Retratos da família Inuzuka Aburame. escrita por Deby Costa


Capítulo 4
Capítulo 4- O primeiro dia dos pais.


Notas iniciais do capítulo

Desafio de agosto (Pais)
TEMA: “DIA DOS PAIS”
* Linha: é dia de comemorar para esses papais
* ITENS OBRIGATÓRIOS:
01 - Era para ser épico... e foi(?)
02 - Uma cena baseada na fanart da Iara (@rasqueria).

Avisos: O capítulo de hoje pode ter gatilhos relacionados a negligência parental e abuso de drogas.

Lembrando que a história não esta sendo betada.

Boa leitura!



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Sora e Himeko estavam uma graça nas roupinhas que vovó Tsume comprou para os dois vestirem no Chichi no hi. Nada superava o pequeno Ômega com aquele macacão, tampouco a princesinha beta com a jardineira de babados, ambos os conjuntinhos confeccionados em tecido leve e num belíssimo tom de azul. As camisetas listradas idênticas eram as cerejas do bolo. Podia ser egoísmo da sua parte, considerando a atual conjuntura, mas era um pecado ele não poder exibir os filhotes num passeio pela Vila da Folha, naquele terceiro domingo de junho. Agora Kiba compreendia a estranha fixação que compartilhavam os pais de gêmeos quando vestiam as crianças com roupinhas iguais. Só esperava não traumatizar os seus filhos no futuro.

— Tchau! pequerruchos. — Kiba soou mais tristonho que gostaria.

— Tchau! Kiba-tousan. — A resposta partiu de Shino. Sora e Himeko ainda não tinham um vocabulário tão rico. Às vezes saía um ba-tou' ali, um Shiou' acolá, entre outros monossílabos indecifráveis. Quem sabe dali uns três ou quatro meses os gêmeos estivessem tão tagarelas quanto ele.

— Até mais, marido.

— Até. — O Alpha ainda incentivou os filhos a movimentar as mãozinhas antes de também dar adeus.

Kiba encerrou a chamada de vídeo, em seguida observou a fotografia na tela de bloqueio do celular. Sorriu. Aquela foto havia sido tirada no chichi no Hi do ano anterior num estúdio fotográfico especializado em gestantes. Foi um presente da tia Hana e que na época os papais de primeira viagem jamais teriam condições de pagar. No retrato estavam ele, Shino, Sora e Himeko, mas de um jeito inusitado. O Inuzuka ostentava um barrigão de seis meses enquanto segurava o ultrassom 5D, que além de confirmar os bebês vendendo saúde no seu ventre, também revelava que os moleques possuíam bochechas hiper gorduchas.

Aquele era um dos retratos de família que mais gostava, porque na imagem, ao invés de somente erguer o canto dos lábios como costumava fazer, o Aburame abria um sorriso largo ao envolver a sua cintura roliça num carinhoso abraço que o Alpha lhe dava por trás. E o sorriso do seu marido era tão lindo que era inevitável não se perder nele…

— Kiba-kun. — Uma voz grossa o fez acordar do transe. Era Yamanaka Fū, companheiro de Aburame Torune, primo do seu marido. O homem estava sentado a poucos passos dele, numa confortável cadeira.

— Oi? — O Inuzuka afastou-se da janela de onde havia se aproximado para fazer a ligação. — Desculpa Fū, viajei um pouco, mas tô de volta.

Os dois estavam na sala onde o Yamanaka trabalhava, localizada nas dependências do Centro de apoio socioassistencial de Konoha.

— Você está bem? — Fū estava preocupado com Kiba. Se sentia responsável pelo jovem estar no centro de apoio em pleno dia dos pais.

— Estou. — Kiba mostrou os caninos salientes. — Só tava' olhando o papel de parede do meu celular e pensando que ele  tá' fazendo hora extra. Preciso trocá-lo.

— Me perdoe, Kiba-kun. Deu um branco quando o Torune e os outros policiais chegaram aqui, não lembrei de olhar o calendário.

— Eu tô bem, Fū. De verdade. Não se preocupe.

— Eu realmente não sabia a quem recorrer, você foi a primeira pessoa que me veio à cabeça. — O assistente social insistiu em se desculpar.

Kiba não estava aborrecido, pelo contrário, sabia ser um dos poucos Ômegas que se mantinha próximo do outro, além de ser o único com filhos com idade entre um e dois anos que o Alpha conhecia.

— Por Kami-sama! Relaxa homem. — Kiba daria um tapinha no ombro do Alpha, se o clima não estivesse tão pesado no ambiente.

