Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


Capítulo 7
Rúbeo Hagrid


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura ♥



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Recém-chegados à aldeia de Hogsmeade, o trio de amigos tentava bolar um bom plano para apresentar o local por completo à Elizabeth.

—...vamos dar uma volta para a Lizzie conhecer os caminhos, e depois levamos ela para visitar os lugares mais importantes, como o Dedos de Mel e o Três Vassouras. – Ditou Raven, revezando o olhar entre os amigos.

—Não. – Discordou Frank. – Vamos dar uma volta e depois paramos nos lugares mais importantes.

—Mas foi isso o que eu disse, Longbottom. – Contestou Raven, incrédula com o comentário do amigo.

—Foi? – Perguntou o grifinório, confuso.

—Acho que ele está com a cabeça nas nuvens. – Afirmou Henry, se divertindo com a situação.

—Nesse caso a nuvem tem o nome de Alice. – Informou Mcguire, olhando no sentido de Fortescue, que estava na companhia de sua amiga Lilian Evans.

—Agora está explicada essa cara de bobão. – Zombou Raven, rindo do parceiro.

—Bobão é? – Perguntou Frank, ofendido – Quero ver a cara que você vai fazer, quando olhar para trás.

—Mas por que para... – Ao se virar, Raven conseguiu avistar Lupin de longe, em companhia de dois, dos amigos da Grifinória, James e Pedro –...olhem, o meu Remus chegou. – Informou animada, admirando o estudante.

—E estão sem o Black. – Informou Lizzie radiante e satisfeita por ter atrapalhado a rotina do rival, mesmo que, apenas por um final de semana.

—Eu sabia que ele não vinha. – Afirmou Raven.

—Ou ele está com alguma garota, em algum beco por aí. – Retrucou Henry.

—Ele não ia ter um encontro com aqueles dentes. – Afirmou Raven. – Mas isso não importa. –  Deu de ombros –  Porque o mais importante deles, veio.

Após uma breve interação com as alunas da Grifinória, que procuravam se desvencilhar das tentativas de Potter em chamar a atenção de Evans, o quarteto seguiu como o planejado anteriormente, e juntos iniciaram a apresentação do lugarejo para a nova amiga.

No meio da trajetória, Raven percebeu que estavam sendo seguidos, e alertou os companheiros a respeito do ocorrido.

—Acho que tem um cachorro seguindo a gente. – Comentou Raven, olhando para trás.

—Cadê? – Perguntou Lizzie, acompanhando o movimento da amiga e se surpreendendo com o animal, que já estava muito perto deles – Que fofinho, vem cá, bichinho. – Gesticulou para que o animal se aproximasse ainda mais. – Você está perdido? Ou os seus donos te deixaram passear um pouquinho? – Questionou se abaixando, para que pudesse acariciar os pelos vistosos do corpo do animal.

—O pelo dele está bem cuidado, então não é um animal abandonado. – Disse Henry tentando se aproximar do cão, que ao perceber a sua aproximação, rosnou, fazendo com que o lufano não insistisse em chegar mais perto do cão – Tá bom, amigão, eu entendi que você só gostou da Lizzie.

—Gostou mesmo, olha como ele parece feliz. – Disse Elizabeth, agora acariciando a cabeça do animal, que lambeu a sua bochecha. – Deixa eu te dar um beijinho também – Anunciou Mcguire, dando um beijo no focinho do animal, que retribuiu com outra lambida.

—E aí, galera. – Anunciou Remus afoito, se aproximando do quarteto e do cachorro.

—Oi Remus, aconteceu alguma coisa? – Perguntou Raven, preocupada.

—É que o dono desse cachorro está louco atrás dele. – Respondeu o aluno, que estava na companhia de Pedro e James.

—Ainda bem que você tem dono. – Mencionou Lizzie, olhando para o cão – Olha como ele está feliz, está tendo até espasmos na perninha. – Disse empolgada, antes de dar mais um beijo na fuça do animal.

—Nós precisamos levar ele. – Disse Pedro, tentando afastar o animal que insistia em ficar perto de Elizabeth.

—Peludinho, você precisa voltar para os seus donos, eles devem estar preocupados. – Disse Lizzie fazendo um último carinho no cão, antes de se levantar.

