Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 22
Em Busca do Castelo Atlantis!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje darei prosseguimento a história. Espero que gostem do capítulo.

Boa leitura ;)



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Após matar Kasa Ikki pensa em Esmeralda, já que o general marina a citou antes de morrer como seu ponto fraco. Nesse momento Kiki surge com a urna da armadura de Libra nas costas.

— Ikki!

Kiki entrega a Ikki a armadura de Libra e conta sobre os pilares. Ikki abre a urna e pega o tridente de Libra.

— Mestre Ancião, permita-me usar esse tridente!

Ikki ataca com o tridente e derruba o pilar do Antártico. A Fortaleza Submarina volta a tremer. Ikki volta a olhar para Kasa.

— Você disse que o amor e os sentimentos são os pontos fracos dos homens. Mas graças ao amor que os homens podem se tornar mais fortes. Eu já tinha até me esquecido disso...

Ikki devolve o tridente de Ouro para e Kiki e se vira de costas a ele. Ikki fixa seu olhar no caminho da sala do trono de Poseidon.

— Não me interessa ficar destruindo pilares. Vou direto até onde está Poseidon.

— Mas Ikki, o Seiya, o Shun e o Hyoga estão morrendo...

— Deixe-os aí. Eles não podiam abaixar a guarda e foram superados pelo inimigo. Eles falharam como cavaleiros. Se morrerem é porque não são eram mesmo capazes de seguir em frente e cumprir suas missões.

Kiki olha angustiado para os três cavaleiros.

— Mas ainda podemos salvá-los.

— Como você viu eu atingi seus pontos vitais e o sangramento parou. Agora a sobrevivência deles dependerá de seus respectivos cosmos. Eu creio que eles vão reagir.

— Ikki tem razão. Fomos derrotados por termos baixado a guarda. — Hyoga se levanta.

Kiki olha para Hyoga. Ikki segue de costas.

— Pode ir em frente Ikki, não se preocupe.

— Tenho que ir em frente, não temos tempo. Tenho certeza que se for um cavaleiro capacitado irá sobreviver aqui. – Responde Ikki.

Ikki parte em retirada. Kiki fica o olhando de longe.

— Ikki obrigado por tudo. Você agiu de forma fria como deve ser no campo de batalha e como meu mestre me ensinou. Eu falhei como cavaleiro. Eu tenho que aprender a controlar meus sentimentos. Que seja uma lição a partir de agora. – Diz Hyoga lamentando.

Hyoga arranca um pedaço do pano de sua camisa e amarra em seu pescoço ferido para cobrir o ferimento. Ele pede para Kiki cuidar de Seiya e Shun e avisa que vai em direção ao pilar mais próximo daquela região, que era o do oceano Ártico. Kiki pede para Hyoga não ir, pois está ferido, mas Hyoga parte para sua missão.

 

ATLÂNTIDA

CASTELO ATLANTIS

 

Siegried volta a adentrar o belo castelo de prata. Ele reverencia Anfitrite ao vê-la.

— Senhora Anfitrite!

— Siegfried, surpreendentemente foi derrubado o terceiro pilar da Fortaleza Submarina. Por isso esse tremor que sentimos aqui. E aqui em Atlântida cinco dos pilares de sustentação também já foram derrubados. Cinco generais atlantes foram derrotados, ou melhor, seis. Os seus parceiros generais atlantes estão falhando.

O general de Leão Marinho fecha os olhos em lamento.

— Eu sinto muito senhora Anfitrite. Sei que não podemos mais falhar.

— Eu confio em você para deter os inimigos que vão se aproximar. Confio em sua lealdade. Fenrir parece ter dado conta de uma amazona. Vejo que ainda tem um cavaleiro de Ouro e uma amazona aqui presente no continente perdido. Eles devem ser mortos!

Siegfried balança a cabeça positivamente. Anfitrite se vira de costas ao general atlante e de frente ao fundo do castelo, onde possui uma estátua de Poseidon.

— Athena tem que ser logo morta vitimada de toda a água das chuvas. Vejo que assim como na última guerra Santa, o homem que o Imperador Poseidon renasceu se encantou pela humana que reencarnou como Athena.

— Mas a senhora é a esposa dele... – Relembra Siegfried.

