Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 11
Incitamento


Notas iniciais do capĂ­tulo

Olá, como vocês estão?


Quero agradecer a todos que estĂŁo acompanhando a fanfic, o que estĂŁo achando?


Boa leitura.



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Apesar do encontro desastroso de sábado, com o aluno Nicholas Stewart, Elizabeth finalizava aquela semana, satisfeita com ela mesma.

A sua vingança contra Sirius Black havia saído muito melhor do que o esperado, pois além das crianças zombarem dele, em pleno almoço, elas continuaram a amolá-lo durante as trocas de aulas, sem que ela pedisse.

Somente por diversĂŁo.

A melhor parte era a de testemunhar a cara de inconformado dele, quando ela distribuía doces aos alunos durante as refeições, endossando assim, de que ela era a responsável, por toda aquela zombaria contra ele.

Diferentemente da vez anterior, em que aguardou apreensiva pela revanche do grifinório, dessa vez ela estava despreocupada em saber que passaria por uma retaliação, pois havia percebido que as vinganças de Black pediam para o lado cômico, e não para o lado de degradação do oponente, como acontecia em Ilvermorny.

Pelo menos não, até aquele momento.

(...)

 

 

Naquela primeira aula da semana, Christian Arc, apresentava aos seus alunos quais eram as principais profissões do mundo trouxa, sendo essas divididas entre às áreas de exatas, humanas, biológicas, empregos ligados à arte em geral e serviços essenciais ao funcionamento das rotinas sociais, como atendimento ao público, sendo essa última classe exposta, não menos importante do que as anteriores.

Na verdade, o professor julgava todas as profissões de extrema importância, cada qual com a sua funcionalidade.

—Agora que eu mostrei quais são as profissões mais comuns, eu quero saber, quais dessas vocês escolheriam, caso não fossem bruxos. – Finalizou Christian, já percebendo a mão de Longbottom levantada, e com isso deu a palavra ao aluno da Grifinória.

—Eu seria biólogo e professor. – Respondeu Frank, animado.

—Muito bem, sr. Longbottom, fico feliz em saber que aprecia o cargo de professor. – Mencionou Arc, notando a mão de uma corvina levantada – Pode falar, srta. Wilson.

—Eu seria jornalista, professor. – Respondeu a garota.

—Ótima escolha. – Parabenizou – Se quiserem, vocês também podem citar qualquer outra profissão, que não esteja em minha lista. – Afirmou Christian, antes de perceber a mão de Black levantada, e dar à palavra a ele.

—Eu seria um modelo muito famoso. – Respondeu de modo presunçoso, arrumando as mechas de seu cabelo mediano.

—Mas você já é famoso, Black, quiseram até o seu autógrafo semana passada. – Provocou Lizzie, olhando para trás para que pudesse confrontar o colega.

—É mesmo, sr. Black? – Perguntou Christian, interessado com aquela declaração.

—Não dá atenção para ela, professor. – Afirmou Sirius, contrariado.

—E a srta., qual seria a sua ocupação? – Christian perguntou a Mcguire.

—Eu estou em dúvidas entre: testadora de colchão, astrofísica e professora. – Respondeu Lizzie, angariando a feição de confusão dos alunos e do professor Arc.

—Testadora de colchão, srta. Mcguire? – Perguntou Christian, intrigado.

—Sim, o sr. acredita que tem gente que ganha dinheiro para ficar dormindo, e testar se o colchão é bom ou não? – Perguntou, fazendo os colegas rirem com a citação.

—Acredito sim, mas acho que ser astrofísica ou professora sejam opções mais emocionantes, a srta não acha? – Perguntou o mestre.

—Ah sim, isso é verdade. – Concordou Lizzie, antes que o professor desse a palavra a outros estudantes da sala, que também queriam expor as suas possíveis profissões, caso não fossem bruxos.

ApĂłs obter a resposta do restante de seus alunos, Arc passou um dever para eles:

—Para a próxima aula, eu quero que vocês escrevam uma redação expondo qual profissão não escolheriam, e o porquê.  – O mestre procurou entre os seus pupilos, algum que estivesse com o braço levantado, mas aparentemente, nenhum deles possuía qualquer dúvida – A aula se encerra aqui, vejo vocês na semana que vem, e não se esqueçam do dever.

Antes de se levantarem das cadeiras, Lizzie sentiu um cutucão em seu ombro, e ao olhar para trás, notou o rival a encarando com atenção.

—O que você quer? – Perguntou Elizabeth, sem paciência.

—Quer dizer que você gosta de estudar os astros, Mcguire? – Perguntou Black, sorrindo maliciosamente para a garota.

—Sim, por quê? – Respondeu ela, prontamente.