— Irei tentar. Entretanto, não sei se consigo. — O Yamanaka foi sincero. Nutria admiração e um imenso carinho por Kiba, não somente pelo grau de parentesco que o Ômega indiretamente possuía com o seu companheiro, mas, porque o Inuzuka fazia o possível para deixá-lo confortável todas as vezes que a oportunidade surgia.

Desde criança, Fū se impunha contra o sistema. Por esse motivo sempre sofria com o preconceito alheio. As coisas não melhoraram na adolescência quando ele decidiu qual profissão seguiria, muito menos quando escolheu o seu companheiro de vida. Ainda que a sociedade tenha evoluído bastante ao longo dos séculos, ela ainda não estava preparada para aceitar um Alpha dominante trabalhando numa área profissional onde, em todas as esferas, o predomínio da casta mais frágil era tradição. Sequer que esse indivíduo se relacionasse com outro Alpha, principalmente se este fosse um shifter macho e igualmente dominante, como no caso de Aburame Torune.

Alvo constante do julgamento prévio de terceiros, era reconfortante ser acolhido por um ser humano tão especial quanto Inuzuka Kiba.

— Num dia importante como hoje, sei que você daria tudo para estar em casa com os seus filhotes. — Era possível sentir a chateação no timbre do Alpha. 

Ao lado de Torune, Fū sempre testemunhou o amor que Kiba sentia pelos filhos. Embora fosse apenas um adolescente, o rapaz estava se tornando um pai incrível.

 — Mas agradeço por estar aqui conosco. — o mais velho suspirou. Estava exausto, física e mentalmente. Há mais de vinte horas não pregava os olhos. O olhar do assistente social foi ao encontro do cestinho Moisés que Kiba trouxe da sua casa, junto a itens de primeira necessidade que doou para o filhotinho Ômega que dormia tranquilamente no berço improvisado.

A criança, um Ômega macho de oito meses, havia sido trazido para a instituição por Torune, nas primeiras horas da madrugada. O primo de Shino, assim como os outros policiais lotados na delegacia de repreensão a entorpecentes da Vila, foram averiguar uma queixa anônima contra um casal usuário de drogas que estava causando problemas na vizinhança. Ao chegarem no local, além de confirmar a denúncia, os agentes encontraram o menino num estado lastimável.

O pequeno estava faminto, muito sujo e repleto de assaduras nas partes íntimas, além de ter uma enorme quantidade de piolhos nos cabelos. O casal foi detido por conta da abundante quantidade de substâncias ilícitas encontradas na residência e sob a acusação de negligência e abandono de incapaz. O bebê foi levado ao centro para que lá pudessem encaminhá-lo a um órgão público responsável.

— Um Alpha dominante cuidando de um bebê Ômega vítima de maus-tratos pode suscitar boatos maliciosos. — O Alpha riu, um riso ácido que logo deixou os seus lábios. Após anos trabalhando no serviço social, o Yamanaka julgava que provara tudo que precisava provar, mas olhares enviesados de alguns funcionários do centro lhe disseram o contrário, assim que acolheu o bebê, o qual, nem nos seus piores pesadelos, ele poderia fazer qualquer mal.

Sensibilizado diante das emoções que captou vindas do outro, finalmente Kiba colocou o aparelho celular no bolso do casaco. Ele não negava a expectativa que cultivou durante semanas para o seu primeiro dia dos pais após o nascimento dos filhotes. Ele e Shino fizeram inúmeros planos para comemorar a festividade, mesmo que Sora e Himeko ainda não fizessem ideia do significado da mesma.

— Fū. Não estou fazendo nenhum sacrifício estando aqui hoje,  o Shino dá conta dos moleques por algumas horas. — Haveria muitos dias dos pais para os quatro curtirem juntos no futuro. O Ômega pensou.  — Na verdade, estou muito feliz em poder ajudá-lo. 

Kiba considerava aquele homem uma das suas fontes de inspiração. Além de ser um dos assistentes sociais mais engajados que conhecia, ele era um dos shifters mais gentis com quem teve a oportunidade de conviver em toda a sua vida. O ruivo de fisionomia dura e corpo musculoso despertava medo à primeira vista, no entanto, um minuto na sua presença era suficiente para perceber a delicadeza nas suas atitudes e a grandeza do seu coração.

— Obrigado. — O Alpha agradeceu sem desfazer o contato visual. — Eu jamais saberia como cuidar dele sozinho.

— Dúvido muito. — Foi a vez de Kiba ser sincero. — Cara! Parece até que você veio ao mundo para cuidar de bebês. — O Ômega não mentiu. De fato quando chegou ao centro o Yamanaka já havia alimentado o bebê, cuidado da sua higiene e o posto para dormir. Tudo isso com maestria surpreendente para quem nunca se relacionou de perto com uma criança tão novinha.