— Sim. Mas como sabe Poseidon quando quer reencarnar escolhe um membro da família Solo já nascido. Enquanto Athena já escolhe nascer como uma humana ao pé de sua estátua no Santuário terrestre. Tanto um como outro acabam herdando sentimentos humanos. Eu como renasço em meu corpo natural assim que Poseidon reencarna, tenho que conduzi-lo ao seu caminho como Imperador dos mares. Por mais que ele desperte totalmente, esses sentimentos humanos seguem dentro dele. Ele parece se esquecer que sou sua esposa.

Siegfried não tira os olhos da deusa que tanto admira mesmo ela estando de costas a ele.

— A senhora como uma deusa... Se Poseidon não nutrir mais sentimentos pela senhora... Se casaria com um humano?

Anfitrite se vira de frente a Siegfried surpreendida com o questionamento do general.

— Que bobagem é essa Siegfried? É claro que não. Nos tempos mitológicos Poseidon lutou para me conquistar e graças a ele me tornei a deusa dos mares. Sem ele não tenho poder algum, eu antes de me casar era apenas uma ninfa do mar. Mas realmente tenho sentimentos por ele, porém Poseidon após perder a primeira guerra Santa sempre reencarna em um humano e nem eu sei onde está seu corpo verdadeiro e se é que ele ainda o possui. Eu tenho meu corpo verdadeiro, mas dependo do renascimento de Poseidon para poder usá-lo. Preciso que ele vença logo essa guerra para viver em paz com ele. Preciso de sua ajuda Siegfried para deter os cavaleiros de Athena.

— A senhora sabe que eu daria minha vida para protegê-la. Tudo isso por que...

Siegfried olha nos olhos de Anfitrite. Ele se vira de costas e se encaminha para a saída do castelo.

— Por que sou leal a senhora e ao Imperador Poseidon.

Siegfried deixa o castelo respirando fundo e fechando os olhos. Anfitrite fica pensativa.

 

Um pouco distante dali em outra região de Atlântida, Marin e Aioria se apressam. Marin para no meio do caminho.

— O que foi Marin? – Questiona Aioria.

— Eu senti o cosmo de Shaina bem fraco.

Aioria fica tenso e olha em direção para onde Marin desviou o olhar.

— Ela deve estar em apuros então.

— Sim. Eu não sei se nesse momento devo ir ajudá-la. Ou devo ir até onde deve se encontrar o castelo Atlantis...

Aioria fica pensativo. Os dois pensam qual o melhor jeito de agir naquele momento.

 

Em outra região de Atlântida é visto um rio de águas límpidas próximo a um local de construções feitas de grandes riquezas. Na beira desse rio é visto Shiryu desmaiado. Ele desperta e estranha ao avistar o belo lugar.

— Mestre! Senti seu cosmo... O senhor interveio no ataque do Dragão Marinho quando fui enviado à outra dimensão... Aonde vim parar?

Shiryu anda pelo local impressionado pelas riquezas de ouro e prata. Ele logo avista nas construções desenhos do tridente de Poseidon e se da conta.

— Aqui só pode ser... Atlântida!

Shiryu caminha pelo belo local. Ele encontra um chafariz. Exausto, ele bebe água e sente suas forças revitalizarem.

— Estou me sentindo tão bem. Esse lugar é magnifico. Pena que esteja por trás uma intenção tão sórdida.

Shiryu escuta passos. Ele fica em alerta.

— O que está fazendo aqui? Como veio parar nesse lugar? Você está no território atlante que representa o Mar Egeu, logo, está próximo do Castelo Atlantis, onde a senhora Anfitrite reina.

Shiryu vê o homem se aproximar. Era Siegfried.

— Eu sou Shiryu, o cavaleiro de Bronze de Dragão.

— Ah sim, um cavaleiro de Athena. Eu, Siegfried de Leão Marinho, o general atlante que guarda esse lugar não permitirei que ninguém se aproxime da senhora Anfitrite.

— Siegfried... O homem do qual Seiya havia comentado...

Siegfried ergue seu punho. Shiryu faz o mesmo. Os dois queimam seus cosmos.

 

Em outra região de Atlântida, Marin se vira para Aioria e já tomou uma decisão.

— Aioria eu vou te indicar o caminho em que acredito estar o Castelo Atlantis. Enquanto isso eu irei até onde está Shaina para ajudá-la. Não posso permitir que ela morra.

— Muito bem Marin. Então me indique que eu irei até lá.

Quando Marin ia mostrar para Aioria qual caminho seguir os dois percebem alguém se teletransportando para o local. Eles ficam tensos. Logo Mu surge diante dos dois.

— Mu? – Aioria está surpreso.

