Playing With Fire đ„ Sirius Black escrita por Beatrice do Prado
Notas iniciais do capĂtulo
Finalmente o capĂtulo saiu!!
Peço mil desculpas, eu tive um problema no computador e isso fez com que tudo atrasasse, mas estå tudo bem agora.
Como sempre, quero agradecer a todos os leitores que chegaram, e aos que sempre estĂŁo aqui â„
Por favor, não esqueçam de ler as notas finais
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O dia de São Valentim havia começado animado em Hogwarts, pois antes mesmo dos alunos conseguirem chegar à mesa de refeiçÔes para o café da manhã, muitos deles jå haviam recebido cartÔes e doces uns dos outros. A data em questão tinha por objetivo demonstrar afeto pelas pessoas queridas, sejam elas pares romùnticos, amigos e até mesmo professores, que ganhavam muitos cartÔes e mimos de seus pupilos.
Dentro do Salão Comunal da Sonserina, Elizabeth jå havia entregado um embrulho cheio de doces e um cartão especial para Regulus, Megan, Ricky e Nicky que sempre a ajudavam nos seus planos loucos contra os rivais, além de serem ótimas companhias para a garota.
Jå fora do local, Mcguire entregaria os mesmos embrulhos de doces e cartÔes para os amigos e para Sirius Black, que a aguardava do lado de fora do lugar, com uma rosa em suas mãos.
âFeliz dia de SĂŁo Valentim. â Anunciou, entregando a flor para a estudante, antes de abraçå-la.
âFeliz dia de SĂŁo Valentim, pulguento. â Felicitou Lizzie, antes de se desprender do abraço do grifinĂłrio e entregar um dos saquinhos de doces com um cartĂŁo destinado a ele. â Toma, Ă© para vocĂȘ.
âObrigado. â Agradeceu sorridente, antes de beijar a estudante, gentilmente â Vai mesmo rolar aquele nosso encontro, no banheiro do primeiro andar?
âVai sim. â Confirmou, Lizzie â Inclusive, eu pensei da gente se encontrar na sala de estudos primeiro, para depois irmos lĂĄ.
âNĂŁo Ă© melhor a gente ir depois das aulas? â Perguntou, Sirius.
âSe a gente for depois das aulas, vamos perder o almoço. â Respondeu.
âE daĂ? â Questionou, dando de ombros.
âBlack, nĂŁo mexe com a minha comida. â Respondeu Mcguire, seriamente.
âTĂĄ bom, tĂĄ bom, nĂłs vamos depois do almoço. â Concordou, rolando os olhos em sinal de frustração.
âA gente pode fazer assim, vocĂȘ vai para a sala de estudos primeiro e me espera lĂĄ. â Informou â AĂ, quando eu aparecer, vocĂȘ sai e vai falar com a Murta.
âIsso. â Concordou, animado â Enquanto eu falo com a Murta, vocĂȘ faz hora na sala de estudos e depois me encontra lĂĄ.
âCombinado, parceiro. â Disse Elizabeth, estendendo a mĂŁo para selar o planejado com o aluno â Vamos logo para o SalĂŁo Principal, que eu estou morrendo de fome. â Ordenou, reiniciando o trajeto atĂ© o local.
âVocĂȘ estĂĄ sempre com fome. â Zombou Sirius, posicionando um dos braços em volta do pescoço de Lizzie.
âĂ que comendo, eu nĂŁo tenho tempo para cuidar da vida dos outros. â Provocou.
âNem no dia de SĂŁo Valentim vocĂȘ deixa de ser grossa, nĂ©. â Rebateu, fazendo um cafunĂ© na cabeça de Mcguire.
âĂ o meu jeitinho de ser. â Se defendeu.
âOlha, se em algum momento vocĂȘ quiser desistir, eu nĂŁo vou chateado. â Disse, agora encarando Elizabeth com atenção â E na verdade, seria melhor que a gente fosse em um outro lugar para fazer isso, ao invĂ©s do banheiro.
âEu nĂŁo me importo que seja no banheiro. â Rebateu â Mas vocĂȘ jĂĄ fez isso antes?
âJĂĄ. â Respondeu, com um sorriso malicioso.
