Enquanto a voz harmoniosa da criatura marinha continuava com o canto ao notar que era sua salvação momentânea, Colin colocou as mãos nos ouvidos enquanto tentava se concentrar para não entrar em crise.

Qualquer outra harpia não teria problema em abater uma presa do qual estava desacostumado. Mas não para ele. Se sentia falho e inseguro consigo mesmo. Pensava que talvez as outras harpias e os humanos tivessem razão sobre ele.

— Pensa Colin… Pensa. — Colin murmura para si, arrancando uma das penas.

— Seu nome é Colin? — Indaga o estranho. Sem querenciar, mas ainda solícito ao notar a angústia da harpia.