— Sim Aioria. O Mestre Ancião me mandou aqui, pois agora é meu momento de cumprir minha missão em Atlântida. Com isso você deve regressar ao Santuário imediatamente!

— Não, eu não irei regressar, já disse isso ao Mestre Ancião. Ainda mais agora que tenho uma grande evidência de onde é o comando central de Atlântida, esse continente imenso que está cada vez mais regressando a superfície em sua totalidade.

— Com a destruição de alguns pilares na Fortaleza Submarina esse continente sofreu alguns abalos que atrasará isso. Você deve retornar. Se você desobedecer as ordens do Mestre Ancião, que agora é nosso Mestre do Santuário, será considerado um traidor e terei que matá-lo! — Diz o cavaleiro de Áries.

Aioria olha com raiva para Mu e fecha o punho.

— Disse novamente que irá me matar?

— Infelizmente terei que fazer isso.

Aioria se aproxima de Mu e o clima entre os dois fica mais tenso. Marin se coloca entre os dois.

— Parem com isso, não é momento para brigas internas, ainda mais entre dois cavaleiros de Ouro.

Nesse momento os três sentem uma sensação estranha. O cosmo de Athena reduziu drasticamente.

— Essa sensação... O cosmo de Athena... – Mu está muito preocupado.

— O cosmo de Athena diminuiu muito de intensidade. Ela pode se afogar no grande suporte principal a qualquer momento. E tudo isso para impedir o dilúvio de Poseidon sobre a Terra. – Diz Aioria.

Aioria olha novamente para Mu bastante sério.

— Os cavaleiros de Bronze estão se arriscando no Templo Submarino de Poseidon contra adversários ainda mais fortes, não podemos ficar parados.

Mu encara Aioria. Ele fica pensativo e hesita. Logo, ele vira de costas aos dois.

— Vão atrás das evidências que vocês têm.

— Mu! – Exclama Marin.

— Eu vou ir auxiliar Shaina, também senti o cosmo dela diminuindo. Não se preocupem, partam logo antes que eu me arrependa.

Aioria sorri e se vira em direção ao local onde Marin apontou para irem.

— Não se arrependerá Mu. Juntos somos mais fortes.

Aioria e Marin partem. Mu fecha os olhos.

— Perdão Mestre Ancião. Sei que quer nos poupar por algum motivo, mas se Athena morrer e o dilúvio iniciar nada do que virá depois nos preocupará, pois tudo estará perdido. Eu vou seguir minha missão em Atlântida.

 

Na região do Mar do Caribe, Fenrir sente o cosmo de Shiryu em Atlântida.

— Não tenho dúvidas, esse cosmo pertence aquele maldito do Shiryu de Dragão. Ele está na região do Mar Egeu. Siegfried, não o mate, eu irei matá-lo com minhas próprias mãos. Mas antes quero fazê-lo sofrer muito!

Fenrir enfia suas garras dentro do rio e agarra Shaina já inconsciente. Ele bate em seu rosto e ela desperta.

— Mmmmmmm...

Fenrir agarra Shaina pelo pescoço, que se sente sufocada.

— Você já estava quase morta. Não estou de brincadeira. Vamos, me diga logo sobre a garota de Shiryu.

— Não adianta general. Mesmo que me torture não irei dizer onde está Shunrei na China.

Ao falar Shaina percebe que cometeu um ato falho. Ela se desespera. Fenrir sorri e a joga no chão.

— Então a tal garota se chama Shunrei e está na China? Maravilha. Recrutei novos lobos, e mesmo esses não tendo as almas dos ofiotauros serão de grande ajuda.

Vários lobos surgem na região do Mar do Caribe. Fenrir os ordena.

— Vão imediatamente até a China procurar uma garota chamada Shunrei e a mate!

— Não! – Grita Shaina.

Os lobos partem em retirada, mas logo eles trombam em uma imensa muralha e caem machucados.

— Mas o que foi isso? – Estranha Fenrir.

— Fui eu quem criei essa muralha!

Mu surge no local e fica diante de Fenrir.

— Me chamo Mu de Áries, sou um cavaleiro de Ouro de Athena. Se você está tão obcecado em se vingar de Shiryu, eu o representarei nesse momento, pois sou seu amigo.

— Pois bem cavaleiro de Ouro. Te matarei antes de me vingar de Shiryu. – Responde Fenrir.

Shaina se sente aliviada com a presença de Mu. Um novo combate em Atlântida está para começar.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"O Reencontro Com Um Antigo Amigo."



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