Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


Capítulo 9
Plano Playmobil


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bem?

O meu plano de postar dois capítulos semana passada não deu certo, mas eu vou tentar de novo.


Boa leitura.



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Elizabeth preferiu não ir para Hogsmeade naquele final de semana.

Como havia ficado dispersa durante a semana, por causa da vingança arquitetada por Sirius Black, a estudante não conseguiu estudar o suficiente para revisar todas as lições ensinadas e fazer as suas fichas de resumo.

Ao dividir a condição com os amigos, esses quiseram acompanhá-la durante a rotina de estudos, mas a garota tinha uma missão para eles, a de comprar doces na Dedos de Mel para que pudesse executar um novo plano de vingança contra o rival.

—Mas amiga, você vai passar mal comendo tanto doce assim. – Indagou Raven preocupada, pelo número de guloseimas que teria de trazer para Mcguire.

—Não são para mim. – Respondeu Lizzie.

—Então são para quem? – Perguntou a corvina.

—São para eu me vingar do Black. – Explicou, com um sorriso zombeteiro no rosto.

—Como assim? Você vai dar doces para ele? – Perguntou Longbottom, confuso.

—Claro que não, Frank, eu vou usar os doces como forma de suborno para três alunos da Sonserina, que vão atormentar o Black por mim. – Respondeu Mcguire, recebendo um olhar de surpresa, vindo dos três amigos.

—Conta melhor esse plano, Lizzie. – Pediu Henry.

—É o seguinte...

O plano consistia em adquirir algumas fotos impressas do brinquedo Playmobil, por meio do professor Christian Arc, que havia se disponibilizado a conseguir as cópias para a aluna, mas claro, sem saber o porquê da solicitação.

Assim que tivesse as impressões em mãos, pediria para os três alunos da Sonserina irem até Sirius Black pedirem autógrafos, alegando que sabiam que ele havia sido o modelo, para a criação do brinquedo favorito deles.

Para que esses alunos não fossem prejudicados e entrassem na mira de Sirius, esses, assim que questionados, quem havia contado a respeito daquele disparate, falariam o nome dela.

A ideia era a de popularizar aquele apelido para o rival, atingindo assim o seu ego.

—E quem são esses três alunos? – Questionou Henry.

—Bom, eu não sei o nome deles ainda. – Revelou Lizzie.

—E como você sabe que eles vão te ajudar? – Perguntou Raven.

—Eu observei que eles vivem aprontando brincadeiras no Salão Comunal da Sonserina e que não param de comer doces. – Lizzie fez uma pausa – Então pensei, se eu os subornasse com muitas guloseimas, que me ajudariam com o meu plano.

—E se eles não aceitarem? – Questionou Raven.

—Eu tenho muita lábia para convencer os três, inclusive vou fazer isso agora. Bom passeio para vocês. – Disse Mcguire, se afastando os amigos.

Após se despedir, Elizabeth caminhou no sentido do Salão Comunal da Sonserina, no intuito de conversar com as três crianças, antes mencionadas.

Não demorou muito para que Lizzie os encontrasse, pois os estudantes estavam sentados em um dos sofás de couro na ala principal no local, e como observado por ela anteriormente, estavam devorando sacos de doces e bolinhos de abóbora.

—Oi, tudo bem com vocês? – Perguntou Elizabeth, se sentando ao lado de um deles.

—Tudo. – Respondeu a menina, que não estava com a boca cheio de comida. – Por que você está falando com a gente?

—Eu vim fazer negócios. – Respondeu animadamente, gerando uma feição de confusão no cenho das crianças

—Que tipo de negócios? – Perguntou a menina.

—É algo simples, eu preciso de vocês para pregarem uma pegadinha em um aluno da Grifinória. – Respondeu Mcguire.

—Maneiro. – Disse um deles, empolgado.

—E como nós vamos fazer isso? – Perguntou o terceiro menino, que já havia engolido os doces que antes devorava.

—O plano é o seguinte, eu vou dar para vocês alguns papéis com a foto de um brinquedo chamado Playmobil, e vocês vão ter que ir até o aluno Sirius Black para pedir um autógrafo para ele. – Explicou revezando o olhar entre os três – Quando ele perguntar o motivo do autógrafo, vocês vão explicar que ouviram falar que ele foi o modelo para a criação do brinquedo.

