— "Para a senhorita Stephanie Potter deixo uma pequena penseira portatil na esperança de que ela descubra a verdadeira felicidade e assim encontre seu verdadeiro eu". - Agarrei a pequena tigela de prata dentro eu podia ver a agua onde era derramado as lembranças.
— Tem alguma ideia de por que Dumbledore lhe deixou isso?
— Não respondi.
— O que ele quis dizer com "descubra a verdadeira felicidade e descubra seu verdadeiro eu"?
— Ora vá perguntar a ele. - Resmunguei.
— A senhorita esta me...
— Há vários quadros com Dumbledore não? Então pode ser que um deles responda. - Retruquei.
Ele ficou em silencio enquanto me observava e eu retribui o olhar.
— "A Harry Potter deixo o pomo de ouro que ele capturou em seu primeiro jogo de quadribol em Hogwarts para lembra-lhe as recompensas da perseverança e da competência". - Ele entregou ao Harry o pomo de ouro. - Por que Dumbledore lhe deixou este pomo?
— Não faço a menor ideia. Pelas razões que o senhor acabou de ler, suponho... Para me lembrar o que se pode obter quando se... Persevera e o que mais seja.
— Então você acha que é apenas uma lembrança simbólica?
— Suponho que sim. Que mais poderia ser?
— Sou eu quem faz as perguntas. - Ele puxou a cadeira mais para perto. - Reparei que o seu bolo de aniversario tem a forma de um pomo de ouro. Por que? - Hermione riu.
— Ah não ser a alusão ao fato de Harry ser um grande apanhador, isso seria obvio demais. Deve haver uma mensagem secreta de Dumbledore escondida no glacê!
— Não acho que haja nada escondido no glacê, mas um pomo seria um esconderijo muito bom para um pequeno objeto. A senhorita certamente sabe por que.
— Por que os pomos de ouro guardam na memoria o toque humano.
— Que? - Rony e Harry perguntaram juntos.
— Correto. - O Ministro falou. - Um pomo não é tocado pela pele humana nua antes de ser liberado, nem mesmo por seu fabricante que usa luvas. Ele carrega um encantamento mediante o qual é capaz de identificar o primeiro ser humano que o segurou, no caso de uma captura disputada por exemplo. Este pomo se lembrara do seu toque, Potter. Ocorreu-me que Dumbledore que possuía um prodigiosa competência em magia, apesar dos efeitos que porventura tivesse, talvez tenha enfeitiçado o pomo para que só se abra ao toque. - Harry ficou em silencio. - Você não responde. Talvez já saiba o que o pomo contem não?
— Não.
— Pegue. - Harry agarrou o pomo, mas nada aconteceu.
— Essa foi dramática. - Harry debochou nos fazendo rir.
— "Para Katherine Black deixo a espada de Godric Grynffidor lembrando a ela que somente um membro da Grifinória pode colocar a coragem a cima do medo." - Ele ficou encarando Kate que o encarou de volta.
— Ok. E onde esta?
— Infelizmente aquela espada não pertence a Dumbledore para que dispusesse dela. Por que acha que Dumbledore...
— Que ele me deixou a espada? - Kate perguntou. - Talvez tenha achado que ficaria bonita na minha parede, uma coisa para combinar com todas as coisas da família Black. - Sorriu largamente.
— Isso não é uma brincadeira senhorita Black.
— Não estou brincando. Só estou sendo sarcástica.
— E poderia me responder uma pergunta sem ser sarcástica?
— Poderia me fazer uma pergunta que não seja idiota? - Devolveu e levou uma cotovelada de Charlotte. - Eu não sei ok? Talvez ele quisesse que eu me sentisse parte da Grifinória.
— Vocês estão juntos nessa. - Virou-se para Harry. - Teria deixado isso a ela por que sabia que entregaria a você, Dumbledore acreditava que somente a espada de Godric Grynffindor poderia derrotar o herdeiro de Shytherin? Quis lhe dar aquela espada Potter por que acreditava como tantos que você esta destinado a destruir Ele-que-não-deve-ser-nomeado?
— Uma teoria interessante. Alguém já tentou transpassar Voldemort com uma espada? O Ministério talvez devesse encarregar alguém disso, em vez de perder tempo desmontando desiluminadores ou abafando fugas em massa de Azkaban. Então é isso que o senhor esta fazendo ministro, e trancando em gabinete para tentar abrir o pomo de ouro? As pessoas estão morrendo, eu quase fui uma delas, Voldemort atravessou três condados me perseguindo, matou Olho-Tonto, mas o Ministério não disse uma palavra sobre a perda disse? E ainda espera que cooperemos com o senhor!
— Você esta indo longe demais! - Scrimgeour gritou levantando e Harry levantou quando o ministro bateu com a varinha em seu peito abrindo um buraco na camiseta do meu irmão.
— Ei! - Rony levantou sendo seguido por Kate e eu ambos com a varinha em punho.
— Não! - Harry falou. - Vocês querem dar a ele uma desculpa para nos prender?