—Então você deve saber, que o meu nome tem por origem a estrela mais brilhante do céu noturno. – Afirmou, se aproximando fisicamente da estudante – E se quiser me encontrar a noite para me estudar, eu estarei à disposição. 

—Vou passar, obrigada. – Respondeu Lizzie, se afastando do aluno.

—Pensa bem, é uma oportunidade única. – Afirmou, piscando um dos olhos, quando a garota o encarou.

—Tem muita estrela pequena achando que é o sol, mesmo. – Zombou Lizzie. – Vamos Frank, antes que eu pegue essa doença que ele tem.

—Isso não é doença. – Replicou, seguindo a garota, na companhia de Potter – Isso se chama autoconfiança e se você quiser, eu posso te ensinar a ter também.

—Mas eu já tenho, é por isso que eu não quero te estudar à noite. – Respondeu Mcguire, antes de apressar os passos para se afastar do rival, na companhia de Longbottom.

—Sabe o que eu lembrei? – Perguntou Potter, encarando o amigo.

—Do que? – Questionou Black.

—De você falando, que se quisesse, já teria ficado com ela. – Zombou James, antes de gargalhar na cara do parceiro.

—Olha quem fala, o cara que recebe um não da Evans há seis anos. – Provocou Black, revirando os olhos.

—Ficou ofendidinho, é? – Potter continuou zombando o amigo.

—Vamos logo para a aula de Herbologia, antes que a gente se atrase. – Black mudou de assunto, ao apressar os passos.

—Você não quer se atrasar, ou quer chegar logo na estufa para se sentar perto da Mcguire? – Perguntou Potter, o encarando com atenção.

—Se eu não me sentar perto dela, não vou conseguir irritá-la e ela não vai perder pontos para a Sonserina. – Esclareceu Sirius.

—Então é por isso? – Perguntou Potter, fingindo estar impressionado.

—E por qual motivo, seria? – Retrucou Sirius, olhando com desdém para Potter.

—Nenhum, amigo, você tem toda a razão. – Respondeu James.

—Então apressa os passos e me fala das estratégias que você criou, para o jogo contra a Lufa-Lufa. – Ditou Black, querendo mudar de assunto, o quanto antes.

(...)

 

 

Durante o almoço daquele dia, Ethan se sentou ao lado de Elizabeth, para que pudessem conversar a respeito de uma reunião que seria realizada na próxima sexta-feira, para alguns alunos escolhidos da Sonserina.

Em um primeiro momento, quando o rapaz revelou o acontecimento para Mcguire, a garota não entendeu bem o porquê de ter sido escolhida para tal evento, afinal ela não era monitora, e não interagia muito com os alunos da própria casa, com exceção dele, Regulus e as crianças que haviam a ajudado com o plano contra Sirius.

Além do mais, ela havia acabado de chegar em Hogwarts, o que ela tinha de diferente dos outros alunos, que não haviam sido chamados?

—Então, na sexta-feira nós nos encontramos na entrada do Salão Comunal à meia noite. – Informou White, encarando-a.

—Meia noite? – Perguntou, impressionada – Mas não é proibido andar pelo castelo depois das dez? – Perguntou confusa.

—No nosso caso não haverá problemas, pois todos os monitores estarão reunidos, Elizabeth. – Esclareceu o rapaz.

—Mas você não pode me adiantar alguma coisa? – Perguntou, curiosa.

—Infelizmente não. – Respondeu de prontidão.

—Nem para onde vamos? – A garota fez uma nova pergunta.

—O que eu posso adiantar é que não vamos sair do castelo. – Ethan fez uma pausa – E mais uma coisa, você não pode falar desse encontro para nenhum dos seus amigos.

—Claro, eu não vou falar nada para eles. – Mentiu.

—Ótimo! – Sorriu para a garota – Agora se me der licença, eu tenho que resolver alguns problemas de monitor. – Disse, se levantando da mesa de refeições.

Aquele suspense todo causado pela conversa com Ethan, fez com que Elizabeth se lembrasse do dia em que recebeu a notícia da mudança para a Inglaterra, e de que na nova escola, poderia ter contato com quem quisesse, o que ocasionou uma onda de preocupações na garota, que tinha certeza de que algo estava acontecendo por debaixo dos panos.

—Você também foi chamada? – Questionou Regulus, aproveitando a saída de White para se sentar ao lado de Mcguire.

—Fui sim. – Respondeu a garota, prontamente – Você sabe do que se trata?

—Não, eles também não quiseram me adiantar nada. – Respondeu o estudante.

—Eu sou uma pessoa ansiosa, odeio quando ficam com essa de “depois a gente conversa”, agora eu vou ficar pensando nisso até sexta-feira. – Reclamou.

