Conforme a claridade se aproxima, figuras vermelhas cercam o casal, as lamparinas em suas mãos destacam a monstruosa máscara animal.

Eduardo grita, Luiza permanece em silêncio, como se a situação estivesse além do seu entendimento. Começa a correr quando o namorado a puxa pela mão. Se abrigam no sobrado, ele tranca todas as entradas.

— É em vão, ela tem as chaves — sussurra a garota enquanto observa Helena se unir ao grupo. — O que pode dar errado, né?

Recita sarcasticamente a afirmação dada por Eduardo mais cedo, sente em seu âmago o exórdio do seu fim.

Temem não saírem vivos da emboscada.