Muitas pessoas compram livros a manuais, tentam seguir à risca os conselhos de gurus em uma busca desenfreada pela felicidade.

Como se essa fosse mais um bem de consumo a ser adquirido, quando na verdade a felicidade é um estado de espírito tão sutil que é difícil percebê-lo, uma vez que ele se manifesta nas pequenas situações do dia-a-dia.

Tsunade pela primeira vez, estava experimentando estes instantes de felicidade. Quando Orochimaru lhe comprava suas flores favoritas, ou quando eles passeavam de mãos dadas, ou partilhavam a mesma manta enquanto observavam juntos o pôr do sol.

O jubilo dessa sensação deixa Tsunade em um misto de júbilo e terror. Os choque entre esses dois sentimentos são a única coisa que turva aquela aura de felicidade... Porém, todo o ZELO de Orochimaru para com ela a faz conseguir superar sua tendencia ao auto boicote.

Estão agora enrolados na cama depois de algumas horas de exercício alucinante naquele colchão, o tipo de exercício que se consegue fazer apenas em duplas, no furor de uma paixão intensa...

Mas, era naquele instante de calmaria que ela se deparava com a plenitude do amor, então seus olhos se enchiam de lágrimas, o que deixava Orochimaru um tanto perdido... Já que seu esforço para a cuidar era nítido e visível e era o motivo de ela se sentir feliz novamente, pois não estava sozinha e esquecida no mundo, alguém se importava com ela e vice-versa...

Para tranquilizá-lo a médica-nin depositou um beijo cálido em seus lábios e o abraçou bem apertadinho, as costelas de Orochimaru protestaram, mas eles estavam juntos cuidando um do outro, o que mais poderiam querer?

Talvez, aumentar a família, mas Tsunade se achava indigna de ser mãe... Coisa que Orochimaru não concordava, ele só tinha que encontrar um modo de convencê-la do contrário. Mas, por hora... Um pouco de calmaria, antes de uma nova tormenta.