—Deixa eu ver se entendi. – Ditou a garota – Nós vamos pedir autógrafos para esse aluno, Sirius Black, com a foto de um brinquedo chamado Playmobil, é isso?

—Exato. – Afirmou Elizabeth.

—E se ele perguntar quem disse isso para a gente? – Perguntou um dos garotos.

—Vocês podem falar que fui eu, Elizabeth Mcguire. – Respondeu Lizzie – Inclusive, quais são os nomes de vocês?

—Meu nome é Megan Parker. – Informou a única menina do trio – Esse aqui é o Nicky Davies – apontou para o menino de cabelos pretos e olhos azuis – E esse é o Ricky Wood. – Finalizou a apresentação rápida, apontando para um garotinho loiro de sardas nas bochechas.

—Prazer em conhecê-los. – Disse cumprimentado cada um, com um aperto de mão.

—Vamos falar da parte mais importante. –Anunciou Megan – O que nós ganhamos com isso? – Perguntou a menina, que aparentava ser a líder da trinca.

—Muitos doces.- Respondeu Lizzie.

—Muitos quanto? – Perguntou Ricky.

—Dez doces variados, para cada um de vocês. – Informou Mcguire.

—Dez é muito pouco. – Afirmou Nicky

—Então quinze. – Ofereceu Lizzie.

—Se você nos der quinze doces todas as semanas, por 1 mês, nós fazemos o que você nos pediu e ainda conseguimos um grupo de alunos para ficar gritando Playmobil, depois que pedirmos os autógrafos. – Negociou Megan.

—Nossa, perfeito!! – Afirmou Mcguire entusiasmada – Assim que os meus amigos voltarem de Hogsmeade, eu já entrego os quinze doces de cada, para pagar essa semana.

—Negócio fechado. – Declarou Megan, selando o acordo com um novo aperto de mãos.

—E quando nós vamos fazer isso? – Perguntou Nicky.

—Eu ainda não tenho um dia certo, porque vou depender de uma outra pessoa para me dar as fotos do Playmobil, mas assim que eu tiver em mãos, eu aviso vocês.

—Então combinado. – Declarou Megan, abocanhando um bolinho de abóbora.

—Combinado. – Disse Elizabeth sorrindo pelo negócio fechado.

(...)

 

No meio da semana seguinte, Elizabeth recebeu uma nova carta de seu tio Keith.

Querida Lizzie,

Fico MUITO feliz que você já tenha se enturmado por aí, manda um abraço para cada um dos seus amigos por mim.

Agora, falando dos valentões, pensa pelo lado positivo, são apenas alguns encrenqueiros e não uma escola toda. Você está mais do que apta para acabar com esses babacas, afinal você aprendeu tudo o que precisa com o Pirraça de Ilvermorny, ou seja, eu.

Olha, aqui no Brasil não está para começar nenhuma novela, mas no México dia primeiro de Outubro vai estrear uma chamada: A Usurpadora, no horário das 17h, e aí para vocês vai começar às 20h, por causa do fuso horário, avisa para o seu amigo que o canal se chama Televisa.

Esqueci de te contar, eu tenho um novo colega de trabalho, ele vai lecionar a matéria de Transfiguração, o nome dele é Boto, quando você vier aqui eu te apresento. Você vai gostar do estilo dele, o cara se veste só de cor-de-rosa, uma figura.

Está me achando com cara de banco, pirralha, vai trabalhar e compra uma capa para você.

Beijos e chutes nas canelas.

Keith Mcguire.

“Boto? Que nome engraçado“ Pensou a garota.

—Srta. Mcguire. – Acionou o professor Arc, ao se aproximar de Lizzie na mesa de refeições da Sonserina – Acabei de voltar de Londres, e um amigo meu me entregou as cópias que você pediu.

—Nossa, são perfeitas. Como o sr. conseguiu isso? – Perguntou, curiosa.

—Esse meu amigo é dono de um estabelecimento chamado gráfica, foi ele quem fez. – Explicou, entregando os papéis nas mãos da aluna.