âE aqui dentro da escola? â Perguntou, Mcguire.
âTambĂ©m. â Respondeu, rindo.
âEntĂŁo nĂłs nĂŁo vamos ter problemas. â Afirmou, antes de chegarem atĂ© a entrada do SalĂŁo Principal â Te vejo depois.
Assim que Elizabeth chegou na mesa de refeiçÔes da Sonserina, tratou de dar as lembranças para os seus colegas, que retribuĂram o gesto, entregando a ela, cestinhas de chocolate e cartĂ”es.
âEu achei que vocĂȘ e o Sirius nĂŁo estavam mais juntos. â Apontou Regulus.
âĂ que nĂłs voltamos. â Informou rindo, por se lembrar do que iria aprontar mais tarde.
âEi, eu conheço essa cara. â Disse Megan â Ă cara de quem vai aprontar.
âE eu vou. â Concordou Elizabeth â Mas depois eu conto para vocĂȘs, Ă© melhor esperar dar certo primeiro. â Disse, antes de perceber uma pilha de cartas que estavam ao lado de Regulus â Nossa, quanta carta, vocĂȘ estĂĄ arrasando coraçÔes.
âPois Ă©... â Concordou, sem graça.
âEu disse alguma coisa errada? â Perguntou Lizzie, preocupada.
âNĂŁo, Ă© que... â Explicava o sonserino, antes de perceber uma grande movimentação de corujas que invadiam o salĂŁo â Nossa, olha aquilo.
Ao olhar para cima, Elizabeth conseguiu visualizar inĂșmeras corujas que adentravam no SalĂŁo Principal e voavam no sentido de sua mesa, e assim que as aves se aproximaram totalmente dela, despejaram inĂșmeras cartas em seu colo.
âCaramba Mcguire, deixa um pouco para os outros tambĂ©m. â Disse um dos amigos de Regulus, que ficou impressionado com o nĂșmero de cartas que haviam sido destinadas Ă aluna.
Ao contrĂĄrio do que os estudantes imaginavam, Lizzie sabia que todas aquelas correspondĂȘncias nĂŁo se tratavam de um agrado, mas sim de uma zombaria arquitetada por seus antigos colegas de Ilvermorny.
âNem aqui, aqueles idiotas me deixam em paz. â Reclamou, irritada â E ainda atrapalharam o meu cafĂ© da manhĂŁ.
âSĂŁo dos alunos de Ilvermorny? â Perguntou Regulus, apĂłs olhar discretamente para o remetente de uma das cartas que estava na mesa.
âSim. â Respondeu, jĂĄ juntando as cartas â Esses babacas viviam me enchendo o saco.
âSe vocĂȘ quiser, eu posso me livrar delas. â Megan se prontificou, ao perceber a tristeza que agora invadia o rosto de Elizabeth.
âA gente junta tudo e bota fogo. â Completou Nicky, recebendo um afirmativo de Ricky que tambĂ©m estava disposto a ajudar.
âMuito obrigada. â Agradeceu, Lizzie â Eu atĂ© perdi a fome, vejo vocĂȘs depois. â Avisou, antes de se levantar e sair do local.
âDe quem eram aquelas cartas? â Questionou Sirius preocupado, pois havia percebido a movimentação atĂpica na mesa da Sonserina e por causa disso, resolveu ir atrĂĄs de Elizabeth.
âNĂŁo Ă© da sua conta. â Disse irritada, ao descontar a raiva que estava sentindo no estudante â Desculpe, vocĂȘ nĂŁo tem nada a ver com isso.
âTudo bem. â Disse Black, se aproximando de Mcguire â Se vocĂȘ quiser falar a respeito do que aconteceu, a gente pode...
âEu nĂŁo quero falar disso. â Lizzie rejeitou o amparo do estudante â Depois a gente se vĂȘ. â Disse, se afastando do grifinĂłrio, com pressa.
Sirius nĂŁo tinha ideia de quem eram as cartas recebidas por Elizabeth, mas fora perceptĂvel o quanto elas haviam deixado a garota atordoada e presenciar aquele ocorrido, sem poder ajudĂĄ-la, o fazia se sentir inĂștil.