—É isso mesmo, Peludinho. – Disse James, tentando não rir da situação.

—Semana que vem, a gente volta a se ver.– Disse Mcguire se despedindo do animal, antes de se virar e seguir o caminho com os amigos.

—Vamos até o Dedos de Mel para comprar doces. – Declarou Henry.

—Vamos. – Concordaram os amigos.

(...)

Elizabeth não conseguia disfarçar a alegria que estava sentindo, ao estar dentro daquela loja de doces. O contentamento era tanto, que ela não sabia para onde olhar, haviam guloseimas espalhadas por todos os cantos, era impossível reparar em apenas uma das direções do local.

A garota logo pegou uma cestinha para escolher quais doces compraria, se é, que seria possível escolher apenas alguns itens, dentre tantos doces maravilhosos.

—Esse lugar é um sonho. – Afirmou Lizzie, deslumbrada.

—É mesmo. – Concordou Frank igualmente deslumbrado, mesmo que fosse a enésima vez que estivesse naquela loja.

—Eu vou gastar todo o meu dinheiro nesse lugar, eu tenho certeza disso. – Apontou Mcguire, lendo os rótulos das guloseimas nas prateleiras, e já pronta para começar a colocá-las em sua cesta.

—Roi, Elizabeth, né? – Perguntou uma voz masculina, que acabara de parar atrás de Lizzie.

—Eu mesma. – Respondeu, antes de se virar e identificar quem era a pessoa que a chamara – E você é o Nicholas da Corvinal, acertei?

—Eu mesmo. – Sorriu satisfeito, por saber que a garota o reconhecia – Olha, esses aqui são muito bons, eu indico – Afirmou o estudante, pegando um dos doces da prateleira. – São bombons explosivos.

—Bombons explosivos? – Perguntou, fingindo estar inconformada. – Você está tentando me matar?

—De jeito nenhum. – O garoto respondeu sorrindo. – É que as explosões junto com o chocolate dão uma sensação muito boa na boca.

—Se você diz, então eu vou experimentar. – Disse Mcguire, pegando o doce da mão do estudante.

—Eu tenho certeza de que você não vai se arrepender da escolha. – Afirmou o rapaz, pegando aquele doce da prateleira e colocando em sua cesta – Bom, vou deixar você escolher os seus doces em paz, mas se precisar de mais alguma sugestão, pode me chamar.

—Pode deixar, Nicholas. – Disse Elizabeth, antes de admirar o aluno, que se afastava dela– A Corvinal está bem representada, hein.

—Eu ouvi, viu – Disse Henry, se posicionado ao lado da amiga. – Mas vem cá, você está interessada nele?

—Bom, se ele quiser, eu quero. – Respondeu Lizzie, se voltando para encarar o amigo.

—Eu posso sondar ele, perguntar o que ele acha de você. – Informou o lufano, pegando um dos doces da prateleira.

—Amigo, não precisa sondar, se quiser seja bem direto, eu te autorizo. – Afirmou Elizabeth, fazendo o amigo rir.

—Então combinado, essa semana mesmo eu falo com ele. – O lufano fez uma pausa – Ei não esquece dos feijõezinhos de todos os sabores. – Afirmou, apontando para o doce.

—E quais são? – Perguntou a amiga. – Têm duas caixinhas bem parecidas.

—É essa caixinha aqui. – Henry pegou o item e entregou a Elizabeth – A outra é uma versão, somente com os sabores gostosos.

—Que interessante. – Disse Mcguire pensativa, pegando a outra caixinha de doces – Já sei como isso pode ser útil, para zombar do Black.

—Ei, vamos logo. – Ditou Raven, se aproximando dos dois – Temos que ir ao Três Vassouras para tomar cerveja amanteigada.   

—Nossa, eu fiquei pensando nessa bebida durante as férias. – Informou Frank.

—Então vamos, que além do Três Vassouras, temos mais lugares para apresentar à Lizzie. – Afirmou a corvina.

—Melhor irmos mesmo, antes que eu coloque todos os doces na minha cesta. – Informou Elizabeth.

(...)

Na tarde de domingo, os quatro amigos se encontraram no Salão Principal para levarem Elizabeth até a cabana de Rúbeo Hagrid, e entregarem o presente que haviam comprado para ele.

