no ápice do verão, e como tinham roubado licor da dispensa de Charlie Swan e lutado contra os mosquitos enquanto suavam. Falaram sobre aquelas árvores que escalavam quando crianças, sobre como Bella não era mais desastrada e como precisavam fazer um piquenique em La Push, da mesma maneira que tinham feito aos 13 anos. Leah comentou sobre seu interesse sobre arte indígena, sobre como desenvolvera os adornos e acessórios que usava e prometera um colar de miçangas que combinasse com o anel de quartzo da amiga. E Bella sorriu, querendo muito contar sobre como estudava feitiços e encantamentos, mas acabou disfarçando tudo em um “interesse por ervas medicinais”. Leah chamou a garota de “maconheira” e elas rolaram na cama, gargalhando. E depois elas fofocaram por horas, falando sobre a Escola da Reserva, sobre os branquelos da Forks High School e sobre a professora de Química Orgânica, a Srta. Lewis, que pipocava entre dois maridos em cidades diferentes como se ninguém desconfiasse. 

E assim elas navegaram entre o profundo e superficial, compartilhando crônicas, futricas, indicações musicais e segredos. Bella sorria grande, ajeitando-se animadamente apesar da privação de sono, pois sabia que recuperara outro laço em Forks: além do pai, a melhor amiga. 

Diferente de terça-feira, Bella acordara com tempo sobrando: alimentou Peyote, deixando-a na cozinha mastigando alto, e preparou uma xícara quente e doce de café preto. O quarto ainda estava uma bagunça imensa e ela arrumou um espelho mediano na escrivaninha, deliciando-se com o calor da bebida enquanto escolhia uma das mixtapes de Renée. Música e dança eram traços culturais das bruxas e Bella fora sortuda o suficiente para ter uma mãe humana extremamente artística. Ela selecionou aquela cassete antiga, que elas ouviram quando viajaram para Las Vegas, e deleitou-se quando Lynn Anderson ecoou luxo e mágoa em Rose Garden. O som baixo ondulou pela casa e Charlie esticou o pescoço no andar de baixo, sorrindo pequeno: estava grato que a casa não fosse mais silenciosa. O homem estava tão contente que cedeu aos caprichos do gato gorducho aos seus pés e coçou-lhe as orelhas, recebendo um ronronado alto de resposta.

Lutando contra a luminosidade, Bella abriu bem as cortinas, ligou as lâmpadas do quarto e ajeitou a luminária perto do próprio reflexo: inclinou-se, desenhando um delineado pesado sob as pálpebras. Era um look muito específico e, internamente, ela esperava que alguma garota fosse perspicaz o suficiente para reconhecer a homenagem. E era complicado, por Deus! Ela não devia sofrer com hipermetropia sendo tão jovem, mas lá estava a maldita. Letras miúdas borradas, dificuldade de fazer as sobrancelhas, um inferno particular para enxergar os próprios olhos no reflexo. Bella suspirou, tentando afastar a frustração, e focou em terminar a maquiagem enquanto tocava Dolly Parton. 

Ela se levantou, descartando o pijama de flanela que usava e deslizando para dentro de um vestido de lã, comprido, de gola redonda. Bella lembrava-se de ter tido uma fase esquisita quando pré-adolescente, se negando a usar saias e acreditando ser “diferente das outras”. Era uma bobagem, ela sabia agora. Não havia nada de fraco ou constrangedor em investir em uma estilo tipicamente feminino.

Bella desligou o aparelho de som e desceu com seus materiais, beijando Charlie na bochecha antes de sair animada. Sentia-se feliz com sua aparência, o coração cheio de afeto e as veias pulsando cafeína. 

― Uau! Você está… Linda ― Mike Newton recepcionou Bella na entrada do prédio principal, sorrindo como um golden retriever. 

― Obrigada ―  Bella mexeu as omoplatas com leveza.

― Eu não sabia que você tinha uma franja, é fofinha ― ele continuou, indicando para as mechas de cabelo que caíam pelos cantos da testa da garota. 

― É, eu tento esconder a maior parte do tempo ― respondeu ela. ― Foi um erro no salão… Mas, às vezes, combina comigo, não sei. 

Mike concordou, engolindo um bocado de saliva, e exibiu os dentes outra vez:

― Como foi a aula com o Cullen ontem? ― ele indagou.

Eles andavam pelo corredor.

― Boa? ― Bella não sabia exatamente o que responder.

― Eu vi que ele conversou com você ― comentou Mike. ― Os Cullens são mega introvertidos… 

― Ah! ― Bella arqueou as sobrancelhas em surpresa. Bom… Vampiros no Ensino Médio? Era inteligente que eles tentassem não chamar a atenção. ― Ele é um rapaz… Tranquilo.