Em uma primeira conclusĂŁo, ponderou que, talvez fosse de algum ex namorado de Ilvermorny que estava tentando contato com ela, mas nunca passaria pela mente de Black, o real motivo por ter deixado Lizzie naquele estado.
(...)
Enquanto Sirius aguardava Elizabeth na sala de estudos, a garota caminhou atĂ© o banheiro do primeiro andar para falar com a Murta. Chegando no local, Lizzie chamou pela fantasma inĂșmeras vezes, porĂ©m nĂŁo obteve retorno da ex estudante.
Com isso, a jovem entrou em uma das cabines, chutou a porta trĂȘs vezes, deu descarga trĂȘs vezes e enquanto falava palavrĂ”es, fora interrompida pela assombração.
âOh, menina chata, esse ritual sĂł dĂĄ certo para a loira do banheiro. â Reclamou Murta, que agora estava atrĂĄs de Elizabeth.
âPor que vocĂȘ nĂŁo me respondeu, quando eu te chamei? â Perguntou Lizzie.
âPorque eu nĂŁo quis. â Respondeu, dando de ombros.
âPois deveria ter respondido, eu tenho uma proposta imperdĂvel para te fazer. â Anunciou a sonserina, fazendo com que a fantasma levantasse uma das sobrancelhas, em sinal de curiosidade.
âProposta? â Perguntou, curiosa â Que proposta?
âO que vocĂȘ acha do aluno Sirius Black? â Questionou, a estudante.
âAi, ele Ă© o aluno mais lindo de Hogwarts. â Respondeu, aos suspiros.
âTu morreu ou ficou cega? â Zombou, Lizzie.
âComo Ă© que Ă©? â Perguntou, irritada.
âO que vocĂȘ acha de ver o Sirius sem roupa? â Questionou Elizabeth.
âO Sirius Black sem roupa?! â Perguntou boquiaberta â E como eu consigo isso?
âĂ o seguinte...
(...)
Assim que Lizzie entrou na sala de estudos, Sirius se levantou para que pudesse caminhar até o banheiro do primeiro andar e assim conversar com Murta, que o aguardava ansiosa.
âMurta! â Chamou Black, assim que entrou no local.
âOi, Sirius Black. â Disse a fantasma, com um sorriso enorme em seu cenho â O que te traz aqui?
âEu vim te pedir um favor. â Respondeu o estudante.
âAh Ă©? Que favor? â Perguntou, voando no sentido do aluno.
âEu vou trazer uma aluna para dentro desse banheiro e queria que vocĂȘ espantasse qualquer pessoa que tentasse entrar nele. â Informou.
âVocĂȘ vai trazer uma aluna, aqui? â Perguntou, fingindo confusĂŁo â Mas o que vocĂȘs vĂŁo fazer?
âA gente vai se conhecer melhor. â Respondeu, sorrindo â Mas ninguĂ©m pode atrapalhar.
âNĂŁo gostei dessa histĂłria. â Reclamou Murta, ficando cara a cara com Sirius â Eu pensei que vocĂȘ tinha vindo aqui, para me ver.
âEu tambĂ©m vim te ver. â Mentiu Black.
âVeio nada. â Disse a garota, fingindo estar chorando.
âVim sim, acredita em mim. â Pediu Sirius.
âOlha, eu vou cobrar uma taxa para te ajudar. â Anunciou a assombração,.
âTaxa? â Perguntou o grifinĂłrio, confuso.
âSim. â Respondeu, dando as costas para o estudante â Eu quero que vocĂȘ tire toda a roupa.
âToda? â Perguntou, impressionado.
âSim. â Murta se virou, para encarĂĄ-lo â AtĂ© a cuequinha.
âBom, eu ia acabar tirando toda a roupa mesmo. â Deu de ombros, jĂĄ começando a desafivelar o cinto da calça, atĂ© que a fantasma o interrompeu.
âAssim nĂŁo. â Repreendeu â Entra em uma das cabines, tira a roupa e coloca em cima da porta.
âTĂĄ bom. â Sirius estranhou o pedido da ex aluna, mas nĂŁo fez qualquer questĂŁo de indagĂĄ-la a respeito da solicitação.