Ambos sorriram e Fū fixou a atenção novamente no bebê ressonando baixinho. O Alpha não conseguia esconder o seu encanto pela criança.

Uma gostosa lembrança tomou Kiba de assalto. Foi o Yamanaka que o ajudou quando foi diagnosticado com depressão pós-parto. Foi nessa ocasião que o Ômega conheceu a instituição onde o outro trabalhava e o serviço social que fazia. Fū orientava, acolhia e procurava proteger indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social, além de encaminhá-las na maioria das vezes a  serviços de saúde e outras instituições de políticas públicas habilitadas.

Um trabalho fantástico e que pesou bastante na escolha do curso que o Inuzuka faria quando retomasse os seus estudos.

— Após o levarmos ao hospital e avisarmos ao conselho, devemos encontrar um lar temporário que o acolha. Não creio que seja difícil, considerando a idade e o fato dele ser um Ômega. — Às vezes Kiba ajudava no centro como voluntário, então conhecia o procedimento padrão em casos semelhantes àquele. — Podemos procurar por algum paren…

— Não! — A forma brusca com que o Alpha pronunciou a palavra fez Kiba se calar e o bebê acordar assustado. Fū foi rápido e pegou o pequeno no colo e começou a niná-lo. Uma energia protetora se desprendeu do Yamanaka e envolveu a criança, que retribuiu se deixando envolver e voltando a dormir.

Aquele era um comportamento típico entre shifters do mesmo pack ou que faziam parte do mesmo núcleo familiar ao se reconhecer. 

— Jamais vou procurar os parentes daqueles dois. Mesmo os familiares dele não sendo responsáveis pela atitude dos seus pais. Eles foram coniventes e omissos não os denunciando às autoridades… — O assistente social fechou os olhos. Tempo suficiente para poder puxar o ar pelo nariz e lentamente soltá-lo pela boca. — Nem quero pensar no que poderia ter acontecido com ele, se o Torune… Você compreende, Kiba?

— Fū, nós temos que…

— Eu não vou deixá-lo à mercê de qualquer um que possa lhe fazer mal, mesmo esse alguém sendo seu parente de sangue. Ele já precisará de cuidados específicos que se eles pudessem ou quisessem dar, já teriam dado. — O Alpha disse num tom altivo e lançou um olhar ameaçador na direção do Inuzuka, como se o Ômega a qualquer momento pudesse se tornar um empecilho àquela decisão. 

A ação ativou os instintos primitivos de Kiba, que recuou e encolheu os ombros no processo. Percebendo a tempo o que havia acabado de fazer, o Alpha desviou o olhar.

— E-eu não…

 Sentindo-se devastado por ter se descontrolado e igualmente triste diante da possibilidade de ser afastado do bebê, Fū aconchegou mais ainda o Ômega contra o seu peito, em seguida deixou um carinhoso beijo nos cabelinhos ralos. A triste imagem do pequeno chegando ao centro de apoio não saía da sua mente. A primeira lágrima deixou os olhos do Alpha naquele instante, contudo, não demorou para que um chakra infante tomasse conta do ambiente, trazendo paz a ambos os shifters.

— Eu te compreendo. — O Ômega confessou baixinho e sentiu o peito apertar quando o Yamanaka não conseguiu mais conter as lágrimas. 

Ele nunca tinha visto um Alpha vulnerável. Apesar de jovem em comparação ao outro. Kiba conhecia aquele sentimento, na verdade, aquele vínculo, mesmo ele não sendo sanguíneo. Era tão sutil que talvez fosse cedo demais para que Yamanaka Fū se desse conta dele ou o compreendesse na sua magnitude e totalidade…

Aos dezesseis anos, quando Kiba descobriu que esperava um filho, o seu maior medo era errar no seu papel de pai. Esse temor se intensificou quando soube que estava gestando dois e não somente um filhote. Receava reproduzir os erros do próprio pai. Inuzuka Kito era tudo, menos alguém em quem o Ômega ousasse se espelhar. Na sua vida, embora fosse contraditório, a referência paterna mais próxima e saudável sempre foi o estoico e introspectivo Aburame Shibi.  Hoje o seu amado sogrão.

Assim que Sora e Himeko foram acomodados no seu colo, nos minutos mágicos que se seguiram ao parto.  Os seus braços vacilaram. Na primeira troca de olhares entre ele e os dois filhotes o Imprinting aconteceu. Foi uma experiência sem precedentes, onde o Inuzuka teve a ciência de algo sublime que nem a sua mãe, nem o seu sogro, muito menos os incontáveis cursos que fizera em preparação para a chegada dos gêmeos, o fez conhecer: Ele não era um ator prestes a entrar num palco e representar um papel numa peça teatral. Ele era um homem, que posteriormente iria errar e acertar na sua missão paterna, mas jamais se arrependeria de um dia ter a  aceitado.