E ele que ousasse não ser tranquilo!, pensou Bella. 

Eles dividiam um segredo e a garota agarrava-se à esperança que o jovem Cullen não fosse só aparência e também muito caráter. Ele tinha sido um vampiro bem-comportado, não havia como negar, mas qualquer deslize seria consertado imediatamente. Ela não tinha medo de enfeitiçá-lo, apesar de desejar um pouco de normalidade… Adoraria enfeitiçar Edward Cullen, na verdade. 

Bella mexeu a cabeça, tentando afastar os pensamentos confusos. 

Aquela criatura vil, aquele imortal, confundindo-a com aquela aparência sensual… Ah, aqueles cabelos acobreados e maxilar definido… Os olhos de topázio líquido… Bella sacudiu-se novamente, afastando o arrepio. Para o bem de sua saúde mental, não deveria refletir acerca do encanto dos vampiros. Daquele vampiro específico.

Talvez estivesse fragilizada depois de conversar tanto com Leah sobre garotos. Uma fraqueza momentânea, ela se assegurou, assim como na primeira vez que vira Edward e focara mais em seus traços que sua natureza. 

― Você está parecendo a Juliette Gréco em Raízes do Céu ― comentou Jessica, mordiscando um pirulito. Bella, que ajeitava um livro no armário, surpreendeu-se com a afirmação. ― Eu gostei. Você precisa me ensinar esse delineado. 

― Claro ― ela assentiu.

Juliette Gréco não era o visual que Bella tentara alcançar.

 

[...]

 

Depois do horário do almoço, Bella encaminhou-se com Angela para a aula de Sociologia. Elas andavam lado a lado, rindo baixinho enquanto comentavam amenidades. Na porta da sala, encontraram uma fileira de alunos exacerbados:

Tomara que o professor cancele o período!

Aposto que foi o Eric e o Tyler, argh! Aqueles idiotas!

Nós podíamos ir para o estacionamento se não tiver aula, Mary…

Como se alguém quisesse ouvir mais uma aula sobre Durkheim! 

Francês insuportável

Bella e Angela trocaram um olhar, confusas, e da porta saiu o professor. Era um homem magro e de estatura mediana, com cabelos grisalhos e uma terrível Síndrome do Túnel do Carpo. Devido a sua condição, não aguentava escrever no quadro negro. 

― O que houve? ― Angela perguntou para Lauren.

A garota rolou os olhos e encheu a boca de chiclete: 

― Algum babaca roubou o projetor da sala. 

Bella franziu o cenho.

― Os projetores não são fixos no teto? 

― Exatamente ― concordou Lauren. ― Algum desocupado roubou o suporte e até os pregos! Dá pra acreditar? Ai, sério. 

― Quem rouba um projetor? ― Angela parecia reflexiva. 

― Estranho. ― murmurou Bella. 

― Minha mãe sempre disse que Escola Pública é um caos ― bufou Lauren.

Misturando-se na multidão de alunos, o Sr. Meyer ergueu a voz em um pigarrear:

― Pessoal, hum, devido ao incidente de hoje, a aula será transferida para o laboratório de Biologia, ok? ― houve uma vaia quase que completa. ― Sim, sim… Eu sei que vocês estão muito felizes com a notícia, mas vamos logo pois é a única sala disponível! ― e guiando os alunos como gado, o Sr. Meyer foi no fundo. 

Era uma situação atípica, mas Bella não reclamou. Era insignificante e ela estava, verdadeiramente, animada para descobrir os métodos do professor. Ela adorava Sociologia quando estudava em Phoenix e queria logo descobrir mais sobre Bourdieu e Marx. 

Logo, com a chegada dos estudantes, as carteiras de dupla foram logo ocupadas. Angela separou-se de Bella com um olhar chateado, sendo puxada por Lauren para se sentarem juntas. Bella deu uma piscadinha, confirmando que estava tudo bem, e sentou-se na última mesa restante. 

― Srta. Swan, fico muito feliz em tê-la na minha classe… Quero assegurá-la que esses eventos não são comuns. São extremamente raros ― atencioso, o professor Meyer aproximou-se de Bella, brindando-a com explicações. Ela sorriu, agradecendo, e ele saiu contente, pedindo a ajuda do garoto mais alto da turma, Joe, para ligar o projetor grudado ao teto. 

― Com licença, professor ― uma batida educada na porta. ― Ainda em tempo de assistir a aula?

― Ah, claro, Sr. Cullen! Entre! ― ele gesticulou, desviando a atenção do laptop por um instante.

 

 


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Notas finais do capítulo

Para o próximo capítulo prometo muito CAOS! hahaha
Espero que tenham curtido esse cap!
Lisa x



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