Elizabeth que estava com o ouvido colocado na porta, prestando atenção na conversa dos dois, entrou no banheiro e se aproximou da cabine em que Black estava. Assim que o rapaz jogou a Ășltima peça do vestuĂĄrio em cima da porta, a garota rapidamente as recolheu.
âEi! â Gritou Sirius, ao perceber que as roupas tinham sido levadas â Quem pegou as minhas roupas?
âIsso Ă© pela Lufa-Lufa! â Gritou Elizabeth, antes de sair do banheiro.
âSua cobra, volta aqui! â Ordenou, abrindo a porta da cabine e se deparando com a saĂda de Lizzie do local â Filha da mĂŁe.
âNossa, Sirius, como vocĂȘ Ă© bonito sem roupa. â Elogio Murta, se aproximando do estudante.
âMurta, vocĂȘ precisa me ajudar. â Pediu, cobrindo as partes Ăntimas com as mĂŁos.
âComo? â Perguntou, circundando Black.
âSei lĂĄ, vocĂȘ poderia chamar um dos meus amigos. â Deu a ideia.
âMas eu nĂŁo saio desse banheiro, Siriuszinho. â Afirmou, admirando a parte traseira do moço â VocĂȘ jĂĄ pensou em ser modelo?
âEu tenho jeito, nĂŁo tenho? â Perguntou, sorrindo â Quero dizer, vocĂȘ pode pedir a algum outro fantasma, para avisar um dos meus amigos?
âInfelizmente eu acho que vocĂȘ vai ter que sair do banheiro e achar um deles. â Anunciou a fantasma, se divertindo com a situação.
âCaralho, alguĂ©m vai acabar me vendo. â Reclamou â O pior Ă© que eu nem trouxe a minha varinha.
âVocĂȘ vai ter que arriscar. â Disse a garota, dando de ombros.
âĂ melhor eu ir logo, entĂŁo. â Afirmou, jĂĄ se aproximando da porta.
âTchau, lindo. â Murta se despediu â Volte Sempre.
Ao sair do banheiro, Black deu de cara com o seu cinto jogado do outro lado do corredor, e com isso procurou em volta para saber se o resto do vestuårio também estava por perto, mas sem sucesso.
Mcguire havia deixado apenas o cinto por perto.
âO que eu vou cobrir com um cinto? â Reclamou, olhando atento para todos os lados.
Sirius que conhecia cada centĂmetro do castelo, recapitulou as rotas da escola para que pudesse realizar uma trajetĂłria âmais seguraâ, ou seja, um caminho em que houvessem mais locais para se esconder, caso alguĂ©m aparecesse.
Ao dobrar o primeiro corredor, Black teve sorte de que nĂŁo havia ninguĂ©m Ă vista, porĂ©m no prĂłximo conseguiu ouvir a voz do professor FĂlio Flitwick, que cantarolava animadamente. Nisso, o aluno da GrifinĂłria se escondeu em uma pilastra larga que acobertava todo o seu corpo.
Ao perceber que mais alguém estava se aproximando, Sirius se manteve na mesma posição até que não houvessem mais barulhos de passos à volta.
De repente, o rapaz ouviu a voz de seu amigo James que estava o procurando.
âSirius. â Chamou Potter, antes de chegar atĂ© o rapaz e se espantar por ele estar sem roupa â O que vocĂȘ estĂĄ fazendo aĂ? E pelado?
âA Mcguire roubou as minhas roupas. â Respondeu, irado.
âEla o que? â Perguntou, jĂĄ gargalhando da situação.
âPara de rir, seu filho da puta. â Pediu, nervoso â E me dĂĄ a sua capa logo, antes que alguĂ©m apareça.
âCalma, Almofadinhas. â Potter retirou parte da vestimenta e entregou ao amigo â Acho que dĂĄ para a gente chegar ao SalĂŁo Comunal, sem que ninguĂ©m desconfie que vocĂȘ estĂĄ pelado.
âComo vocĂȘ sabia que eu estava aqui? â Questionou, se cobrindo.
âEu vi a Mcguire rindo com os amigos dela, e achei estranho porque sabia que vocĂȘs iam se encontrar. EntĂŁo peguei o mapa e vim atrĂĄs de vocĂȘ. â Explicou â Mas e aĂ, por que ela fez isso?
