Novos Rumos escrita por CM Winchester


Capítulo 4
Capitulo 3 por Katherine Black




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/801521/chapter/4

— Harry me ajuda aqui. - Hagrid gritou já que tinha entalado de novo.
Fui ajuda-lo a empurra-lo de volta e aproveitamos para voltar para dentro.
— Como ele esta? - Harry perguntou a Charlotte que tinha conseguido estancar a hemorragia de Jorge.
— Temos que esperar. - Charlotte falou. - Ele ficará bem.
— Sim. - Molly falou. - Ele esta vivo!
— Graças a deus. - Harry falou.
— Ouvi a voz de mais alguém no quintal? - Gina perguntou.
— Hermione e Kingsley.
— Felizmente.
Ouve um estrondo e gritos.
— Vou provar quem sou, Kingsley, depois de ver o meu filho, agora saia da frente se sabe o que é bom para você!
Arthur invadiu o lugar com Fred logo atrás. Os dois estavam ilesos.
— Arthur graças a deus. - Molly falou.
— Como ele esta? - Arthur perguntou se ajoelhando ao lado de Charlotte.
Ela sorriu quando Jorge despertou, as lagrimas desceram por sua bochecha e ela empurrou o cabelo da testa dele.
— Acordou. - Murmurou.
— Como esta se sentindo Jorginho? - Molly sussurrou.
Jorge levou os dedos ao lado da cabeça.
— Mouco.
— Que é que ele tem? - Fred perguntou. - A perda afetou o cérebro dele?
— Como ele vai afetar algo que não tem? - Debochei sabendo que dali sairia algo maluco.
— A única coisa que poderia ter afetado é sua audição e pelo jeito esta boa. - Charlotte respondeu. - Do que você esta falando? Esta confuso?
— Mouco. - Jorge repetiu e encarou Fred. - Entende.. Surdo e oco, Fred, sacou?
Molly soluçou e Charlotte soltou uma risada.
— Ele esta ótimo! Esta fazendo piada.
— Patético. - Fred falou. - Patético! Com um mundo de piadas sobre ouvidos para escolher, você me sai com "mouco"?
— Ah bem. - Jorge falou depois encarou sua mãe. - Agora você vai poder distinguir que é quem, mamãe. - Ele nos encarou. - Oi Harry... Você é o Harry certo?
— Sou.
— Bem pelo menos você voltou inteiro. Por que Rony e Gui não estão rodeando meu leito de enfermo?
— Ainda não voltaram Jorge. - Molly respondeu e Jorge ficou serio.
Vi Harry sair com Gina, Charlotte começou a enfaixar o machucado de Jorge.
Steph me cutucou e ambas saímos para a rua. Bem a tempo de ver uma vassoura vir na direção da casa.
— São eles! - Hermione gritou.
Tonks derrapou no chão, mas conseguiu parar a vassoura, ela saltou e correu para o marido.
— Remo! - Ela gritou o abraçando.
Rony saltou da vassoura meio tonto e se aproximou de nós.
— Você esta bem. - Murmurou antes de Hermione o abraçar.
— Pensei... Pensei...
— To inteiro. To inteiro. - Ele falou.
— Rony foi o máximo. - Tonks falou animada. - Fantástico! Estuporou um dos Comensais da Morte direto na cabeça e olha que quando se esta mirando um alvo móvel montado em uma vassoura...
— Você fez isso? - Hermione perguntou ainda o abraçando.
— Sempre o mesmo tom de surpresa. - Se afastou dela de mau humor. - Fomos os últimos a chegar?
— Não. - Gina respondeu. - Ainda estamos esperando Gui e Fleur e Olho-Tonto Moody e Mundungo. Vou avisar a mamãe e papai de que você esta bem, Rony... - Ela correu para dentro da casa.
— Então qual foi a razão do atraso? Que aconteceu? - Remo perguntou.
— Belatriz. Me quer tanto quanto quer o Harry, Remo, fez tudo para me matar. Eu gostaria de tê-la acertado, fiquei devendo. Mas definitivamente ferimos Rodolfo... Então chegamos a casa da Tia de Rony, Muriel, onde perdemos a nossa Chave do Portal e ela ficou nos paparicando... - Remo assentiu. - E o que aconteceu a vocês?
Eles contaram tudo o que aconteceu.
Ficamos esperando. Era uma agonia. Comecei a andar de um lado para o outro.
— Onde esta sua coruja Harry? - Steph perguntou.
Harry deixou a expressão de nervoso para abalado.
— Ela me protegeu. Foi acertada. - Steph o abraçou.
— Ela teve uma vida boa e longa Harry. Pode usar Snow quando quiser. - Ele assentiu.
— Vou ter que voltar a residência do primeiro ministro. Já deveria ter chegado lá há uma hora. - Kingsley falou. - Avisem quando chegarem. - Remo assentiu e ele saiu pelo portão.