Tomado de um enorme sentimento de empatia, Kiba preparou-se para ir até o ruivo e consolá-lo, todavia a percepção de um forte chakra o fez recuar pela segunda vez naquela noite. Num rápido reflexo, o Ômega virou o rosto em direção a porta, segundos antes de Aburame Torune passar por ela. Estava ali o elemento que faltava naquela linda equação.

O policial ainda estava fardado, o que revelava haver saído da delegacia e ido direto para o local. Ele passou por Kiba como se o jovem fosse invisível e foi ao encontro do companheiro. Torune abraçou Fū e o bebê. Uma cena digna de um retrato que jamais seria tirado, no entanto, ficaria para sempre registrado nas memórias do Inuzuka, que ainda que não soubesse estava testemunhando o nascimento de algo especial. Sentindo-se demais naquela expressão matemática, Kiba nem se despediu do casal, saindo de fininho sem ser notado. O coração já não estava tão apertado como quando chegou ali, pois ele sabia que aquele serzinho não poderia estar em melhores mãos. Torune e Fu não mediriam esforços dali em diante para protegê-lo…

No corredor que dava acesso à saída do centro de apoio, o Ômega retirou o celular do bolso e sorriu feito bobo ao conferir as horas no visor do aparelho: 21h30min10s.

Ainda era dia dos pais.

 

 

Cena extra.

Shino nunca acreditou em amores à primeira vista. A sua crença sobre o amor era de que o sentimento chegava de mansinho, na convivência diária, no ir se desvendando gradualmente, como aconteceu entre ele e Kiba. Contudo, diante daquele garotinho, que agora sobre o seu peito, tentava imitar os movimentos dos seus lábios, o Alpha havia descoberto que amores à primeira vista eram reais.

— Toc, Toc. Shino-touchan tem alguém aqui morrendo de vontade de participar desse bate-papo. — E não foi somente Sora que o fez rever todas as suas convicções errôneas sobre o amor. Himeko, a sua linda princesinha, que naquele momento adentrava o quarto no colo do seu esposo, também o fez repensar. — Acabei de chegar do centro de apoio e encontrei essa mocinha acordada e resmungando no berço.

O Aburame ergueu o canto dos lábios ao ver a menina que há poucos minutos  tinha colocado no berço, acordada... 

O Alpha não podia afirmar que não amou os seus filhotes desde o momento que soube das suas existências, pois seria mentira. Ele amou. Amou com tudo. Amou de verdade. Todavia, foi no dia em que viu Sora e Himeko pela primeira vez sem o intermédio da tela de um ultrassom, que aquele amor, antes embrionário, tomou forma, que ele ganhou cheiros e passou a ter cores, pesos e medidas.

Era um amor impossível de mensurar ou descrever em palavras.

— Venha cá, princesa. — Chamou a menina que, mesmo sonolenta, se animou com o convite para brincar. — Como ficaram as coisas no centro? — Indagou ao esposo.

— Tudo está sob controle. — Seu esposo respondeu e logo em seguida se calou. Permanecendo estranhamente quieto pelo resto da noite.

 Havia algo diferente no olhar e no chakra do seu companheiro, enquanto Kiba o observava brincando com os filhos sobre o colchão. Shino não conseguia interpretar se o outro estava triste, feliz, cansado ou apenas emocionado de vê-lo com os meninos. Não conseguir lê-lo era estranho, visto que o Ômega era alguém sempre tão transparente.

— O que foi? — Quis saber o que estava o perturbando, mas Kiba somente meneou a cabeça e se uniu aos três sobre a cama. Decidiu não insistir. Com cuidado para não deixar os filhotes saírem do seu colo, o Alpha esgueirou-se até o seu rosto estar bem perto do rosto do Ômega. Eventualmente, quando estivesse preparado, o Aburame sabia que Kiba iria se abrir consigo. 

Feliz por poder curtir, ao menos o final da noite daquele terceiro domingo de junho junto com seu esposo, Shino deixou um demorado beijinho nos lábios dele, antes de desejar:

— Feliz chichi no hi, Kiba.

Ao que o seu esposo moveu apenas os lábios ao respondê-lo:

“Feliz dia dos pais, marido.”

 

 


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Notas finais do capítulo

No Japão, o dia dos pais ( chichi no hi) é comemorado no terceiro domingo de junho.



Espero que tenham gostado da leitura.
Quero agradecer a Iara ( @rasqueria, mais conhecida como Iara Tara) pela linda fanart que ilustrou esse capítulo.
Iara já te disse que sou sua fã hoje?







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