—Muito obrigada mesmo, professor.  – Agradeceu, sorrindo para o mestre.

—Caso precise de novo, é só me pedir. – Se prontificou.

—Pode deixar. – Disse Lizzie, antes de se despedir de Christian.

—Ei, são as fotos do brinquedo? – Perguntou Megan, se aproximando de onde Lizzie estava sentada.

—Sim. – Respondeu a estudante, animada.

—E se a gente for agora para falar com ele? Vai ter bastante gente para presenciar tudo. – Sugeriu Nicky.

—Muito bem, crianças. – Parabenizou, Elizabeth.

—Vou chamar os outros. – Declarou Ricky, se afastando da mesa na companhia dos outros dois amigos.

—E eu vou ficar aqui olhando de camarote. – Afirmou Mcguire, admirando o grupo de crianças sair da mesa de refeições e caminharem no sentido da mesa da Grifinória.

—O que está acontecendo? – Perguntou Regulus, curioso.

—Observe a vergonha que o seu irmão vai passar. – Respondeu Lizzie, o encarando com um sorriso enorme no rosto.

Já do outro lado do Salão Principal, Megan se aproxima e cutuca o ombro de Sirius Black, para chamar a sua atenção

—Ei, você é o Sirius Black?  – Perguntou a garota.

—Sim, mas por que você quer saber? – Perguntou Black, confuso.

—É que eu e os meus amigos queremos o seu autógrafo. – Respondeu a menina animada.

—Autógrafo? Mas, por quê? – Perguntou desconcertado, ao mesmo tempo em que gostava da atenção que estava recebendo, cogitou que, aquele pedido seria por sua performance no time de Quadribol, mas esperou a garota responder ao seu questionamento, afinal ela era uma aluna da Sonserina. Todos eles eram.

—É que nós ficamos sabendo, que você foi o modelo para a criação do boneco Playmobil, e esse é o nosso brinquedo favorito. – Respondeu Megan, entusiasmadamente.

—Olha eu não... – Black tentou se explicar, mas logo um garoto que estava junto do trio, o interrompeu.

—Nossa, é verdade isso? – O estudante se aproximou da cena – Você foi a inspiração para o Playmobil?

—Não é verdade, eu... – Dizia sem paciência, antes de questionar quem havia dito aquilo para aquelas crianças – Quem foi que contou isso para vocês?

—O nome dela é Elizabeth Mcguire, é aquela aluna que está acenando para a gente. -  Respondeu Megan, retribuindo o aceno para Lizzie.

—Que maneiro, eu amo Playmobil. – Afirmou Ricky, animado.

—Eu também. – Concordou Nicky.

—Playmobil! Playmobil! Playmobil! – Começaram a repetir em coro, o grupo de sonserinos parados próximos a Black.

—Parem com isso. – Ordenou Black, que desviou o olhar das crianças para o grupo de amigos – Por que vocês não me ajudam, ao invés de rir de mim? – Perguntou, fuzilando os integrantes dos Marotos e alguns outros alunos da mesa, que riam dele.

—Algum problema aqui, crianças? – Perguntou Minerva, que ao perceber a aglomeração de alunos da Sonserina na mesa da Grifinória, se apressou para verificar se estava acontecendo alguma confusão.

—Professora, a sra. sabia que esse moço foi inspiração para a criação do boneco Playmobil? – Perguntou Megan, fingindo deslumbre por Sirius.

—Olha, eu não sei do que a srta. está falando, mas aparentemente o sr. Black não está gostando disso. – Afirmou a diretora, encarando aquelas crianças.

—Nossa, moço, eu sinto muito. – Se desculpou Megan, agora cabisbaixa – Eu só queria um autógrafo, mas se você se sente incomodado, nós vamos embora. – Declarou Megan, revisando o olhar entre os amigos, que também fingiam estar tristes com a situação.

—É, vamos embora, gente. – Ordenou Ricky, gesticulando para que se afastassem daquela mesa.

—Problema resolvido, sr. Black. – Afirmou Minerva – Eu pensei que aquelas crianças estavam brigando com o sr.