Molly e Arthur apareceram correndo com Gina e abraçaram Rony.
— Obrigada pelos nossos filhos. - Molly falou encarando o casal Lupin.
— Não seja boba Molly. - Tonks falou.
— Como esta Jorge? - Remo perguntou.
— O que aconteceu com ele? - Rony perguntou.
— Perdeu... - Ela não terminou a frase já que um testrálio pousou nos jardins. - Gui! Graças a Deus! Graças a Deus! - Ela o abraçou, mas foi superficial.
Gui estava serio quando encarou Arthur.
— Olho-Tonto morreu.
— O que? - Steph quebrou o silencio.
— Vimos acontecer. - Gui falou e Fleur confirmou com a cabeça enquanto chorava. - Foi logo depois que rompemos o cerco: Olho-Tonto e Dunga estava perto de nós, rumando tambem para o norte. Dunga entrou em pânico, ouvi-o gritar, Olho-Tonto tentou faze-lo parar, mas ele desaparatou. A maldição de Voldemort atingiu Olho-Tonto em cheio no rosto, ele caiu da vassoura e... Nada pudemos fazer nada, havia meia dúzias deles nos perseguindo... - Ele não terminou a frase.
— Claro que você não poderia ter feito nada. - Remo falou.
Ficamos em silencio enquanto Steph tinha lagrimas nos olhos, a abracei enquanto todos absorviam a noticia.
Isso era só o começo. Vamos perder pessoas. Isso é a guerra nem todos saem vivos. E o que conseguem sair vivos ganham cicatrizes que nunca os deixaram esquecer.
Seguimos para dentro da casa onde Fred, Jorge e Charlotte estavam conversando e rindo.
— Que aconteceu? - Fred perguntou. - Que aconteceu? Quem...
— Olho-tonto. - Arthur respondeu. - Morto.
Charlotte arregalou os olhos e os gêmeos pararam de rir. Tonks estava chorando e Steph a abraçou.
Gui foi ate o aparador e pegou uma garrafa de uisque e alguns copos.
— Peguem. - Com um aceno de varinha entregou os copos para todos. - Ao Olho Tonto.
— Ao Olho-Tonto. - Todos beberam.
Virei o copo de uma vez sentindo a familiaridade do uisque de fogo. Fazia tanto tempo que eu não bebia. Na verdade anos. Desde que vim para Hogwarts mudei os hábitos. Mudei por Olívio.
Steph fez careta mas terminou de beber e Charlotte com uma careta me entregou o resto de sua bebida, me permiti rir enquanto virava o resto da bebida.
— Então Mundungo desapareceu? - Remo perguntou trazendo o clima tenso de novo.
— Sei o que esta pensando. - Gui respondeu. - E me ocorreu o mesmo pensamento quando estava voltando para cá, por que eles pareciam estar nos esperando não é? Mas Mundungo não poderia ter nos traído. Eles não sabiam que haveria sete Harrys, isto os confundiu no instante em que aparecemos e, caso tenham esquecido, foi Mundungo que sugeriu esse pequeno ardil. Por que omitiria esse pequeno ponto essencial para os Comensais? Acho que Dunga entrou em pânico, foi só. Primeiro não queria ir, mas Olho-Tonto o obrigou e Você-sabe-quem investiu direto contra os dois: isto é suficiente para fazer qualquer um entrar em pânico.
— Você-sabe-quem agiu exatamente como olho-tonto previu. - Tonks comentou. - Olho-tonto disse que ele calcularia que o verdadeiro Harry estaria com os aurores mais fortes e capazes. Perseguiu primeiro Olho-tonto e quando Mundungo os denunciou, virou-se para Kingsley...
— É, tude stá mute bem. - Fleur retrucou. - Mas inde nam exxplique come sabiem qu' iamos tranferrir Arry hoje a noite. Alguém foi descuiade. Alguém deixou scapar a date para um stranhe. É a inque explicaçon prra eles conhecerrem a data mas nam o plane tode.
— Não. - Harry falou. - Quero dizer... Se alguém errou e deixou escapar alguma coisa, sei que não erro por mal. Não é culpa dele. Temos que confiar uns nos outros. Eu confio em todos vocês, acho que nenhum dos presentes nesta sala me venderia a Voldemort.
Todos encaramos ele.
— Muito bem falado Harry. - Fred falou.
— É apoiado, apoiado. - Jorge falou.
— Você acha que sou tolo? - Harry perguntou a Remo que estava encarando ele.
— Não, acho que você é igual o Tiago que teria considerado a maior desonra desconfiar dos amigos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Novos Rumos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.