— Lembrou-se de que não esta na escola não é? - Scrimgeour falou. - Lembrou-se de que não sou Dumbledore que perdoava a sua insolência e insubordinação? Você pode usar essa cicatriz como uma coroa, mas não cabe a um garoto de 17 anos me dizer como dirigir o Ministério! Já é hora de aprender a ter respeito!
— E você de merece-lo!
— E já esta na hora do senhor ir embora! - Falei.
Molly e Arthur entraram correndo.
— Nós... Nós pensamos ter... - Arthur estava ofegante.
— Vozes alteradas! - Molly falou.
— Não.. Não foi nada! - Scrimgeour respondeu se afastando de Harry. - Lamento... Sua atitude. Pelo visto você pensa que o Ministério não deseja o mesmo que você, o que Dumbledore desejava. Devíamos estar trabalhando juntos!
— Não gosto dos seus métodos ministro. Esta lembrado? - Harry mostro a cicatriz "Não devo contar mentiras" da mão.
Ele ficou serio então se afastou e saiu da casa.
— Ele foi embora! - Molly avisou.
— E o que ele queria? - Arthur perguntou nos encarando.
— Entregar o que Dumbledore nos deixou. - Harry respondeu. - Acabaram de liberar o conteúdo do testamento.
Comemos o bolo, mas estava tão distraída com tudo. A noite mal conseguimos conversar. E quando amanheceu tudo era envolvido no casamento.
Olhei o vestido em cima da cama e balancei a cabeça.
— Não vou usar isso.
— Por que? - Kate perguntou e eu fiz careta. - O meu parece uma cortina da janela da senhora Weasley. - Debochou me fazendo rir.
— Vocês gostam de reclamar né? - Charlotte apareceu na porta. - Foi o que deu para comprar de ultima hora.
Kate e eu paramos encarando ela. Ela estava com um vestido rosa escuro quase lilás, apertado na cintura e no busto com um tipo de renda e transparência acima e uns babadinhos nos ombros, não tinha mangas e a saia era mais fofinha e curta. Mas o que chamou atenção não foi isso ou o sapato bico de tubarão nude. Foi seu cabelo que estava cortado curto e pintado de roxo.
— Por que fez isso? - Perguntei apontando para o cabelo.
— Mudar um pouco. E vocês estão atrasadas.
Kate respirou fundo e saiu do quarto indo para o banheiro, voltou logo depois com o vestido branco com flores lilás mais curto na frente chegando a abaixo do joelho e mais longo atrás, meio enrugadinho na cintura, um ombro de fora com uma maga maior e do outro lado sem mangas.
Fui para o banheiro e vesti o vestido que era super apertado no busto e cintura bem desenhado como se fosse um corpete e a saia era lisa com babados na parte de baixo perto dos joelhos, o vestido valorizava minhas curvas. Voltei para o quarto já pegando a sandália dourada que Charlotte tinha conseguido.
Kate estava com uma sandália prata.
— Vocês querem arrumar o cabelo?
— Não. - Respondemos juntas.
— Só quero ver como vou ficar depois da poção polissuco. - Falei.
— Você esta linda. - Charlotte falou. - Esse vestido ressalta suas curvas. Nem parece que come igual um dragão. - Mostrei meu dedo do meio a fazendo rir.
As três nos juntamos aos outros nas tendas, eu estava com a aparência de loira que seria uma prima distante da noiva. E Kate estava ruiva que seria uma prima distante do noivo. As pessoas que eram donas dos fios de cabelos não eram mulheres feias, na verdade eram bem bonitas.
Harry, Rony, Fred e Jorge estavam na entrada da tenda com os mapas de assento.
— Nossa! - Fred falou nos observando. - Gostei do vestido Steph. - Mostrei meu dedo do meio para ele tambem que caiu na gargalhada. - Tão doce quanto um trasgo. - Bufei.
Remo e Tonks já tinham chegado assim como alguns convidados. Charlotte sorriu seguindo ate eles.
— Vocês estão lindas. Mas não poderão ficar muito juntas. - Tonks comentou sorrindo.
— Sim. A gente sabe. Charlotte ficara com os Diggory e nós vamos sentar a mesa de Harry. - Kate respondeu olhando em volta.
Os Diggory chegaram e Charlotte foi recebe-los sorrindo. Cedrico deu um breve beijo na sua boca e foram sentar-se a mesa.
— Ele a faz feliz. - Remo comentou observando Charlotte conversando com Cedrico que a olhava de forma tão apaixonado.
— Sim. - Respondi. - Ela merece. Vamos? - Kate assentiu.
Nos sentamos e ficamos em silencio. Vi um rebuliço na entrada e virei para olhar. Meu coração parou quando Vitor entrou. Tinha deixado a barba crescer um pouco e estava muito sexy. Ele olhou em volta com certeza me procurando. Virei rapidamente o vendo ir ate Charlotte.
Algumas veelas estavam dando risadinhas e olhares, fechei as mãos em punho.
— Vai ter que se acalmar. - Kate murmurou baixinho e eu bufei. - Você terminou.
Ela tinha razão. Tinha que manter o foco.
Virei para frente onde Gui e Carlinhos estavam no altar, Harry sentou ao lado de Kate sendo seguidos por Rony e Hermione.
O casamento ia começar.