—Muito obrigado pela ajuda, Mine, se não fosse você, eu teria chutado cada um desses pirralhos para longe. – Afirmou Sirius, ainda incomodado com o que havia acontecido.

—Bom, finalize seu almoço. – Pediu a diretora, antes de se retirar do local.

—Acaba de comer, Playmo... quero dizer, Sirius. – Zombou Potter, antes de gargalhar com os outros amigos.

—E vocês nem para me ajudar, precisou a Mine vir aqui. – Afirmou inconformado – Estou bem de amigos.

—O que aquelas crianças podiam fazer de mau para você? – Perguntou Pedro.

—Não sei. – Respondeu, dando de ombros – Mas o que eu sei, é que eles vão me pagar, assim como a Mcguire. – Black encarava a cena de Lizzie rindo na companhia de seu irmão Regulus. – E vocês vão me ajudar.

—Não vou não. – Ditou Remus, de prontidão.

—Vão sim. – Declarou Black, encarando Lupin – Aliás, é algo que a gente já fez contra a Sonserina. – Sirius riu ao se recordar.

—Não me diga que é o bolsão de fedor. – Disse Potter animado, recebendo um positivo de Black.

—Não sei se vocês se lembram, mas eles tiveram que dormir aqui no Salão Principal, e o Dumbledore deu uma bronca colossal no jantar. – Lembrou Lupin – Se eles tivessem descoberto que fomos nós, teríamos sido expulsos.

—E fomos pegos por acaso? – Perguntou Sirius.

—Não, mas... – Dizia Lupin, antes de ser interrompido por Black.

—Então vamos fazer de novo, já está decidido. – Afirmou Sirius convicto.

—Nossa, como você está bravo. – Zombou Potter.

—Bravo eu? – Riu – Imagina. Brava vai ficar a Mcguire, quando não tiver a caminha confortável para passar a noite.

—E quando vamos fazer isso? – Perguntou Pedro.

—Vamos esperar pelo menos duas semanas até a poeira baixar, aí fazemos. – Ditou Black, encarando a cena da conversa entre Lizzie e Regulus, com menosprezo.

(...)

Por mais um domingo, o quarteto de amigos caminhou no sentido da cabana de Hagrid para fazerem companhia a ele.

—Crianças, que felicidade ter vocês por aqui. – Disse abrindo os braços, para acomodar os jovens que o abraçaram.

—A gente é que fica feliz em te ver, Hagrid. – Disse Henry, envolto ao abraço do amigo.

—Vamos entrar, preciso contar as coisas que eu consegui ver com o presente que vocês me deram. – Disse animado, abrindo a porta de sua cabana, para que os estudantes entrassem.

Após se acomodarem na mesa já posta, o meio-gigante colocou os bolinhos de abóbora e o chá para que todos pudessem se servir, e assim que o fez, contou tudo o que havia visto na televisão naquela semana.

—Meu tio me disse que vai começar uma novela no dia primeiro de Outubro, às vinte horas em um canal chamado Televisa. – Informou Lizzie.

—E qual o nome? – Perguntou Frank.

—A Usurpadora. – Respondeu Mcguire.

—E se nós viéssemos aqui todos os dias, para ver essa novela com o Hagrid? – Sugeriu Raven. –Essas novelas normalmente duram uma hora, daria tempo de sobra para voltarmos para aos nossos dormitórios, antes das 22h.

—O que você acha, Hagrid? – Perguntou Henry.

—Eu adorei a ideia, mas vocês têm certeza de que não vão se encrencar por causa disso? – Perguntou preocupado.

—É só a gente respeitar o horário de recolher. – Respondeu Henry.

—Então tudo bem, eu vou ficar muito feliz de ver vocês todos os dias. – Declarou Hagrid, animado.

—A gente também. – Afirmou Frank.


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Notas finais do capítulo

1º O fuso horário que o tio Keith informou, não condiz com a realidade, mas tive que dar uma de doida para a narrativa fazer sentido. As coordenadas geográficas que lutem.

2º Parem um instante para imaginar o Hagrid vendo o sofrimento da Paulina...

3º O que vocês acharam do capítulo? Seria muito bom ter o feedback de vocês por aqui, isso só incentiva a nós autores.

É isso.

Beijos fiquem com Deus



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