—Não deve ser nada de mais, não precisa ficar preocupada. – O aluno tentou tranquilizá-la. –Acho que deve ser algum assunto relacionado à monitoria, talvez eles já tenham selecionado algumas pessoas para se candidatarem ao cargo, já que muitos deles estão no sétimo ano.

—Espero que você esteja certo, e seja somente isso. – Afirmou Elizabeth, percebendo o olhar de indignação que Sirius lançava contra eles – Olha o bobão do seu irmão encarando a gente, ele deve ter odiado o fato de que ficamos próximos.

—Com toda a certeza. – Afirmou o estudante.

—Quer deixar ele mais bravo ainda? – Perguntou Lizzie, entusiasmada.

—Como? – Perguntou, curioso.

—Eu vou começar um novo diálogo com você, e vou contar até 3. – Mcguire fez uma pausa – Quando eu pronunciar o número 1, você vai me encarar sério, no 2 vai olhar para o Sirius, e no 3 você vai me encarar novamente, e nós dois vamos começar a gargalhar.

—E por que isso deixaria o Sirius com raiva? – Perguntou o rapaz.

—Ele vai achar que nós estamos rindo da cara dele, e vai ficar com raiva por não saber exatamente do que a gente está falando. – Respondeu a aluna. – Então como eu estava dizendo, no número 1... – Regulus a encarou com seriedade – ...ele provavelmente vai vir aqui para tirar satisfações, e no número 2... – O sonserino encarou o irmão na mesa da Grifinória – ...porque esse truque é infalível, e no 3... – Os dois se encararam e começaram a gargalhar – ... ele vai se levantar da mesa de tão curioso que está.

—Deu certo, ele está vindo. – Afirmou Regulus, se divertindo com a situação.

—Meu amigo, vem comigo que você passa de ano. – Disse Mcguire, fingindo não perceber que o rival estava se aproximando.

—Posso saber o que vocês estão falando de mim? – Perguntou Sirius, que já estava perto dos dois.

—E quem disse que a gente estava falando de você? – Perguntou Elizabeth. – O mundo não gira em torno de Sirius Black, sabia?

—Você acha que eu sou idiota, Mcguire? – Perguntou Black, cruzando os braços.

—Preciso responder, mesmo? – Provocou, rindo um pouco mais da cara do rival – Olha, eu acho melhor você sair daqui, antes que comecem a te pedir autógrafos, modelo super famoso. – Zombou, antes que Sirius se afastasse da mesa da Sonserina, encarando os dois com desdém.

—Onde você aprendeu esse tipo de coisa? – Perguntou Regulus, impressionado.

—O meu tio me ensinou. Na época de escola, ele era o melhor em provocações, pegadinhas e todas essas coisas – Elizabeth fez uma pausa – Tanto que, quando ele se formou em Ilvermorny, os professores e os funcionários fizeram uma festa de comemoração, porque ele estava indo embora.

—Lizzie, você já acabou? – Perguntou Raven, se aproximando da amiga.

—Acabei sim, migles. – Disse Elizabeth – Tchau, Regulus, depois eu te ensino mais truques para você aprontar com o seu irmão.

—Ei, menina, o que o Sirius queria com vocês? – Perguntou Raven – Ele passou por mim, bufando de ódio.

—Ele veio tirar satisfações comigo e com o Regulus, por estarmos rindo dele. – Respondeu Elizabeth.

—E vocês estavam? – Perguntou, curiosa.

—Sim. – Respondeu, antes de rir da situação.

—Menina, você está provocando muito esse cara, ele vai aprontar uma coisa grande contra você. – Advertiu a corvina – E falando nisso, ele ainda não revidou o plano do Playmobil, né?

—Ainda não, e eu estou esperando ansiosa pela vingança. – Respondeu, com um sorriso nos lábios.

—E, por quê? – Perguntou Taylor, sem entender nada.

—Porque enquanto ele não se vinga de mim, eu não posso aprontar com ele, questão de ética. – Esclareceu, Lizzie.

—Amiga, você não tem medo do que ele pode fazer?  – Perguntou Raven, preocupada.

—Eu não, só não mexendo com a minha comida e com o meu sono, ele pode fazer o que quiser. – Declarou Mcguire.

—E se ele mexer com a sua comida ou com o seu sono? – Perguntou Raven.

—Ai, o pau vai torar. – Respondeu Mcguire.


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Notas finais do capĂ­tulo

Não sei se vocês lembram, mas a vingança vai ser o bolsão de fedor, que vai fazer os alunos da Sonserina dormirem no Salão Principal...ou seja, a Lizzie vai ficar muito put***

E o que será que vai ser essa reunião à meia-noite?


Vejo vocês nos comentários



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