âPorque ela Ă© louca! â Respondeu, irritado â E tambĂ©m disse que foi pela Lufa-Lufa.
âEla deve achar que foi a gente, que jogou aquela tinta no SalĂŁo Comunal deles. â Disse James.
âMas por que ela se vingou sĂł de mim? â Perguntou, confuso.
âPorque vocĂȘ Ă© um alvo fĂĄcil para ela. â Respondeu Potter â Mas vamos logo para o dormitĂłrio, depois a gente pensa a respeito disso.
Chegando ao seu quarto, Sirius se vestiu e logo pegou o mapa dos Marotos para identificar aonde Lizzie estava, mas para a sua surpresa, o nome da garota nĂŁo aparecia mais.
âQue porra Ă© essa, o nome da Mcguire nĂŁo estĂĄ aparecendo. â Reclamou Sirius, para Potter.
âComo nĂŁo? â Perguntou, tirando o mapa das mĂŁos de Black para procurar o nome da garota â NĂŁo Ă© possĂvel, esse mapa identifica qualquer um.
âSĂł me faltava essa, agora. â Reclamou Black, bufando de frustração â O jeito vai ser esperar atĂ© o jantar para falar com aquela cobra.
(...)
Assim que Sirius chegou ao Salão Principal no horårio do jantar, tratou de procurar Elizabeth na mesa de refeiçÔes da Sonserina, mas a garota ainda não havia chegado, com isso ele decidiu esperå-la na entrada do local.
No momento em que a viu de longe, foi ao seu encontro.
âSua cobra caninana. â Black insultou, ao se aproximar com pressa da jovem â Eu deveria ter percebido que aquilo era uma armadilha.
âIsso que dĂĄ pensar com a cabeça de baixo e nĂŁo com a de cima. â Zombou â E era Ăłbvio que eu nĂŁo ia fazer aquilo com vocĂȘ, nem com o Noah eu fiz.
âNoah? â Questionou Sirius, confuso.
âOlha, essa pegadinha foi para vocĂȘ aprender a nĂŁo mexer com os meus amigos. â Elizabeth mudou de assunto.
âQuem Ă© Noah? â Perguntou o estudante.
âĂ o meu ex namorado. â Respondeu sem mais rodeios, pois sabia que o rapaz nĂŁo a deixaria fugir daquele assunto. Â
âUma das cartas, que vocĂȘ recebeu no cafĂ© da manhĂŁ, era dele. â Mentiu.
âEra? â Perguntou esperançosa.
âNĂŁo, eu sĂł queria saber qual seria a sua reação. â Respondeu Sirius, aborrecido â NĂŁo precisa se explicar, eu jĂĄ saquei tudo. â Disse, se aproximando da garota â E feliz dia de SĂŁo Valentim.
âBlack, vocĂȘ interpretou as coisas errado. â Afirmou Lizzie, ao pegar no braço do rapaz â Eu nĂŁo sinto mais nada por ele.
âSĂł me deixa em paz. â Pediu, antes de se desvencilhar de Elizabeth, que se sentiu a pior pessoa do mundo, por ter tido aquela reação na frente de Sirius.
Elizabeth tinha certeza de que nĂŁo amava mais o seu ex namorado, entĂŁo por qual motivo ela havia agido daquela forma? SerĂĄ que receber uma carta de Noah, significava que ele havia se arrependido de acreditar nos boatos contra ela, em Ilvermorny?
Naquele momento, Mcguire nĂŁo sabia as respostas para aqueles questionamentos, mas de uma coisa ela sabia, de que por mais um ano, o dia de SĂŁo Valentim terminaria de uma maneira catastrĂłfica e cruel.
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Acho que o jogo virou, nĂŁo Ă© mesmo? Agora Ă© a Lizzie que vai ter de ir atrĂĄs do Black.
Para quem tem curiosidade para saber mais do passado da Elizabeth em Ilvermorny, eu postei uma one-shot, o link Ă© esse:
https://fanfiction.com.br/historia/805940/Cry_Baby_-_Spin-Off_Playing_With_Fire/
Vejo vocĂȘs nos comentĂĄrios