No momento em que conseguiram visualizar a residência do meio-gigante, fora possível identificá-lo do lado de fora do lar.

Ele estava os esperando, ansiosamente.

—Crianças, que saudade de vocês. – Afirmou ele, se aproximando com pressa dos alunos, que o abraçaram com força.

—Hagrid, essa é a nossa nova amiga, Elizabeth Mcguire. – Disse Henry, apresentando Lizzie para o meio-gigante.

—Prazer em conhecê-la, srta. Mcguire. – Afirmou ele, estendendo a mão para cumprimentá-la.

—Pode me chamar de Lizzie. – Retribuiu o gesto – E será que eu posso te abraçar também, você é muito fofo.

—Claro que pode, criança, eu amo abraços. – Disse abrindo os braços, para envolver a nova amiga.

—Eu também. – Disse Elizabeth, apertando-o.

Após o reencontro, tanto o meio-gigante, quanto os alunos entraram em sua cabana, e logo eles mostraram o presente que tinham trazido.

—Nós te trouxemos um objeto que vai te ajudar a não ficar tão sozinho. – Disse Henry, retirando o aparelho, em tamanho reduzido, do bolso da jaqueta. – Isso aqui se chama televisão e dentro dela, você vai poder ver várias imagens em movimento de animais, pessoas e do que quiser. – Informou empolgado, encarando o amigo que o olhava com atenção – Será que eu posso colocar em cima desse móvel de madeira?

—Claro que pode, meu amigo. – Autorizou Hagrid, que viu aquele pequeno objeto aumentar de tamanho, com um feitiço lançado pelo lufano.

—É de coração, Hagrid – Disse Raven, o abraçando novamente – Os trouxas têm isso em casa para passar o tempo, se divertir. – Explicou – Pensamos que seria bom para você, que fica tanto tempo sozinho.

—Crianças, não precisavam se preocupar comigo. – Afirmou Hagrid emocionado com a atenção que tinha de seus amigos. – A companhia de vocês e dos meus animais, já me faz ser menos sozinho.

—Hagrid, existe um tipo programa chamado novela, e nelas passam histórias de várias pessoas. – Explicou Lizzie – Eu mandei uma carta para o meu tio, perguntando se vai começar uma nova para você acompanhar desde o começo.

—Eu gosto de ouvir a histórias das pessoas. – Informou Rúbeo, empolgado.

—Nesse caso você vai conseguir ver e ouvir. – Afirmou Lizzie.

—Sério? – Perguntou surpreendido, nunca imaginou que seria possível ver as pessoas dentro de um quadrado como aquele.

—Sim. – Respondeu Elizabeth – E é bem divertido.

—Nossa, eu não sabia que os trouxas conseguiam fazer magia assim. – Afirmou o meio-gigante, impressionado com o que estava vendo bem à sua frente.

—Na verdade, isso se chama tecnologia dos trouxas. – Retificou Lizzie. – Eles conseguem fazer isso sem magia nenhuma.

—Funciona assim, você chega perto da televisão e fala o que você quer ver. – Explicou Henry, antes de demonstrar a fala anterior – Televisão, eu quero ver um programa que passe a vida dos animais aquáticos. – Ordenou, e a objeto começou a projetar imagens em movimento de um programa inglês, destinado ao estudo de zoologia marinha.

—Estou impressionado, crianças. – Disse boquiaberto – Eles são muito mais espertos, do que eu imaginava.

—São mesmo, ainda mais em fazer musicais, Hagrid. – Informou Frank – A gente podia combinar de ver Grease juntos.

—Que boa ideia, Frank. – Disse Lizzie empolgada. – Ou ver um filme de terror a noite.

—Musicais? Filme de terror? – Perguntou Rúbeo, confuso.

—Calma, cada coisa de uma vez. – Anunciou Raven, na tentativa de acalmar o amigo.

—Sim, isso tudo é muito novo para mim. – Informou sorrindo – Mas agora vamos comer os bolinhos de abóboras e tomar o chá que eu fiz, antes que esfriem. Aí vocês me explicam tudo a respeito dessa televisão.

—Boa ideia, a melhor hora, é a hora de comer. – Afirmou Elizabeth.

—Essa garota é das minhas. – Disse Hagrid.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Vejo vocês nos comentários



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